Greve dos professores do Estado do Ceará

Em propaganda na TV o governo do Estado do Ceará afirma que: nenhum professor do Estado recebe menos que o piso salarial da classe.

Os sindicatos dos professorem afirmam que isto não é verdade.

A população que saber quem está mentindo, os representantes dos professores ou o governo do Estado?

Aguardamos cenas do próximo capitulo.

Aécio Neves reafirma sua candidatura a presidência

[...] sem apresentar saídas ou soluções para o país


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Aécio Neves
Só a total incapacidade da oposição de apresentar saídas e soluções para o país, sua divisão, e a falta de pudor da mídia, explicam essas duas páginas que um jornal paulista deu no fim de semana (no domingo) para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) anunciar já, de forma extemporânea e a três anos e quatro meses da próxima eleição presidencial, que é candidato ao Palácio do Planalto em 2014.

Duas páginas para o senador dizer o mesmo de sempre: que é candidato, mas que seu partido tem outros - e, aí, ele relaciona quase metade dos governadors eleitos pelo PSDB no ano passado. O descaramento é maior porque ocorre no meio do festival de cooptações de deputados da oposição ao governo tucano de Minas Gerais, comandado pelo governador Antônio Anastasia (PSDB), mas controlado por Aécio Neves.

Pior - aliás, nem dá para se classificar o que é pior nesse momento que o senador escolheu para reafirmar sua candidatura -, ocorre no meio da crise das emendas na Assembléia Legislativa de São Paulo, uma das maiores vividas pela instituição e pelo tucanato do Estado.

Mídia não dá espaço idêntico à venda de emendas parlamentares


A crise, lembrem-se, que eclodiu há três semanas quando o deputado Roque Barbiere, do PTB e da base do governo tucano de Geraldo Alckmin denunciou que 30% dos 94 deputados estaduais paulistas vendem emendas parlamentares a empreiteiras. E que ele alertou o governo do Estado sobre isso. E não se apura nada.

Nesse quadro, o senador Aécio vem de novo com a mesma ladainha - aparelhamento do Estado versus eficiência tucana. Isso quando o Governo de Antonio Anastásia, seu sucessor, esta paralisado por conflitos, falta de projetos e greves - a dos professores durou quase quatro meses e prejudicou 2,3 milhões de alunos que perderam o semestre.

Aécio termina sua entrevista com o de sempre, dizendo que o PT trocou seu projeto pelo poder, Sem dizer qual é o (projeto) do PSDB. E tudo isso, repito, a três anos anos das eleições de 2004. Na entrevista, nada da divisão do PSDB, das crises do DEM e do PSDB com os demos, do desaparecimento sem óbito do PPS, dos escândalos nas administrações tucanas. Nada.

Aliado tradicional acusa: somente o DEM faz oposição, o PSDB "enrola"


Entrevista dessas, com esse espaço generoso, para reafirmar uma candidatura presidencial a 3,5 anos da eleição mostra bem a quantas anda a mídia brasileira. Mas, como a mentira tem perna curta, no mesmo dia o ex-presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ) sai atirando, dizendo que somente o seu partido faz oposição e que o PSDB só “enrola “.

Deve ser por isso que Aécio, com menos de um ano do cumprimento dos seus oito anos de mandato de senador já esta sendo chamado de "Aecinho lero-lero" no Senado.

