A corrupção está aumentando? Não besta, está sendo investigada. #BrasilComDilma pic.twitter.com/ugXbBZ386D
— Petralha c/orgulho (@MeVlg) 26 março 2015
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The i-piauí Herald
Vaza lista de crediários da Ricardo EletroLeaks
Luciano Huck apresentará os novos nomes, ao vivo, em seu programa
CASAS BAHIA - Em colaboração com o blog de Fernando Rodrigues, o piauí Herald teve acesso à lista de personalidades que abriram crediário na Ricardo Eletro. O documento foi vazado por um fornecedor de Cama, Mesa e Banho que fotografou, com seu celular Xperia, um papel mimeografado esquecido no estoque.
Na lista dos 3.267.489 brasileiros que, em 2012 e 2014, tinham crediário aberto na Ricardo Eletro, aparecem sindicalistas, membros do exército vermelho do MST e beneficiários do Bolsa Família, além de jornalistas pés-de-chinelo. Valéria Santos, que era da classe C emergente, mas foi rebaixada pela agência Standard & Poors, teria adquirido uma Sandália Vizzano Off White com fivela dourada em 12 prestações sem juros. Há rumores de que Eike Batista tenha deixado o pagamento de uma capinha de celular em aberto.
No final da tarde, o piauí Herald teve acesso à lista do Caciqueleaks. Ao longo da semana, divulgaremos a lista de clientes que pegaram crédito consignado.
Luis Nassif: para entender o jogo midiático do ministério Público Federal
Dá direita para esquerda juiz Moro, Dallagnol, Camanho, Rodrigo Janot, todos personagens do grande show da mídia que ninguém ainda conseguiu conter.
Desde o final dos anos 90, a corporação Ministério Público Federal tomou-se de pudores em relação a vazamentos de informação e uso da imprensa para reforçar acusações criminais.
Logo após o impeachment de Fernando Collor, houve movimentos individuais de aproximação de procuradores com as mais diversas personalidades e jornalistas. Até ACM foi procurado.
A midiatização dos inquéritos produziu uma vasta literatura de episódios degradantes para a corporação. Resultou daí uma nova geração que se cercou de pudores, às vezes até com certo exagero. Muitas vezes evitava representar de ofício (isto é, sem ser provocada) para não incorrer no pecado do exibicionismo.
A Operação Lava Jato rompeu com todos esses pudores. A mesma fraqueza exibida por Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento da AP 470 pegou, agora, jovens procuradores, muito menos experientes e muito mais suscetíveis aos bafejos da fama. Foram corrompidos pela visibilidade proporcionada pela mídia e cometeram os crimes da soberba e do desrespeito aos limites da lei e da Constituição.
O MPF é uma grande organização com diversos tipos de personagens. Tem uma cultura interna com muitas virtudes, como o foco na construção interna da reputação. Ou seja, o procurador trabalhar para ter reconhecimento dos próprios pares. Mas há um lado exibicionista, presente hoje em alguns procuradores de Twitter – não todos, alguns twitters de procuradores são sérios e informativos.
O MPF tem as figuras referenciais, aquelas que servem de guia para os jovens. Mas, nos últimos anos apareceu um sentimento pesado de templários da ordem, a única ilha de virtudes em um país tomado pela corrupção – conforme alardeia o inacreditável Alexandre Camanho de Assis, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Alguns meses atrás o procurador Eugênio Aragão escreveu um documento fortíssimo, com alertas para a categoria, a visão corajosa de quem antevê riscos para a corporação com as seguidas exibições de musculatura e arrogância. Quase foi crucificado.
O Procurador Geral, Rodrigo Janot, é considerado um político habilidoso, que conseguiu juntar todas as tendências do MPF na sua chapa, chamou para sua assessoria figuras referenciais, consagradas internamente.
Não sei o que ocorreu internamente. Mas aparentemente o bom senso foi atropelado pelo deslumbramento da equipe do Lava Jato, estimulando uma geração de jovens turcos, não apenas com o vício de procurar os holofotes, mas principalmente de utilizar a longa e suspeita mão da mídia para incriminar os alvos – em uma demonstração chocante de desrespeito aos direitos individuais.
A exposição do procurador Deltan Dallagnol, sua submissão à mídia, assim como o juiz Sérgio Moro, podem lhe angariar aplausos do populacho, da malta, daqueles que acham que bandido bom é bandido morto. Mas certamente aprofundarão as mágoas e suspeitas dos legalistas. Estão cavando um buraco que custará caro ao poder que representam.
E, pior, não há pessoas de bom senso para conter a boiada e chamar os procuradores à responsabilidade funcional e constitucional.
