Globo é motivo de troça e repúdio na mídia argentina!

Olha, estou rindo feito doido! A Globo é mostrada pelos argentinos na sua mais pura essência! Acusada de mentirosa! Jabor é ridicularizado pela sua incoerência e oportunismo!

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Charge hiperreal


Os Correios é melhor que a Fedex (EUA)

Enquanto a população reclama nas ruas contra os serviços públicos, a centenária Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) apresenta resultados operacionais superiores aos das americanas Fedex e UPS.
Em 6 de maio último, como faço habitualmente, lia a edição do Valor Econômico quando, entre os tradicionais cadernos, encontro as demonstrações financeiras de 2012 da ECT. Um misto de nostalgia e curiosidade me fez separar a publicação para uma análise posterior. Havia 15 anos que não via os números da empresa em detalhes. Sabia apenas que os dividendos da companhia distribuídos à União Federal fizeram parte da “contabilidade criativa” e contribuíram para o cumprimento da meta do superávit fiscal em 2012.
No final da década de 90, trabalhei em uma gestora cujo fundo buscava oportunidades em companhias que poderiam ser privatizadas. Já se discutia o inchaço do Estado, a qualidade dos serviços públicos e a solvência fiscal. Parecia consenso na ocasião que a saída era repassar as estatais para a iniciativa privada. Com isso, o fundo era composto basicamente por ações do setor elétrico como a distribuidora baiana Coelba e a pernambucana Celpe, e as teles. Outra característica do fundo era apostar em “small caps”. Assim, nada de manter posições na líquida Telebras, mas, sim, nas operadoras regionais como a maranhense Telma e a catarinense Telesc . Havia ainda espaço para Comgas, a distribuidora de gás de São Paulo, além da expectativa de que as empresas de saneamento passassem para as mãos de particulares. Assim, compilávamos os dados das concessionárias estaduais. Não aconteceu. Hoje, apenas três companhias possuem ações em bolsa: a paulista Sabesp, a mineira Copasa e a ilíquida paranaense Sanepar. A carioca Cedae foi rechaçada pelos investidores ao tentar abrir seu capital no ano passado.
Mesmo com a aposta no setor de saneamento não vingando a contento, o fundo apresentou excelente desempenho no período, recebendo diversos prêmios. Foi nesse contexto que passei os olhos pela primeira vez no balanço dos Correios. Quem sabe, a empresa não entrasse no programa de privatização?
Como disse, pus o balanço dos Correios de lado à espera de uma melhor oportunidade para fazer um artigo. Chegou a hora. Em um momento no qual a bolsa de valores é dominada por pessimismo generalizado, os analistas e a análise fundamentalista perdem força. O que adianta dizer que uma carteira de ações deve ser formada quando todos estão pessimistas ou que se deve sempre adotar a máxima de comprar na baixa?
Em um país onde são raras as instituições centenárias – apenas um punhado de empresas e os clubes de futebol –, os Correios assumem posição quase mítica. A empresa foi fundada em 25 de janeiro de 1663. A atual ECT foi criada pelo Decreto-Lei 509 de 1969. É uma empresa pública, cujo controle é detido exclusivamente pela União. Possui o monopólio dos serviços postais em todo o território nacional. A lógica do monopólio é permitir que a remuneração dos serviços nos grandes centros subsidie as regiões de menor atrativo econômico. Embora seja improvável que os Correios recebam aporte de particulares, a brecha existe. O Decreto diz no artigo 6º, parágrafo 4º, que: “poderão vir a participar dos futuros aumentos do capital outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como entidades integrantes da Administração Federal Indireta”. Como sociedades de economia mista fazem parte da administração indireta, os minoritários desta sociedade poderiam vir a participar indiretamente dos resultados dos Correios. Contudo, são apenas devaneios jurídicos. Vamos à realidade: como a companhia está indo? A princípio, muito bem. Em um momento que a população protesta contra os serviços públicos, os Correios na “Pesquisa de Satisfação e Imagem Institucional 2012” aparece entre as três instituições em que os brasileiros mais confiam atrás apenas da família e dos bombeiros. A qualidade operacional atingiu o índice de 92,7% dos objetos postais entregues dentro do prazo. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (RPL) tem se mantido ao redor de 25% nos últimos cinco anos (a exceção foi 2009). Em 2012, alcançou 27%, bem superior ao das americanas Fedex (o ano fiscal termina em novembro) e UPS, com 12,5% e 13,6%, respectivamente. A margem líquida também foi bem superior – 7,4% comparado a 4,5% de Fedex e 1,5% da UPS. Apesar do PIB claudicante e das inovações tecnológicas, o crescimento médio anual da receita nos últimos três anos foi de 10%, similar ao de Fedex e superior ao da UPS (6,1%).
Além disso, a companhia possui nível de endividamento irrisório. Em relação aos dividendos, a companhia tem praticado “payout” (parcela do lucro destinada aos dividendos) de 50%. A União recebeu R$ 350 milhões em 2012.
Esses números são obtidos apesar da reconhecida ineficiência estatal. Se dependesse apenas dos Correios, a população não faria manifestações.
 por: André Rocha