por Zé Dirceu

Os mortos...que nunca morrem

[...] e/ou os vivos que nunca vivem

Do sensível e coerente Eric Nepomuceno, no Carta Maior:
“No dia em que executaram o Che Guevara em La Higuera, uma aldeola perdida nos confins da Bolívia, Julio Cortázar – que na época trabalhava como tradutor na Unesco – estava em Argel. Naquele tempo – 9 de outubro de 1967 – as notícias demoravam muito mais que hoje para andar pelo mundo, e mais ainda para ir de La Higuera a Argel.
Vinte dias depois, já de volta a Paris, onde vivia, Cortázar escreveu uma carta ao poeta cubano Roberto Fernández Retamar contando o que sentia: “Deixei os dias passarem como num pesadelo, comprando um jornal atrás do outro, sem querer me convencer, olhando essas fotos que todos nós olhamos, lendo as mesmas palavras e entrando, uma hora atrás da outra, no mais duro conformismo… A verdade é que escrever hoje, e diante disso, me parece a mais banal das artes, uma espécie de refúgio, de quase dissimulação, a substituição do insubstituível. O Che morreu, e não me resta mais do que o silêncio”.
Mas escreveu: 
Yo tuve un hermano
que iba por los montes
mientras yo dormía.
Lo quise a mi modo,
le tomé su voz
libre como el agua,
caminé de a ratos
cerca de su sombra.
No nos vimos nunca
pero no importaba,
mi hermano despierto
mientras yo dormía,
mi hermano mostrándome
detrás de la noche
su estrella elegida.
A ansiedade de Cortázar, a angústia de saber que não havia outra saída a não ser aceitar a verdade, a neblina do pesadelo do qual ninguém conseguia despertar e sair, tudo isso se repetiu, naquele 9 de outubro de 1967, por gente espalhada pelo mundo afora – gente que, como ele, nunca havia conhecido o Che.
Passados exatos 44 anos da tarde em que o Che foi morto, o que me vem à memória são as palavras de Cortázar, o poema que recordo em sua voz grave e definitiva: “Eu tive um irmão, não nos encontramos nunca mas não importava, meu irmão desperto enquanto eu dormia, meu irmão me mostrando atrás da noite sua estrela escolhida”.
No dia anterior, 8 de outubro de 1967, um Ernesto Guevara magro, maltratado, isolado do mundo e da vida, com uma perna ferida por uma bala e carregando uma arma travada, se rendeu. Parecia um mendigo, um peregrino dos próprios sonhos, estava magro, a magreza estranha dos místicos e dos desamparados. Foi levado para um casebre onde funcionava a escola rural de La Higuera. No dia seguinte foi interrogado. Primeiro, por um tenente boliviano chamado Andrés Selich. Depois, por um coronel, também boliviano, chamado Joaquín Zenteno Anaya, e por um cubano chamado Félix Rodríguez, agente da CIA. Veio, então, a ordem final: o general René Barrientos, presidente da Bolívia, mandou liquidar o assunto.
O escolhido para executá-la foi um soldadinho chamado Mario Terán. A instrução final: não atirar no rosto. Só do pescoço para baixo. Primeiro o soldadinho acertou braços e pernas do Che. Depois, o peito. O último dos onze disparos foi dado à uma e dez da tarde daquela segunda-feira, 9 de outubro de 1967. Quatro meses e 16 dias antes, o Che havia cumprido 39 anos de idade. Sua última imagem: o corpo magro, estendido no tanque de lavar roupa de um casebre miserável de uma aldeola miserável de um país miserável da América Latina. Seu rosto definitivo, seus olhos abertos – olhando para um futuro que ele sonhou, mas não veria, olhando para cada um de nós. Seus olhos abertos para sempre.
Quarenta e quatro anos depois daquela segunda-feira, o homem novo sonhado por ele não aconteceu. Suas idéias teriam cabida no mundo de hoje? Como ele veria o que aconteceu e acontece? O que teria sido dele ao saber que se transformou numa espécie de ícone de sonhos românticos que perderam seu lugar? Haveria lugar para o Che Guevara nesse mundo que parece se esfarelar, mas ainda assim persiste, insiste em acreditar num futuro de justiça e harmonia? Um lugar para ele nesses tempos de avareza, cobiça, egoísmo?
Deveria haver. Deve haver. O Che virou um ícone banalizado, um rosto belo estampado em camisetas. Mas ele saberia, ele sabe, que foi muito mais do que isso. O que havia, o que há por trás desse rosto? Essa, a pergunta que prevalece.
O Che viveu uma vida breve. Passaram-se mais anos da sua morte do que os anos da vida que coube a ele viver. E a pergunta continua, persistente e teimosa como ele soube ser. Como seria o Che Guevara nesses nossos dias de espanto? Pois teria sabido mudar algumas idéias sem mudar um milímetro de seus princípios.
Diz Eduardo Galeano, que conheceu o Che Guevara: ele foi um homem que disse exatamente o que pensava, e que viveu exatamente o que dizia.
Assim seria ele hoje.
Já não há tantos homens talhados nessa madeira. Aliás, já não há tanto dessa madeira no mundo. Mas há os mortos que nunca morrem. Como o Che.
E, dos mortos que nunca morrem, é preciso honrar a memória, merecer seu legado, saber entendê-lo. Não nas camisetas: nos sonhos, nas esperanças, nas certezas. Para que eles não morram jamais. Como o Che.”