Combate a corrupção - Operação Zelotes
Polícia Federal faz batida no Banco Safra
Agentes da PF fizeram hoje quinta-feira (26/03/2015), uma visitinha a sede do Banco Safra, na Avenida Paulista - São Paulo. Lá, no banco de Joseph Safra, um dos maiores bilionários do país, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. A batida foi parte da Operação Zelotes, que investiga roubalheiras contra a Receita Federal. Sonegação estimada em 19 (dezenove) milhões, podem superar os valores da Operação lava jato - não chega nem perto é da escandalização seletiva que o MPF, juiz Moro e mídia fazem sobre a roubalheira na Petrobras -. Apenas nesta primeira fase da operação já foram apreendido mais de 1,3 milhão em espécie. Estão envolvidas nesse assalto ao Estado brasileiro, intituições financeiras, empresas do ramo automobilístico, da indústria, da siderurgia, e da agricultura, além de 10 (dez) integrantes do CARF - Conselho Administrativo de Recursos Fiscais - e escritórios de advocacia e de contabilidade.
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal já apreendeu mais de R$ 1,3 milhão, em espécie, como parte da Operação Zelotes, deflagrada na manhã de hoje (26) no Distrito Federal, em São Paulo e no Ceará, em parceria com a Receita Federal, o Ministério Público Federal e a Corregedoria do Ministério da Fazenda. Em apenas um dos 41 locais onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão, foram encontrados R$ 800 mil em espécie.
Como o inquérito está sob segredo de Justiça, a Polícia Federal e a Receita Federal não revelaram os nomes das empresas nem das pessoas envolvidas na fraude. Informou-se apenas que estão sendo investigadas instituições financeiras, como grandes bancos, empresas do ramo automobilístico, da indústria, da siderurgia e da agricultura, além de dez integrantes do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – o antigo Conselho de Contribuintes da Receita, vinculado ao Ministério da Fazenda – e escritórios de advocacia e de contabilidade.
A quadrilha, segundo a PF, fazia um “levantamento” dos grandes processos no Carf, procurava empresas com altos débitos junto ao Fisco e oferecia "facilidades", como anulação de multas. “[A organização criminosa] valendo-se da proximidade com alguns conselheiros nessa defesa de interesse privado, algumas vezes, precisava de algum [pedido de] vista para trancar a pauta, segurar um tempo para conseguir alguma outra medida judicial, e eles vendiam esse pedido de vista”, explicou o delegado da Polícia Federal Marlon Cajado, responsável pelo caso.
Segundo ele, os valores cobrados pela quadrilha variavam de acordo com a ação em questão. “Em um caso específico que identificamos, estava em torno de R$ 300 mil para fazer o exame de admissibilidade. Também observamos o pagamento de R$ 30 mil, R$ 50 mil para um pedido de vista”, exemplificou.
De acordo com as investigações, iniciadas em 2013, estima-se que o esquema criminoso que atuava no Carf tenha tentado fraudar, desde 2005, mais de 70 processos tributários, que podem acarretar prejuízo superior a R$ 19 bilhões aos cofres públicos.
O delegado afirmou que, até o momento, foram identificados “indícios veementes” da manipulação de cinco julgamentos já finalizados em que o Estado foi lesado em quase R$ 6 bilhões. “Esta é uma das maiores, se não a maior, organização especializada em crimes de sonegação do país”, ressaltou o diretor de Combate ao Crime Organizado da PF, Oslain Santana.
A corregedora-geral do Ministério da Fazenda, Fabiana Lima, disse que, se comprovada a existência de fraude nos processos já julgados, mesmo que eles tenham caráter definitivo por se tratar da última instância recursal da esfera tributária, eles poderão ser anulados. “Constatado o vício de legalidade, será solicitada a revisão dos processos e serão submetidos a novo julgamento”, disse.
Os envolvidos responderão pelos crimes de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção passiva, corrupção ativa, associação criminosa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O termo Zelotes, que dá nome à Operação, tem como significado o falso zelo ou cuidado fingido. Refere-se a alguns conselheiros julgadores do Carf que não estariam atuando com o zelo e a imparcialidades necessários.
Qual o maior "escândalo de corrupção" no Brasil?
Existe uma corrupção que vale mais e outra que vale menos?
por Fernando Britto - Tijolaço
por Fernando Britto - Tijolaço
Os dois únicos apontados até agora nos jornais como envolvidos no esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, os de Paulo Roberto Cortez e Edison Pereira Rodrigues, são auditores-fiscais da Receita Federal.
Não dá, por isso, para imaginar que todos os auditores sejam corruptos, não é?