Plebiscito: Aécio e FHC já foram a favor

Roberto Freire também.
Hoje, porque a presidente Dilma(PT) sugeriu a realização de um para incentivar a realização da reforma política - a Mãe de todas as reformas -, eles são contra.
A oposição do governo Dilma está batendo cabeça. Quando a presidente sugeriu plebiscito para decidir sobre Constituinte exclusiva o tucano  Fernando Henrique Cardoso  ganhou espaço generoso nas páginas de jornais  para criticar a  Dilma: “A proposta é  “própria de regimes autoritários”, afirmou o ex presidente.

Mas, Fernando Henrique Cardoso não pensava assim quando ele,  em  duas ocasiões durante seu mandado defendeu, em duas campanhas eleitorais, a realização de assembleias constituintes exclusivas. Em 1994, o tucano propôs o instrumento para promover uma revisão constitucional. "Seis meses são suficientes para esses trabalhos. Basta ter vontade política", disse, em junho daquele ano. Quatro anos depois, quando concorria à reeleição, o então presidente  FHC defendeu a proposta de constituinte restrita com o objetivo de acelerar a aprovação das reformas tributária, política e do Judiciário.

Outro tucano que esqueceu o que disse e escreveu  é o candidato á presidência Aécio Neves. No site da Câmara Federal é possível encontrar o PDC 580/1997, de autoria do então deputado federal Aécio Neves (PSDB/MG)  de  1997. O Projeto de Decreto Legislativo tinha como objetivo convocar plebiscito sobre assembleia nacional constituinte revisora a ser instalada em fevereiro de 1999. Na  época da gestão FHC, Aécio Neves  era uma das principais lideranças tucanas no legislativo e estava perfeitamente  sintonizado com o governo tucano   e  seus objetivos.

Agora,  quando a presidente Dilma  lançou a proposta de    plebiscito popular  para fazer a reforma política no país, o candidato à presidência Aécio Neves (PSDB),  com os  presidentes dos  partidos, Agripino Maia( DEM) e Roberto Freire( PPS), divulgaram nota na qual se declaram contra a proposta .Aécio Neves  afirmou que a proposta apresentada por Dilma, de se convocar um plebiscito para criar uma Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, é uma medida "perigosa" e "desnecessária".

Roberto Freire, presidente do PPS,  talvez não lembrou quando assinou a nota. Mas em 2009 o  PPS pediu  apoio da OAB para proposta de plebiscito sobre reforma política. O projeto  foi entregue pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) ao presidente da época da OAB, Cezar Britto. O plebiscito deveria perguntar aos eleitores se o Congresso Nacional deve realizar uma reforma política ou não. Como se nota, parece que os três  presidentes dos partidos de oposição ao governo Dilma tem  problema de memória. Ou,  esqueceram o que eles mesmos fizeram a bem pouco tempo atrás.

