Médicos cubanos no Haiti deixam o mundo envergonhado

No Haiti cubanos fazem o que o mundo prometeu e não cumpriu


Números divulgados na semana passada mostram que o pessoal médico cubano, trabalhando em 40 centros em todo o Haiti, já trataram mais de 30.000 doentes de cólera desde outubro. Eles são o maior contingente estrangeiro, tratando cerca de 40% de todos os doentes de cólera. Um outro grupo de médicos da brigada cubana Henry Reeve, uma equipe especializada em desastre e em emergência, chegou recentemente. Uma brigada de 1.200 médicos cubanos está operando em todo o Haiti, destroçado pelo terremoto e pela cólera. Enquanto isso, a ajuda prometida pelos EUA e outros países...


Casta [PIG] lamenta privilégio perdido

Folha dá manchete com ares de escândalo para a pulverização da publicidade oficial em mais de 8 mil veículos, espalhados por 2.733 municípios. Bom mesmo era no governo FHC. Um valor equivalente ao atual, da ordem de R$ 2,3 bi /ano, engordava então uma seleta casta de 499 veículos, instalados em 182 cidades - entre eles, naturalmente, os veículos da 'linhagem' dos Frias. 

Linha doida

Espanto e, enorme, provoca-me a sanha ou o desprezo com que as pessoas (felizmente, um número insignificante) costumam avaliar os políticos em geral, associando-os à esperteza, ao peculato, à corrupção. Consultei um de meus botões - especialista em "vá devagar, que o santo é de barro" - e o tal botão alertou-me que ser vítima de línguas de trapo é lugar-comum.  

Mais
Meu caro, (ajeitado a gravata), em geral, os que se dedicam ao altruísmo sofrem incompreensões, são imolados pelo olho da opinião, reduzem-se a sulfato de nada.

Ainda
Eu hein?... Boi morto, porteira aberta! É fácil, sem estar na pele do outro, julgá-lo, execrá-lo. Gato não aprende a falar para não ir à escola. Quem é que fica rico com salário? - Aí, o tal botão recolheu-se a uma de suas casas, deixando-me "O Príncipe" , de Maquiavel. Não lhe entendi o gesto. Também quem me mandou ter tão-somente o Diploma do Curso de Datilografia?

O Orkut trouxe uma grande surpresa neste natal

Com a aquisição do serviço online de edição de imagens Picnik, o Google liberou a ferramenta na rede social. Agora, no seu próprio álbum, o usuário pode editar aquela velha fotografia que precisa de uma ´photoshopada´. Como o produto funciona online, é necessário uma boa conexão de internet.

Velha mídia

No entreato de Natal e Ano Novo, com a turma ainda se recuperando da ressaca natalina, o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, concedeu uma daquelas entrevistas que a imprensa costuma dizer “bombásticas”. Pena que a audiência deva ter sido pequena. Kennedy Alencar, em seu “É Notícia”, da Rede TV, deu ao ministro uma chance de falar o que o resto das televisões lhe negou nos últimos quatro anos, desde que assumiu a pasta.

Devido ao amadorismo da Rede TV – que, no meio da manhã de segunda-feira, 27 de dezembro, está com seu site fora do ar –, o blogueiro se vê obrigado a escrever “de cabeça” sobre o que assistiu. Mas, assim que possível, o vídeo da entrevista será divulgado, de forma que seja possível ao leitor conferir a quantas anda a memória deste que escreve.

Em verdade, não será tão difícil porque a parte “bombástica” da entrevista não foi tão longa assim. Versou sobre a suposição de Globo, Folha, Estadão, Veja e companhia sobre existência de intenções governamentais de “censurar a imprensa” e sobre a relação do governo Lula com ela.

Note-se que o ministro foi extremamente hábil, pois reconheceu méritos no governo FHC e em seu titular pela estabilização da moeda sem deixar de dizer exatamente em que ponto ele se perdeu – na falta de um espírito desenvolvimentista e social e na adoção dos cânones neoliberais em geral, do que resultou a privataria. E apesar de dizer que o mensalão não passou de caixa-dois, fez a necessária crítica ao PT de que “ver uma devassa saindo de um prostíbulo não choca, mas ver uma freirinha saindo, é chocante”.

