Até que a morte nos separe

A vaidade ofuxca


Nada demais.
É uma continuidade o que vem acontecendo no país. Eles só não têm voto; mas é só esperar e aparece um Fux, uma luz, da vida para dar o serviço. Há pouco houve um moleque totalmente amoral na presidência que se fazia passar por intelectual, agora temos um jurista malandro de esquina que chegou ao STF. O mundo é dos espertos, mas a falta de critério moral ajuda muito. Na cpmi tinha a turminha vassala da mídia. Tem um tal de Roberto freie que dizia se comunista, vejam só. Tem vários deles. Tudo normal.
Se queriam desprestigiar a justiça e o STF não precisavam melhor. Agora vão ter que consertar o estrago, como farão? Um ministro que, se revelado, nem seria eleito síndico de edifício  E o JB deu o discurso de posse a ele, que coisa. Era para chatear a Dilma que tudo sabia? Aquele lobo que veste de cordeiro, mas logo revela quem é. Não aguenta não revelar sua proeza. Que vergonha! Um ministro à altura da grande mídia. E da mídia.
Amanhã o Merval vai nos explicar que não há nada fora do normal. A próxima veja já tem um herói para a capa. Tudo normal.
Mas vamos ao que é sério: destitua-se, não tem outo jeito, o cara, e JB pede públicas desculpas à presidente por obrigá-la, que vergonha, a ouvir lições de moral de um moleque. Para começar.

Mensagem da noite

A vaidade engoliu o experto ínfimo e cínico Luiz Fux


Quando começaram a circular as primeiras versões sobre o périplo de Luiz Fux em Brasília, para conseguir a indicação para o STF (Supremo Tribunal Federal), confesso que fiquei com um pé atrás e me recusei a divulgar.
O quadro que me traçavam era de uma pessoa sem nenhum caráter. Eram histórias tão esdrúxulas que só podiam partir de quem pretendia desmoralizar o Supremo.
Uma das histórias era sobre sua visita a Antonio Palocci. Ele próprio, Luiz Fux, teria entrado no tema "mensalão" e assegurado que, se indicado Ministro do STF, "mataria no peito" o processo, afastando o perigo de gol.
A mesma conversa teria tido com José Dirceu. Falava-se também das manobras para aproximar-se de Delfim e do MST, mas descrevendo um cara de pau tão completamente sem caráter que parecia um exercício de ficção em cima de Pedro Malasartes, Macunaíma ou outros personagens folclóricos.
Com sua competência imbatível, Mônica Bérgamo recolheu todas as lendas e perguntou sobre elas ao personagem. E aí a vaidade foi maior que a esperteza: Fux se vangloria tanto da esperteza que deixou de lado a prudência e confirmou todas as malandragens. Como se diz em Minas, a esperteza comeu o esperto.
Prefere entrar para a história como o esperto. Que assim seja.
por Luis Nassiff

Frase para o dia todo

Ser cidadão livre é é participar ativamente do desenvolvimento educacional e cultural de uma Nação
enviada por Marco Antonio Leite da Costa

BlitzLula, o ataque em massa da mídia empresarial


Uma verdadeira blitzkrieg, como diziam os alemães na Segunda Guerra, ou razia, para os italianos mais chegados ao fascismo – ambos os termos significando ataque em massa, com força total e extrema organização – está em curso contra, ao que parece, 'tudo o que está aí' na área do governo e de seu mais importante representante no terreno popular, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tome-se qualquer grande jornal ou revista de papel.
Motivos, para artilheiros como Elio Gaspari, Merval Pereira, Eliane Cantanhêde, Augusto Nunes, Arnaldo Jabor, Dora Kramer, Ricardo Noblat e outros não faltam para atacar as balizas governistas. Especialmente depois que a Operação Porto Seguro revelou a existência de mais uma quadrilha infiltrada na máquina pública.
Por ora, Lula é o alvo. Mas uma mudança de rumos pode estar em marcha, como sinaliza o colunista Lauro Jardim, da revista Veja. "A cúpula do PSDB vai deixar um pouco Lula de lado e centrar fogo em Dilma Rousseff. Não vai mais poupá-la. Com o olho voltado para 2014, quer botar as mazelas do Brasil na conta dela o quanto antes", diz ele.
Esse movimento já começou a acontecer. Neste domingo Gaspari tenta posicionar a presidente Dilma Rousseff no córner. Diz que ...
Para ler mais, CLIQUE AQUI>>>

Ressuscitando a História

Hoje, os jornais destacaram a fala de FHC em um seminário, em que criticou subrepticiamente Lula por misturar o público e o privado. Seria cômico, se não … 

Mesmo nos comentários anti-FHC poucos lembraram do quanto ele misturou o público e o privado. 

FHC sabe bem do que fala. Afinal, como presidente da República, nomeou o então genro David Zylbersztajn como diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (sem nem passar pela sabatina do Congresso) e para o Conselho Administrativo do Banco do Brasil. Também garantiu emprego para o filho Paulo Henrique no comissariado-geral responsável pelo pavilhão do Brasil na Expo 2000, na Alemanha. 

O comissariado, criado por decreto presidencial, geriu projeto orçado em R$ 14 milhões, mas realizado por 18 milhões, com recursos públicos. Para montar o estande foi contratada (sem licitação), por R$ 13,7 milhões, a Artplan Prime, uma agência de publicidade (!) dirigida por Fernanda Bornhausen Sá e Ricardo Dalcane Bornhausen, filha e sobrinho do então senador Jorge Bornhausen, na época presidente do então PFL (aliado do governo e hoje renomeado DEM). 

E olha que nem falei na “boquinhas” que Fernando Henrique conseguiu para o mesmo filho nas ex-estatais Companhia Siderúrgica Nacional na Light. Tudo isso enquanto ocupava a Presidência da República. Temos que reavivar essas memórias.
por Manuel Henrique