Celulares assassinos

Pesquisadores do Instituto Federal Briguilino de Tecnologia afirmam que conversas por celular podem resultar na morte de insetos. Em relatório, o pesquisador-chefe Joel Neto explicou que sua equipe fez 83 experimentos que gravaram as reações dos insetos com celulares em chamada, ligados e desligados.

Quando os celulares estavam recebendo ou fazendo chamadas, o som emitido pelos insetos aumentou 10 vezes em relação aos celulares desligados. Em seguida, ficaram desnorteados cairam mortos no chão.

Os insetos emitem ruídos mais altos como sinal para saírem da colméia. O campo eletromagnético do celular induz o ato, que pode gerar sérios problemas para uma colônia.

Outros fatores também podem contribuir com a morte dos insetos. Poluição do ar, uso de pesticidas e alterações climáticas são alguns dos exemplos citados pela ONU em 2008.

Os insetos são os principais responsáveis pela polinização natural de plantas. 

A casa demolida

Seriam ao todo umas 30 fotografias. Já nem me lembrava mais delas, e talvez que ficassem para sempre ali, perdidas entre papéis inúteis que sabe lá Deus por que guardamos.

Encontrá-las foi, sem dúvida, pior e, se algum dia imaginasse que havia de passar pelo momento que passei, não teria batido fotografia nenhuma. Na hora, porém, achara uma boa idéia tirar os retratos, única maneira — pensei — de conservar na lembrança os cantos queridos daquela casa onde nasci e vivi os primeiros vinte e quatro felizes anos de minha vida.

Como se precisássemos de máquina fotográfica para guardar na memória as coisas que nos são caras!

Foi nas vésperas de sair, antes de retirarem os móveis, que me entregara à tarefa de fotografar tudo aquilo, tal como era até então. Gastei alguns filmes, que, mais tarde revelados, ficaram esquecidos, durante anos, na gaveta cheia de papéis, cartas, recibos e outras inutilidades.

Esta era a escada, que rangia no quinto degrau, e que era preciso pular para não acordar Mamãe. Precaução, aliás, de pouca valia, porque ela não dormia mesmo, enquanto o último dos filhos a chegar não pulasse o quinto degrau e não se recolhesse, convencido que chegava sem fazer barulho.

A idéia de fotografar este canto do jardim deveu-se — é claro — ao banco de madeira, cúmplice de tantos colóquios amorosos, geralmente inocentes, que eram inocentes as meninas daquele tempo. Ao fundo, quase encostado ao muro do vizinho, a acácia que floria todos os anos e que a moça pedante que estudava botânica um dia chamou de "linda árvore leguminosa ornamental". As flores, quando vinham, eram tantas, que não havia motivo de ciúmes, quando alguns galhos amarelos pendiam para o outro lado do muro. Mesmo assim, ao ler pela primeira vez o soneto de Raul de Leoni, lembrei-me da acácia e lamentei o fato de ela também ser ingrata e ir florir na vizinhança.

Isto aqui era a sala de jantar. A mesa grande, antiga, ficava bem ao centro, rodeada por seis cadeiras, havendo ainda mais duas sobressalentes, ao lado de cada janela, para o caso de aparecerem visitas. Quando vinham os primos recorria-se à cozinha, suas cadeiras toscas, seus bancos... tantos eram os primos!

Nas paredes, além dos pratos chineses — orgulho do velho — a indefectível "Ceia do Senhor", em reprodução pequena e discreta, e um quadro de autor desconhecido. Tão desconhecido que sua obra desde o dia da mudança está enrolada num lençol velho, guardada num armário, túmulo do pintor desconhecido.

Além das três fotografias — da escada, do jardim e da sala de jantar — existem ainda uma de cada quarto, duas da cozinha, outra do escritório de Papai. O resto é tudo do quintal. São quinze ao todo e, embora pareçam muitas, não chegam a cumprir sua missão, que, afinal, era retratar os lugares gratos à recordação.

O quintal era grande, muito grande, e maior que ele os momentos vividos ali pelo menino que hoje olha estas fotos emocionado. Cada recanto lembrava um brinquedo, um episódio. Ah Poeta, perdoe o plágio, mas resistir quem há-de? Gemia em cada canto uma tristeza, chorava em cada canto uma saudade. Agora, se ainda morasse na casa, talvez que tudo estivesse modificado na aparência, não mais que na aparência, porque, na lembrança do menino, ficou o quintal daquele tempo.