por Ruth de Aquino

[...] sobre ídolos e seguidores


RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
A idolatria explícita, a um astro pop que morre e a um astro pop que nasce, me deixou aturdida na semana passada. Eu sei. Há um oceano imensurável entre o americano Steve Jobs e o canadense Justin Bieber. Além dos quase 40 anos que os separam, suas áreas de atuação não poderiam ser mais diferentes. Estamos falando de um showman e de um showboy, com um carisma que vai muito além do sucesso profissional. Vi um grau de comoção bem semelhante entre os seguidores de um e de outro no Brasil nos últimos dias. Uma comoção diante de espetáculos antagônicos, a vida e a morte. 
Talvez eu compreenda mais as velas virtuais e o choro de quem perdeu o guru da Apple do que os desmaios, histerias e convulsões diante de um menino de óculos escuros que ainda deve comer maçã com cereal e leite no café da manhã. Mas isso se explica facilmente por minha idade, a mesma de Jobs. O fenômeno Bieber é algo que passa muito ao largo de minha história e de meu gosto musical. Se eu tivesse uma filha, quem sabe olharia com mais simpatia as moças que, diante do rapaz bonitinho e com voz afinada que imita os passos de Michael Jackson, gaguejam, deliram, brigam, se empurram, se espremem contra a grade, pulam a grade, passam mal.
Porém, mesmo que todas as minhas atuais ferramentas de contato com o mundo tenham sido idealizadas por Jobs, não consigo derramar lágrimas reais pelo desaparecimento do CEO. Sua principal função na vida era maximizar o lucro e valorizar sua empresa na Bolsa – o que fez com uma competência sobre-humana. Lamento muito sua morte precoce. Sou grata, no meu cotidiano, ao gênio inventivo de Jobs. Admiro sua perseverança, seu entusiasmo diante de suas criações, seu charme e estilo, sua capacidade de trabalhar até o fim, vivendo o câncer em público. Era um vencedor, uma águia inspiradora. Daí a transformá-lo em Deus... Jobs nunca seria meu guru.
Como todos nós, Jobs tinha limitações. Uma de suas limitações é mais comum do que se imagina no mundo moderno das grandes empresas. Assim como o fundador da Apple, há chefes que vão à Índia, tornam-se zen-budistas e, de volta à vida real e ao contato com seres de carne e osso, humilham os que nunca serão brilhantes. Porque se sentem, eles mesmos, iluminados.
Vi um grau de comoção semelhante entre os seguidores de um e de outro nos últimos dias. Da idolatria, estou fora 
Não sou referência para falar sobre os seguidores porque nunca tive guru – político, cultural ou religioso. O mais perto que cheguei da idolatria foi assistir a Help, dos Beatles, cinco vezes seguidas no cinema. O filme, de 1965, era para dançar, e dançávamos no escurinho do cinema. Mas eu não gritava nem me descabelava. Não sonhava com Paul nem John. Por vezes, imagino a sensação de catarse numa multidão em transe. Mas fico cansada logo.
Nunca passei nem passarei pela experiência de ficar acampada por dias numa fila para ver alguém cantando num telão e disputar hambúrguer ou banheiro. Quando testemunho, pela televisão, o descontrole das tietes de Bieber, me pergunto como deve ser amar um ídolo carnal de maneira mística. Talvez eu tenha perdido algo, mas não percebi.
Tanto Jobs quanto Bieber sofreram adversidades na vida. Jobs foi dado para adoção, só completou seis meses de universidade, dormia no chão no quarto de amigos para poder assistir a aulas como ouvinte, recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos e comprar comida, andava 11 quilômetros para ter uma boa refeição no templo hare krishna. Bieber era pobre, os pais se separaram quando tinha 1 ano, sua mãe dava duro para sustentá-lo, ele dormia num sofá azul na sala, havia ratos e ele chegou a viver de doações de uma igreja, que fez uma festa beneficente para lhe dar uma bateria.
Quem não se comove com histórias de superação como essas? A fortuna de Jobs foi calculada em US$ 8,3 bilhões. A do adolescente Bieber, em US$ 150 milhões. O cantor vendeu, em dois anos, 9 milhões de discos. O fundador da Apple vendeu 100 milhões de iPhones em quatro anos e meio. Dois mágicos hipnotizadores de multidões, vendendo fantasias no palco em escala global. É preciso reconhecer o talento e o carisma de ambos. Mas, da idolatria, eu estou fora. 


Ministérios dos homens, já!

Bronca Geral

Completamente equivocada a "bronca" da ministra das Mulheres. A campanha publicitária de lingerie com famosa modelo, é na verdade "contra os homens", pois trata os homens casados como perfeitos idiotas, imbecis. O "jeitinho" feminino de abrandar as "broncas" dos maridos é bem comum e a agência que "bolou" a publicidade não terá dificuldades em defender-se perante o CONAR. Rendeu-lhe, aliás, mais divulgação e exposição na mídia do que se a ministra tivesse se calado. Publicidade extra para o fabricante... Faltou o ministério dos "Homens" se pronunciar!

