Julgamentos implacáveis não fazem parte da democracia e nem do conceito de civilização


Sanha inquisitória é mais do que suficiente para questioná-lo, que é o que estamos fazendo aqui. Um magistrado com sanha inquisitória é algo gravíssimo numa democracia. Pelo cargo que ocupa e que ocupará como presidente de um dos poderes da República, algo prá lá de intolerável. Uma verdadeira ameaça ao equilíbrio das instituições republicanas. Claro está que o ministro Barbosa não se desvencilhou de seu fazer no MP, de onde é originário. Um dos pilares da democracia é o respeito ao contraditório no processo e a submissão de qualquer poder ao povo. Quando o ministro diz que o STF não deve satisfação a ninguém, viola o parágrafo único da Constituição Federal e prova sem nenhum sofisma que não é um magistrado na acepção jurídica e democrática do termo! Repito, hoje são eles, amanhã poderá ser você submetido a esta sanha inquisitorial...Isso não tem nada a ver com a origem étnica do ministro.  Ou quem sabe esta origem até deveria ensejar menor exposição midiática, maior respeito às pessoas submetidas aos seus votos e julgamento e menor arrogância. Talvez, ele não compreenda que seu papel na corte é histórico...
Julgamentos implacáveis não fazem parte da democracia e nem do conceito de civilização. 
O Juiz é magistrado e por isso deve ter equilíbrio, ponderação e sensibilidade. Julgamentos devem se ater à verdade dos autos e a verdade dos autos no Direito Penal nem sempre é a verdade real. Por isso o princípio do processo penal é a verdade real. Diferentemente do processo civil. Malabarismos no Direito Penal não são toleráveis num Estado Democrático de Direito uma vez que os valores que serão atingidos com a prolatação da sentença classificam-se entre os mais importantes para uma pessoa: imagem pública, liberdade de ir e vir e de votar e ser votado. Implacável pode até ser o MP em sua função acusatória (mas que também pode ser absolutória), mas um juiz não pode arrogar para sí ser implacável com ninguém, pois ao fazer isso macula sua função que é a de analisar provas, ouvir a defesa e coligir tudo isso com o que está nos autos.
Osvaldo Pereira

Receita do dia

Pizza de morango e chocolate

Charge

Condenação ou Morte

Tem abraços de todo jeito


[...] de todo tamanho, e que significam tantas coisas...


Tem o abraço que diz : "Sou muito feliz porque tenho a sua amizade"

E tem abraços que querem dizer : "Eu tenho muito orgulho de você".

Tem abraços especiais para dizer: "Não existe no mundo ninguém como você".

Tem abraços ternos, abraços com carinho, Para expressar os sentimentos tristes. Abraços que murmuram "Sinto muito", quando alguém precisa de um amigo.

Tem abraços para todas as ocasiões, Todos com as suas razões.

Tem abraço manso, abraço de urso, abraço grande e aquele abração.


Mas o melhor abraço é um que diz "Eu estou sempre pensando em você."

E tem o tipo especial que você vai receber Este abraço que diz "EU AMO VOCÊ !"

A inquisição e o Joaquim de Corquemada

Joaquim Barbosa é: 
"O martelo de petistas, a luz do Brasil, o Salvador do seu País, a honra do seu fim"...Merdal Pereira

Brevemente a tucademopiganalhada publicará um conjunto de orientações para estimular a delação de vizinhos petistas. 

A primeira é esta:

"Se observar que os seus vizinhos vestem roupas limpas e coloridas no sábado, eles são petistasSe eles limpam as suas casas às sextas-feiras e acendem velas mais cedo do que o normal naquela noite, eles são petistasSe eles comem pão ázimo e iniciam a sua refeição com aipo e alface durante a Semana Santa, eles são petistasSe eles recitam as suas preces diante de um muro, inclinando-se para frente e para trás, eles são petistas"...

O Torquemada do STF

“Não sou de dar satisfações, até porque acho que o Supremo não tem de dar satisfação alguma. Mas esse processo foi feito com total transparência. Os atos que pratiquei nesse processo poderia classificar até de muito generosos”, Joaquim Barbosa

Levará tempo para que o Supremo apague da memória geral a imagem dele próprio, projetada pelo anjo vingador, Joaquim Barbosa. Tenho para mim que a história registrará sua participação como o Torquemada, o condenador implacável, o justiceiro sem nenhuma sensibilidade para com pessoas que estavam sendo julgadas. O homem que aboletou-se no cargo e, a partir daí, passou a valer-se dele como revanche da vida. Um vingador a quem o sofrimento, as humilhações pelas quais passou no início de vida, tornaram-no mesquinho, ao invés de um vencedor generoso. Leia mais>>>

A Venezuela mudou. E para melhor


Após 12 anos de governo de Hugo Chávez, a Venezuela mudou. E para melhor. De coqueluche dos Estados Unidos, por conta de suas reservas de petróleo, o país se transformou em um dos maiores opositores da política neoliberal do continente, retomou o controle de sua renda petrolífera e destinou-a aos programas sociais devolvendo a cidadania para os venezuelanos. 

Nesta trajetória arrojada e de assumida independência ante as exigências de Washington, o governo Chávez desagradou – e muito – a direita conservadora nacional e internacional, o que já lhe rendeu um golpe de Estado (em 2002) e a oposição ferrenha, dia e sim e no outro também, da mídia. Mas, segundo Maximilien Arvelaiz, embaixador da Venezuela no Brasil, valeu a pena. “Basta caminhar pela Venezuela para ver o quanto o país mudou”, comemora.

Agora, rumo à consolidação de sua independência, a Venezuela de Hugo Chávez retorna, mais uma vez, às urnas. Com data marcada - 7 de outubro – a eleição venezuelana é o retrato da forte polarização da sociedade venezuelana, conta Maximilien, a da esquerda unida a Chávez e a da direita, representada por Henrique Capriles. 

Nesta entrevista, Maximilien não apenas conta como está a campanha, como nos traz um retrato fiel da sociedade venezuelana, suas conquistas e aspirações. 

Membro do governo Chávez desde o início, Maximilien também explica por que o país é tão combatido pela mídia. E avalia as oportunidades – tanto para eles, quanto para nós – abertas com ingresso recente da Venezuela no MERCOSUL. 

Confira a entrevista e compreenda o que está em jogo na América Latina e por que o ex-presidente Lula afirmou recentemente a Chávez “sua vitória, nossa vitória”. Leia a entrevista Aqui