FHC é o novo técnico da seleção brasileira

Parodiando o The i-piauí Herald

Higienópolis: No dia seguinte à partida em que a Alemanha vandalizou o futebol brasileiro, José Maria Marin convocou uma coletiva de imprensa para anunciar mudanças drásticas na CBF: "Primeiro, vou trocar o acaju por uma tonalidade que deixe meus cabelos com ar mais arrojado", explicou. Em seguida, prometeu investir na base: "Faltam bons goal-keepers, pontas de lança ecenter-fowards", lamentou, enquanto comia uma fatia de Goiabada Cascão.

Em telegrama, Marin anunciou mudanças na comissão técnica da seleção. "Nosso Ground Committee decidiu substituir o coach Felipão por um homem que tem uma trajetória fulminante: Fernando Henrique Cardoso! Esse tem a confiança do nosso povo, do mercado investidor e States. Is us!", exultou.
Num balanço final, Marin destacou que as mudanças no futebol brasileiro devem ser estruturais: "Precisamos aderir a técnicas mais modernas de gestão. Mandei comprar um fax, aluguei um teletrim e aprendi a falar no walkie talkie", concluiu, antes de sair correndo para adquirir o novo LP de Cauby Peixoto em 78 rotações.
FHC já assumiu anunciando novidades: "A partir de hoje a CBF se chama CBÊAX." 
E arrematou: "Nossa tarefa agora é peneirar talentos em águas profundas!"
No fim da tarde, o governo do Uzbequistão negou asilo técnico-político a Felipão. 

Olhar digital

Veja a lista dos aplicativos que mais consomem bateria no Android

A AVG lançou um novo aplicativo para Android chamado AVG Cleaner, que, entre outras funções, ajuda a monitorar e controlar o uso de bateria pelo aparelho. Aproveitando o lançamento, a empresa lançou os resultados do estudo que determinam quais são os apps que mais comprometem o consumo de energia do dispositivo.

Para determinar a lista, a empresa criou uma fórmula que leva em consideração uso da bateria, armazenamento e tráfego de internet. A empresa considerou os aplicativos mais populares e mais usados para elaborar os "competidores" da lista.

O resultado pode ser conferido abaixo:

AplicativoCategoria
1Puzzle & DragonsPuzzle
2FacebookSocial
3theChiveEntretenimento
4iFunny JEntretenimento
5Hay DayFamilia
69GAGEntretenimento
7InstagramSocial
8Spotify MusicMusica
9FarmVille 2: Country EscapeEntretenimento
108 Ball PoolEsporte
*A tabela lista os aplicativos que tiveram o maior impacto no desempenho. O cálculo percentualfoi feito com base na em valores de medianas. A classificação é calculada pela fórmula: armazenamento * 3 + bateria * 2 + tráfego
O AVG também organizou uma lista separada para cada um dos quesitos, observando quais apps consomem mais bateria apenas, os responsáveis pelo maior uso de espaço e aqueles que mais utilizam dados.
“Comedores” de Bateria“Comedores” de espaço de armazenamentoOs que mais usam os dados e a rede
1Beaming Services for Beep’nGoAsphalt 8: AirborneNetflix
2ChatON Voice & Video ChatFIFA 14 by EA SPORTS™theCHIVE
3AllShare Cast Dongle S/W UpdateThe Sims™ FreePlayreddit is fun
4Samsung SmartView 1.0Despicable MeSpotify Music
5magicApp: Free CallsPuzzle & DragonsAT&T Smart Wi-Fi
6Samsung WatchON (Phones)The Simpsons™: Tapped Out9GAG
7Puzzle & DragonsPlants vs. Zombies™ 2Daily Mail Online
8Candy Crush SagaDragon CityTumblr
9Hay DaySlotomania FREE SlotsFacebook
10Samsung WatchON (Tablets)Family Guy The Quest for StuffInstagram

Nacionalismo e patriotismo não fazem mais sentido?