Se é assim com servidores de carreira, concursados, porque deve ser diferente quando se trata de ocupantes de cargo em comissão, como se faz hoje?
Não era grana pouca: dizem estar confirmados R$ 5 bilhões e o valor levantado pode chegar a R$ 19 bilhões.
Dez vezes mais que a Lava-Jato, segundo os números do MP do Paraná.
E igualmente dinheiro público, mais ainda que o da Petrobras, que é semi-estatal.
Processos de nove empresas as “aliviaram” de R$ 5 bilhões lançados em impostos e multas.
R$ 1,3 milhão foram apreendidos, em espécie.
Não se dá o nomes das empresas nem ninguém preso, ao que se saiba. Apenas apreensão de documentos e computadores. E dinheiro, muito dinheiro. Há um video com um cofre cheio dele, sem indicação de onde ou de quem.
Que diferença com o espalhafato de Sérgio Moro!
O Globo não chama na capa do site. A Folha, uma notinha minúscula.
Apesar do volume de dinheiro, só o Estadão dá destaque.
E chamando para o fato de o fato do paí do líder do PP - que anda mais sujo do que pau de galinheiro – , Eduardo da Fonte de Albuquerque Silva, ser um dos integrantes do Conselho externos à Receita.
Se seu pai Francisco, tiver algum envolvimento, vai ser outro “podemos tirar, se achar melhor”, porque ele é Conselheiro pelo menos desde 2001, como registra o Diário Oficial.
Ambos são nojentos, praticado por pessoas que deveriam defender o dinheiro público, mas agora me digam: “o maior escândalo de corrupção da história do Brasil”, qual é?
O que a mídia quer que seja.
Qual sua opinião? Comente!Psdb escancara o jogo, quer entregar o pré-sal aos gringos
Tucademo José Serra (Psdb-SP) apresenta emenda que altera regime de partilha do pré-sal
Resumindo:
O Psdb e demais que são a favor do regime de concessão querem doar o nosso petróleo e pior ainda, tirar dinheiro da Saúde e Educação.
Esse é o jeito tucademo de entregar o que não é deles.
Não tem jeito.
Quem patrocina uma privataria não se regenera.
O ex-ministro José Dirceu, sempre denunciou que um dos principais motivos – se não o principal – por trás de toda a campanha e vasta exploração movida contra a Petrobras é o interesse da oposição conservadora, da direita brasileira e até interesses do capital internacional em privatizar a empresa.
Sempre lembramos que o pessoal do PSDB sempre tentou fazê-lo nos governos tucanos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) quando, inclusive, propuseram a mudança do nome da empresa para Petrobrax. Não conseguiram, então, ante as reações populares e a resistência da oposição de então, principalmente do PT.
Temos mostrado que a exploração e campanha de agora contra a estatal centra-se no fato de que eles não se conformam e querem mudar o modelo de partilha e a obrigatoriedade dos 60% de conteúdo nacional (fornecimento por empresas nacionais) na exploração do pré-sal. Olhem quem confirma isso agora…
“…imprescindível a revogação da participação obrigatória da estatal na partilha…”
O senador tucano paulista José Serra (PSDB-SP) acaba de apresentar emenda à Lei 12.351/10, a lei que reserva à Petrobras a condição de operadora única do pré-sal. Caso sua emenda seja aprovada, a estatal perde essa condição. Serra vem defendendo – embora nem sempre de maneira clara, assumida – a venda de ativos da Petrobrás e retrocessos na Lei de Partilha.
Sua emenda alinha, como texto final: “Torna-se imprescindível então a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação, disposições constantes da Lei n° 12.351, de 22 de dezembro de 2010.”
Vejam o texto completo da emenda com que Serra quer acabar com o modelo de partilha, disponível na página do Senado:http://www.senado.gov.br/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=120179
Resumindo:
O Psdb e demais que são a favor do regime de concessão querem doar o nosso petróleo e pior ainda, tirar dinheiro da Saúde e Educação.
Esse é o jeito tucademo de entregar o que não é deles.
Não tem jeito.
Quem patrocina uma privataria não se regenera.
Briguilinas do dia
- Merval Pereira ataca os blogues financiados pelo governo. Deve ser o dele, no O Globo - Andrea Matarizzo
- Escalação dos Traíras Futebol Clube: Eduardo Paes, Marta Suplicy, Cristovam Buarque, Marina Silva, Heloísa Helena e Paulo Paim na reserva - Dungo
- Gilmar Mendes não ouve o Papa Francisco, vai ouvir a CNBB - Confederação Nacional dos Bispos do Brasil -. Ele ouve a CBN - Totonho
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