Rasgo as fotografias. De que vale sofrer por um passado que demoliram com a casa? Pedra por pedra, tijolo por tijolo, telha por telha, tudo se desmanchou. A saudade é inquebrantável, mas as fotografias eu também posso desmanchar. Vou atirando os pedacinhos pela janela, como se lá na rua houvesse uma parada, mas onde apenas há o desfile da minha saudade. E os papeizinhos vão saindo a voejar pela janela deste apartamento de quinto andar, num prédio construído onde um dia foi a casa.

Olha, Manuel Bandeira: a casa demoliram, mas o menino ainda existe.

Stanislaw Ponte Preta Texto extraído do livro "A casa demolida".

por Luis Fernando Verissimo

Silogismos sujos

 Silogismo, nos diz o dicionário, é uma dedução pela qual duas premissas levam a uma terceira, ou a uma conclusão lógica. Por exemplo: todo homem é mortal, eu sou homem, logo tchau.

O dicionário enumera vários tipos de silogismos, mas não inclui o que se pode chamar de silogismo aético — ou a dedução lógica que leva a uma conclusão imoral, ou pervertida. Exemplo: se não fosse a influência da cultura negra a civilização ocidental seria muito mais sem graça — para não falar em sem ritmo e sem colorido — do que é, logo foi bom existirem a escravatura e a diáspora forçada de negros da África.
Outro exemplo, ainda pior: é inimaginável a cultura americana sem a contribuição de intelectuais e artistas judeus expulsos da Europa pelo fascismo, foram os nazistas que os expulsaram, logo o fascismo não foi tão ruim assim.
(Ninguém faz esse tipo de dedução a sério mas há algo de silogismo sujo na defesa que se ouve de governos fortes, ou da ordem como a principal virtude de uma sociedade, mesmo com o sacrifício de direitos e liberdades. Há um silogismo sujo à espreita sempre que se procura justificar os excessos de um regime repressivo com supostas realizações do regime, em repetidas tentativas de reescrever ou absolver o passado. Como no Brasil.)
A diáspora africana nos deu o samba, o jazz e todos os ritmos caribenhos, certo. O fascismo, o comunismo e outros ismos persecutórios mandaram grandes cabeças e talentos para as Américas. Basta lembrar o caso dos Estados Unidos, onde gente como Saul Steinberg, Billy Wilder e Vladimir Nabokov, para citar poucos, não teria tido a experiência do exílio e da realização artística no desterro se não tivesse que fugir de Hitler, de Mussolini e dos bolcheviques.
Mas, em vez da racionalização amoral de um silogismo sujo para conter esse paradoxo, deve-se pensar nele como efeito colateral da grande desarrumação da História. A História é explosiva, as explosões acabam com qualquer ideia de lógica ou simetria, logo vá entender.

Amor e Revolução

[...] primeiro beijo lésbico na tv brasileira

Ser ou não ser, eis questão

 e  são a mesma pessoa ou não?

Esta é a dúvida cruel que atormenta internautas do Brasil.

Como descobrir a verdade?

Quem pode provar?

Aguarde os próximos capitulos desta emocionante novela internética.  
Stanley Burburinho
José de Abreu

"Agresão sexual" do chefão do FMI a arrumedeira é armadilha da CIA e Sarkozy

Quem quiser que acredite nesta versão abaixo:

Assim foi contada por um porta-voz da polícia de Nova Iorque a agressão sexual a uma arrumadeira do hotel Sofitel, que resultou na prisão do diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn:
1. A arrumadeira entrou no quarto achando que estava vazio.
2. Ela estava no hall da suíte (3 mil dólares a diária) quando Dominique saiu do banheiro nuzinho. Aí tentou agarrá-la.
3. Uma vez que conseguiu, levou-a para o quarto e jogou-a em cima da cama. Ela lutou com ele e ele então  empurrou-a para o banheiro.
4. Ali, forçou-a a fazer sexo pela segunda vez. Ela conseguiu depois fugir e alertou os funcionários do hotel, que chamaram a polícia.
5.Segundo o porta-voz da polícia de Nova Iorque, os detetives que investigaram o ocorrido recolheram "evidências de DNA".

Higienópolis e coisas de "gente diferenciada", nada a ver

Queridos amigos, a pobreza é um estado de espírito! Não precisa ter ou não dinheiro para ser pobre.. É verdade! Sério…

Sabe aquelas expressões, coisas ou atitudes que quando ouvimos ou testemunhamos nos deixa arrepiados até os cabelinhos do fiofó?

