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Sobre o artigo do Financial Times que afirma: O Brasil já ganhou a Copa

or Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo.
Um artigo do Financial Times circula nestes dias pela internet. O título é: “O Brasil já ganhou a Copa”.
Ao contrário de textos do FT críticos à política econômica do governo, este não é objeto de exaustiva repercussão na mídia e seus comentaristas.
Regra número 1: a mídia repercute apenas notícias negativas, numa seleção minuciosa que não admite exceções.
O artigo do FT sublinhava o que já é de amplo conhecimento: a Copa foi um triunfo.
A extraordinária surpresa se deveu menos aos fatos, em si, e mais à campanha feroz movida pela imprensa.
Num dos momentos apoteóticos dessa campanha, Jabor disse que o Brasil mostraria sua incompetência em organizar um evento de tal magnitude.
Mesmo jornalistas de outra natureza que não a de Jabor se deixaram contaminar pelo sentimento apocalíptico. Poucas semanas antes da estreia do Brasil, depois de visitar o Itaquerão num jogo do Corinthians, Juca Kfouri previu, na ESPN, o caos.
O FT falou naquilo que todos sabem: os brasileiros são um povo encantador. O francês rosna para você. O inglês ignora você. O brasileiro sorri e dá um tapa nas suas costas.
Para os jornalistas estrangeiros, e os turistas, cobrir a Copa nas cidades com praias foi uma experiência única. “A Copa tem que ser sempre no Brasil” foi uma frase várias vezes repetida.
Também para os jogadores estrangeiros o Brasil foi, em geral, uma festa. Viralizou um vídeo em que futebolistas alemães torciam num hotel, ao lado de brasileiros, na disputa de pênaltis entre Brasil e Chile.
O ganho em termos de imagem para o Brasil é inestimável. A “publicidade” gratuita que a mídia internacional deu ao país com seus textos e vídeos não tem preço.
Não é que o Brasil tenha passado por uma metamorfose súbita na Copa. É que a mídia, já faz um bom tempo, retrata um país que não existe.
É a Banânia, uma terra da qual devemos todos nos envergonhar. Segundo a mídia, somos corruptos, somos infames, somos linchadores, somos violentos, somos canalhas, somos ignorantes.
Falta alguma coisa? Ah, sim: somos feios.
O Brasil monstruoso da mídia não é, evidentemente, uma obra do acaso. O objetivo é convencer os incautos de que, com outra administração, viraremos um paraíso, mais ou menos como o Brasil que a Globo mostrava na ditadura militar.
Ou, tirados os exageros, como o Brasil sob a ótica dos jornalistas, turistas e jogadores estrangeiros que vieram para a Copa.
O país tem desafios monumentais para se tornar uma sociedade avançada, é certo. Os extremos de opulência e miséria ainda são intoleráveis, a despeito da redução da desigualdade verificada nos últimos anos.
Um “choque de igualdade” tem que percorrer o país.
Mas não somos a Banânia da mídia.
Melhor: a Banânia está representada apenas numa área. Na própria imprensa. A mídia brasileira é, em si, a Banânia que, ardilosamente, ela finge que o Brasil é.
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Felipão - catástrofe é oportunidade de fazer diferente

O técnico Luiz Felipe Scolari afirmou ontem que já iniciou o trabalho com o grupo brasileiro para superar a perda de Neymar. O craque brasileiro deixou a concentração da seleção brasileira na Granja Comary, no início da tarde, após a fratura na vértebra ocorrida na partida contra a Colômbia, sexta-feira à noite, em Fortaleza.
"O Neymar era uma das nossas referências. Mudou alguma coisa, isso fez com que o grupo ficasse com a sensação de perda, principalmente para uma semifinal. Mas já começou o trabalho de conscientização. Em qualquer catástrofe, surge a oportunidade de fazer algo diferente", afirmou o treinador em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.
Estadão
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Derrotistas derrotados

