Lula e Dilma foram moldados em realidades distintas

Por Juliano Santos
Nassif, já que voce entrou no campo de análise de personalidade dos presidentes, faltou algo fundamental. A formação política da Dilma. Se pegarmos ela e o Lula, no campo da esquerda, não poderia ter personagens mais diferentes.
Não só o fato de Lula ter sido retirante, sem educação formal e etc, e ela, de classe média alta com todos os benefícios daí originados. Mas principalmente como ambos se formaram politicamente, como forjaram sua prática política.
Os dois começaram na política na luta contra a exploração capitalista. Mas a partir daí, só diferenças. Dilma se trancava em aparelhos, enquanto Lula sentava à mesa com empresários, equilibrando entre não ser um simples pelego, mas não radical o suficiente para que mantendo suas convicções intactas, detona-se qualquer possibildade de benefício para o trabalhador. Lula ali exercitava a arte de conseguir o "melhor possível".
Claro que não foi na mesma época, em 68 não havia brecha alguma para o pragmatismo do Lula. Mas de qualquer forma Dilma formou-se no tudo ou nada. O confronto, ou eles, ou eu. Essa desconfiança que ela nutre pelos outros, até que provem ser confiáveis, é típico de quem vivia acuada em aparelhos.
Bom, temos o Dirceu e o Genoino que também foram da guerrilha e depois viraram grandes negociadores políticos. Mas Dirceu antes da luta armada fazia política no movimento estudantil, é um animal político. E Genoino veio de uma família pobre do nordeste, onde se aprende a se adaptar às circunstâncias da vida. Dilma, pelo que sabe saiu direto da unversidade e de uma família abastada de Minas para o confronto aberto e direto. Dureza. E para uma mulher de classe média sobreviver nessa realidade, só sendo dura como uma pedra.

Arautos da moralidade chafurdam na lama

Confira o abaixo o texto na íntegra:

Nesta madrugada, foi divulgada a lista com os nomes de brasileiros com contas no HSBC da Suíça, envolvidos num dos maiores esquema de evasão fiscal e de divisas já revelados no mundo. A relação traz representantes de grandes grupos de comunicação no País. Dentre eles, Folha, Globo, Abril, Bandeirantes, Verdes Mares, Rede Transamérica e outros arautos da moralidade.
O material foi divulgado após as manifestações em defesa da democracia, realizadas nesta sexta-feira por movimentos sindicais e sociais de todo o Brasil, e à véspera dos atos marcados para 15 de março, numa estratégia para tentar diminuir a repercussão do caso junto à sociedade.
A lista mais recente, divulgada pelo jornalista Fernando Rodrigues e pelo site do jornal “O Globo”, contém o nome do já falecido empresário Otávio Frias, fundador do Grupo Folha, e de seu filho, Luís Frias, um dos donos do Uol, como beneficiário de conta no paraíso fiscal.
O material também revela o nome de Lily Marinho, viúva de Roberto Marinho, da Globo, morta em 2011, com nada menos que US$ 750,2 mil. O material caiu como uma bomba dentro da organização que tentou desviar a atenção do caso relacionando o ex-marido de Lily, Horácio de Carvalho, morto em 1983, aos recursos.
Quatro integrantes da família Saad, da Rede Bandeirantes, também mantinham contas no HSBC, em Genebra. São eles, João Jorge Saad, a empresária Maria Helena Saad Barros, Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet.
A conta de José Roberto Guzzo, colunista e membro do conselho editorial da Abril, um dos mais raivosos contra o governo e o Partido dos Trabalhadores, também foi revelada.
O apresentador do SBT, Carlos Massa, conhecido como Ratinho, manteve a bagatela de US$ 12,4 milhões nos cofres suíços.
Mona Dorf, jornalista ligada à Rádio Eldorado, tinha US$ 310 mil na conta.
Arnaldo Bloch, do extinto grupo Manchete, também foi correntista, assim como a família Dines, que, à época, manteve US$ 1,3 milhão no banco suíço.
Com US$ 120,5 milhões, Aloysio de Andrade Faria, dono da Rede Transamérica, tem a maior soma das contas. Em suas rádios críticas contra à corrupção são comuns por parte de seus jornalistas e apresentadores.
Depois dele, aparecem Yolanda Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, Paula Frota Queiroz e Edson Queiroz Filho, do grupo Verdes Mares, afiliado da Globo no Ceará, com US$ 83,9 milhões.
Ao Blog do Fernando Rodrigues, do Uol, todos eles disseram não terem cometido irregularidades. Além deles, aparece na lista Luiz Fernando Levy, que quebrou a Gazeta Mercantil, deixando dívidas tributárias e trabalhistas. Os registros indicam que 14 contas já estavam encerradas em 2007, quando os dados vazaram.
No Senado, a CPI do HSBC aguarda a indicação dos membros pelos partidos para que as investigações sobre o caso sejam iniciadas.
Agência PT de notícias

P.S - Nenhum senador tucano assinou o pedido da CPI do HSBC, por que terá sido?

Barões da mídia na lista HSBC

- Tem mais caroços nesse angu -

No dia 27 de fevereiro o Notas Vermelhas perguntava: “Por que O Globo e a mídia hegemônica escondem o ‘Suiçalão’?” Agora está explicado: na lista com os nomes dos donos das contas do HSBC em Genebra (usadas para lavar dinheiro e sonegar imposto) constam barões da mídia brasileira. Mas tem muito mais caroço neste angu.



