O judiciário não vale merda

Se pesquisarem neste blog: O judiciário é o mais corrupto dos poderes, encontraram várias postagens - perdi até a conta de quantas vezes já disse e escrevi esta frase -, umas bem antigas. Portanto o que penso sobre este podre poder é de conhecimento público. Sendo assim, fica claro que a minha opinião sobre esta corja - a maioria, exceção sempre existe -, só poderia mudar para pior. E foi exatamente o que aconteceu.

Quando o Supremo Tribunal Federal, não desmembrou a Ação Penal 470 - mostrem-me outra Ação Penal que teve o mesmo tratamento, quem não tinha direito ao foro privilegiado, o STF obrigou a ter -, para mim ficou claro que este julgamento é um julgamento de exceção.

Quando um ministro ao dar seu voto inverteu o ônus da prova, afirmando que cabe ao réu provar que é inocente...aí camarada a coisa fedeu ainda mais. Depois dessa, não sei o que pior ainda pode vir. Mas, de uma coisa pode ter certeza: nada que venha daquela corte me surpreenderá.

Por exemplo: 
Se a quadrilha de togados condenar os réus pela acusação de compra de votos, sem que mostre, indique, esclareça qual a Lei que foi aprovada com votos comprados, não me surpreenderia. Os ilustres ministros estão ali apenas para fazer o que mal quiser, já disse o Super-ministro Joaquim Barbosa: " O STF não tem de dar satisfações a ninguém"...

Pois muito bem, eu também não tenho de dar satisfações a ninguém. E para mim além de ser o mais corrupto dos poderes, a maioria dos que o compõem o judiciário não vale merda.

11 de Setembro

EUA um Estado terrorista

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a decisão de construir plataformas petrolíferas no Brasil recuperou a indústria naval e gerou mais emprego e renda


Conversa com a Presidenta
Ao responder pergunta de Candice Renner, 29 anos, professora de Macaé (RJ), Dilma explicou que na década de 90 a indústria naval brasileira quase deixou de existir pois todas as plataformas eram compradas no exterior, mas, a partir de 2003, passaram a ser construídas no Brasil.
“Como resultado dessa política, a primeira plataforma integralmente construída no Brasil, a P-51, com mais de 75% de conteúdo local, saiu do Estaleiro BrasFels, em Angra dos Reis (RJ). Destinada a águas profundas, desde janeiro de 2009 ela produz petróleo e gás no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ). Os estaleiros brasileiros estão com encomendas de 21 plataformas de produção e 30 sondas de perfuração. Tudo isso representa geração de emprego e renda no Brasil e mais impulso à nossa indústria naval”, disse.
Ao responder pergunta de Carlos Alberto e Silva, 54 anos, gerente no Rio de Janeiro (RJ), sobre a pauta de exportações, Dilma afirmou que as exportações brasileiras somaram US$ 160,6 bilhões até agosto e que o governo trabalha para aumentar este valor, ampliar o conjunto de bens exportados e conquistar novos mercados. Segundo ela, o Plano Brasil Maior trouxe várias medidas para elevar a competitividade dos produtos brasileiros, entre elas, reduções de tributos que, em 2012, representarão um montante de R$ 43,4 bilhões.
“São benefícios que envolvem a folha de pagamento de diversos setores e estímulos às micro e pequenas empresas, entre outros, gerando incentivos às exportações. Também aprimoramos os mecanismos de defesa dos interesses dos produtores brasileiros nos fóruns internacionais e investimos em tecnologia, inovação e segurança sanitária. Essas ações estão garantindo que, mesmo diante de um cenário internacional adverso, o Brasil tenha bons resultados na balança comercial e continue com nossa economia crescendo”, afirmou.

Bom dia

 


FHC pôs a mão na cumbuca


- Por que o FHC,  que não botava a mão em cumbuca,  resolveu embarcar na roubada do Cerra ?
- Porque o Cerra está descendo a ladeira.
- Mas, exatamente por isso. Por que salvar quem se afoga ?
- Porque o Cerra não é o único.
- Como assim?
- O Patrus está subindo a ladeira.
- E o FHC com isso ?
- Se o Cerra perde em São Paulo e o Aécio perde em Minas, os dois perdem e o FHC mais ainda.
- Então, por isso mesmo, não é melhor ele ficar em casa ?
- Mas, é que a nota da Dilma – ele não esperava por isso. Foi muito forte.
- Outro motivo para ele ficar em casa, em paz…
- Não, ele não pode ficar nas cordas. Não pode dar a sensação de que está frágil.
- É, Haddad, Patrus … é, é uma boa dose.
- Mas, não é só isso.
- Tem mais ?
- Tem. A batata dele começa a assar. 
- Qual delas ?
- A do mensalão, da Lista de Furnas, da Privataria, do Daniel Dantas …
- Mas, isso não está ainda na ordem do dia.
- Ainda.
- É … pode ser …
- Você acha que o Supremo, depois da degola do mensalão do PT, vai abafar os escândalos tucanos ?
- Bom, aí tem que combinar com a Globo.
- Ah, isso é verdade…

Pano rápido.
Paulo Henrique Amorim

A canalhice do Ricaço Simlat não tem limites

O ministro do STF, Barbosa vai mal quando vota contra um tucano. Escreve o pena-paga Ricaço Simlat.