por Ronaldo Souza
Ainda que não tenha adotado nesse episódio e tão somente nesse episódio, nada mais, o cinismo da Globo, foi muito pouco o que a Abril fez. Diante do que a Veja tem feito ao longo dos últimos 11 anos, somente reconhecer que errou nas previsões terroristas sobre a Copa é muito pouco.
Não posso deixar de reconhecer, entretanto, que saiu na frente dos outros.
Por que ela reconheceu a sua culpa nesse episódio?
Simples, muito simples.
Dessa vez a imprensa mexeu com uma coisa chamada futebol.
Futebol e política caminham juntos, apesar do reflexo de um no outro não ser exatamente o que se espera e se diz.
O futebol é um patrimônio do povo brasileiro. É o maior patrimônio no imaginário do povo desse país.
Segundo Nietzsche “a inteligência do homem tem limites, a estupidez não”.
A sanha com que partiram para cima da Copa do Mundo no Brasil é a maior prova disso
Esqueceram que deveria ser somente a Copa do Mundo no Brasil. Como em todos os outros países, um evento da FIFA.
Entretanto, movidos por objetivos menores, tacanhos, típicos do segmento social que ela formou e com o qual mantém íntima relação, a imprensa tentou transforma-la na Copa do Brasil.
É no Brasil, não pode ser bom; a insensatez se impôs.
Sabem o que é o pior?
Conseguiram.
Conseguiram fazer da Copa do Mundo, um evento que se repete a cada quatro anos em diferentes países do mundo, a Copa do Brasil.
Esta é a COPA DO BRASIL. Esta é a COPA DAS COPAS.
E não é a Copa das Copas por causa da quantidade de gols (como há muito tempo não se via) e 0 X 0 inesquecíveis, por causa dos belos estádios e da qualidade dos gramados (elogiados por todos), por causa das fan fest (quantos sabem fazer festa como os brasileiros?).
Isso ajuda, mas não é por isso. Virtudes e defeitos ela tem como todas as anteriores.
É a Copa do Brasil, a Copa das Copas, por tudo que a cercou.
Será que alguém imagina que existem vários correspondentes internacionais de todos os países no Brasil?
Não, não é assim. A imprensa internacional repercute a imprensa nacional. E divulga lá fora o que lhes parece mais importante, E em tempos de Copa do Mundo, quantas notícias serão mais importantes do que a Copa do Mundo?
O terrorismo da imprensa brasileira, particularmente da Globo, Veja, Folha e Estadão, transformou a Copa do Mundo que seria realizada no Brasil na pior das copas.
Muito antes de começar.
Muito antes de a bola rolar.
Aliás, a bola não ia rolar.
Não ia ter Copa.
Tentando destruir a imagem do país por interesses políticos, a imprensa brasileira detonou a Copa do Mundo que seria realizada no Brasil.
Pelos seus exclusivos interesses particulares.
Mas a imprensa internacional veio ao Brasil. E com ela vieram 3,5 bilhões de pessoas de todo o mundo.
E perguntaram.
Onde está o caos?
A imprensa internacional que repercutira a nacional agora a ridicularizava.
Um belíssimo tiro no pé.
A imprensa brasileira já caiu no ridículo há muito tempo.
Agora o mundo percebeu.
Ela vai continuar cínica e fazendo as mesmas coisas. E da mesma forma sabendo quem e porque vai continuar acreditando nela.
Mas, uma coisa é fato.
Terão cada vez mais uma quantidade muito menor de pessoas que ainda lhe darão alguma credibilidade.
A Seleção Brasileira ainda tem tempo para reverter o momento difícil pelo qual passa e tentar ser campeã. Continuemos a torcer para que nos gramados a nossa seleção ganhe.
Porque fora deles já ganhamos.
O Brasil venceu.
Você, que faz parte do povo brasileiro. Você, que faz parte desse povo maravilhoso. Você, que contribuiu para a realização da Copa do Brasil. Você, que contribuiu para a realização da Copa das Copas.
Você está de parabéns.
Leia Também: "A Copa vai mostrar a nossa incompetência", Arnaldo Jabor

