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Uma pergunta socrática ou tostinica


- Como vocês preferirem -

Para beneficiar a família, o que veio primeiro?

  • A pista de pouso?
  • O aeroporto? 
  • A desapropriação?
  • Ou todas as alternativas acima?




Dilma: Nunca peguei dinheiro público e fiz aeroporto, deixando as chaves pra familiar meu cuidar

Questionada em entrevista coletiva hoje sábado (11), em Minas Gerais sobre se tinha medo de ser atacada por Aécio Neves no próximo debate na televisão, terça-feira (14) na Bandeirante.

A resposta:
“Ô meu querido, eu não temo nada sabe. Eu tenho uma vida limpa e além de eu ter uma vida limpa, eu tenho tolerância zero com a corrupção. Eu gostaria muito que alguém confrontasse o retrospecto da vida. E também tem outra coisa, eu não faço mau uso do dinheiro público, eu jamais desapropriei um pedaço da fazenda de algum familiar meu, jamais construí um aeroporto nessa fazenda e jamais peguei a chave desse aeroporto e entreguei para ser gerida por um familiar meu. Eu quero te dizer o seguinte, eu tenho uma prática de uso absolutamente correto dos recursos públicos e quem me conhece sabe que é assim, a regra é essa, não tem essa história de tentar explicar o inexplicável porque eu acho muito estranho, não é só uma questão de ser legal ou ilegal, não é moral”.

Mais uma vez, Dilma foi abordada sobre o vazamento de provas pela mídia tradicional envolvendo a Petrobras, desta vez, sobre o uso eleitoral do tema, advertido por Miguel Rossetto aqui no Muda Mais. A presidenta falou sobre o processo, sobre a necessidade de as provas serem divulgadas juntamente com a denúncia e recomendou cuidado com o “vazamento de dados”, afinal, as pessoas podem ser surpreendidas após as eleições, por descobrir que os denunciantes são os denunciados. “Vazamento seletivo durante campanha eleitoral tem uma característica eleitoreira”, advertiu.

“O que eu considero incorreto é que as provas e as denuncias não estão sendo encaminhadas direito nessa fase. Pra se divulgar, divulga-se tudo, nós vamos ver todos os envolvidos”, declarou. Para a presidenta, as denúncias que estão sendo alardeadas pela mídia tradicional não saem da Polícia Federal e mais uma vez ressaltou: “doa a quem doer, as pessoas têm que responder pelo que fazem, seja de que partido sejam, têm que explicar as coisas”. Mas ressaltou que não pode condenar ninguém sem provas, pois seria uma medida demagógica eleitoral e, por isso, requereu das autoridades competentes os dados sobre os envolvidos. “Eu demito quem tem culpa”, afirmou.

Dilma ainda lembrou que hoje não há aparelhamento da PF como ocorria no passado e recomendou aos jornalistas que verificassem quem foi o último diretor da PF no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Mas, antecipou parte do trabalho, ao indicar que era um filiado ao PSDB. “O candidato adversário fala sempre em aparelhamento da máquina. Não há maior aparelhamento da máquina do que colocar um diretor-geral da PF um filiado de um partido político”. Ainda sobre aparelhamento, Dilma declarou que nunca foi presidente da Caixa Econômica Federal aos 25 anos de idade. “Eu, todos os cargos que tive, foram pelos meus méritos e não por indicação de ninguém”.

A presidenta ainda falou sobre saúde e o programa de governo para o próximo mandato, caso eleita, com destaque para o Mais Especialidades. Além disso, lembrou que o governo de Minas Gerais assinou um termo de ajustamento de gestão com Tribunal de Contas do Estado porque não cumpriu o mínimo constitucional e deixou um deficit de R$ 7,8 bilhões. “Então, qual é a credibilidade do meu adversário dizer que vai de fato investir em saúde se quando pôde não fez. A pergunta é: por que faria?”

