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Dilma fala sobre os 10 anos do Bolsa Família

A presidenta Dilma Rousseff, no programa Café com a Presidenta de ontem segunda-feira (16), falou sobre os dez anos do Bolsa Família, que beneficia 13,8 milhões de famílias. Segundo Dilma, com o Bolsa Família, 50 milhões de pessoas passaram a viver com dignidade e conquistaram uma vida melhor. Ela ainda lembrou que a iniciativa retirou da pobreza extrema 36 milhões de brasileiros e de brasileiras.
“O Bolsa Família está ajudando muitas famílias pobres desse país e, em dez anos, mudou a cara do Brasil. Nós reduzimos a pobreza e a desigualdade como nenhum outro país. Nós estamos mantendo as crianças na escola, estamos levando oportunidades de aprender uma profissão, conseguir um emprego e uma renda para quem nunca teve essa chance. O Brasil Sem Miséria é o governo mais próximo de quem mais precisa, ajudando todos os brasileiros a ter uma vida melhor”, afirma.
Dilma lembrou que as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família precisam ter atenção com a saúde e com a educação de suas crianças, com a frequência escolar mínima de 85%, por exemplo. A cada dois meses, a assiduidade de mais de 16 milhões de alunos é checada, e, segundo a presidenta, se observa uma taxa de evasão escolar menor entre os alunos atendidos pelo programa que a dos demais alunos. E a taxa de aprovação é a mesma.
“As grávidas que recebem o Bolsa Família precisam fazer o pré-natal e as mães têm que manter a carteira de vacinação das crianças em dia. Tudo isso ajudou a reduzir a mortalidade infantil no nosso país, que, nos últimos dez anos, caiu 40%. Lá no Nordeste, para você ter uma ideia, a redução foi ainda maior, a mortalidade infantil caiu pela metade nos últimos dez anos. E quase 20% dessa redução se deve ao Bolsa Família. Essa é uma grande vitória do Brasil”, destaca.
Confira a íntegra

Lula debate democracia e combate à fome

Hoje quarta-feira (11) às 11h30, Lula estará ao lado da ativista liberiana e Nobel da Paz, Leymah Gbowee, no seminário “Um mundo sem fome: estratégias de superação da miséria”, realizado pela Carta Capital. Eles conversarão sobre "A democracia, a paz e a justiça social no Brasil e na África" e o encontro será transmitido ao vivo. Seguem os links abaixo e a programação anexa, ressaltando que antes da mesa do Lula haverá um debate com a ministra Tereza Campello sobre os programas sociais e o combate à fome.
O link da transmissão e release no site do Instituto Lula é este: http://www.institutolula.org/lula-debate-democracia-e-combate-a-fome-em-evento-da-carta-capital/

Política: escolhas do futuro

Quando o PNUD lançou o Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, mostrando a queda da desigualdade entre municípios e regiões brasileiras, o tucano Fernando Henrique Cardoso apressou-se em postar no Facebook uma  interpretação ansiosa dos fatos: o PSDB fizera mais contra a desigualdade do que o PT. 

Novas tabulações do Ipea, divulgadas pelo ‘Estadão', neste domingo, acrescentam dados que ajudam a entender as forças que agiram, de fato, para o resultado evidenciado na publicação do PNUD. No ciclo de governos  do PT, quatro em cada cinco municípios brasileiros (80% do total), viram diminuir a desigualdade de renda entre seus habitantes, diz o Ipea. 

Na década tucana, ao contrário, a desigualdade aumentou em 58% das cidades  brasileiras .

Entender a lógica dominante nos anos 90, e o seu custo,  ajuda a clarear as escolhas do novo ciclo que se avizinha. 

Não se trata de pinimba ideológica: trata-se do futuro. E a memória é um pedaço dele. LEIA MAIS AQUI

As pulgas sonham em comprar um cão

e os ninguens em deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; 
mas a boa sorte não choveu ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguens a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguens: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguens: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguens, que custam menos do que a bala que os mata.