El Pais - a Copa mais bonita da História

Quartas de final - por Santiago Solari

Meu primeiro dia livre no Rio de Janeiro foi ontem, depois das oitavas de final. Para relaxar um pouco de assistir a tanto futebol, fui jogar futebol. Caminhei com um amigo na direção sul, até o posto 11, no Leblon. Lá, a 30 metros do posto, vivem os reis do futevôlei. E digo vivem porque jogar futevôlei é o que fazem nessa faixa da praia do nascer ao por do sol, e o que continuam fazendo quando se acende a coluna de luzes abaixo da qual instalaram a quadra. Depois de três horas de observação e busca meticulosa, nos atrevemos a desafiar, em uma quadra de um terço do tamanho da oficial, aos que percebemos que era a dupla mais fraca, com muita diferença entre a Gávea e a Garota de Ipanema. Quando já perdíamos por muitos pontos, uma tentativa desesperada de arremate foi parar na terceira pista da Avenida Delfim Moreira. Nunca vi o tráfego parar de maneira mais brusca. O motorista de um ônibus, o primeiro a frear, me fez sinais pacientes para que a recolhesse (enquanto a fila de carros se amontoava até o Pão de Açúcar) como se em vez de uma bola de praia me tivesse escapado um filho.
Há quatro anos, Claudio Bravo, goleiro do Chile, disse que agarrar aJabulani era “como tentar agarrar uma bola de praia”. Uma forma bastante gráfica de descrever os movimentos imprevisíveis da bola oficial da Copa da África do Sul e sua tendência a mudar várias vezes de direção durante o voo. O jogador que se adaptou mais rapidamente àquela bola foi Diego Forlán, que durante o torneio deixou vários goleiros coçando a cabeça e perguntando como uma vida de treinamentos no cálculo de trajetórias não lhes servia para nada. O fabricante assumiu o problema e passou os últimos quatro anos dedicado a resolvê-lo.
A nova bola, Brazuca, tem costuras mais profundas que a Jabulani e é totalmente coberta por pequeníssimas protuberâncias, como se tivesse acabado de passar as unhas por um quadro-negro. Segundo o doutor Rabi Metha, chefe da seção experimental de aerofísica da NASA, a chave está na “camada de ar muito fina que se forma perto da superfície, já que o comportamento dessa camada de ar é crítico no comportamento da bola” e garante que a Brazuca é muito mais estável em voo e os jogadores poderão manejá-la melhor, quase como uma bola tradicional de 32 gomos”.
Tanta melhoria tecnológica não nos foi de muita ajuda no futevôlei doLeblon, mas até agora deu excelentes resultados na Copa. Já não há arqueiros que se queixem e tampouco vimos trajetórias esquisitas, além de uma falta cobrada por Pirlo, fruto exclusivamente de seu talento e não de defeitos de desenho.
Uma bola mais previsível torna o jogo mais previsível, o que sempre é digno de agradecimentos em um esporte em que boa parte do trabalho do treinador consiste em tentar fazer com o jogo o que a Adidas fez com a bola e o cada um tenta fazer com sua vida: reduzir o nível de arbitrariedade. Ou seja, que uma partida tenha mais a ver com o trabalho em torno de um conjunto de ideias do que com o acaso ou o simples acontecer.
A Espanha
É exatamente isso que explica a beleza desta Copa: uma ideia. Não a bola em si, mas a bola como ideia. A Espanha, que voltou para casa na primeira fase, pode se sentir orgulhosa de seguir viva no torneio por meio da influência de sua escola e seus resultados. A razão mais importante para esta Copa estar sendo até agora mais interessante que as anteriores é que, além dos matizes, dos registros, dos sistemas e das distintas estratégias, a maioria das equipes (com exceção do Irã, Honduras e Grécia) tentam vencer seus rivais por meio do domínio da bola e não da renúncia a ela.
Tal regresso do foco à bola, que cada equipe adapta à sua estrutura e às suas possibilidades, nos está proporcionando a Copa mais aberta, dinâmica, intensa e dramática da história. É também, antes de começarem as quartas de final, a Copa com maior média de gols desde a Copa da Espanha, em 1982, e com menor média de cartões desde a Copa do México, em 1986, e está funcionando como um enorme filtro global: quem não estiver gostando já pode procurar outro esporte porque jamais vai gostar de futebol.
Há outra explicação, menos verificável, que me ocorre para que estejamos vivendo uma Copa fantástica. Não teria a ver com as ideias, nem com o coeficiente aerodinâmico da bola, mas com uma espécie de aprendizagem cultural acelerada, como a que nos obriga a olhar à direita antes de atravessar a rua quando caminhamos por Londres ou a pedir o macarrão al dente logo que pisamos em Roma. Talvez esta Copa seja a melhor de todas simplesmente porque os motoristas de ônibus no Rio de Janeiro têm claro que sempre é preferível um engavetamento a pisar em uma bola de futebol.

