Paulo Moreira Leite: o triunfo ambiental de Dilma

Depois de assombrar a campanha de Dilma Rousseff durante a campanha presencial, os números oficiais sobre o desmatamento da Amazonia, divulgados hoje à tarde,  tornaram-se um dos troféus do governo após a disputa eleitoral.
De acordo com os dados do PRODES, entre agosto de 2013 e julho de 2014 o país assistiu ao segundo menor desmatamento de sua história: 4848 quilômetros quadrados. O menor índice, também registrado no governo Dilma, ocorreu em 2012. Foram 4571 km 2.
Com os números de 2014, a presidente Dilma Rousseff cravou um resultado surpreendente para quem é frequentemente acusada por ambientalistas de ser adepta de um desenvolvimento econômico predatório,  sem respeito pelo meio ambiente. Nos quatro anos do primeiro mandato, seu governo tem a menor média de desmatamento desde que o INPE começou a fazer esse tipo de estimativa, em 1988: são 5432 km 2/ano.
Em seu segundo mandato, Lula ficou com a média de 9.757. No primeiro, a média de Lula foi de 21. 617 km2, até um pouco maior que o segundo mandato de 18.825 km2 obtido por Fernando Henrique Cardoso — fato que um bom números de estudiosos atribuem ao receio da política ambiental de seu governo, onde Marina Silva pontificou como estrela principal durante seis anos. Entre 2003 e 2008, período em que Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente, a média de desmatamento foi de 18.505 km2.
Ministra do Meio Ambiente por cinco anos — já estava no posto no último ano do mandato de Lula — Isabella Teixeira acumulou a melhor média em  cinco anos.
Basta fazer as contas dos dados de Marina para começar a ouvir os risos de satisfação que os números do PRODES produziram entre auxiliares da ministra Izabella Teixeira.
Durante a campanha presidencial, Marina Silva fez uma advertência aos eleitores que hoje parece comédia:
— Temos uma cortina de fumaça na Amazonia. A presidente Dilma pegou o desmatamento em queda e vai entregar para o futuro governo em alta.
Convencida do que dizia, a candidata foi além na denúncia e atribuiu os números ruins “à incompetência, ineficiência e falta de compromisso com a proteção da Amazonia.”
A verdade é que os dados de desmatamento — e a maioria dos números que refletem uma atividade humana — não caminham em linha reta. Se 2012 registrou o volume mais baixo da história, em 2013 ocorreu um salto superior a 29% para 5891 km 2. Mesmo assim, era um dos mais baixos de todos os tempos.
Havia, obviamente, um debate político-eleitoral. A oposição sustentava que essa elevação sugeria uma tendência. Para o governo, era um ponto fora da curva. Mas a visão pessimista era tão grande que o governo foi acusado de ter atrasado a divulgação dos dados sobre para não perder votos na campanha eleitoral. Vê-se, agora, que os dados eram bons demais para serem escondidos.
“Não trabalho com especulação. Trabalho com trabalho,” disse a ministra Izabella Teixeira, na entrevista coletiva onde anunciou os dados.
Os números do desmatamento refletem um crescimento da  preocupação das autoridades e dos brasileiros em relação a questão ambiental. Um processo de anos e que se combinou com a pressão de entidades ambientais, interessadas em monitorar a Amazonia como um espaço supra-nacional.
Mas também são produto de  um empenho especial e pouco conhecido de Dilma Rousseff. Já como ministra-chefe da Casa Civil, ela assumiu diretamente a coordenação dos trabalhos contra o desmatamento. Como presidente, estruturou um grupo de trabalho, o CGI, formado pelo ministério do Meio Ambiente, com participação das Forças Armadas, da Polícia Federal e outros grupos de intervenção dedicados a reprimir o desmatamento ilegal, em operações que “muitas vezes parecem um filme de guerra,” relata um civil que já participou dessas ações. Auxiliado por equipamentos de boa tecnologia, inclusive radares  sensíveis ao calor, o CGI produz resultados que garantem as atenções presidenciais — em toda sua existência, nunca foi vítima de cortes de orçamento que costumam desfazer tantos projetos bem intencionados em todos os governos.
Para estimular a agricultura de baixo carbono na Amazonia, destinada areas de pastagens destinadas ao gado, o Planalto investiu R$ 4 bilhões.
Os dados do desmatamento coincidem com um novo papel que o Brasil começa a desempenhar em encontros internacionais sobre o meio ambiente. Os bons resultados permitem assumir ao país a postura de quem não é apenas objeto de críticas — injustas ou não — mas possui estatura para tornar-se sujeito de um debate no qual a geografia lhe garante uma posição muito especial. Etapa intermediária da Conferência de Paris, no ano que vem, uma reunião diplomática em Lima pode servirá como teste para uma proposta para redistribuir responsabilidades  entre países ricos, em desenvolvimento e países pobres na questão ambiental, chamada de Círculos Concêntricos, conforme revelou Daniela Chiaretti no Valor Econômico.

