Previdência: fardados querem manter privilégios

Primeiras informações sobre a reforma da previdência dos militares mostra que eles querem continuar mantendo privilégios. Confira e compare alguns tópicos abaixo:

Regra de transição
A reforma da Previdência do INSS e dos servidores civis prevê diferentes regras de transição. Na regra do “pedágio”, é exigido um tempo adicional, em relação ao prazo que falta hoje para se aposentar. No caso dos trabalhadores da iniciativa privada, esse “pedágio” é de 50%. Ou seja, por essa regra de transição, se faltar 2 anos para o trabalhador se aposentar pelas regras atuais, ele terá de trabalhar mais 1 ano, num total de 3 anos, após a aprovação da reforma.
Para os militares, esse “pedágio” será de 17%.








Reajustes
O texto dos militares prevê reajustes anuais nos soldos. A reforma da Previdência dos trabalhadores do INSS e dos servidores públicos elimina a obrigação de correção anual nos benefícios de aposentadoria e pensões, que eram garantidos na Constituição.

Valor do benefício
Os servidores públicos civis, que entraram até 2003, que hoje têm direito à integralidade (manter na aposentadoria o último salário da carreira) e paridade (obter na aposentadoria os mesmos reajustes de quem ainda não se aposentou). Na reforma da Previdência, os servidores só manterão esses direitos se cumprirem a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 para homens.
No caso dos militares, eles continuarão ter direito ao soldo integral.

Alíquotas
No caso dos servidores públicos civis, as alíquotas de contribuição serão progressivas, variando de 7,5% a até 22%. Para os militares, as alíquotas passarão a ser de 8,5% em 2020, subindo um ponto percentual a cada ano até chegar em 10,5%.

Idade mínima
A reforma da Previdência dos trabalhadores do setor privado e dos servidores estabelece idades mínimas para se aposentar. No caso dos militares, a exigência é apenas de tempo na ativa, de 35 anos. (Nota do Tijolaço: como o ingresso na Escola de Cadetes é a partir de 17 anos, a idade, na prática, fica sendo de 52 anos. Ou menos, por conta do tempo de serviço em unidades consideradas de acesso difícil darem direito a um bônus de 4 meses, a cada ano servido, com um mínimo de dois anos, pela lei n° 7.698)

É por isso que defendo a radicalização: Previdência Única, igual para todos! 

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Radicalizando








Defendo e luto por uma sociedade menos injusta e desigual, com oportunidades de educação, saúde e segurança Para Todos! Sou absolutamente contra a política dos golpistas, entreguistas e privatistas canalhas que atualmente é representado no poder Executivo por Jair Bolsonaro e seus ministros. Que fique bem claro. 

Se eu fosse parlamentar (deputado federal ou senador), minha atuação surpreenderia a gregos e troianos. Eu radicalizaria geral, e para cada tema apresentaria PL - Projeto de Lei -  ou emenda. Vou exemplificar: 

Reforma da previdência
Igual para todos homens, mulheres, civis, militares, concursados ou não. Mesma idade mínima para aposentadoria (homens e mulheres). Desconto para previdência com alícota única. Reajuste das aposentadorias e pensões, também igual para todos.

Posse e porte de armas
Amplo, geral, irestrito. Aproveitaria e cobraria extinção do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal.

Que tal minha plaraforma política, concordam ou discordam? Comentem.

Obrigado!

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Cantando o hino nacional


Uns dirão que é eleitor de Bolsonaro cantando o hino nacional brasileiro.
Outros dirão que é eleitor de Lula, do PT ou qualquer outro partido que defenda direitos dos trabalhadores e dos cidadãos mais fragilizados.
Eu digo que tanto pode ser um como outro. Existem pessoas desse nível em toda células da sociedade.

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Se investigarem a quadrilha de Curitiba vão encontrar mais lama que em Brumadinho e Mariana juntos.
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Os últimos dias foram históricos, de afirmação das instituições nacionais em relação a dois poderes paralelos.
Em Brasília, finalmente a Procuradora Geral da República Raquel Dodge assumiu plenamente o cargo e enquadrou o grupo da Lava Jato – que junta procuradores, juízes de direito no que se convencionou chamar de “a República do Paraná”.
Como previmos, a história da criação de uma fundação de direito privado, com controle dos procuradores da Lava Jato, visando administrar a soma inacreditável de R$ 2,5 bilhões, foi o ponto de inflexão na saga da operação. Trincou o cristal permitindo, nos próximos meses, um levantamento amplo do que ocorreu nesses anos de exercício do poder absoluto.
O segundo poder a ser enquadrado foi o das milícias, com a operação que resultou na prisão dos dois assassinos da ex-vereadora Marielle Franco.

Lava Jato: Gilmar Mendes bota os pingos nos is








Em sessão ontem no STF Gilmar Mendes soltou o verbo e enquadrou os procuradores da forca-tarefa da Lava Jato, República de Curitiba. Para começar flexou o DD - Deltan Dallagnol, sem citar o nome: "Dentro de um moralista mora um imoral."

O ministro não se deu por achado e foi direto ao ponto da questão: "O que se trava aqui, a rigor, a par de um debate sobre competência é uma disputa de poder, é uma disputa de poder. E se quer ganhar a fórceps, constranger, amedrontar as pessoas. Mas, fantasma e assombração aparecem para quem neles acredita. Nós vimos, são métodos que não honram instituições."

Brevemente veremos procuradores do MPF - Ministério Público Federal -, esculhambando o STF.

Sabe o que é pior nesse caso?

É que ambos tem razão (Judiciário e MPF). Como diria minha Vó: Dou um pelo outro e não quero volta.

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