José de Abreu - Desculpe Dilma


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Brasil - Copa 2014


Mais que Londres

"A Copa do Brasil é bem mais organizada que os os Jogos de Londres de 2012, quando falharam as telecomunicações, a segurança, etecetera..."
David Ranc - especialista francês - em grandes eventos esportivos - 

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Dilma - demos uma goleada nos pessimistas

A Copa do Mundo está sendo um sucesso em todo o Brasil, destacou a presidenta Dilma Rousseff. Durante inauguração do Hospital Estadual dos Lagos, nesta segunda-feira (30), em Saquarema (RJ), ela afirmou que os pessimistas estão perdendo de goleada, e que o país pode se orgulhar, de cabeça erguida, por fazer uma Copa fantástica em 2014.
"Durante um tempo muito grande no Brasil falaram que a Copa ia ser um caos, falaram que não ia haver Copa. Teve gente que disse que os estádios não ficariam prontos, outros disseram que os aeroportos não ficariam prontos, outros disseram que não teria hotéis, outros disseram que o Brasil tinha doenças infecciosas, outros disseram que ia faltar luz. Nada disso aconteceu e nós estamos, de fato, fazendo a Copa das Copas", comentou.

Ricardo Kotschvo - Mudaram o Não vai ter Copa pelo Não vai ter Hexa

:
O jornalista Ricardo Kotschvo mostra que o pig e seus coxinhas amestrados mudaram o discurso, como o #NãovaiterCopa foi desmentido, já mudaram para o #Nãovaiterhexa

Eles não esquecem, não perdoam e não aprendem. E não desistem. Para a nossa mídia familiar e os coxinhas tucanos da elite que vão aos estádios da Copa, como mostra a Folha deste domingo, o Brasil simplesmente não pode dar certo, nem dentro nem fora do campo.

Álbum de figurinhas

Para Francisco, a Copa não existe mais

Postado ao lado da cratera onde há pouco mais de duas semanas ficava a escadaria da Rua Guanabara, à beira da Via Costeira de Natal, o comerciante Francisco Gomes de Souza observa o trabalho da Defesa Civil e evita fazer contas. A casinha verde de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e um barracão que alugava para duas famílias de inquilinos não existe mais – assim como outras 34 de seus vizinhos no bairro Mãe Luíza.
As chuvas ininterruptas dos dias 13 e 14 de junho tiraram a alegria das ruas decoradas da vizinhança em que vive há 44 anos logo após o pontapé inicial da Copa do Mundo. O que começou com o vazamento de uma manilha de água e esgoto se transformou numa erosão que consumiu casas, carros, motos, móveis e eletrodomésticos, apesar de não causar nenhuma vítima fatal entre as famílias da região. A Prefeitura decretou estado de calamidade.
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Abrigado na casa que possui na rua Atalaia, imediatamente acima do desastre, o potiguar decidiu manter abertas as portas do Mercadinho Irmã Rejane, que funciona no mesmo local. Mas os parentes foram embora. Disposto a permanecer para guardar o estoque, os freezers e tentar diminuir o prejuízo, mandou a mulher, os quatro filhos, a nora e os três netos para o Conjunto Cidade Satélite, a 13 quilômetros de distância.
E apesar da camisa amarela com detalhes em verde, do calção azul e dos chinelos na mesma cor ornados com a bandeira do Brasil, a torcida de Francisco não poderia estar mais longe dos gramados. Tudo o que ele espera é que seu comércio e as dezenas de casas interditadas que agora povoam a região não sejam tragados por novas chuvas e possíveis deslizamentos de terra.
Eu fiz um voto com Deus. Para que Ele resolvesse esse problema aqui, eu não vou assistir nem um jogo da Copa não. A pior Copa que eu já vi na minha vida foi essa, só trouxe azar pra nós.
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***
Uma Copa do Mundo se faz com pessoas.
As que entram em campo, as que viajam para testemunhá-la, as que enchem as ruas, as que se voluntariam, as que torcem e as que veem no evento uma oportunidade para garantir seu sustento ou para extravasar.
A seção “Álbum de Figurinhas” pretende contar, com um microrrelato artesanal e um retrato por dia, a história de algumas dessas pessoas, muitas vezes invisíveis, que povoam os bastidores da Copa do Mundo do Brasil.
natal
Para ler todos os textos, basta entrar no nosso Álbum de Figurinhas.
Ismael dos Anjos


É mineiro, jornalista, fotógrafo, devoto de Hunter Thompson e viciado em internet. Quanto mais abas abertas, melhor.