Noel Samways 
Curitiba - PR 

Receita do dia

Cestinhas com sorbet de pêssego e calda de erva-doce

Ingredientes
SORBET
  • 2 claras
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 1/2 xícara (chá) de água
  • 2 xícaras (chá) de iogurte de pêssego 
CESTINHAS
  • 3 xícaras e meia de cereal de flocos de milho sem açúcar
  • 3 colheres (sopa) de mel
  • 4 colheres (sopa) de creme vegetal sabor manteiga
CALDA
  • 1 xícara (chá) de água
  • 1/2 xícara (chá) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de erva-doce

Modo de preparo
  1. Na batedeira, bata as claras em ponto de neve firme e desligue a batedeira.
  2. Em uma panela pequena, junte a água e o açúcar. Leve ao fogo médio e cozinhe por 10 minutos ou até obter uma calda em ponto de fio ralo.
  3. Bata as claras novamente e, sem parar de bater junte, a calda quente e continue batendo por 5 minutos ou até obter um merengue.
  4. Retire da batedeira, junte o iogurte sabor pêssego e misture delicadamente. Coloque em uma fôrma para gelo e leve ao congelador ou freezer por 2 horas. Bata novamente a mistura na batedeira por 3 minutos ou até ficar cremosa. Coloque na fôrma de gelo e leve ao congelador por mais 2 horas.
CESTINHAS
  1. Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC).
  2. Triture o cereal de flocos de milho no liquidificador até transformar em farinha. Passe para uma tigela e acrescente o mel e o creme vegetal . Amasse até obter uma farofa úmida.
  3. Coloque a farofa em 10 fôrmas médias para empada (8 cm de diâmetro) e pressione com as costas de uma colher até cobrir o fundo e a lateral da fôrma. Leve ao forno por 15 minutos ou até dourar levemente. Retire do forno e reserve.
CALDA
  1. Em uma panela média, junte a água, o açúcar e a erva-cidreira. Cozinhe em fogo baixo, sem mexer, por 10 minutos ou até formar uma calda grossa. Passe pela peneira e retire a erva-doce. Reserve.
MONTAGEM
  1. Retire o sorbet do freezer e reserve por 5 minutos. Faça bolas com o boleador de sorvete ou uma colher (sopa) e recheie as cestinhas de massa.
  2. Cubra com a calda e sirva em seguida.

Estamos chegando lá. Já está pintando o Vasco como vice mais uma vez.



Com dois golaços de Dario Bottinelli, o Flamengo virou o jogo e venceu o Fluminense pelo placar de 3 x 2 em jogo disputado no Engenhão. Quem assistiu ao primeiro tempo da partida, insosso, sem emoção, lento e com poucos chutes a gol, não podia imaginar que a partida seria completamente outra na segunda etapa.

Com um time cheio de desfalques (Felipe, Willians, Aírton e Ronaldinho Gaúcho) contra o Fluminense desfalcado de Fred, o Flamengo foi buscar na raça, logo após as três alterações que Vanderlei Luxemburgo fez, assim que o tricolor abriu o placar com Rafael Sóbis, o empate em cruzamento de Negueba que Tiago Neves escorou.

O Fluminense sentiu o empate, mas mesmo assim continuava melhor e conseguiu ficar outra vez na frente do placar. Aí "surgiu" Dario Bottinelli, que brigou para bater a falta sofrida por Muralha. O argentino cobrou com perfeição, a bola bateu no travessão, nas costas de Diego Cavalieri e entrou. O empate não era bom para nenhuma das duas equipes, mas, pior para o Fluminense que teve o jogo na mão. Com a partida aberta, lá e cá, já próxima de seu encerramento, Bottinelli outra vez desequilibrou e decidiu com um chute de fora da área, que encontrou o canto direito do goleiro tricolor.

Indefensável ! Flamengo 3 X 2 Fluminense. E DARIO BOTTINELLI entra para a HISTÓRIA dos "GRINGOS" que deram ao FLAMENGO vitórias memoráveis. O Flamengo agora é o quarto colocado no Brasileirão, estando na frente da Tabela em relação ao Botafogo (5o.) e Fluminense (6o.).

NOTA TRISTE: ABELÃO FOI EXPULSO e se NEGOU A SAIR da beira do gramado. O técnico tricolor colocou a culpa da derrota no juiz.

Colaborou: O Coração Rubro Negro do 007BONDeblog