Dilma ainda se disse estarrecida com o fato de o governo de Minas optar em deixar os municípios sem Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) para não fazer a parceria com o governo federal. Apenas 28% do Estado tem cobertura, o que não é comum no Brasil. “A prova, ou a contraprova, é que o resto do Brasil investiu, porque senão nós não teríamos a cobertura de 150 milhões de pessoas na área do atendimento de urgência, que são todas as viaturas do SAMU e o sistema de central de reservas”, afirmou.



Luciana Genro: Linha auxiliar do PT uma ova

http://jcrs.uol.com.br/_arquivos/166665_20140709185934_656604.jpg"O senhor, Aécio, fala do PT, como se no seu governo nunca tivesse havido corrupção"

"O senhor é um dos políticos que tem mais relação com esse sistema parasitário"

"O senhor é tão fanático por privatização que conseguiu fazer um aeroporto pra sua própria família"


O aeroporto de Cláudio é um inferno na vida de Aécio

Foi o que se viu hoje, mais uma vez, na entrevista que ele concedeu ao Jornal Nacional.
Aécio não tem explicação porque ela, simplesmente, não existe. O aeroporto foi um uso abjeto de dinheiro público para benefícios privados da família. Como escreveu Machado, alegrias particulares são bem mais satisfatórias que alegrias públicas.
Ele se agarra desesperadamente à desculpa de que seu erro foi ter usado um aeroporto não homologado pela ANAC, a agência que regula a vida área nacional.
E aproveita para dizer que a ANAC foi incompetente ao demorar para a homologação porque está “aparelhada” pelo PT.
Não, não e ainda não.
O problema não é burocrático, e sim ético e moral. Aécio usou o aeroporto de Cláudio porque facilita substancialmente suas viagens para seu “Palácio de Versalhes”. É como ele se refere à sua fazenda em Cláudio, a 6 km do aeroporto.
Não é só isso. Existe também o ponto da valorização das terras da região por conta do aeroporto.
Isso beneficia Aécio diretamente, e a sua família.
Ele invoca em sua defesa a desapropriação litigiosa de parte da fazenda do tio para a construção do aeroporto.
O tio quer mais na justiça do que Minas deseja pagar. Na fala treinada de Aécio, o tio aparece quase como uma vítima.
Mas um momento. E a valorização do restante da fazenda?
Bonner perguntou isso, no melhor momento da entrevista do Jornal Nacional.
Aécio tergiversou. Respondeu com a metragem da fazenda: 30 alqueires. Ora, 30 alqueires podem valer x ou, alguns x, caso um benefício como um aeroporto irrompa na região.
Aécio também sofreu para responder a uma pergunta de Patrícia Poeta sobre o desenvolvimento social de Minas.
E então, onde os avanços sociais tão trombeteados?
Nova tergiversação.
Aécio falou, como sempre tem falado, no suposto avanço em educação.
Agora que os brasileiros vão conhecendo-o melhor, vai ficando clara a semelhança entre ele e Maluf na compulsão cínica em responder a perguntas de uma forma peculiar em que você vai falando coisas que nada têm a ver com a questão.
Aécio tem agradecido aos entrevistadores quando indagam sobre o aeroporto. Fez isso na sabatina do G1 e voltou a fazer no Jornal Nacional.
Mas é um agradecimento tão fajuto quanto suas explicações para a aberração que é o aeroporto de Cláudio.
by Paulo Nogueira - Diário do Cento do Mundo

Por que Bonner apertou Aécio Neves?




Esta é a pergunta feita depois da entrevista do tucano no Jornal Nacional, qual a resposta?

Mais simples do que muitos imaginam:

Pesquisas internas encomendadas pela Globo apontam vitória da presidente Dilma.

Para piorar a situação da oposição, os números indicam que possibilidade dela vencer no primeiro turno aumentaram muito.

Motivo principal :

Aécio Neves não convence o eleitor ter capacidade de governar.

