BID anuncia 2,2 bi de dólares em investimentos no Brasil


Em reunião com a presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (19), no Palácio do Planalto, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Luis Alberto Moreno, anunciou US$ 2,2 bilhões em recursos para projetos de infraestrutura, saneamento básico, educação, entre outros. Moreno ainda ressaltou que o Brasil é, e continuará sendo, o maior e mais importante parceiro do banco.
“Nós falamos das oportunidades para frente. (…) Quem observa o Brasil de fora vê grandes oportunidades neste país. Oportunidades que virão quando chegarem a Copa, em 2014, e depois os Jogos Olímpicos. Isso vai ser um choque de investimento, e de grande otimismo dos brasileiros. Então, este é um país que tem que investir e que vai crescer”, explicou.

Yoani Sánchez se recusa a assinar declaração contra o bloqueio dos EUA


[...] o senador tucano, a blogueira Euoni Sánchez e Bláblárina se merecem

Os tablets da Procuradoria Geral da República


Gurgel tinha o domínio do fato. Será condenado? Claro que não. Este teoria serviu apenas e exclusivamente para condenar petistas

Diogo Costa: uma breve análise das perspectivas para 2014


Aécio Neves surgiu politicamente em função do sobrenome que herdou do avô e das 'relações carnais' que mantém desde sempre com a imprensa que fala 'uai'. Ao contrário do avô, que em 1954, 1955, 1961 e 1964 sempre se manteve a favor das forças trabalhistas e da legalidade, o neto apresenta-se como um militante convicto da neo UDN e do mais agressivo neoliberalismo financista. Isto não quer dizer, em absoluto, que o PSDB não terá candidatura própria em 2014.
Marina Silva optou por abdicar da política e fazer um discurso criacionista, conservacionista, despolitizador e conservador até não poder mais. Está agora "acima dos partidos" e não é "nem de situação nem de oposição"! Se conseguir viabilizar legalmente o seu "novo partido", concorrerá em 2014 já sem o brilho de 2010 e sem o tempo de rádio e TV também. Fará uma campanha à la Enéas: "Meu nome é Marina". Chico Mendes certamente não concordaria com o papel triste e pequeno que Marina Silva reservou para si própria. É apenas o brinquedinho dos conservadores, uma espécie de 'bichinho atrapalhador' do desenvolvimento do Brasil e cuja candidatura surge com o único propósito de galvanizar a juventude de Higienópolis e do Leblon contra o PT.
O PSOL cometeu um terrível equívoco eleitoral em 2010 ao lançar Plínio de Arruda Sampaio. Heloísa Helena conseguiu angariar 6,85% dos votos válidos em 2006, deveria ter concorrido novamente em 2010 para, no mínimo, manter esse capital político e aumentar a bancada federal do partido. Plínio de Arruda Sampaio foi um redondo e rotundo fracasso em 2010, fez míseros 0,87% dos votos e interrompeu uma trajetória que, se não era de ascendência espetacular, podia pelo menos ter sido a de manter o PSOL como alternativa real da esquerda. Imaginem se o PT houvesse jogado no lixo o capital político de 1989 lançando outra candidatura que não a de Lula em 1994... Pior do que isso foi ver Plínio de Arruda Sampaio tecer loas para o tucano José Serra em 2010 e 2012 contra Dilma Rousseff e Fernando Haddad! Deve ser algum cacoete democrata-cristão mal resolvido... O PSOL teria um espaço gigantesco para crescer fazendo uma crítica de esquerda aos governos dos últimos 18 anos em Pindorama. Ao optar pelo moralismo udenista conservador e por cerrar fileiras com a direita contra Lula, Dilma e o PT, tornou-se uma seita sectária fadada ao fracasso enquanto alternativa popular.