Rir é o melhor remédio

Coitado!!!

Economia - Mesmo sem meta fiscal, Dilma anuncia equipe econômica amanhã

A presidente Dilma Rousseff oficializará amanhã quinta-feira (27) as indicações dos nomes de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda e de Nelson Barbosa para a pasta do Planejamento. Mesmo com o adiamento por parte do Congresso da votação das metas fiscais para 2015, o governo manteve o anúncio e coletiva com os dois indicados para a condução da economia no segundo mandato de Dilma.
Apesar de anunciados, os dois ministros não tomarão posse imediatamente. Eles só serão oficializados no cargo no dia 1º de janeiro, quando Dilma dará posse a todos os outros ministros. Até lá, os dois indicados trabalharão no Palácio do Planalto, em um chamado “gabinete de transição”.
Até o final do ano, Guido Mantega continuará respondendo pela Fazenda e economia e Miriam Belchior, cotada para assumir o Ministério de Minas e Energia, responde pela área do Planejamento.
A intenção de Dilma, de acordo com interlocutores, é também manter no cargo o presidente de Banco Central, Alexandre Tombini. Há a expectativa também de que na próxima semana ela já anuncie os nomes da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para a Agricultura e a transferência do atual ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, para a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Polêmica: “Marx é possivelmente mais importante que Jesus”, diz Thomas Piketty autor de O Capital no século 21

“A diminuição de desigualdade de renda depende de políticas de valorização do salário mínimo e de políticas inclusivas. A difusão de educação de qualidade é o mais importante mecanismo para diminuir a desigualdade de renda. É preciso também criar taxações progressivas de renda e fortalecer movimentos trabalhistas.”
São palavras do economista francês Thomas Piketty, em São Paulo. Ele está na cidade para promover o lançamento de seu polêmico livro “O Capital no século XXI”. Piketty participou na tarde desta quinta de um debate sobre a sua obra na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA-USP).
O título de seu livro remete ao clássico de Karl Marx. “Marx é possivelmente mais importante que Jesus”, disse ele na FEA.
“Se nenhuma medida for tomada, os países desenvolvidos tendem a ter uma concentração de riqueza semelhante à das oligarquias do século XIX”, afirmou Piketty.
Dessa maneira, segundo ele, a economia ficaria cada vez mais dominada por herdeiros abastados. Em um cenário extremo, seria o fim da meritocracia e da livre iniciativa.

Oração da Noite

Querido Deus
Apresento a ti a minha vida, minha alma e meu coração
Entrego-te os meus problemas e tudo aquilo que tem tentado me desanimar e te peço Senhor
Reaviva minha fé
Renove minha esperança e me faça acreditar a casa dia e noite que ninguém é maior do que teu amor por mim
Amém!

Cecília Sfalcin

Governo lança Pronatec DH para pessoas com deficiência, população de rua e adolescentes

Pessoas com deficiência, adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua terão agora direito a formação, aperfeiçoamento e qualificação profissional, por meio do chamado Pronatec Direitos Humanos. O programa foi lançado nesta quarta-feira (26), pelo governo federal, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A nova modalidade será executada pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR) em parceria com o Ministério da Educação (MEC). O programa terá três versões. Por meio do Pronatec Sinase serão oferecidas vagas em cursos para adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, enquanto o  Pronatec População de Rua é voltado para a qualificação profissional de pessoas em situação de rua identificadas pelos órgãos estaduais. Por fim, o Pronatec Viver Sem Limites atenderá pessoas com deficiência.
A Secretaria de Direitos Humanos vai identificar a demanda específica desses grupos sociais, a fim de solicitar as vagas necessárias junto ao Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec). O trabalho de mobilização, seleção e pré-matrícula dos alunos será feito em parceria com órgãos estaduais, distritais e municipais, além de organizações da sociedade civil.
O Pronatec, criado em 2011, já ofereceu cursos técnicos a mais de 7,5 milhões de estudantes. A primeira fase do programa termina no final deste ano, quando deve ser alcançada a marca de oito milhões de beneficiários. O Pronatec 2.0, lançado em junho pela presidenta Dilma Rousseff, prevê a oferta de 12 milhões de vagas entre 2015 e 2018.
Demanda
Os órgãos estaduais, municipais, distritais e as entidades civis que desenvolvem políticas e ações destinadas aos beneficiários, deverão identificar as demandas entre o público-alvo, segundo a portaria, observando os termos do termo de adesão a ser celebrado com a SDH/PR.

Em seguida, haverá a pactuação e a repactuação de vagas ofertadas por instituições também parceiras do Pronatec que oferecem os cursos profissionalizantes, de acordo com as datas definidas pelo MEC e divulgadas pela SDH/PR

Classificados desclalificados


Vende-se cachorros

Pitbú
Rote vale
Púdu
Pinxin (segunda mão)
E outras marcas.

Já vem tudo vacinado contra:
Purga, carrapato, friêra, pixilenga