A imagem que passa é ser apenas um bom vivant.


Aécio Neves: "Está na hora de deixar na mão de quem sabe"

De quem sabe?...

  • Deixar inflação a 12,5%
  • Juros a 45%
  • Quebra o país e apelar para o FMI
  • Não pagar o piso nacional para os professores
  • Vetar 7% para a Educação
  • Perseguir jornalistas
  • Vender (?) empresas a preço de banana em fim de feira
  • Construir aeroporto para família com dinheiro público
Se você quer essa receita, vote no tucano. Mas se você prefere:
  • Inflação dentro da meta (6,5)
  • Juros de 11%
  • Ser credor do FMI 
  • Aprovar 10% do orçamento da União para a Educação
  • Não pressionar jornalistas nem meios de comunicação
  • Não vender nenhuma estatal
  • Ampliar aeroportos para servir ao público e não a família
Então vote na Dilma!

Aécio Neves: “Está na hora de deixarem na mão de quem sabe!'


  • Fazer aeroporto para família
  • comprar a imprensa mineira e nacional também
  • Mentir descaradamente e ter o apoio da mídia venal
  • Prometer aos banqueiros, agiotas, rentistas e Cia entregar o patrimônio que restou do entreguismo de fhc
E,...depois cito outras sacanagens desse santinho do pau-oco

Meritocracia bicuda


Aécio Neves - presidenciável do Psdb - fala demais em "*meritocracia"...

  • Deve ser o tipo de "meritocracia" que faz de um jovem de 24 anos de idade, que nunca teve a carteira assinada, ser nomeado diretor da Caixa Econômica Federal pelo presidente José Sarney.
  • E também de um sobrinho quando governador, construir um aeroporto particular para o titio, com dinheiro público.




Aécio deve se preocupar mais com as ‘ilegalidades que comete’

O presidente nacional do PT e coordenador-geral da campanha de reeleição da presidenta Dilma Rousseff, Rui Falcão, em entrevista ao Estado de São Paulo, disse que o candidato tucano Aécio Neves deveria se preocupar mais com as ilegalidades que comete do que em tecer críticas a condução da política econômica do governo.

“O Aécio tem que se preocupar mais com as ilegalidades que ele comete, por exemplo de ter construído um aeroporto que representou uma extensão de suas propriedades, confundido o público com o privado”, disse. Rui, sobre as pistas dos aeroportos de Cláudio e Montezuma.

A crítica de Falcão ao adversário do PSDB foi feita após questionamento sobre o episódio Santander, no qual Aécio afirmou que teriam que demitir todos os analistas do país que, na sua avaliação, trabalham com um cenário pessimista para a economia brasileira caso a presidente Dilma seja reeleita. Para falcão, o episódio Santander está superado.

“Protocolamos duas ações públicas alegando que ele (Aécio) violou o código brasileiro de aeronáutica, incidindo em uma irregularidade que é colocar em risco a segurança dos voos”, disse Rui. “Entramos com as ações com base na entrevista que ele deu admitindo que usou a pista em dois aeroportos, em Montezuma e em Cláudio. Foi a confissão de uma irregularidade”, afirmou.

Da Redação da Agência PT de Notícias

O “aecioporto” deve ter causado um baita estrago na campanha de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano

Por Altamiro Borges, em seu blog

O “aecioporto” deve ter causado um baita estrago na campanha de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano. Há boatos de que pesquisas qualitativas, as famosas “qualis”, registraram a perda de intenções de voto do senador mineiro.

Durante duas semanas, ele se recusou a admitir que usou o aeroporto da fazenda do seu titio, na cidade de Cláudio, construído com R$ 14 milhões dos cofres públicos quando era governador de Minas Gerais.

Ele até ficou irritado com alguns jornalistas – se fosse em seu feudo, a sua irmã mandaria demitir todo mundo! Nesta quinta-feira (31), porém, ele confessou que utilizou a pista irregular, não homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), “três ou quatro vezes”.