A luta pela alma da sociedade


A atividade política, mesmo agindo no imaginário, não dá conta de preencher o amplo universo da alma humana. 
O aparato da religião ilustra o peso ordenador das demais instancias simbólicas na vida da sociedade. 
Disputas de falanges no interior dessas corporações, como as que cercaram a renúncia de Bento XVI, não miram apenas a redivisão interna do poder. 
Nem esgotam suas repercussões nos limites formais da fé. 
O que se disputa hoje na Santa Sé extrapola os 44 hectares da Cidade do Vaticano.
O canibalismo em torno do 'Banco de Deus' ilumina um dos pontos de intersecção da fronteira divina com o inferno material.
Está longe de ser o único.
Prelazias como a Opus Dei mostram desembaraço em outras sinergias também.
Sua rede de instituições educacionais se especializa na formação de quadros que possam irradiar os interesses gêmeos da fé e do dinheiro na vida mundana.
A formatação de executivos encontra-se entre as prioridades.
Estima-se que 600 colégios e 17 escolas de administração e negócios estão conectados à Opus Dei em todo o mundo.

Bebem sua água benta também a Universidade de Navarra, na Espanha e a Pontifícia Universidade della Santa Croce, em Roma.
Ali são formados quadros espirituais da Opus Dei para a tarefa difusora de valores nas áreas da teologia, direito canônico, filosofia, comunicação social e institucional.
As identidades entre a prelazia fundada em 1928 por Jose Maria Escrivá (a imagem acima é dele) e o conservadorismo político e empresarial remetem aos laços estreitos do mestre com o franquismo.
Juntos, a cruz e a baioneta esgoelaram a ...
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Quem está pagando?


Não vi ainda nenhuma matéria que informe ao distinto público quem está pagando a turnê de Yoani por 12 (!) países – passagens aéreas, hospedagens, traslados, alimentação, lazer, banda larga e direito a dois acompanhantes, o marido e o filho. 

Nem a Folha de S.Paulo, que até em batizado de boneca do PT pergunta quem pagou o vestido da Barbie, parece interessada nesse assunto. E eu desconfio por quê.

Yoani Sánchez é a mais nova porta-bandeira da liberdade de expressão em nome das grandes corporações de mídia e do capital rentista internacional. 

É a direita com cara de santa, candidata a mártir da intolerância dos defensores da cruel ditadura cubana, a pobre coitada que tentou, vejam vocês, 20 vezes sair de Cuba para ganhar o mundo, mas só agora, que a lei de migração foi reformada na ilha, pode viver esse sonho dourado. 

Mas continuo intrigado. 

Quem está pagando?.

Luis Nassiff: o fim da miséria

Tenho insistido em um princípio relevante de política pública: não se resolvem problemas históricos no país com soluções convencionais. Existe uma expressão em economia, o “catching up” , que significa cortar caminho, conseguir saltos na inovação que permitam avançar pulando etapas.

Das poucas  políticas públicas que se aproximam desse conceito são as políticas sociais enfeixadas na bandeira genérica do Bolsa Família.
De junho de 2011 a 2012, 19,5 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza, entendida como renda per capita inferior a R$ 70,00 mensais. O contingente caiu de 22,1 milhões para 2,5 milhões.
Nesta terça-feira, a partir das 11 horas da manhã, a Presidente da República anunciará a próxima etapa dessa política, que visará tirar os 2,5 milhões remanescentes.
Trata-se da decisão de complementar a renda daqueles que, mesmo recebendo auxílio do Bolsa Família, não tem renda suficiente para chegar aos R$ 70 per capita, dentro do programa batizado de Brasil Carinhoso.
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É importante saber o histórico das políticas sociais, para entender os saltos que vêm dando.
Ainda no governo FHC havia uma discussão entre os economistas “focalistas” e os “universalistas”. Os primeiros trabalhavam com indicadores sofisticados, visando focalizar os gastos sociais nas populações mais miseráveis. Recebiam uma crítica severa dos “universalistas” que julgavam – não sem razão – que o “focalismo” visava restringir o alcance das políticas sociais.
Havia também discussões sobre a natureza dos benefícios. Do lado “liberal” – e também do infatigável senador Eduardo Suplicy – a ideia da renda mínima. Do lado mais intervencionista, o receio de que dinheiro na mão significasse cachaça no corpo.