Pergunta: "Pinheiro em seu artigo A inútil luta contra os galhos: o governo como boneco de judas, você diz:
“Ainda vivemos sob a ilusão, fomentada por eventos esportivos e pela imprensa, de que países e governos sejam relevantes.”
Tal frase me dá a entender que noções como nacionalismo e patriotismo, além de países e governos, são (ou se tornaram) irrelevantes. Poderia explicar em mais detalhes por que nacionalismo, países e governos não fazem mais sentido em sua visão?”
– Guilherme
Essas coisas são hoje tão irrelevantes que estou evitando responder essa pergunta há seis meses. Também não a queria responder porque parece haver um evento esportivo barulhento ocorrendo nas minhas vizinhanças, e odeio falar sobre questões “atuais” – sou um cara metido com – ou que tem pretensões, nos dois sentidos, a – atemporalidade.
Mas a reflexão vem da ideia de que atualmente noções tais como país, nacionalidade, e vários elementos culturais que promovem pertencimento, são basicamente manipulados por corporações (os efetivos agentes políticos de nossa era).
Por exemplo, o soldado estadunidense que foi (e vai) lutar no Iraque, pensa que está defendendo o ideal de liberdade dos patriarcas constitucionais, mas todos que tem um mínimo de tino sabem que eles estão indo para lá defender a indústria do petróleo, e de quebra ajudando a indústria bélica.
Nacionalismo e patriotismo não fazem mais sentido
O sentimento relativamente puro de patriotismo desses fantoches pobres coitados é basicamente o buraco por onde entra a mão que os manipula.
Sociologicamente, nós atribuímos o rótulo “feudal” a um processo semi-orgânico de organização social que surgiu, e se sustentou por algum tempo, durante certo período da Europa medieval. Em outras palavras, identificou-se como as relações pessoais (e de classe) se davam, e a partir disso desenvolveu-se um modelo para descrever o que acontecia.
Por que digo “semi-orgânico”? Porque esse processo era mais inconsciente ou “natural” do que dirigido por uma inteligência, ainda que claro, já houvesse quem refletisse sobre o que acontecia, e promovesse esse ou aquele aspecto da coisa toda.
Com o tempo essa diferença entre o processo ser deliberado ou natural se confundiu ainda mais, e desde a revolução francesa, a organicidade e a inteligência, “nature or nurture”, nos processos sociais, nas questões “nacionais” em particular, se confundem cada vez mais. Nunca, em qualquer caso, se pode dizer que uma coisa exista sem a outra – nesses fenômenos sociais, e nos fenômenos humanos em geral.
Então reconhecemos que o estado, o país e a nacionalidade, que se formaram a partir do modelo europeu de feudalismo (há tentativas de identificar o feudalismo em outros lugares e tempos, mas sempre há pequenas variações no “esquema” das coisas acontecendo), são frutos de camadas sobrepostas de processos sociais bastante complexos. E jamais são “fatos” com qualquer solidez – fenômenos dançantes de formas de pertencimento e de exploração desse pertencimento.
Sinceramente, me sinto um pouco bobo, e também daí minha relutância em escrever sobre isso, dedizer que países são invenções. Qualquer pessoa que pense entende isso. Nem entremos nos 500 anos de “Brasil”, um nome dado pelos exploradores a uma vasta gleba de tamanho incerto, que foi aos poucos se reificando e cujos ideais de pertencimento são hoje explorads pela FIFA e suas corporações afiliadas.
Fortuitamente, alguns de nós nascemos aqui, recebemos esse título, e eventualmente somos levados a refletir sobre o que isso significa – ou apenas sair por aí com uma bandeirinha no carro, achando que isso espelha algum tipo de virtude interior. Mas nada disso dura muito tempo, ninguém se pensa “brasileiro” antes de sua profissão ou orientação sexual, ou de gostar de Game of Thrones e não de Lady Gaga.
Falemos, do contrário, sobre porque o Críquete ainda é o esporte nacional da invenção britânica que é a Índia (nem abrange tudo que seria a cultura hindu, nem é suficientemente homogênea para garantir uma unidade que não fosse artificial), e porque a invenção, também britânica, que é o oriente médio e sua absolutamente arbitrária divisão política, nos dá tantas dores de cabeça.
Ou até sigamos aos Celtas e Carolíngios e tentemos identificar o que fez o país “França”, ou como Lutero unificou (criou) a língua alemã.