Na parte sobre regulação da mídia, Martins deixou muito claro que o tipo de regulação que se quer fazer é exatamente o mesmo que existe em qualquer grande democracia. Explicou a sinuca de bico em que a parcela da mídia supracitada se encontra por ter que combater a regulamentação e ao mesmo tempo almejá-la para que seja protegida das “teles”, ou seja, das multinacionais de telecomunicações que ameaçam esmagar o PIG com um poderio econômico muito acima do que detém a radiodifusão nacional.

Acima de tudo, nessa questão, o ministro da Comunicação Social deu um recadinho a jornais que acusou de terem servido à ditadura militar: “Não venham nos dar aulas de democracia”.

Mas a coisa pegou fogo mesmo quando a entrevista enveredou pelas relações do governo com a mídia corporativa. Martins acusou, nominalmente, Folha, Estadão, Globo e outros de fazerem uma jogada com a oposição tucano-pefelê: “Um levanta e o outro corta”, pontuou o ministro com todas as letras.
E não ficou por aí…

Ao exemplificar o partidarismo midiático, Martins abordou, primeiro, a questão da “bolinha de papel”, lembrando que a Globo, com o peso de sua “credibilidade” – palavra que proferiu em tom irônico –, veiculou uma reportagem de sete longos minutos bancando a versão de José Serra de que teria sido atingido por um segundo objeto, sustentando-a com um laudo fajuto que, na madrugada que se seguiu àquela edição do Jornal Nacional, foi “desmontado pela blogosfera”.

Como se não bastasse, citou, nominalmente, a Folha de São Paulo e a ficha falsa de Dilma, ponderando com o entrevistador o absurdo de um jornal como aquele publicar uma “falsificação contra um candidato” amparando-se na justificativa mambembe de que não podia confirmar ou negar sua veracidade, concluindo que, dessa maneira, o jornal deixa ver que publica qualquer coisa que lhe chegue às mãos contra adversários políticos.

Esta é a síntese da mais dura crítica ao PIG que alguém do governo fez publicamente em oito anos de mandato do atual presidente. Resta lamentar que assuntos dessa relevância e opiniões tão sonegadas ao público pela grande mídia durante oito anos tenham vindo à tona em um programa que avançou pela madrugada de domingo para segunda em uma época de festas em que ninguém assiste a esse tipo de programa.
por Eduardo Guimarães, no “Blog da Cidadania“

Quem nunca se perguntou com qual roupa iria para alguma festa, evento ou até mesmo o trabalho? Conheça um software que facilita a vida dos indecisos

Um software que apresenta quais peças você deve usar, como não repetir roupa e as melhores combinações não é mais um sonho. A consultora de imagem Dany Padilla tornou o desejo de muitas pessoas em realidade. "Morei um tempo na Califórnia e lá comprei muitas roupas, então um dia acordei e não sabia qual roupa vestir, achava que não tinha roupa para sair. Resolvi bater fotos de todas, procurei na internet um software que me ajudasse e não encontrei. Então, peguei todas as minhas ideias e coloquei em uma planilha de Excel. Quando cheguei ao Brasil contratei uma empresa para desenvolvê-lo", conta Dany.


Dany Padilla é uma "personal organizer", ou seja, uma profissional que organiza o espaço doméstico, aumentando o conforto e a praticidade. A profissão para Dany começou pela Internet. Surpreendida com o sucesso e a demanda do software "Com Qual Roupa", decidiu se aprofundar nos estudos e investir na consultoria. A principal ferramenta de trabalho de Dany são as redes sociais, como Facebook, Twitter além do blog, no qual contém várias dicas interessantes de moda e de como usar o programa de computador.

Memória virtual
Uma das facilidades que o programa permite ao usuário é traçar um histórico de quando as roupas foram usadas pela última vez. Com isso, você não vai cometer aquela gafe de repetir a combinação e ser notada pelas amigas. O cadastro das roupas pode ser feito de duas formas: na mais simples você insere uma foto e o nome da peça; e na mais completa existem as opções extras de tipo, marca, cor e padronagem material.

