Quem é esse povo?

Quem é esse povo, que se atreve a se transformar na terceira indústria naval do mundo , em tão pouco tempo? 

Quem é esse povo que já é a terceira industria aeronáutica do mundo ?

Quem é esse povo que se atreve a produzir e explorar petróleo em águas tão profundas ? 

Quem é esse povo que durante a maior crise econômica depois da grande depressão em 1929 ( segundo Paul Krugmam, prêmio Nobel de economia ), gerou milhões de empregos, abriu milhões de vagas nas universidades, construiu centenas de milhares de moradias e tirou milhões de pessoas da miséria?...

Esse povo, somos nós, BRASILEIROS, donos da empresa que eles querem depreciar, mais que teima em valorizar seus papéis na bolsa em 25% em apenas uma semana. 
Somos nós que agora atraímos os investimentos antes destinados a eles e junto atraímos também a cobiça, pelo petróleo que em breve será farto e irá produzir educação e empregos para os Brasileiros e não para multinacionais. 

Não pensem que essa maldita CPI não passa de um ardil , de parte de um plano para deter o progresso e se apropriar de nosso petróleo, assim como se apropriaram de nosso minério através da maracutaia do século que foi a venda da vale. 

GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão

Mentiram ontem, mentem hoje e mentirão amanhã, depois de amanhã, mentirão sempre. 
Mentirão nas colunas, manchetes, entrevistas, reportagens, editoriais.
Mentirão nas ondas do rádio.
Mentirão online, offline.
Mentirão sempre, de corpo e alma e completamente, de forma tão pungente porque acham que mentem sinceramente.
Mentem acima de tudo porque mentem impunemente.
Mentem alegremente, nacionalmente, mentem.
Mentem tão racionalmente porque acham que mentindo, vão enganar a gente e reescreverem a história. Mas, perdem tempo. Quando muito, eles inventam estórias.

Texto inspirado no ritmo de Bandeira e na poesia de Affonso Romano de Sant"Anna

Ceará - eleição 2014

Se depender da aprovação do PT e do PMDB cearense, a chapa majoritária para disputar (?) a eleição deste ano, será:

  • Eunício Oliveira (PMDB) candidato a governador
  • Guimarães (PT) candidato a vice
  • Ciro Gomes (PROS) candidato a senador
E, tenho dito. Prego batido, ponta virada!

Oposição - demos um tiro no pé

CPI da Petrobrás - Após a reação do governo ao requerimento de instalação de cpi para explorar o caso da refinaria de Pasadena, um influente líder da oposição afirmou: 

" Demos um tiro nos nossos pés. Pensamos em fazer um giro e fizemos um jirau. A muié - Dilma Roussef - é boa de briga. Investigações sobre o metrô de São Paulo, a Cemig em Minas e o porto de Suape em Pernambuco, fará um estrago tão grande na candidatura de Alckmin, Campos e Aécio que muitos nem imagina. Quero saber como vamos fazer para sair desse atoleiro que nos meteram."

Análise internacional, de Ciro Gomes

Sudetos, Ferdinandos e Crimeia


Uma ordem internacional multipolar, na qual a Rússia e a China ombreiam-se com os EUA e a Europa, pode ser a consequência positiva deste momento
A ordem internacional vigente em pleno século XXI ainda é, a despeito de todo o avanço do ser humano, assentada na força e na violência. Os valores do direito, da Justiça, da solução pacífica de conflitos e do respeito à autodeterminação dos povos são ainda muito mais retórica do que prática efetiva no concerto mundial. É lamentável constatar tal realidade, mas imperativo conhecê-la para não tomarmos lado apressadamente nas grandes questões que caracterizam o atual momento. Aprendi essa lição quando torcia com entusiasmo juvenil pela queda do xá Reza Pahlevi e sua substituição pelo aiatolá Khomeini. Não estou propriamente arrependido, mas desde então aprendi que em relações internacionais, definitivamente, o céu não é perto.
É indisfarçável que os atuais movimentos relacionados à Ucrânia, Rússia, potências ocidentais capitaneadas pela América do Norte e à silenciosa, porém iminente, China têm gerado grande tensão de repercussão global. Fala-se em medo de guerra em todas as rodas do mundo.
Depois de Hiroshima e Nagasaki, sabe-se, uma conflagração mundial tornou-se uma improbabilidade grande, embora a mera possibilidade seja aterradora e a necessidade de um esforço global pela paz, um imperativo moral de toda a comunidade internacional. Dito isso, algumas coisas precisam ser aclaradas em relação ao problema ucraniano-russo. Ninguém aí é inocente ou merece defesa incondicional, mas é fora de dúvida que a razão central do conflito é o expansionismo do Ocidente.
Não é simplesmente possível ou mesmo imaginável que a Rússia possa conviver passivamente com, digamos, uma Ucrânia filiada à Otan, a organização militar que une os norte-americanos aos europeus ocidentais. E isso seria uma consequência quase natural do alinhamento da Ucrânia à Comunidade Econômica Europeia.
Cinismos diplomáticos à parte, retórica de preocupação com a ordem jurídica ou com a sorte das populações (várias etnias, línguas e culturas) nada mais são, penso eu, do que a cortina de fumaça para esse jogo de interesses econômicos (petróleo e gás) e, especialmente no caso, de Defesa.
Felizmente, os tempos são outros, mas em 1962 os mísseis que a extinta União Soviética pretendeu implantar em Cuba era clara tentativa de equilíbrio em relação à plataforma de ogivas norte-americanas baseada na Turquia. Retórica à parte, Kennedy e Kruchev cederam e as duas plataformas foram desativadas ou não implantadas. O mundo ganhou.
Putin está à altura de Kruchev ou o supera. Temo que Obama (outro entusiasmo meu que se desfez com pouco tempo) esteja muito longe de Kennedy.
Outro dado a destacar: desde o fim da Guerra Fria, a ordem internacional monopolar pela primeira oportunidade está sob contestação. É bom para a humanidade, penso eu.
A política externa recente dos Estados Unidos tem mostrado a necessidade aguda de empoderamento de fóruns mais coletivos e plurais. É só ver o desmantelo geral das coisas no Iraque e Afeganistão, onde a guerra unilateral foi a iniciativa, mas também na instabilidade ou completa anarquia que se sucedeu às pouco transparentes intervenções americanas na sequência do que se convencionou chamar  de Primavera Árabe: Egito e Líbia, por exemplo. É na Síria que reestreia a Rússia de Putin: impede outra intervenção militar unilateral dos EUA (claramente fadada ao atoleiro também) e obtém importante vitória diplomática ao desmantelar o aparato de armas químicas do ditador Bashar al-Assad. Para bem dizer, até os israelenses mais conservadores estão inquietos com os movimentos recentes do Departamento de Estado norte-americano nas negociações com o Irã, sem que a questão palestina avance um milímetro.
Uma ordem internacional multipolar, com a Rússia e a China ombreadas com a Europa e a América do Norte, pode ser a consequência positiva deste momento. Dessa forma, nenhuma memória da anexação dos Sudetos por Hitler ou a morte do príncipe Ferdinando da Prússia, estopins formais da Segunda e da Primeira Guerras Mundiais, remeteriam ao episódio da Crimeia anexada de hoje.

