- Como bem indagou o grande Garrincha: Combinaram com os russos? -
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A realidade não pode ser determinada nem mesmo pelo “partido único da comunicação” que domina o Brasil.
Há, neste momento, um consenso – Cunha caiu, não tem mais serventia, mesmo num surto de loucura política – e um dilema: o que fazer para recuperar o poder formal sobre o impeachment que ele institucional – mas não mais politicamente- detém.
A “oposição de brincadeirinha” – tucanos e demos do Congresso – batem cabeça entre notas e declarações hipócritas sobre Cunha e a agora morta esperança de que ele, vingativamente, poria em marcha o bonde do impeachment, travado pelo Supremo. Os seus pitbulls, arraia miúda, dividem-se entre a última esperança de faze-lo ir ao disparate ou a um patético remake do pedido sem fundamentos que vão colocar nas mãos moribundas do presidente da Câmara.
Já a “oposição de verdade” – a mídia e o núcleo conspirador instalado nas áreas de sombra do Ministério Público e da Polícia Federal – discute e ensaia o que fazer para prosseguir naquilo que, de forma assustadoramente patética, foi definido pelo de novo atucanado Paulinho da Força, que definitivamente é um homem sem temor do ridículo: “O nosso negócio é derrubar a Dilma. Nada nos tira desse rumo”.