Pois relaciono aqui 10 delas… 

Se você souber alguma outra, mande nos comentários.
  1. Ligação a cobrar!
    A ligação a cobrar é coisa típica de pobre, que não tem um puto para gastar em ligações e usam o famoso "9090" ou "Novezeronovezero". O resultado de uma ligação dessa é um tiro no pé do babaca que atende, pois o valor é em média 7 vezes mais caro. 99,9% dessas ligações saem de celulares pai-de-santo.
  2. Acreditar nas 83 promessas de Eduardo Paes!
    Além de pobre, é burro. Pois qualquer pessoa que tenha mais de 2 neurônios entre as orelhas já percebeu que o fulano daqui a dois anos, vai largar a prefeitura do Rio de Janeiro, se candidatar ao governo do estado e depois se candidatar a presidência da república. Reeditando uma meteórica e collorida epopéia política.
  1. Piscina Tone!
    Geralmente comprada nas Casas Bahia ou na Insinuante com carnê de 36 prestações é uma das atividades mais interativas da casa de um pobre. Também é uma das poucas diversões que é possível encontrar na casa de um pobre além de trepar e fazer mais pobres bixiguentos. Quando um remelento ganha uma piscina de 1000 litros da madrinha (é sempre a madrinha que dá essas merdas de presente), ele costuma levantar sempre às 5 horas da manhã para encher a piscina e brincar de cocô boiando. As crianças também costumam colocar seus vira-latas sarnentos dentro da piscina, para que eles aproveitem e tomem banho lá dentro, ou então chama toda a cambada de pivetes da rua para nadar em uma piscina onde a água bate nos nossos tornozelos. No final do dia, quando não está toda furada e arrebentada, a piscina tem apenas 20 litros de líquido dentro, sendo: 70% de mijo, 20% água, 5% de coliformes fecais e 5% de um visgo pegajoso que a ciência não identifica.
  2. Bíblia!
    Todo pobre segue fielmente as instruções da bíblia. Principalmente aquela máxima "Crescei e multiplicai-vos." Deus deveria ter acrescentado: "Como humanos, não como ratos!"
  3. Telha e tijolo
    A combinação é perfeita. Pobre atrai telha e tijolo feito ímã. Todo pobre que se preza tem que ter uma pilha de tijolo e telha no quintal.
  4. Pilha na geladeira!
    Diz-se de colocar a pilha na geladeira a técnica muito utilizada pelos fudidos de tentar recarregar uma pilha pelo frio. Pensando bem, certamente este fato procede, uma vez que sabemos que o Papai Noel, que mora no Pólo Norte, onde é frio pra caralho utiliza apenas pilhas em sua árvore de Natal e estas permanecem ligadas o ano inteiro.
  5. Inclusão digital!
    Inclusão digital é nada mais, nada menos do que um bando de pessoas pobres, burras e metidas tendo acesso de alguma forma (como LanHouses de R$:1,00 a hora, escolas públicas e etc.) a computadores com internet. Isso pode parecer bom, mas… Veja o que os pobres fizeram com o Orkut. Transformaram um site legal em um verdadeiro depósito de cyberlixo.
  6. Gummy liberado!
    Não estou me referindo àqueles ursinhos homossexuais da TV. O Gummy em questão é uma bebida que é uma mistura de vodka vagabunda e tang. É uma birita muito popular em festas de universitários, uma vez que, com raríssimas exceções, são todos fudidos de grana.
  7. Guardar na geladeira as sobras que ninguém come!
    Pobre que é pobre guarda tudo que sobra em potes "teipouer". Aquele resto de feijão, aquele ensopadinho de Deus sabe o quê, aquela água que você usou pra cozinhar legumes… Ninguém nunca vai comer essas porcarias, mas o bom é que dá pra estudar biologia. Fazendo cultura de bactérias, salmonelas e coliformes fecais dentro da geladeira!
  8. Comprar sapato com numero maior para o filho e dizer:"ele tá crescendo"!
    Sim, isso é uma boa idéia. E ele pode até trabalhar na TV! Substituindo o Bozo!
  9. Grudar o sabonete velho que está acabando no novo que acabou de abrir
    Nessa operação os pentelhos da sua sogra também participam, né?
  10. Dar roupas dos filhos mais velhos para os mais novos usarem
    Quando a roupa chega ao quarto filho, já está tão surrada e sebenta que o pirralho pode se candidatar a figurante da peça "Os Miseráveis" de Victor Hugo
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