A lista com os nomes dos correntistas brasileiros do HSBC só estava em poder do grupo Folha e depois do grupo Globo, escolhidos a dedo por uma organização “independente” (ICIJ) de jornalistas investigativos. Os grupos Folha e Globo davam explicações absurdas para justificar a divulgação de apenas alguns nomes. Amaury Ribeiro Jr., autor do livro Privataria Tucana, era membro do ICIJ e também estava atrás dos nomes. Depois de escrever uma carta esculhambando a “dona” da lista na ICIJ, e pedindo seu desligamento da organização, Amaury continuou tentando o acesso aos nomes dos correntistas brasileiros. O autor daPrivataria Tucana é talvez o mais competente repórter investigativo do Brasil e a lista, tudo indica, já tem outra cópia, desta vez nas mãos certas. Antevendo o que pode acontecer se Amaury estiver de fato com a lista e, de mais a mais, sabendo também que é inevitável que cedo ou tarde a lista caia no domínio público, o grupo Folha e o grupo Globo se anteciparam e divulgaram parte da verdade, apenas como álibi. A tática é sem dúvida inteligente, mas é como a velha peneira tentando tapar o velho sol, não consegue nublar o fato de que buscaram até o último momento sufocar a verdade. 

Pesos pesados da mídia na lista

Papo de homem

A pessoa que você costumava ser ainda dita o que você faz
Quando eu e meus amigos chegamos à idade de frequentar a noite, reconheci que nos dividimos em duas facções. Havia aqueles que iam para a balada dançar, e os que sentavam em mesas de bar para beber e falar alto.
Eu odiava a balada. A música era horrível, batidão eletrônico, puro ruído. Acho que fiz três tentativas de me divertir dessa forma, mas então cometi um erro que acabou durando muito tempo. Concluí algo sobre mim mesmo que não era para concluir: que dançar não era para mim.
O fato é que, como se veio a descobrir, era necessário examinar a questão bem mais a fundo. Porém, não dei bola para ela. Pensei que já sabia. Havia sofrido três noites entediantes bebendo cerveja barata sob ofuscantes luzes azuis, fingindo estar feliz com a saída, mas em silêncio me perguntando como é que as pessoas conseguem gingar os corpos ao som de remixes acelerados de Ricky Martin. Então, sem perceber, decidi que não era do tipo que dança. Adoro música, mas não a música que as pessoas dançam.
Uma generalização ampla assim, que diz respeito a quem você é e o que é ou não para você, pode afetar alguém por um bom tempo. Nos doze anos subsequentes todos os convites de sair para dançar foram automaticamente rejeitados.
E basta isso para excluir algo de sua vida, uma única instância de afirmar para si mesmo, “Não é para mim”. O problema é que não pensamos muito sobre o que exatamente constitui o objeto que rejeitamos, e assim somos levados a desconsiderar, por mera associação, muitas experiências que talvez sejam para nós. Perdemos nossos símbolos de vista.

SwissLeaks fisga Catões da mídia

Entre os personagens que preferem ter prejuízo com aplicações financeiras - receber menos juros na Suiça que no Brasil -, estão:

  • Otávio Frias e seu filho Otavinho - Folha de São Paulo/UOL
  • Jonny Saad - Bandeirantes
  • Lily Marinho - Rede Globo
  • Aloysio de Andrade Farias - Rede Transamérica
  • Yolanda Queiroz, Lenise Queiroz Rocha, Paula Frota Queiroz, Edson Queiroz Filho - Grupo Verdes Mares
  • Fernando João Pereira dos Santos - Rádio Tribuna, do Espiríto Santo
  • Luiz Fernando Levy - Gazeta Mercantil
  • Família Dines
  • Carlos Massa - o Ratinho
  • José Roberto Guzzo
  • Mona Dorf - ligada a Rádio Eldorado
  • Arnaldo Bloch - colunista do O Globo


Além de gostar de perder dinheiro, esse pessoal com contas em paraísos fiscais tem mais coisas em comum, todos tem nojo de corrupção, são paladinos da moral, ética e honestidade nacional.

P.S: Tou aguardando a divulgação dos valores depositados nas contas de Genoino, Delúbio, João Paulo, José Dirceu, Lula e Dilma Roussef.

Resposta ao jornalixo Josias de Souza

O jornalixo Josias de Souza escreveu que os que apoíam - Eu apoio - o governo da presidente Dilma Roussef são:

  • Chapa branca
  • Sociedade organizada
  • Pública
  • Lobista
  • Resmungo
  • Flatulência
Rs, lembrei de uma piada que cai como uma luva para esse pena-paga.

O cara conheceu uma garota pela internet, conversaram e resolveram se encontrar. O hora marcada lá estava ele esperando no local combinado. Ela chega, e diz:

- Boa noite!
- Boa noite!
Ela sem papas na língua, pergunta:
- Peidou?
- Eu não!
- Vixe maria, peidou de novo.

É que o infeliz tinha um mau hálito infernal, parecia ter um tucano morto enrolado numa meia xulezenta dentro da barriga.

O jornalixo Josias de Souza é bem assim, escreve uma podridão atrás da outra.

Peidão!


Briguilinkis do dia