A confissão visa estancar a sangria eleitoral e dar uma satisfação para os seus amigos da imprensa – para que enterrem o caso. Se os barões da mídia estivessem interessados em desvendar o escândalo, batalhões de repórteres seriam acionados para promover o chamado “jornalismo investigativo”. Para evitar mais traumas e contando com a cumplicidade da mídia seletiva, Aécio Neves tenta agora por ponto final nesta história sinistra. Resta saber se a Anac vai aceitar a “singela” confissão. Afinal, o uso de pistas irregulares caracteriza crime e pode gerar punições. O Legislativo e Judiciário de Minas Gerais também poderiam prosseguir nas investigações – mas ambos estão dominados pelo tucanato!

Seja qual for o desdobramento do caso – vale lembrar outro escândalo recente, o do “helicóptero do pó”, que já foi arquivado –, a cambaleante candidatura de Aécio Neves foi abatida em pleno voo. Como afirma Fernando Brito, no blog Tijolaço, o episódio revelou a falsa moral do tucano. “Diante da mentira que pregou, durante 11 dias, a todo o país e à imprensa, desqualificou-se moralmente para dizer qualquer coisa. A confissão tardia e cínica não lhe perdoa, exatamente porque é tardia e cínica. Ficou do tamanho que é: herdeiro de oligarquias, que controla e usa o poder que o sobrenome foi lhe trazendo e que trata o exercício do poder com a mesma irresponsabilidade que lhe valeu a fama de playboy mimado”.

Aécioporto: Tucano passou 11 dias mentindo e tenta encerrar caso com desculpa esfarrapada

Ricardo Amaral: No caso Cláudio, o piloto mentiu

No artigo que publicou na Folha de S. Paulo, o candidato tucano Aécio Neves procura reduzir o escândalo do aeroporto de Cláudio a um “equívoco”: ter utilizado uma pista de pouso sem saber se ela estava homologada pela ANAC. Gasta o tempo do leitor tentando explicar a disputa judicial pelo valor da desapropriação das terras do tio, como se isso fosse o mais relevante num caso de patrimonialismo escancarado. De quebra, confessa que, “por escrúpulo”, negou à população da paupérrima Montezuma o direito a uma estrada asfaltada, mas distraidamente deixou asfaltar uma pista de pouso que serve a ele e ao latifúndio de sua família no município. É comovente, mas voa longe da verdade.

Levando em conta a entrevista do candidato ao Jornal Nacional, as duas notas de sua assessoria e o artigo na Folha, o foco desse caso continua sendo:

Levando em conta a entrevista do candidato ao Jornal Nacional, as duas notas de sua assessoria e o artigo na Folha, o foco desse caso continua sendo: Aécio Mente.

1) Ele disse que era uma pista de terra que foi reformada. Falso. É só ver o edital para construção e conferir a transformação da área pelo Google Earth. Foi feita uma pista novinha, de 14 milhões, sem aproveitar necas da velha.

2) Ele disse que seu governo fez mais de 30 aeroportos no interior. Falso. Ele fez dois: o da Zona da Mata e o de Cláudio. E 8 reformas, de 14 anunciadas.

3) Ele disse que Cláudio é um pólo com mais de 300 indústrias, produzindo para exportar. Falso.Claudio tem hoje 63 fundições de ferro e alumínio. É responsável por 0,002% das exportações do país.

4) Ele disse que a obra foi decidida por critérios técnicos. Quais, numa cidade de 28 mil habitantes, localizada a menos de 70 quilômetros de dois aeroportos regionais?

5) Ele disse que o aeroporto não beneficia a família. Falso, por óbvio. O que é melhor: ter uma fazenda perto ou distante da rodovia? Perto ou distante de um aeroporto? Com um aeroporto dentro (a cerca só isola o aeroporto da rodovia, não da fazenda), melhor ainda, não é? O valor da desapropriação é troco perto da valorização das terras.