O povo pediu nas ruas e a presidenta Dilma atendeu: quer consulta popular, o plebiscito     para reformar a política, já que no Congresso está travado há anos.

Dilma se aliou ao povo, em seus desejos de mudanças para desintoxicar a política de seus vícios.

A proposta de plebiscito para reforma política tem gerado divergências.

É importante que todos tomem conhecimento sobre o que Dilma pretende e  por que a oposição ao governo Dilma é contra. 

Veja a diferença entre plebiscito e referendo Aqui

José Dirceu: Principal desafio da reforma política é o debate com a sociedade

O relator da reforma política na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), tem razão ao dizer que o Congresso Nacional tem que se empenhar para que o plebiscito sobre a reforma política seja feito o mais rápido possível. Ele defende que os temas aprovados na consulta valham já para 2014


Mas é preciso lembrar que o principal desafio é o debate político com a sociedade. Primeiro, na fase de aprovação do plebiscito no Congresso, já que a oposição não o quer. A oposição teme as urnas como teme as ruas, seus governadores e prefeitos despencaram na aprovação popular.



Apesar de constitucional, o plebiscito, se realizado, levará à reforma política que o PSDB obstruiu todos estes anos.


Mas o maior desafio é convencer a sociedade, o povo brasileiro, da necessidade da mudança do atual sistema de voto uninominal com financiamento privado. A maior parte dos eleitores condena o financiamento via empresas, mas não está convencida do financiamento público. Quer a proibição do dinheiro das empresas, mas no máximo aceita o financiamento via cidadão, pessoa física, com limite reduzido. Uma minoria aceita um misto de financiamento das pessoas físicas mais o público. Por isso temos que debater e convencer.

Com relação ao voto, também a maioria prefere o sistema atual, no qual a confiança nos partidos é ainda menor que nos deputados e senadores. O nosso eleitor acredita em sua maioria no atual sistema do voto nominal, no qual ele escolhe e decide quem é o seu representante.


Mas a ampla maioria do nosso povo quer a reforma. Quase 90% nas pesquisas. Mais do que isso: como já mostraram as pesquisas sobre o plebiscito e mesmo a Constituinte, a maioria e favorável à eleição de novos representantes para fazer a reforma política; desconfia com razão que os atuais deputados não a farão.


O eleitor cidadão considera as campanhas caras e sabe que as empresas fazem doações e depois cobram dos eleitos, inclusive negócios. Mas esse mesmo eleitor não tem uma proposta na cabeça de como mudar. Tem objetivos: combater a corrupção e os privilégios, o controle social, escolher melhor os representantes, melhor governo, melhores salários e mais crescimento, melhores serviços públicos de saúde, educação e segurança.


O Gafe perdeu o bonde

À margem dos comentários provocados pelos últimos acontecimentos em todo o país, que, apesar de redundantes, atingiram a mídia internacional, pode-se chegar a uma constatação periférica. As manifestações e reivindicações que o povo, principalmente os jovens, levou para as ruas e praças foram criadas e operadas pelas redes sociais, que podem ser comparadas aos icebergs: a parte maior fica submersa, o que se torna visível é a pequena porção de um obstáculo que pode destruir não apenas um titânico navio, mas todo um sistema político.

Até então, era a mídia impressa que criava e orientava os grandes movimentos populares. Bastaria lembrar os mais recentes: o impedimento de um presidente da República, a luta pelas Diretas-Já e até mesmo a morte de Vargas e o golpe de 1964 foram produzidos pela indignação da imprensa prontamente transmitida ao povo.

Com a crescente propagação dos sites e blogs, o poder de mobilizar a população foi transferido para a internet, onde cada cidadão, sem necessidade de qualquer habilitação ou representação, pode expressar a sua cólera contra toda instituição, grupo ou indivíduo.

Não há manuais de Redação ou leis específicas que possam patrulhar o descontentamento que, quando é geral, transforma-se em manifestações que paralisam o país, confundem o governo e podem até provocar o vandalismo de alguns.