"O software faz com que você não repita a roupa, economize tempo nas compras, diversifique seu estilo sem comprar peças muito parecidas. Ele funciona como uma memória virtual para que as pessoas se preocupem apenas em se sentir bem", explica Dany. O "Com Qual Roupa" possui duas fases. A primeira fase, chamada de offline, é acessada apenas de um computador e só roda em Windows Vista ou XP. A segunda é online, permitindo a consulta em qualquer computador conectado à internet por meio de login e senha. O software contém diversas seções no seu guarda roupa virtual, como a função "Meu Acervo", onde é possível visualizar todo o guarda roupa sem bagunça; a "Saindo do Armário", com peças não usadas há algum tempo, e que às vezes ficam esquecidas; e a "Agenda",que programa a data e a roupa que você usará.

Organize-se
Dany Padilla ensina que para ter um guarda roupa organizado as bolsas devem ser separadas por modelo e, para melhor conservação, é interessante colocar uma almofada dentro de cada uma. No caso das calcinhas e cuecas, um porta-parafuso é uma boa escolha para organização. "As roupas devem ser separadas por tipo e cor, pois fazendo um degradê de cores e se torna mais fácil a visualização", ressalta a consultora. Outra forma de organizar as roupas é por tecido, separando melhores tecidos em um espaço e os outros em outro espaço. "Os sapatos devem ser separados por tipo e modelo", completa.

Alguns nomes conhecidos do mundo artístico já aderiram ao software, como a apresentadora Luciana Gimenes, o ator Cássio Reis e a atriz e modelo Adriana Bombom.

Brasil chega ao pleno emprego e os países ricos demitem

O desemprego nas seis principais capitais do país atingiu a taxa mínima histórica de 5,7% no mês passado, mas pode fechar o ano abaixo dos 5% – não só caracterizando um recorde, mas também sinalizando que o país vive em pleno emprego.
Segundo estudos de especialistas no assunto, taxas de desemprego igual ou abaixo de 5% representam uma situação em que, de maneira geral, o trabalhador que sai em busca de um emprego acaba encontrando vaga em algum setor. De acordo com as estimativas da economista Luiza Rodrigues, especialista em mercado de trabalho do Santander, a taxa de desemprego fechará o ano em 4,9%, nível que aprofundará a distância do Brasil em relação a um grupo superior a 20 países, entre desenvolvidos e emergentes.
“Já somos a nação que mais derrubou sua taxa de desemprego entre o pré-crise, no primeiro semestre de 2008, e o pós-crise, no primeiro semestre de 2010. Mas nos distanciamos ainda mais neste segundo semestre”, diz Luiza. A comparação mais simbólica ocorre entre Brasil e Estados Unidos. Enquanto os americanos viram sua taxa de desemprego média saltar de 5,2% entre janeiro e junho de 2008, antes da crise mundial, para 9,7%, em igual período de 2010, o desemprego brasileiro caiu de 8,2% para 7,3%, na mesma comparação.
“De fato, é realmente bem mais fácil encontrar emprego hoje do que nos últimos 20 anos, quando não só o crescimento econômico era menor, como a qualificação era pior”, diz Luiza, para quem a qualificação da mão de obra, um dos possíveis gargalos no horizonte brasileiro nesta década, deve ser visto em perspectiva. “Já tivemos momentos, no passado, em que havia emprego, mas não existiam profissionais à altura. Hoje, temos um número maior de pessoas que terminaram o ensino médio e mesmo o superior, o que facilita a incorporação em setores como comércio, serviços e construção civil”, avalia a economista, que faz referência justamente aos segmentos que mais demandaram trabalhadores na recuperação econômica do pós-crise.
A taxa de 5% ou menos, que deve ser atingida neste mês, no entanto, deve se tornar piso. “A taxa de desemprego continuará em patamares baixos, em torno de 6,5% a 7%, nos próximos dois ou três anos, mas não no ritmo que observamos em 2010, que foi um ano atípico sob qualquer ponto de vista”, avalia Luiza.
Num primeiro momento, a simples desaceleração no ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deve frear o ímpeto das empresas por contratação de trabalhadores. O PIB deve passar dos quase 8% de crescimento em 2010 para patamares próximos a 4,5% no ano que vem, segundo estimativas do governo. A desaceleração ocorrerá não apenas porque a recuperação do pós-crise terminou – o PIB de 2009 caiu 0,6% -, mas porque o Banco Central deve iniciar um ciclo de elevação de juros para combater a inflação, que deve fechar o ano em torno de 6% – acima, portanto, da meta de 4,5% perseguida pelo Banco Central. (JV)