E, se alguém quiser me pegar como exemplo aleatório, também vai ser divertido. Nasci, por acaso, em São Paulo, filho de gaúchos e de sua miscigenação europeia particular. Meu avô me fazia, enquanto criança, recitar com sotaque carregado que “nasci em São Paulo, mas sou gaúcho de coração”. Fui algumas vezes chamado de “alemão-batata”, embora a miscigenação seja tão grande que nao deva ter 10% germânico no meu sangue – mas o que faz sentido, porque batatas são uma cultura andina apropriada pelos europeus.
As bombachas foram sobra de uma guerra noutro lugar
As bombachas foram sobra de uma guerra noutro lugar
Volta e meia me deparo em uma mesa de jantar em que filhos de colonos alemães no Brasil tentam me cooptar, pela brancura da minha pele e bochechas baváricas, suponho, para alguma forma de supremacia da cultura alemã – que eles mesmos parecem só conhecer por estereótipos bastante deturpados. Uma bisavó minha era “bugre”, me contaram, mas esse é um termo racista para os guaranis, também me contaram – fora que andavam (e alguns andam) meio pelados, e algumas palavras e nomes de rua, deles não sei nada.
Aliás, quem me contou foi uma professora de sociologia que por acaso era “nativa”, e que também me ensinou que o gaúcho é uma invenção do Paixão Cortes – coisa que eu tentei explicar pro meu avô, que brincava de ser judeu e negro, mas era mistura de português com italiano. Enquanto isso, eu pratico budismo tibetano e sonho (e penso) mais em inglês que português. A cultura “brasileira” para mim, é algo como a cultura dinamarquesa – por acidente eu tenho mais contato com a primeira.
Mas, é óbvio, esse fenômeno da formação de uma nacionalidade existe, e com o tempo, e com as pessoas acreditando nele, ele produz efeitos sobre o mundo. Só que hoje, com a aldeia global, com tudo basicamente ordenado em torno dos mesmos “patrocinadores”, com aeroportos e shopping centers iguais aqui e em Bombaim (Mumbai? Até o nome da cidade é uma dor de cabeça de disputa entre colonizadores e colonizados!), a ideia de união de um povo é só mais um recurso a ser explorado. Sempre foi, mas parecia haver algum valor nela – hoje todo o valor é apenas parte da propaganda em uma caixa de pizza congelada.
Quem cai nessa é quem não reflete sobre a realidade. Se o nacionalismo já foi explorado pelo nazismo, e para lutar contra o nazismo, e para todo um espectro de motivação de uma classe de poderosos (de plutocracias escancaradas de linhagens aristocratas até governos mais ou menos democráticos), ele é hoje explorado para vender lixo processado como comida (fast food) e cerveja. E o que chamamos de governo é só um departamento pequeno das corporações.
Ora, essa choldra sabe que é massa de manobra. Mas da mesma forma que entende que o McDonalds destroi sua saúde, mas não para de comer, segue manobrada. Talvez a única “novidade” em responder essa pergunta, seja uma que já mastiguei em outros textos: governo não tem mais importância, quem manda no governo são esses algoritmos contratuais, essas “pessoas” juridicas que chamamos de “corporações” – estatutos sobre os quais nem CEOs e “pessoas importantes” tem qualquer poder.
Istanbul? Rio? Dallas?
Istambul? Rio? Dallas?
O resto a gente sabe. Tá cansado de saber. Só porque come McDonalds, e assiste jogo da Copa, não quer dizer que não esteja cansado de saber que está errado em fazer isso. Essa gente está apenas promovendo e dando poder aos maiores vilões do mundo, isto é, aos maiores causadores de sofrimento do mundo.
Na vida do João da Silva, o Brasil surge como uma ideia importante, às vezes, se as empresas assim acharem interessante. Mas fora como massa de manobra, ninguém mais sequer se sente nacionalista, e quanto mais jovem for, menos ainda, e os governos só tem a aparência de relevância e poder que seja de interesse para as corporações.
Bom, melhor a Copa que Vietnam, Iraque, Afeganistão.
* * *
Nota do editor: o formato de resposta a uma pergunta é também possível na coluna, cujo nome está ligado ao sentido do espanto que dá origem à filosofia, à ciência, às tradições de sabedoria. E WTF no sentido do impacto que isso talvez nos cause, quebrando cegueiras, ilusões.
Além de seguir o papo abaixo nos comentários, você pode enviar suas mais profundas perguntas para wtf@papodehomem.com.br .
Eduardo Pinheiro