1,69 milhão de famílias abrem mão do Bolsa Família



Dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome mostram que 1,69 milhão de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família deixaram espontaneamente o programa, declarando que sua renda já ultrapassava o limite de R$ 140 por pessoa. Estas famílias representam 12% de um total de 13,8 milhões de famílias atendidas. Os dados abrangem todo o período de existência do Bolsa Família, entre outubro de 2003 e fevereiro de 2013. 

Os dados do ministério contrariam a alegação dos críticos do Bolsa Família de que o programa de transferência de renda estimularia os beneficiados a não procurar emprego e melhores condições de vida. De acordo com o secretário de Renda e Cidadania, Luís Henrique Paiva, estas famílias declararam ultrapassar a renda limite na atualização cadastral, realizada pelas prefeituras a cada dois anos. Por sua vez, a fiscalização excluiu 483 mil beneficiários flagrados com renda superior a permitida pelo programa. 

Mãe de cinco filhos, a diarista Selma Patrícia da Silva, de 42 anos, é uma das beneficiadas que deixaram espontaneamente o Bolsa Família após melhorar sua condição de vida. Na época em que fazia bicos como doméstica, e o marido com pedreiro, Selma era beneficiária do Auxílio Gás, Bolsa Escola e Bolsa Família. Depois de construir a sua casa, a diarista decidiu devolver o cartão que garantia o benefício. "Pensei assim: da mesma forma que serviu para os meus filhos, vai ajudar outras pessoas. Acho muita covardia a pessoa não necessitar e ficar recebendo. Entreguei o cartão na mão da primeira-dama (do município), que começou a chorar", disse Selma em entrevista ao jornal O Globo. Hoje, Selma, de Formosa (GO), trabalha como faxineira, fez cursos de artesanato e manicure nos últimos anos e costura bonecas e adereços de pano, vendidos em feiras na vizinhança.

Fonte: PT na Câmara

Dilma: Canal do Sertão Alagoano vai permitir enfrentar a seca de maneira eficiente


A presidenta Dilma Rousseff visitou, nesta terça-feira (12), as obras dos dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano, a maior obra de infraestrutura hídrica de Alagoas e uma das maiores do Nordeste, com 65 quilômetros já concluídos. A obra já disponibiliza água para consumo humano, animal e atividade agrícola nos municípios alagoanos de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. Quando concluída, vai beneficiar mais de 1 milhão de pessoas em 42 cidades. Segundo ela, obras como essa são o modo mais eficiente de enfrentar os efeitos da seca.
“A água sai do Velho Chico e chega nas torneiras das casas de cada um dos moradores dessa região. Ela sai de lá, sacia a sede do povo dessa região. Permite que a mãe dê banho no seu filho, permite que a comida seja feita com uma água de qualidade, que o agricultor crie a sua horta, o seu rebanho, a sua produção. (…) Obras como essa permitem enfrentar a seca. Nós não temos como impedir que a seca ocorra. Nós temos como impedir que ela nos atinja. Essa obra vai permitir que nós possamos enfrentar a seca de forma eficiente”, disse.
Parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e distante 304 quilômetros de Maceió, o Canal do Sertão Alagoano, quando entregue, terá 250 quilômetros de extensão, divididos em sete trechos. O empreendimento já recebeu cerca de R$ 1 bilhão em investimentos. A presidenta ainda afirmou que o governo vai formatar um projeto para apoiar os pequenos produtores depois do fim da estiagem, com reposição dos rebanhos perdidos e distribuição de sementes.
“Quando a seca passar, não basta chover. Porque temos que recuperar o rebanho. (…) Eu quero assegurar ao agricultor e ao pequeno proprietário que o governo federal vai recompor isso. Nós tínhamos iniciado um programa de sementes, e, através da Embrapa, selecionado as melhores e começado a distribuição. A seca nos pegou distribuindo e perdemos as sementes. Vamos voltar a distribuir. (…) O governo federal também vai procurar um programa de silagem, de construção de forragem para as criações. Vamos ser capazes de enfrentar a seca no Nordeste, garantindo as mesmas oportunidades que tem o Sul e o Sudeste”, afirmou Dilma.
Confira a íntegra

