Briguilina da tarde




É verdade que Aécio Neves recusou convite feito pela presidente Dilma para ser embaixador na Indonésia, e o motivo alegado foi falta de piloto para operar o helicóptero dos Parrelas?


Os marqueteiros tão se "achando"



A guerra de ofensas entre os marqueteiros João Santana (fez a campanha da Dilma - PT) e Paulo Vasconcelos ( fez a campanha de Aécio Neves - Psdb) no fundo não passa de uma batalha de egocêntricos. Confira abaixo:


na Folha

"A deselegância é uma marca que eu não quero na minha biografia", disse o publicitário Paulo Vasconcelos à Folha, questionado sobre a declaração do rival João Santana de que ele seria "um marqueteiro de segunda divisão (...) caindo para a terceira".

Vasconcelos fez a campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência. Santana reelegeu Dilma Rousseff, em disputa muito acirrada. "Ele deve ter tomado um grande susto ao ver um time da série B, com metade do orçamento e do tempo que ele tinha, levar a partida pros pênaltis e perder só por um a zero", ironizou.
Os ataques de Santana foram registrados em livro do jornalista Luiz Maklouf Carvalho, numa resposta à avaliação de Vasconcelos de que o PT "explorou a baixaria com profissionalismo" na disputa.
"A gente não consegue reescrever a história", rebate Vasconcelos. "Na campanha da Marta [Suplicy], que fez carreira na luta contra a homofobia, ele decidiu atacar com o preconceito. Marcou a carreira dela. Continuo achando o João Santana um grande profissional, mas falta à ele a grandeza dos vencedores", encerrou.



Em todas partes de mim, por Leônia Teixeira

Em todas as partes de mim, existem sonhos.
Existe uma mulher que ama, que se entrega.
Existe uma criança que brinca, que se perde.

Em todas as partes de mim, sonhos cresce e ramifica,
Paixões brotam do tempo e do espaço.

Em todas as partes de mim, meu corpo dança ao som de orquestras,
Se cobrem de flores e borboletas.

Em todas as partes de mim, nasce o sol, desponta o horizonte, a lua dança em meio a mares, rios...
Floresce a música.

Em todas as partes de mim, você toca.

No ar...

Em todas as partes de mim, está você.
Em cada parte...

Paulo Nogueira: está reaberta a temporada de caça a Dirceu

A estratégia que sugeri a José Dirceu para usar durante o julgamento do Mentirão, continua atual. Ele deveria aplica-la, não vejo melhor maneira de defesa. Leiam o e-mail Aqui e comentem.




Lembro uma vez em que o atacante Mario Balotelli, então no Manchester City, exibiu sob a camisa de seu clube uma camiseta que dizia o seguinte: “Por que sempre eu?”
Balotelli, um dos melhores atacantes do time, era sempre objeto de intensas críticas e futricas, a despeito do grande futebol que jogava.
Era como se ele tivesse sido escalado para ser o cara mau.
De certa forma, Zé Dirceu poderia também mostrar uma camiseta com as mesmas palavras: “Por que sempre eu?”
É impressionante a caça a Dirceu. Quando a mídia deseja fazer uma nova rodada de ataque ao PT, você pode esperar. Lá vem “denúncias” sobre Dirceu.
Foram tantos anos de construção pela imprensa de uma imagem de símbolo da corrupção que os donos das empresas de jornalismo sabem que publicar alguma nova história sobre ele vai acender chamas num certo público de estridente e insuperável anafalbetismo político.
A perseguição a Dirceu é feroz. O que você pode ponderar é que o PT jamais teve coragem de enfrentar a mídia, mesmo no tempo de Dirceu.
Numa extraordinária aberração, o PT no poder continuou a abastecer de mensalões os barões da imprensa por meio de mamatas como anúncios, financiamentos, compras de livros e por aí vai.
Em nenhum momento Lula e Dilma disseram: “Bem, chega de farra. 500 milhões por ano para a Globo me bater dia e noite? Chega. Mais 150 milhões por ano para o Silvio Santos encher a emissora de pessoas como Sheherazade e Gentili? Chega.”
E daí sucessivamente. Ah, baixar a zero é muita coisa? Discordo, mas aceito. Então, divida-se o mensalão dos barões por dois imediatamente.
Leio, nos porta-vozes dos patrões, que Dirceu não pode ter consultoria. Quer dizer, então: ele não pode trabalhar.
Vamos tentar entender. Dirceu não pode ser consultor. Mas pessoas saídas de governos do PSDB podem.
FHC colocou na estratégica agência reguladora de petróleo o genro, David Zylbersztayn. Claro que Zylbersztayn era um gênio, e portanto a imprensa não tinha razões para discutir se havia aí nepotismo.
Mas, terminado o casamento, acabou a carreira de Zylbersztayn na cúpula da administração do sogro camarada.
O que ele foi fazer? Foi ser consultor. De petróleo.
Isso pode.
A injustiça no caso de Dirceu é a diferença de tratamento que ele recebe. O que para outros não é notícia nem de rodapé para Dirceu vira manchete.
E vamos entender: para alguém como ele, ou a opção é ser consultor ou, simplesmente, nada.
Altos funcionários de administrações amigas da plutocracia sempre encontram propostas de emprego nas grandes empresas. A plutocracia se protege.
A Globo arrumou ocupação até para o filho de Joaquim Barbosa.
No circuito das palestras, as grandes corporações pagam cachês milionários para seus amigos. (Barbosa está vivendo disso, agora.)
Há uma rede de proteção formidável para os que ajudam o Brasil a ser o que é, um campeão de desigualdade.
Dirceu está do outro lado.
Por que quebrar o sigilo bancário dele? Para reforçar a caricata imagem que se fez dele.
É um crime jornalístico divulgar valores de consultorias antes de investigá-las. Qual seria o valor certo para os serviços prestados por Dirceu? Ou queriam que ele prestasse consultoria de graça?
Mais uma vez, está aberta a temporada de caça a Dirceu, e vale tudo.
Ele poderia repetir Balotelli, repito: “Por que sempre eu?”