6) Ele levou onze dias para admitir o que todos desconfiavam: usou, sim, a pista. O nome mais suave para esse comportamento é dissimulação.

Aproveito para comentar uma pergunta que ronda a cabeça de muita gente:

Por que a Folha publicou a matéria do Aécioporto?

1) Porque a imprensa brasileira vive sua maior crise de credibilidade desde o êxito da Copa. Atolou-se na pauta da oposição e precisa mostrar alguma independência ao público lesado. O custo-benefício da operação favorece o jornal, que não vai trocar de candidato.

2) Porque a FSP sempre agiu assim: eventualmente bate em um aliado, mas não abre mão de cobrir o PT deforma sistematicamente crítica. Essa é a diferença de tratamento, disfarçada por matérias pontuais para sustentar suposta “isenção”.

3) Porque precisa dizer ao seu candidato (a quem considera o futuro presidente) que a FSP não é o Estado de Minas: “Tu és nosso, mas não somos tua”. É um chega pra lá preventivo em dona Andréa Neves. Só quem pode mandar na Folha é o Serra, que por sinal também deve ter sido surpreendido, pois a pauta veio de Minas.

4) Porque pretendeu fazer uma operação cirúrgica sobre um tema explosivo. Deu manchete no impresso, mas escondeu o caso na home do UOL, que é a verdadeira metralhadora da casa. Manteve o assunto em pauta, mas não foi a Montezuma. O editorial ambivalente de domingo é apenas isso: um editorial ambivalente.

O PT pode esperar por pancadaria brava daqui em diante, mas ficou no direito de reivindicar isonomia: o espaço que a FSP e o Jornal Nacional deram para Aécio Neves se defender é maior do que tudo que já se deu aos petistas acusados de qualquer coisa nos últimos tempos.


Aécioporto: Quanto mais Aécio "explica", mais se complica

Aécio Neves se complica ao confessar que usou aeroporto. Inclui também uso de helicóptero no meio. Seria o dos Perrela?

Depois de passar uma semana se recusando a responder e fugindo de uma pergunta bem simples: "Usou ou não usou o aeroporto?", o senador tucano Aécio Neves (PSDB) resolver confessar: Usou!

Seu partido elaborou uma nota sob o pomposo título “Voos ocasionais para a pista de Claudio/MG; Aspectos da legalidade”, onde admite que Aécio usou o aeroporto construído quando ele era governador no terreno que era do seu tio-avô.

O problema é que o uso foi clandestino, porque o aeroporto não está autorizado ainda por falta do governo tucano de Minas providenciar documento junto ao Comando da Aeronáutica. 

Enquanto isso o público não pode usar o aeroporto, mas Aécio usa assim mesmo, como se fosse propriedade privada de sua família. Aliás essa "falta de pressa" em abrir o aeroporto ao uso público desmente a tese do tucano de que o aeroporto tenha sido construído com dinheiro público para atender empresas da cidade. Fica óbvio que atende é ao uso particular dele mesmo.

Os tucanos afirmam que o uso foi feito de "maneira legal" porque a agência reguladora permitiria “operação ocasional” de helicópteros.

Como é que é? Agora as perguntas que a nação brasileira quer saber são outras: 

Aécio usou jatinhos ou helicópteros, afinal de contas? 
Ou foi os dois? 
E se usou helicóptero, aquele da família do seu amigo senador Zezé Perrella, apreendido com meia tonelada de cocaína, andou fazendo uns vôos por lá também?
O senador Aécio Neves usou ou não o helicóptero dos Perrella? 

Essa explicação cheira mal e piora as coisas.

A Anac desmente o tucano e afirma que “trecho do regulamento só é valido para operações realizadas exclusivamente por helicópteros (aeronaves de asa rotativa), e em helipontos ainda não homologados”. Aeroportos não homologados só podem ser utilizados para casos de “emergência em voo para evitar incidente/acidente”.