José Dirceu: Bolsa Família não é apenas um valor. É um recomeço para milhões


Depois de ajudar a antecipar o processo eleitoral de 2014, a Folha de S.Paulo tenta fazer um balanço negativo dos 10 anos do PT no governo. Ontem, por exemplo, o jornal buscou minimizar o papel do Bolsa Família no país.


Apesar de fartos dados e análises mostrando a importância do programa, o jornal insiste em atacá-lo. Não é a primeira vez.
 

Segundo a reportagem, o valor de R$ 70 per capta adotado para erradicar a miséria extrema no país não é suficiente para comprar alimentos de uma dieta mínima. O jornal faz algumas comparações para sustentar o que diz.


O problema é que a Folha esquece – ou não sabe – que o efeito do Bolsa Família é também social e familiar. O programa aumenta a autoestima e a esperança das famílias que passam a buscar oportunidades de estudo e trabalho.



Não é um número e um valor apenas. É um recomeço para milhões de brasileiros que, com esse mínimo, tem condições de ir à luta. Além disso, o Ministério do Desenvolvimento Social lembra que uma série de fatores foi levada em consideração para definir o valor. Entre estão, estudos nacionais e internacionais e linhas regionais de extrema pobreza.



Em artigo na mesma Folha, o sociólogo Arilson Favareto cita o Nobel de Economia Amartya Sen, para quem a pobreza não pode ser definida pela quantidade de dinheiro no bolso. Ela inclui também a privação de capacidades para participar da vida social e de fazer escolhas. Isso tudo depende do contexto e da região. "O valor de R$ 70 mensais não dá para tomar o metrô duas vezes ao dia em São Paulo, mas pode ser crucial para uma pessoa no interior do Nordeste comprar medicamentos ou material escolar", diz Favareto.

Dilma: Brasil é imbatível em tecnologia social


Em entrevista coletiva neste sábado (23), após cerimônia de assinatura de atos em Abuja, na Nigéria, a presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil é imbatível em tecnologia social e que vários países estão interessados em saber como o país retirou milhões de pessoas da extrema pobreza. A presidenta afirmou que a Nigéria e outros países querem conhecer a experiência brasileira e implementá-la.
“Nós queremos uma parceria em igualdade de condição, uma parceria que leve ao desenvolvimento e a melhoria de vida. Tem alguma coisa que nós podemos dar e, é claro, além de todas que eu falei na área de energia, do etanol. Sabe qual é? Tecnologia social. Nós sabemos como se tira a sua população da pobreza extrema. Nisso, o Brasil é imbatível. E isso eles querem, todos querem”, afirmou.

PT: o fim da miséria é apenas o começo


A presidenta Dilma anunciou hoje novas medidas para beneficiar mais 2,5 milhões de pessoas que vivem na extrema pobreza no Brasil. Com isso, 22 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da situação de miséria desde 2011. É um esforço iniciado por Lula em 2003, com o Fome Zero e depois com o Bolsa Família, e ampliado por Dilma, no Brasil sem Miséria, para melhorar a vida de todos.

“O Brasil vira uma página decisiva na nossa longa história de exclusão social. Nessa página está escrito que mais 2,5 milhões de brasileiras e brasileiros estão deixando a extrema pobreza”, acrescentou. Após a melhoria de renda, será a vez de todos os brasileiros terem direitos a melhores serviços de educação e saúde públicas. É para isso que Dilma tem trabalhado incansavelmente em seu governo.