Diletante extraordinário, ganha a vida como tradutor e professor de inglês. É, quando possível, músico, programador e praticante budista. Amante do debate, se interessa especialmente por linguística, filosofia da mente, teoria do humor, economia da atenção, linguagem indireta, ficção científica e cripto-anarquia.


Outros artigos escritos por 

Nem o general Octávio Costa, que escreveu alguns discursos de Emílio Médici, titular do pior período da ditadura militar, seria capaz de produzir as linhas que seguem abaixo.

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Centro da agitação eleitoral do PSDB, o Instituto Teotônio Vilela divulgou uma análise sobre a derrota de 7 a 1 com linhas inacreditáveis. Leia alguns trechos.

Num parágrafo, procura-se comparar traços culturais de alemães e brasileiros para dizer que...
" A histórica derrota sofrida pela seleção pode servir como lição para que o Brasil se torne um país melhor. A vitória alemã representa o triunfo da técnica, da disciplina, do método e do rigor sobre o improviso, o descompromisso e a fé em que, no fim, tudo vai dar certo, porque, afinal de contas, Deus é brasileiro e conosco ninguém pode."

Também se combate o otimismo de uma população, que jamais comungou do pessimismo de suas elites - o que era reconhecido por Tancredo Neves - para falar da " maior goleada da história do futebol mundial. Um vexame de proporções homéricas. Será que isso não nos diz algo sobre o que acontece quando abdicamos de fazer o que é certo apostando que, ainda assim, no fim nada vai dar errado?"

Numa exibição de quem pretende usar desgraças do futebol para ganhar pontos na política, mas não conhece uma coisa nem outra, afirma-se:

"O pior que pode acontecer agora é ignorar que o fiasco da seleção deve muito à forma com que os problemas são enfrentados no país. (...) Sem sacrifícios. É o cúmulo da cultura da esperteza, que só nos afunda, mas não está presente apenas no esporte. Pelo contrário."

É assim, sem sutileza, que se pretende transformar um jogo de futebol em metáfora da situação política. Tratando brasileiros como adeptos da " cultura da esperteza", que querem se dar bem "sem sacrifícios".

A ideia do brasileiro como formado na " cultura da esperteza" está no Zé Carioca, personagem colonial de Walt Disney, certo?

A ideia de que os brasileiros querem o sucesso "sem sacrifícios" é típica de quem acha que o salário mínimo está alto demais e precisamos de " medidas impopulares." É grotesco.

Cumpre lembrar que unir futebol e política é um exercício sempre perigoso. A gloriosa seleção do Tri de 1970, a melhor de todos os tempos, foi formada quando o país vivia sob o pior regime de todos os tempos. Era o auge da tortura, das execuções, da perseguição política. Era uma economia que crescia - mas concentrava renda e ampliava a desigualdade entre os brasileiros. O jogo de Pelé, Tostão, Gerson & os outros era um retrato do futebol Brasil da época. Sua melhor geração na historia.

Mas atuava em outra esfera, ou estratosfera.
Não serve como elogio a tortura - como tentava fazer a propaganda Ame-o ou Deixe-o.

A Seleção do Brasil de 2014 é um retrato de nosso futebol. Era um time que jogava aos trancos e barrancos, que contava com a sorte, caneladas e gols estranhos para avançar e chegar até onde fosse possível. Nunca prometeu mais do que isso - embora fosse possível, como já aconteceu em outras copas, imaginar um resultado melhor.

Comparar o 7 a 1 do Mineirão com o Brasil real é um exercício primário de marketing e ignorância política.
Até porque é preciso ter perdido todo contato com a realidade social e econômica do país para imaginar que a partir de 2003 o Brasil sofreu, como nação, qualquer coisa que possa ser comparada a uma goleada. A renda está melhor distribuída. O desemprego é um dos mais baixos do mundo. O ensino superior nunca cresceu tanto - nem de forma tão rápida. E as escolas técnicas? E a política de habitação popular?