Aécio reincide na arrogância de quem se acha acima das leis, e que pode misturar o dinheiro público com seus interesses privados impunemente e sem dar satisfações ao público. 

Deveria declarar todos seus vôos irregulares e clandestinos, as cargas transportadas, pagar as multas, assumir suas responsabilidades e devolver aos cofres públicos o dinheiro mal gasto na obra para atender à sua família, em vez de insistir em levar vantagem.



de Zé Augusto  

A hipocrisia e a falta de ética de Aécio Neves

A descoberta recente da desapropriação de uma fazenda da família Neves, em Cláudio-MG, pelo Governo de Minas, na gestão Aécio Neves, para a construção de um aeroporto, causa espécie pelos contornos do fato em si e desnuda a cultura do atraso das elites tradicionais na gestão da coisa pública, em nosso País: patrimonialismo medieval, corrupção e coronelismo, tão bem dissecados por Sérgio Buarque de Holanda (Raízes do Brasil) e Raimundo Faoro (Os Donos do Poder). 


Charge cedida pelo Latuff publicada no jornal Sul 21.
Charge do Latuff publicada no jornal Sul 21.


Do ponto de vista jurídico, a desapropriação de uma propriedade ocorre quando assim o justifica o interesse público, momento em que o Estado assume a propriedade particular, mediante o pagamento de um preço justo e prévio. É uma intervenção excepcional do Estado, cujo interesse público deve estar bem delineado, a partir dos parâmetros orientados pelos princípios constitucionais da administração pública, dentre eles o da eficiência, impessoalidade e moralidade administrativa. Salta aos olhos a inexistência, sequer de longe, de alguns desses elementos no episódio em questão.

Papo reto

Abaixo trechos da entrevista que seria feita pelo blogueiro com Dilma Roussef e Aécio Neves:

- Briguilino: Dona Dilma, a senhora usa cocaína?
- Dilma Roussef: Não!
- Brigulino: Dona Dilma, a senhora usou autorizou a construção de algum aeroporto em propriedade de familiares?
- Dilma Roussef: Não!
- Briguilino: Dona Dilma, a senhora já utilizou o aeroporto de Cláudio?
- Dilma Roussef: Não!
***
- Briguilino: Senador Aécio, o senhor usa cocaína?
- Aécio Neves: §"+)*#@$)+=£§...
- Briguilino: Senador Aécio: o senhor autorizou a construção de algum aeroporto em propriedade de familiares?
- Aécio Neves: Bla bla blá blá, blá.................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
Briguilino: Senador Aécio, o senhor já utilizou o aeroporto de Cláudio?
- Aécio Neves: 

Briguilino: Tou sendo preso porque???....


Aécioporto de Cláudio (MG) começa a dar filhotinhos


A lambança vem desde 1983, com Tancredo governador. Acompanhe o passo-a-passo de um plano que pode livrar o titio Múcio de uma devolução de dinheiro público desviado para seu terreno particular, pelo cunhado e então governador mineiro.
Resumo:
1) Tancredo acertou com Múcio (prefeito de Cláudio em 1983) gastar, em valores atualizados, 497,5 mil Reais com uma pista de terra na fazenda do então prefeito. Que teria de desapropriar a sua própria fazenda para a obra pública.
2) Múcio se “esqueceu” de desapropriá-la e Tancredo fez a obra sem fiscalizar o processo de desapropriação. O MP abriu ação de improbidade administrativa e exigia o ressarcimento aos cofres públicos do investimento feito.
3) Décadas depois (2008), o neto de Tancredo, já governador do estado, resolve a querela: desapropriou o terreno que já era objeto de disputa judicial e fez o aeroporto.
4) Num jogo que parece combinado, o tio Múcio (o mesmo de 1983 e proprietário do terreno) entra na justiça, contestando o valor da desapropriação definida pelo estado (um milhão de Reais).
5) Só que a família, diante da primeira querela, usou desde 1983, até 2008 (por 25 anos) a pista de pouso de forma privativa.
6) De 2010 para cá continua a usar, por causa da segunda querela (a do valor da indenização). Ou seja, 31 anos de apropriação e uso familiar de recursos públicos.
7) Tio Múcio tem 88 anos e não é eterno. A trama é visível: os herdeiros, primos de Aécio, manteriam a querela… se nada disso tivesse vindo à tona.
Eis mais um segredo da “Bolsa Família” das elites vindo à tona.