“Sabemos que a superação da miséria não se faz apenas por meio da renda. Isso é essencial, mas estamos agora enfrentando suas outras faces. E levando cidadania e oportunidades. O grande começo que estamos empreendendo é o acesso ao emprego para os adultos e a educação de qualidade para crianças e jovens.”
 
Leia mais:
Dilma: mais 2,5 milhões deixam a extrema pobreza
Teremos a maior safra de alimentos da História

José Dirceu: Comparações entre períodos Lula e FHC incomodam líderes tucanos


No lançamento da ampliação do Brasil Sem Miséria para retirar mais 2,5 milhões de famílias brasileiras da pobreza extrema, ampliando o valor que recebem via Bolsa Família, a presidenta Dilma Rousseff até pode ter se repetido, mas foi ferina e certeira ao criticar as "correntes conservadoras que quase empurram o mundo para o abismo da crise".

A presidenta está certíssima em seu diagnóstico de que esses conservadores não entendem o Brasil país e seu modelo de desenvolvimento, diferente do seguido atualmente em várias partes do mundo ao adotarem políticas de austeridade rígida, sem a contrapartida do crescimento econômico. Como se vê até agora, deram com os burros n'água só aprofundando ainda mais a crise global.

"(O modelo seguido no Brasil) É diferente do que está sendo seguido no mundo, com perdas de direitos e o surgimento de pessoas em situação de extrema precariedade em países que eram antes, até então, líderes na questão do bem-estar social", disse a presidenta, reiterando as críticas que já fez no passado aos modelos de combate à crise econômica só pela via da austeridade.

Cadastro zerado, ainda há miseráveis a serem localizados

A exposição da presidenta foi feita no discurso com que ela anunciou, no Palácio do Planalto, as medidas que ampliarão o Brasil Sem Miséria/Bolsa Família e vão zerar o cadastro de pessoas que vivem na "miséria extrema visível" no país. Na cerimônia, a presidenta anunciou a ampliação do Brasil Sem Miséria em R$ 800 milhões este ano para tirar da pobreza extrema mais de 2,5 milhões de pessoas, zerando assim o cadastro oficial de miseráveis no Brasil.

Luis Nassiff: o fim da miséria

Tenho insistido em um princípio relevante de política pública: não se resolvem problemas históricos no país com soluções convencionais. Existe uma expressão em economia, o “catching up” , que significa cortar caminho, conseguir saltos na inovação que permitam avançar pulando etapas.

Das poucas  políticas públicas que se aproximam desse conceito são as políticas sociais enfeixadas na bandeira genérica do Bolsa Família.
De junho de 2011 a 2012, 19,5 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza, entendida como renda per capita inferior a R$ 70,00 mensais. O contingente caiu de 22,1 milhões para 2,5 milhões.
Nesta terça-feira, a partir das 11 horas da manhã, a Presidente da República anunciará a próxima etapa dessa política, que visará tirar os 2,5 milhões remanescentes.
Trata-se da decisão de complementar a renda daqueles que, mesmo recebendo auxílio do Bolsa Família, não tem renda suficiente para chegar aos R$ 70 per capita, dentro do programa batizado de Brasil Carinhoso.
***
É importante saber o histórico das políticas sociais, para entender os saltos que vêm dando.
Ainda no governo FHC havia uma discussão entre os economistas “focalistas” e os “universalistas”. Os primeiros trabalhavam com indicadores sofisticados, visando focalizar os gastos sociais nas populações mais miseráveis. Recebiam uma crítica severa dos “universalistas” que julgavam – não sem razão – que o “focalismo” visava restringir o alcance das políticas sociais.
Havia também discussões sobre a natureza dos benefícios. Do lado “liberal” – e também do infatigável senador Eduardo Suplicy – a ideia da renda mínima. Do lado mais intervencionista, o receio de que dinheiro na mão significasse cachaça no corpo.