Vamos olhar para o que é importante. Futebol é símbolo, ensina a metáfora Pátria de Chuteiras, de Nelson Rodrigues. Aumenta nossa alegria, o afeto, a vontade de rir. Mas não pode encobrir a realidade cotidiana, nem para o bem, nem para o mal.

Mas o esforço para transferir o 7 a 1 para o cotidiano dos brasileiros está em outros lugares.

Lendo apenas as manchetes dos jornais de hoje, você encontra palavras humilhantes: "Vergonha, vexame, humilhação." Ou: " Um vexame para a eternidade." Ou: "a partir derrota da história." Ou ainda: "Humilhação em casa."

Vamos combinar. Há momentos em que é preciso separar a vida real da literatura - ou do futebol.

Foi Alberto O. Hirshman, intelectual social-democrata do pós-Guerra, muito citado nas obras da pré-história do PSDB, que criou o conceito de fracassomania.

Enfrentando a resistência a todos esforços políticos para criar leis e realizar reformas capazes de atender aos interesses da maioria, Hirshman explicava que o principal argumento conservador de nossa época não é discutir o que está certo, nem o que está errado – mas convencer a população de que as mudanças, mesmo bem intencionadas, estão pré-condenadas ao fracasso. Nunca darão certo, diz a teoria, porque cedo ou tarde os interesses maiores do sistema vigente serão capazes de retomar seus direitos e reverter aquilo que foi conseguido. O resultado, assim, é que toda tentativa de progresso está destinada a dar errado – e não passa de desperdício de tempo e energia. Pretende ajudar mas acaba atrapalhando quem pode resolver as coisas -- isto é, o mercado. O melhor fazer, conclui a fracassomania, é deixar tudo como sempre esteve ao longo dos anos e anos.

Essa é a ideia por trás das frases do dia. Querem nos convencer que o país estava ao passo da gloria – mas acabou derrotado porque ainda não se tornou suficientemente alemão, atitude que "representa o triunfo da técnica, da disciplina, do método e do rigor sobre o improviso, o descompromisso e a fé em que, no fim, tudo vai dar certo, porque, afinal de contas, Deus é brasileiro e conosco ninguém pode."

Sabendo de nosso complexo de vira-lata, não surpreende que tenha uma gente que é louca para deixar de ser brasileiro. Traumatizados, querem virar alemães sem sequer pedir licença para a turma de Angela Merkel.

Não querem ganhar uma eleição mas pretendem mudar uma cultura. No fundo, não gostam de futebol. Seu desprezo é tamanho que num texto partidário, de quem está querendo votos, falam mal da entrada de Bernard em campo. Pode?

É uma gente que não entendeu nada, certo?

icq é melhor que o WatsApp?

Análise do Olhar Digital aponta empate técnico

Uma das mais antigas ferramentas de comunicação da internet, o ICQ andava esquecido até lançar a versão 8, nesta semana, que o colocou em pé de igualdade com produtos como WhatsApp, Viber, WeChat e Skype. A possibilidade de se conectar através de um número de telefone, fazer chamadas em vídeo, trocar stickers, entre outras coisas, deu mais peso para o ICQ, mas vale a pena baixá-lo?


O ICQ é bom. No smartphone, funciona de forma rápida e sem engasgar. Tem um visual limpo e funcionalidades que atualmente precisam estar num comunicador: chat individual, em grupo, em vídeo, troca de imagens e vídeos, uma boa variedade de pacotes de stickers (inclusive um só de memes que deixa a conversa mais interessante).


Dá para conversar até com quem não usa o aplicativo, de forma gratuita, porque o contato recebe um sms com o conteúdo. E a resposta vem no ICQ, e não no app padrão do aparelho. Há também a possibilidade de enviar qualquer tipo de arquivo, seja PDF, DOC, JPG etc.

É possível baixar o ICQ no computador ou usar o serviço pelo navegador e falar também com os contatos do Facebook por ele. Quem tem site pode disponibilizar o ICQ por meio de um plug-in e usá-lo para aumentar o tráfego e a permanência dos visitantes.