Nós estaremos todos mortos

[...] em breve.
Foto por flickr.com/missmass
Foto por flickr.com/missmass
Lembretes diários assim ajudam a sustentar a perspectiva da morte e direcionar a vida ao essencial. Afinal, não é muito inteligente esperar por um câncer para nos lembrar do que vale a pena.
Do mesmo modo que destila a vida, o olho da morte pode melhorar os relacionamentos. Para abri-lo, vamos observar o que acontece em um velório caricato.
Todos começam a conversar sobre sua conexão com o falecido. O filho fala do pai para o sócio, que descreve o empresário que só ele via. A namorada surpreende a ex-mulher com histórias que não parecem vir de seu ex-marido. O amigo do judô dá risada com o amigo da dança de salão. A diretora de uma ONG revela como ele a ajudou secretamente por décadas. Só conhecemos uma pessoa quando ela morre. Mas talvez possamos antecipar o processo.
O que vemos quando olhamos para esposas, namorados, amigos, filhas, funcionários?
O outro surge 100% como a identidade que foi construída pela relação. Começamos a enxergá-lo de um jeito e, em pouco tempo, não mais desconfiamos de que ele seja muito mais do que nos aparece, de que outros o ativem de outro modo, de que ele encarne diferentes risadas, olhares, gestos. A cegueira se evidencia quando o flagramos em outro mundo, reencontrando um amigo de infância ou palestrando. É como se fosse outra pessoa!
Nunca abraçamos alguém por inteiro — e nem deveríamos tentar. Sua esposa não é sua esposa. Seu namorado nunca foi nem nunca será seu namorado: ele é um homem que está vivendo com você. Conectar-se com essa pessoa livre, não apenas com suas identidades, é o melhor jeito de aprofundar a relação.
Conhecer o outro muitas vezes significa congelar o outro. Se você acha que ela não gosta ou nunca faria tal coisa, espere pelo próximo namorado… Para realmente conhecer alguém, é precisodesconhecê-lo, relacionar-se com o espaço onde surgem suas faces e histórias. Liberar o outro de quem ele é.
Impedimos as pequenas mortes e renascimentos quando silenciosamente, sem saber, exigimos que o outro encarne de novo e de novo o personagem com o qual estamos acostumados. Desejamos surpresas ao mesmo tempo em que as dificultamos. Ao controlar, tentamos garantir que a relação dure, que não sejamos abandonados, que o outro não seja assim tão livre:
“Mude, mas somente dentro das mudanças que eu espero.”
Podemos deixar os outros morrerem mais antes da última morte. Conhecê-los é alimentar sua imprevisibilidade, descobrir não tanto quem a pessoa foi ou é, mas quem não é, quem pode ser.
* Texto publicado na revista Vida Simples em de setembro 2011.
** Estamos concentrando num só lugar pessoas, práticas sugeridas, projetos, artigos de aprofundamento, conversas e experimentos coletivos focados em transformar nossa vida (corpo, mente, trabalho, dinheiro, relacionamentos…). Você está convidado.
Este post é resultado de nossas práticas, diálogos e treinamentos na Cabana PdH. Quer entrar no Dojo?
Gustavo Gitti
Professor de TaKeTiNa, autor do Não2Não1, colunista da revista Vida Simples e coordenador do lugar (ex-Cabana). Interessado na transformação causada pelo ritmo e pelo silêncio. | www.gustavogitti.com

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