Após dez anos de governos do PT, pode-se detectar uma importante melhora no perfil da distribuição da renda no País


Não vivemos em nenhum paraíso. Muito longe disso. Mas, em contrapartida, a situação é muito melhor que a do final dos anos 1990 e início dos anos 2000.
Fonte: SCN/IBGE
Fonte: SCN/IBGE

O índice de Gini foi reduzido. Este índice mede a distribuição da renda e varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade e quanto mais próximo de zero, maior a igualdade. O Gini brasileiro caiu de 0,585, em 1995, para 0,501, em 2011. Contudo, este é um número que ainda está distante dos índices de países tais como França (0,308) ou Suécia (0,244).
No início dos anos 1960, o Brasil possuía um Gini inferior a 0,5. Entretanto, os governos militares (1964-1985) adotaram um modelo de crescimento econômico com concentração de renda. O Gini subiu. Em meados dos anos 1990, com a queda da inflação, o índice de Gini sofreu uma redução.

Dilma: Estamos perto de dizer com orgulho que esse país não tem mais pobreza extrema


A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta sexta-feira (1º), da entrega de 1.080 unidades habitacionais do Residencial Jardim dos Ipês, empreendimento do Programa Minha Casa Minha Vida, em Castanhal (PA). Durante o evento, Dilma reforçou a necessidade de uma parceria maior entre o governo federal e os municípios, principalmente no combate às desigualdades.
“Meu governo está empenhado em ajudar os prefeitos a fazerem a melhor gestão. (…) E precisamos que nos ajudem a completar o cadastro único do Bolsa Família. Temos de cadastrar todas as famílias que vivem na pobreza e na miséria. Nós estamos chegando perto de poder levantar sobre os nossos pés, erguer a cabeça e dizer com orgulho: esse país não tem mais, não tem mais, pobreza extrema”, afirmou Dilma.
Segundo a presidenta, o governo tem a responsabilidade de assegurar que as pessoas tenham acesso à casa própria. Ela classificou o Minha Casa, Minha Vida como “um dos melhores e mais abrangentes programas que o governo federal tem, porque atua diretamente na desigualdade”. Para Dilma, o desenvolvimento do país depende da oferta de oportunidades iguais para todos.

Panzer-Division fez uma descoberta extraordinária

Guaribas (PI), a cidade onde Lula lançou o Bolsa Família, ganhou:
  • água encanada 
  • agências bancárias 
  • uma unidade básica de saúde 
  • mais escolas 
  • ruas calçadas  
  • os índices de mortalidade infantil caiu 
  • o analfabetismo caiu 
  • o aproveitamento escolar das crianças subiu 
  • e a fome desapareceu 
Um horror! Assim não pode, assim não dá ! Isso é uma desgraça !
Mas, mas, é o “mas” da editoria “o Brasil é uma m…” que infesta o PiG (*) e especialmente o jornal nacional.

Pesquisa sofista


Lamento informar que só na cidade de São Paulo existe UM MILHÃO e CEM MIL habitantes na linha extrema da miséria absoluta, sem contabilizar os carentes, remediados e os indefinidos, pesquisa feita por órgão assisado. 

Vale lembrar que o Brasil tem DUZENTOS MILHÕES de viventes, esse número sobe acentuadamente, colocando o país entre os países mais paupérrimo do mundo. 

Só que a pesquisa fictícia diz ao contrario, fala que muita gente pularam para a classe “C”, as quais tem acesso ao mercado consumidor.

Esclareço, são milhares de famílias que passaram a comer melhor, se vestir com roupas de terceira e comprar eletroeletrônico e linha branca. 

Essa pesquisa é sofista, não retrata a realidade atual de milhões de habitantes que passam fome literalmente e moram em habitações inadequadas.