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Destino

O destino quis assim.
Foi Deus que quis.
Estava traçado.
Há várias maneiras de se definir o que poderia ser chamado por alguns de os desígnios de Deus ou os desígnios do destino.
Você se acha um cara de sorte ou um azarado?
Tem estrela?
As pessoas costumam creditar ou debitar as coisas boas ou ruins que lhes acontecem ao destino.
Há de fato um destino traçado?
Se há, podemos interferir no destino que nos foi traçado?
Segundo Freud, “destino é um desejo que se cumpre”.
O nosso desejo tem essa força?
Há dois tipos de desejo; o individual e o coletivo.
Desejar um bom emprego, sorte para os filhos no vestibular e outros tantos, dos mais simples aos mais complexos, é algo seu.
Há quem diga que um desejo coletivo pode ter força para gerar uma energia positiva capaz de fazer algo acontecer.
De que dependerá a concretização do desejo coletivo?
Da força do desejo em si?
Da quantidade de pessoas que se incorporam a aquela corrente positiva em torno do desejo?
Na Copa do Mundo realizada no Brasil, houve dois desejos muito fortes, porém em direções opostas.
Um era o de que a copa fosse um retumbante fracasso na sua organização.
O outro, o de que o Brasil fosse o campeão da copa, mas que também, para orgulho do seu povo, mostrasse ao mundo do quanto o país é capaz.
Qual contou com mais força de participação?
A paixão do brasileiro pelo futebol dispensa comentários.
Houve mais gente com pensamento positivo para que o Brasil fosse campeão de futebol do que de fracasso na organização da copa.
Pela maior “força” do desejo que incorporou mais gente, não teríamos tido maiores probabilidades de nos sagrarmos campeões de futebol do que de fracassarmos na realização da copa?
As coisas não são tão simples.
A concretização das coisas exige que ao desejo se alie a determinação, a força do fazer acontecer.
O sucesso da organização foi absoluto.
Apesar do grande esforço e desejo maior ainda da mídia no sentido contrário.
A Copa das Copas.
Quanto ao futebol...
Vigorou a soberba, a festa, a arrogância de um passado longínquo do país do futebol, ainda hoje estimulado pela imprensa, apesar das evidências em contrário, que se tornaram flagrantes justamente nessa copa.
Uma imprensa em boa parte defasada nos seus conhecimentos de como anda o futebol no “resto” do mundo, aquele que não acontece no “país do futebol”, agora sim entre aspas.
Imprensa que chegou a dizer que no time de Felipão havia comando e competência, numa clara alusão ao governo brasileiro, prenunciando o sucesso do futebol e o fracasso monumental do governo na organização da copa.
Como negar o poder da imprensa?
Entretanto, ainda que se reconheça inegável a sua força, a imprensa brasileira tem colecionado sucessivas derrotas.
Para citar algumas.
Há 12 anos consecutivos perde eleições.
O seu fracasso na Copa do Mundo foi estrondoso.
E vergonhoso.
Vem perdendo a guerra que trava diuturnamente para derrubar os governos trabalhistas nesses últimos 12 anos.
Já perdeu força toda a movimentação que fez no sentido de impedir o governo Dilma Rousseff de exercer as funções para as quais foi reeleito.
E não será a sua sanha avassaladora e covarde de destruição da Petrobrás, movida única e exclusivamente por seus interesses (como nos outros casos), que irá destruir o maior patrimônio desse país.
Há por trás de tudo isso um desejo maior.
O do povo brasileiro.
Que insiste em fazer o seu destino.



10 estratégias de manipulação midiática

1. A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real.
Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais”
2. CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado “Problema-Reação-Solução”.
Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar.
Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade.
Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3. A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos.
É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (Neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990:
Estado Mínimo, Privatizações, Precariedade, Flexibilidade, Desemprego em Massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4. A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura.
É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.
Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente.
Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado.
Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5. DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental.
Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?

Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.
6. UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.
Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.
7. MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão.
A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9. REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços.
Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem Ação, não há Revolução!

10. CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes.
Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente.
O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo.
Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

por Chomsky 



Juiz Sérgio faz a diferença?





O mais novo queridinho do pig, o juiz Sérgio Moro, foi agraciado com o "Prêmio Faz a Diferença", uma promoção Rede Globo e Firjan - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Acho ter ele merecido essa honraria.
Mas...
Será que se ele ou qualquer outro juiz que condene e obrigue a Globo, Natura, Itaú, Bradesco, Gerdau e demais grandes empresas sonegadoras do Brasil a pagar os impostos surrupiados receberia essa Comenda?
Du-vi-d-o-do!
O judiciário - o mais corrupto dos poderes - não passa de um moleque de recados dos poderosos deste país.
Corja!