Leia também: AécioportoNeves nu na praça
aecioporto2

Aério. vamos conversar?

Aécio, responde?

Do Muda Mais:

Amanhã completa uma semana desde que foi revelado que o governo de Minas teria construído um aeroporto na fazenda do tio de Aécio Neves. Depois veio a público o fato de a construtora do aeroporto haver doado dinheiro para a campanha tucana, e de que o uso de dinheiro público em propriedades privadas não é exatamente novidade em MG. Além disso,  veio à tona  a história do aeroporto de Montezuma, onde o pai de Aécio tinha uma agropecuária. Mas de lá pra cá, ao invés de explicações, só surgiram mais dúvidas. O senador pouco aparece em público e não dá respostas a ninguém. Por isso muitas perguntas ainda pairam no ar. Vamos a elas:
1) Por que dos 14 aeroportos previstos pelo governo de Minas, apenas dois saíram do papel?

programa ProAero , lançado em 2003 pelo então governador Aécio Neves previa 14 novos aeroportos para Minas Gerais. Acontece que, daqueles, apenas dois saíram do papel: o Regional da Zona da Mata e, vejam só, o de Cláudio! Andrelândia, Barão de Cocais, Brumadinho, Buenópolis, Chapada Gaúcha, Itabira, Lagoa da Prata, Mantena, Monte Santo de Minas, Ouro Preto, Sete Lagoas e Volta Grande ainda estão no aguardo das obras, como afirmou reportagem da Folha de S.Paulo de hoje . Por que apenas dois saíram do papel e um deles é exatamente o de Cláudio, onde a família de Aécio tem fazenda?
2) Por que o aeroporto de Cláudio, concluído em 2010, ainda funciona irregularmente?

Ainda que o aeroporto de Cláudio tenha tido as obras concluídas em 2010, ele não tem autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar com o público. A Anac afirmou que irá solicitar “informações sobre a suposta utilização irregular do aeródromo local, ainda não homologado pela Agência”.
3) Aécio usa o aeroporto de Cláudio? Quem mais?

Opa, mas se o aeroporto não tem autorização para funcionar, como funciona? Isso não sabemos. Mas temos certeza de que ele funciona, como afirmou Múcio Tolentino, ex-prefeito de Cláudio e tio-avô de Aécio. “Aquilo sempre foi de uso público por mais de 50 anos”, disse ao Estadão, em matéria publicada hoje . Será mesmo que o “aeroporto era para todo mundo usar, até Aécio”? Quem tem avião particular no Brasil? Quem usa serviço de transporte aéreo fretado? Parece que esse pessoal precisa aprender como é que se faz para todo mundo usar um aeroporto.

E Aécio, usa rotineiramente o aeroporto de Cláudio? Já o usou alguma vez? Está difícil conseguir que o candidato responda a essa pergunta. Ontem, quando indagado novamente sobre o assunto, Aécio respondeu: “De novo? Essa matéria já foi mais que esclarecida. Todo homem público tem que esclarecer quaisquer questionamentos. O que é importante é que os esclarecimentos possam chegar à opinião pública. O Estado de Minas não fez um, fez mais de 30 aeródromos”. Depois, ainda disse: “há uma exploração política, e é natural que haja. Eu tenho a oferecer ao Brasil uma vida correta.”
4) Por que o governo de Minas admite pagar 20 vezes mais pelo terreno de Cláudio?