Dilma fala de combate à pobreza e defesa dos direitos da mulher


A retirada de 16,4 milhões de pessoas da pobreza extrema e a consolidação da Lei Maria da Penha foram dois dos assuntos tratados pela presidenta Dilma Rousseff na coluna Conversa com a Presidenta desta terça-feira (8). Em resposta ao professor carioca Claudio J. da Silva, de 31 anos, Dilma lembrou que mais de 32 mil escolas com a maioria de alunos atendidos pelo Bolsa Família já conta com ensino em período integral.
“A educação é prioritária nessas ações. No Bolsa Família, por exemplo, os alunos beneficiários precisam ter frequência escolar superior a 85% na faixa etária dos 6 aos 15 anos e de 75% para 16 e 17 anos, e 97% dos matriculados frequentam regularmente a escola. (…) O Programa Mais Educação – Escola Integral prioriza o período integral nas escolas com maioria de alunos atendidos pelo Bolsa Família e já conta com a adesão de mais de 32 mil escolas”, explicou.
Dilma ainda destacou que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) teve mais de 260 mil matrículas entre os beneficiários do Brasil Sem Miséria, em 356 tipos de cursos. A presidenta, respondendo a pergunta de Inês Santana Braz, professora de 55 anos de Santo Antonio de Jesus (BA), enumerou as políticas públicas para apoiar as mulheres brasileiras na luta por mais cidadania e autonomia.
“Continuaremos, por exemplo, consolidando a Lei Maria da Penha, lutando para julgar os agressores. A rede de proteção já conta com 975 serviços de atendimento à mulher em situação de violência. As mulheres são titulares de 93% dos cartões do Bolsa Família. (…) E os contratos no Minha Casa Minha Vida são feitos preferencialmente em seus nomes. (…) O Rede Cegonha tem adesão de todos os estados e de 4,9 mil municípios, cobrindo 2 milhões de gestantes, 90% das que são atendidas pelo SUS”, detalhou.

Bolsa Família na Índia


A Índia lançou neste domingo (1) o piloto de um programa social — inspirado no Bolsa Família do governo brasileiro — que pretende distribuir bilhões de dólares diretamente aos pobres, deixando de lado os intermediários usados em iniciativas anteriores que acabavam desviando o dinheiro.

Inicialmente, o programa atenderá 200 mil pessoas em 20 dos 640 distritos do país onde há cerca de 440 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza. O dinheiro será depositado diretamente na conta dos beneficiários, que terão que provar sua identidade por checagem biométrica de retinas e impressões digitais.

O ministro das Finanças, P. Chidanbaram, descreveu o programa como “nada menos do que mágico”, mas críticos acusaram o governo de dar um passo maior do que as pernas num país onde grande parte da população não está inserida no sistema bancário. Além disso, o partido de oposição Bharatiya Janata acusou o Partido do Congresso de estar lançando o programa com fins eleitoreiros rumo à escolha de novos governantes em 2014.

Num novo experimento gigantesco como este, nós podemos esperar alguns escorregões. Pode haver algum problema aqui ou ali, mas eles serão superados pelo nosso povo. É preciso ter paciência, porque essa é uma medida revolucionária para a governança da Índia — afirmou Chindambaram, no lançamento da iniciativa.