Tudo isso e, se você está na faixa dos 25 anos, ainda vai gostar de ouvir o nostálgico "oh-ow" sempre que receber uma mensagem. O ICQ só tem um problema sério: a base de usuários. O serviço pode ser muito útil no desktop, mas no celular a concorrência é muito acirrada, principalmente porque o mercado tem um serviço dominante que é o WhatsApp.

Quando baixei o ICQ, tive de pedir a amigos que o baixassem também para que eu conseguisse testá-lo. A reação geral foi positiva, mas a maioria das pessoas depende de outro aplicativo para chegar aos contatos.

Dá pra arriscar que ele representa um perigo para o WhatsApp, mas é difícil imaginar que um dia haverá tanta força para destroná-lo. Se bem que, com o lançamento da versão atual, o ICQ chegou ao topo nas lojas de aplicativos, com 100 registros por minuto só no Brasil... será que é um começo?

by Leonardo Pereira

Copa 2014 - uma vitória anunciada e que não deve ser esquecida

Depois da vitória esmagadora da Alemanha sobre a seleção brasileira (7 x 1), deuses do futebol - narradores, comentaristas e especialistas em futebol -, já decretaram a Germany vencedora da Copa 2014. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas... Combinaram com os argentinos? E se por um desses acaso do destino, nossos hermanos forem os vencedores, o que essa gente iluminada vai fazer, o que eles dirão após o apito final?... Pode ter certeza: Eles eram argentinos desde criancinha. Uma coisa que a maioria esmagadora desses "especialistas" não tem é vergonha na cara. Corja!

Dilma condena tortura e reforça a tolerância zero contra corrupção

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que a dor praticada por uma pessoa sobre outra é “algo imperdoável, bárbaro”, e que provoca uma perda de valores humanos e de “tudo o que nós conquistamos, ao sair das cavernas, e nos elevarmos à condição de civilizados”. Falando sobre a tortura que sofreu nos três anos em que esteve presa durante a ditadura militar, ela disse que é um momento em que se aprende a resistir e que percebe que “só você mesmo pode te derrotar”. Em entrevista para a jornalista Christiane Amanpour, do canal norte-americano CNN, exibida nesta quinta-feira (10), Dilma contou que foi submetida a formas de tortura como o chamado pau de arara e o choque elétrico, “uma dor que anda”, nas suas palavras. “Não que seja fácil suportar a tortura, não é, e você só suporta a tortura se você se enganar, deliberadamente, dizendo: mais um pouco eu suporto, mais outro pouco eu suporto”, disse. Perguntada sobre como esse período mudou sua visão de mundo, disse que não se pode criar ódio nem raiva contra quem pratica a tortura; esses sentimentos não podem se estender para ideologia e cultura dos torturados, avaliou. “Tem uma coisa que eu acho que a tortura me fez viver de uma forma intensa, é a certeza absoluta que nós derrotamos, no Brasil, quem a praticou”, avaliou, completando que a vitória não é pessoal, mas da democracia. Após falar sobre o tema, a presidenta foi confrontada com o fato de duas mil pessoas terem sido torturadas e mortas pela polícia brasileira em 2012. Dilma recorreu à parceria entre os entes federados, e afirmou que não se pode deixar intocada a estrutura prisional do Brasil, que envolve prisioneiros em situações sub-humanas. “Tem de haver uma interação entre o Executivo federal e as polícias; e as polícias são dos estados, porque na Constituição brasileira a atribuição da segurança pública é estadual”, afirmou, acrescentando que, para solucionar o problema, é preciso rever a Constituição Federal. Ainda na entrevista à rede de TV norte-americana, a presidenta disse defender tolerância zero com a corrupção. Respondendo a pergunta sobre a gravidade do tema para o Brasil, Dilma elencou iniciativas como o Portal da Transparência, a Controladoria-Geral da União e a concessão de autonomia à Polícia Federal para investigar crimes de corrupção. “Os dois lados, tanto quem corrompe como quem é corrompido, hoje, pagam diante da Justiça, o que eu acho uma grande melhoria porque um não existe sem o outro”, completou. Fonte: Agência Brasil