Em 2009, o governo de Minas ofereceu R$ 1 milhão em indenização pelo terreno de Cláudio. Mas o tio-avô de Aécio pediu mais,  R$ 9 milhões, e a contenda corre na justiça. Entretanto, agora o estado cogita ser possível pagar R$ 20,5 milhões pelo terreno. O valor consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, como mostrou o R7 hoje . Na LDO de 2013 e 2014 , o valor máximo era de R$ 3,4 milhões. A Justiça, por enquanto, suspendeu a decisão para fazer nova perícia. Se o pagamento for confirmado, os gastos com indenização chegariam a R$ 33,9 milhões, mais do que o valor da construção do aeródromo.
5) Por que não há registro do aeroporto de Montezuma junto à Anac?

Sabe o aeroporto de Montezuma (cidade de apenas 7500 habitantes) cuja pista foi pavimentada na gestão de Aécio como governador,  que fica onde a família do senador tem propriedades rurais, que fica na terra de uma agropecuária em que Aécio é sócio? Então, esse aeroporto não tem registro na Anac e por isso não pode ser usado pelo público. “Não há, junto à Anac, aeródromo cadastrado ou homologado em Montezuma. Também não há aeródromo no município em processo de homologação/cadastro junto à agência”, informou a Anac, em nota divulgada pela Folha hoje.

E aí, Aécio? Vamos conversar?

Conversa Afiada: Arrocho, você fez quantos aécioportos?

Dois ou trinta?

O candidato tucano, também conhecido como o piloto que sumiu, precisa se acertar com o Otavinho, da Fel-lha (*) (esse mau hálito da bílis podre …).

Na pág. A6 da seção “Poder” (sic), os repórteres Gabriela Terenzi e Ricardo Gallo asseguram que em todo o seu Governo (quer dizer, da irmã e do Anastasia), Arrocho Neves construiu DOIS aecioportos – o da Zona da Mata e o de Cladio (o do Titio).

O do Papai foi no Governo do Vovô.

Na mesma página, ao lado, lê-se uma surpreendente declaraçao do Arrocho:

“O Estado de Minas (ou seja, ele – PHA) não fez um, fez mais de 30 aeródromos (sic).”

Dois ou mais de 30 … aeródromos ?

O João Santana terá a oportunidade de esclarecer isso no horário eleitoral gratuito.

Se, antes, a PGR, a pedido do PT, não tiver esclarecido e adotado as devidas medidas judiciais.

Paulo Henrique Amorim


Prá desopilar

O povo mineiro é muito enganado
Paga aécioporto para ficar fechado
Ninguém pode pousar nele não
Porque titio fecha o portão.

Ninguém sabia da prezepada
Imprensa inteira fica calada
Agora tem, mais jeito não
desnudaram o tucanão.

Primeiro foi o de Cláudio
Segundo o de Montezuma
Terceiro vem o São João Del Rey
Qual foi o quarto aécioporto que paguei?

Agora tem mais jeito não desnudaram o tucAnão...

Folha de São Paulo faz nova denúncia contra Aécioporto em Minas Gerais

Depois de denunciar o presidenciável tucano de gastar quase 14 milhões de reais para construir um aeroporto nas terras do titio Múcio Guimarães Tolentino, em Cláudio (MG), o jornal Folha de São Paulo - família Frias -, diz que o ex-governador de Minas pavimentou caminho para que seu tio-avô resolva pendência judicial em ação por ter feito pista de pouso em sua propriedade nos anos oitenta, também com recursos públicos. Ao desapropriar terreno bloqueado na Justiça, ele ganhou o direito de receber do Estado no minímo 1 milhão de "indenização" pela área. O colunista Chico de Gois - O Globo -, também aponta que Aécio Neves reformou pista em Montezuma, onde herdou uma agropecuária de seu pai - Aécio Cunha -.