Ação Brasil Carinhoso será ampliada


A Ação Brasil Carinhoso, que faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, vai ser ampliada para atender famílias que vivem na extrema pobreza com jovens de até 15 anos, alcançando 8,1 milhões de crianças e adolescentes, e beneficiando 16,4 milhões de pessoas. Inicialmente, o programa era direcionado a famílias com filhos entre 0 e 6 anos. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (29). A presidenta Dilma Rousseff classificou a iniciativa como a mais forte de combate à pobreza extrema no Brasil.
“Eu tenho que o Brasil que nós todos queremos construir é um país de classe média. E, para isso, nós colocamos, como uma de nossas prioridades, desde o início do governo, de retirar 16 milhões de brasileiros da pobreza. E o que estamos anunciando é um passo decisivo para essa sociedade de classe média que desejamos.(…) Não há nada mais importante a fazer. Tenho certeza que vamos fazer”, afirmou Dilma Rousseff, que assinou medida provisória, enviada ao Congresso, para a ampliação da ação.
Os benefícios do Brasil Carinhoso serão depositados a partir de 10 de dezembro. Até agora, a ação já retirou 9,1 milhões de pessoas da extrema pobreza. Com a ampliação, serão mais 7,3 milhões. A ação engloba três pilares – renda, educação e saúde – com a garantia de que todas as famílias extremamente pobres com um ou mais jovens de até 15 anos tenham renda mínima superior a R$ 70 por pessoa. Ainda há o investimento em construção e repasse para creches e pré-escolas, com o aumento de 66% na verba destinada para alimentação das crianças.
“[O Brasil Carinhoso] nasce como uma iniciativa que o Brasil oferece aos seus filhos mais frágeis, para que possam crescer fortes e saudáveis, com as mesmas oportunidades dos outros brasileiros e brasileiras que têm casa, comida, roupa, remédio, brinquedo e escola. E que têm futuro. Nasce porque, junto a ele, uma série de programas se articulam para garantir o futuro. (…) O programa das creches, da alfabetização na idade certa e o da escola integral. Esses programas se articulam para garantir a saída da miséria extrema. A ação do Brasil Carinhoso articulada com todas essas ações, é uma ação que constrói hoje o futuro do nosso país”, completou.
Com a ação, o programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde, foi estendido às creches e pré-escolas. A distribuição de doses de vitamina A chegou a 2,9 milhões de crianças entre 6 meses e 5 anos, de junho a outubro, e ainda houve o aumento da oferta de sulfato ferroso para 1,4 milhão de meninos e meninas. Outra medida adotada foi a distribuição gratuita de medicamentos para asma – a segunda maior causa de internação e óbito de crianças.

Busca ativa alcançou 550 mil famílias


A busca ativa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) já conseguiu alcançar 550 mil famílias do total de 16,2 milhões de brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza. O esforço faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, que pretende erradicar o problema.
“Essa é uma tarefa importante porque essa população que continua na extrema pobreza, mesmo com o país crescendo e com a quantidade de empregos que tem sido gerados, é uma população muito frágil. Muitos nem sabem que têm direito ao Bolsa Família, então a ideia é que a gente possa se deslocar, ir atrás dessa famílias”, disse a ministra Tereza Campello durante o programa Bom Dia Ministro, realizado pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.
As famílias identificadas pela busca ativa são incluídas no Cadastro Único que permite o acesso ao Bolsa Família e a outros benefícios oferecidos pelo governo como a tarifa social de energia elétrica. Tereza explicou que a maior parte das famílias em extrema pobreza não está no Norte e no Nordeste do país, como imaginam as pessoas, mas no Sul e no Sudeste.
“A gente sempre tem essa ideia que a população extremamente pobre é a população de rua porque ela é mais visível, mas o grande problema é chegar naquelas que não aparecem. São pessoas que estão às vezes isoladas em bolsões de pobreza, como favelas, em grandes centros urbanos. Há uma dificuldade que é de chegar na população rural, mas as regiões que temos maior necessidade de busca ativa, por incrível que pareça, continua sendo o Sudeste e o Sul do Brasil”, explicou.
A ministra também falou, durante o programa Bom Dia, Ministro, dos cursos de qualificação profissional que estão sendo oferecidos à população de baixa renda, especialmente os beneficiários do Bolsa Família. Atualmente há 141 mil vagas abertas em todos os estados por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
“A ideia do Pronatec para o Brasil sem Miséria não é para formação de nível médio, mas para quem tem baixa escolaridade, para quem não tem ensino fundamental completo. Nós estamos levando as pessoas para sala de aula dando reforço escolar e ao mesmo tempo curso com média de 200 horas garantindo que as pessoas consigam acessar as vagas que estão abertas no mercado”, disse.
por Joaquim Aragão