O universo virtual criado e gradativamente aumentado pela internet (que ainda está atravessando sua idade da pedra) fez a mídia autorizada (jornal, rádio e TV) perder o bonde da história.

Não há mais a oportunidade para um só título ("J'accuse!") mudar o rumo de uma infâmia nacional. Temos agora milhares de Zolas capazes de acusar os abusos e os crimes contra o povo.
Carlos Heitor Cony
Carlos Heitor Cony

Manifesto do MPL: Marajás Pró Liberalismo

By Centelha
Em primeiro lugar, um esclarecimento: não nos confundam com nossos homônimos de sigla, os MPL do Movimento Passe Livre. Estes até têm prestado bons serviços a nossa causa - sem saber, e sem querer. Isso, aliás, demonstra: somos bem mais espertos do que eles!
Nosso objetivo fundamental é preservar, no Brasil, a sociedade de castas não declarada que existe aqui; conservar, e até ampliar, nossos privilégios ancestrais.
O Brasil já foi o país mais desigual do mundo! No que depender de nós, voltará a sê-lo, o mais rápido possível.
Não nos interessa viver, mesmo que bem, numa sociedade igualitária como as dos países escandinavos. Muito melhor ser marajá no Brasil! Mordomias garantidas; e uma quantidade inesgotável de párias disponíveis para exploração, para serviços degradantes, a preço de banana.
Para nós, pobres só interessam como mão de obra barata. Se pudessem trabalhar 24 horas por dia, sem poluir nossa visão com sua presença repulsiva, seria o Paraíso!
Aqueles que não servem para nos servir deveriam ser, simplesmente, eliminados. Questão de sobrevivência do mais apto! Somos radicalmente contra qualquer tipo de assistencialismo paternalista para miseráveis analfabetos, desdentados e inúteis. É desperdício de recursos!
Odiamos o Estado. Este só deveria existir para dar segurança a nossas vidas e propriedades. Estado Mínimo é o nosso lema!
Acreditamos no absoluto domínio do Mercado sobre a sociedade. Tudo deveria ser comprado e vendido livremente, inclusive crianças, órgãos para transplante, etc. 
Sabemos que o Mercado, entregue a si mesmo, concentrará cada vez mais riqueza em nossas mãos. Meritocracia! Simples assim.
Naturalmente, odiamos pagar impostos. 
Infelizmente, a repugnante instituição da democracia dá à maioria dos cidadãos - pobres e ressentidos - o poder de eleger governantes. 
Mas conseguimos neutralizar o perigo redistributivista, sem muita dificuldade. Como? acionando nossa maior aliada: a Grande Mídia!
A Grande Mídia difunde a versão de realidade que mais interessa à preservação de nossos privilégios. 
Ela atua detonando com a esquerda. Mas vai além: desmoraliza o Estado e os políticos.
Previne assim o risco de um Estado de Bem Estar Social, onde poderíamos ser coagidos a distribuir riqueza e renda - uma violência inaceitável!
Contra isso, fomentamos também a corrupção em todos os níveis da política, nos 3 poderes da República. Este é um dos nossos maiores trunfos. No que depender de nós, a corrupção jamais acabará!
Corrompemos a todos que podemos comprar para alavancar nossos interesses. Ao mesmo tempo, difundimos ao máximo a ideia de que políticos são todos corruptos, partidos são todos iguais etc.. Assim, ajudamos a afastar os honestos da carreira política; de quebra, deslegitimamos a tributação. Declaramos inadmissível pagar impostos para sustentar ladrões e parasitas; vagabundos que mamam no Bolsa Família para não ter que trabalhar etc.
Por incrível que pareça, esse discurso encontra eco. Nossos sabujos na mídia valem as migalhas que lhes damos! Têm uma fascinante vocação para prostituir suas mentes. Nasceram para o servilismo barato! 
Com a ajuda desses aliados, dominaremos o Brasil por mais 500 anos!