Mas, quando vota contra petista, vai bem e torna-se o Super-Ministro Joaquim Brabosa Leiam>>>

E comparem com este texto [abaixo] do Jorna-lista

Foi mal Barbosa
por Ricardo Noblat
É majoritária entre os ministros do Supremo Tribunal Federal a opinião de que foi medíocre o desempenho de Joaquim Barbosa (foto acima) como relator do caso do mensalão mineiro protagonizado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
Cabia a Barbosa votar pelo acatamento ou recusa da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República. Uma vez que ela fosse aceita pela maioria dos seus pares, só então se abriria processo contra o senador.
Mas o de Barbosa foi um voto de condenação prévia de Azeredo. De resto, ele conferiu importância excessiva a um recibo de dinheiro que Azeredo enfaticamente aponta como falso. Barbosa não pediu uma perícia do documento.





Futebol: a seleção Maguila


Muitos daqui se lembram do simpático ex-pugilista Adilson Rodrigues, o Maguila, um bom boxeador em nível regional que alguns brasileiros espertos tentaram elevar a fenômeno internacional.
Para fazer cartel, como se chama no boxe (acumular vitórias), Maguila lutava contra sparrings e pugilistas inexpressivos, alguns barrigudos e flácidos, em lutas transmitidas como se fossem espetáculos inesquecíveis da Nobre Arte pelo locutor Luciano do Valle.
Quando ousou enfrentar pugilistas de destaque dos EUA, precisou de uma ajudinha dos juízes num resultado que entrou para a história do boxe, no Maracanãzinho, e foi à lona em lutas nos Estados Unidos. Tornou-se “campeão mundial” por uma obscura associação.
Pois bem, parece que a História se repete, e desta vez como segunda farsa. Estamos vendo nos gramados a Seleção Maguila.
Desde que o técnico Mano Menezes pediu à CBF para desmarcar amistosos contra a Espanha e a Itália, no final de 2011, optando por jogar contra Gana, Gabão e Egito e virando motivo de chacota internacional, a Seleção adotou a tática Maguila para permitir ao seu treinador fazer cartel e evitar derrotas humilhantes contra grandes adversários.
Quem acompanha a Seleção há décadas e já teve de conviver, infelizmente, com técnicos como Falcão, Lazzaroni e Leão, sabe que mesmo nos piores momentos nunca tivemos medo. Na linguagem futebolística, nunca fugimos do pau. Até a Era Mano Menezes. Até a Seleção Maguila.
O primeiro resultado dessa tática covarde, motivada em parte pela pior colocação da Seleção na história da Copa América, foi a perda de uma medalha de ouro fácil nos Jogos Olímpicos. E há dois anos não ganhamos de nenhuma Seleção importante.
Após o fiasco em Londres, Galvão Bueno, que faz o papel então reservado a Luciano do Valle, tentou convencer o País de entrávamos numa fase de “reinício de trabalhos” – e não, obviamente, de continuidade: o mesmo treinador, os mesmos jogadores, a mesma tática, os mesmos adversários.
Goleamos a China por 8x0 ontem.
Quem é a China?
Uma Seleção já eliminada da Copa do Mundo de 2014 num grupo de quatro Seleções que contava com Iraque, Jordânia e Cingapura. Iraque (do treinador Zico) e Jordânia se classificaram para a fase seguinte. A China ocupa atualmente a 78ª colocação no ranking da Fifa (África do Sul, penúltimo adversário da Seleção, ocupa a 74ª colocação).
Como a grande mídia não gosta de fazer jornalismo, nós fazemos. Vejam essa curiosa diferença de escalação inicial, do último jogo da China nas eliminatórias para o jogo da vitória maguiliana.
China 3x1 Jordânia.
C. Zeng, X. Sun, P. Zhao, L. Zhang, J. Liu, J. Hao , T. Chen , S. Qin, H. Yu, P. Lu., L. Gao.
Brasil 8x0 China.
Dalei; Lin, Jianye, Lu Peng e Xiang; Yang, Hanchao, Zhao Peng e Xuri; Zhi e Ting.
Isso mesmo. A Seleção que derrotamos por um placar patético não é sequer a Seleção principal da patética equipe chinesa (aliás, a Seleção com o pior ranking enfrentada na Era Mano).
Agora pensemos alto. Temos a Copa das Confederações em 2013 e a Copa do Mundo em 2014. Qual é a utilidade de jogar partidas em que ficamos 90% do tempo no campo do adversário? Testa-se a defesa, o meio de campo, o ataque – este, contra defesas eficientes?
Que conclusões podem ser tiradas sobre o desempenho dos jogadores se estamos jogando contra Seleções que não participarão dos principais torneios que precisamos ganhar? Como esses atletas jogarão contra grandes Seleções, aquelas que precisamos derrotar para conseguir títulos? Que treino é esse?
Seleções principais derrotadas na Era Mano: Estados Unidos, Irã, Ucrânia, Escócia, Romênia, Equador, Gana, Costa Rica, México, Gabão, Egito, Bósnia, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, África do Sul e China.
Esta é a nossa turma.
Só há duas utilidades efetivas nesses jogos: fazer cartel para o treinador e vender jogadores para o exterior.
É esta a nossa outrora gloriosa Seleção Canarinho: a Seleção Maguila, a Seleção da Era Mano.
Fiquem certo os mais jovens: nunca foi assim. Nunca passamos vergonha por medo, nunca precisamos de vitórias questionáveis contra Seleções ridículas para segurar treinadores e dar confiança a jogadores.
Podíamos nem ter bons jogadores, mas ao menos tínhamos coragem. Éramos homens em campo.
O Escritor