Outros artigos escritos por 

Copa 2014 - cinismo do pig faz gol de placa

Do Portal LN
Por Michel Arbache
O Jornal Nacional (1) de quinta-feira (26/06/2014) destacou a má-vontade da mídia internacional em relação a Copa 2014 no Brasil nos dias que antecederam o início do campeonato da FIFA. Na matéria, o apresentador William Bonner diz: "os jornais estrangeiros eram especialmente ácidos nas críticas". A matéria que segue no JN faz o telespectador desavisado ficar com um misto de ironia e revolta em relação a má vontade da mídia estrangeira que desdenhou da capacidade do Brasil de organizar grandes eventos, como a Copa do Mundo. 
O que o Jornal Nacional (e quase toda a mídia brasileira além da Globo, como SBT, Band, Abril, Folha, Estadão etc) "esquece" de dizer é que a imprensa internacional se baseou exatamente na imprensa brasileira para emitir a impressão catastrófica sobre a Copa do Mundo no Brasil. Tal sentimento de derrotismo (ou vira-latice, como diria Nelson Rodrigues) contagiou celebridades nacionais como Ney Matogrosso (que desdenhou o Brasil e a Copa numa TV portuguesa) (2) e Paulo Coelho, que, após usar seu prestígio internacional como lobby para trazer a Copa ao Brasil, escreveu um artigo (3) dizendo-se arrependido e prevendo que a Copa no Brasil seria uma vexame para o país. Sem contar o gol contra de Ronaldo "Fenômeno", escalado para ajudar a organizar a Copa, dizendo-se "envergonhado" com a Copa; ou do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), prevendo em 2013 que a Copa no Brasil traria prejuízos irrecuperáveis ao país (4); e finalmente o ponta-de-lança do jornalismo da Globo, Arnaldo Jabor, prevendo que a "Copa vai revelar ao mundo a nossa incompetência". (5)
Ante todo esse cinismo da mídia brasileira, o escritor Ruy Castro, sem papas na língua, não poupou críticas ao que classificou como "espírito de porco". No programa 'Redação SportTV' (Globo), Ruy lembrou que a "má vontade" da mídia internacional em relação a Copa no Brasil (antes desta começar) era absolutamente normal, pois espelhava o que saía na imprensa do Brasil. Aliás, o próprio programa 'Redação SportTV' fez galhofa com a organização da Copa do Mundo cinco meses antes do início desta. (6)
Fontes:
1- Jornal Nacional do dia 26/06/2014 ironiza imprensa internacional.
2- Ney Matogrosso detona o Brasil e a Copa em TV portuguesa.
3- "Copa será um desastre" - Premonição do mago da ABL, Paulo Coelho.
4-"Copa no Brasil trará legado de prejuízos ao país" - Álvaro Dias.
5- "A Copa vai revelar ao mundo a nossa incompetência" - Arnaldo Jabor, da Globo.
6- "Imprensa brasileira teve espírito de porco antes da Copa" - Ruy Castro.

Papo de homem

Álbum de figurinhas: Petit Bamba e a torcida organizada do governo da Costa do Marfim

Na Costa do Marfim, elefantes são uma coisa tão séria que há até uma organização governamental dedicada ao bem estar deles: o Comitê Nacional de Suporte aos Elefantes (CNSE).

Mas se o que veio à sua mente após conhecer a sigla foi algo como a preservação dos paquidermes ou a manutenção de um santuário para animais com risco de extinção, é bom esclarecer: estamos falando de elefantes com apenas duas patas. Ou melhor, pernas. Mais precisamente,  o assunto aqui – e lá no Oeste africano quando o nome vem à tona – é futebol.

Conhecida entre os adversários pelo apelido “Os elefantes”, o time de Didier Drogba, Yaya Touré e Gervinho recebe a cada torneio o apoio incessante de torcedores profissionais, bancados pelo ministério dos esportes para representarem o país aonde quer que o time se apresente.
gaoussou bamba, o torcedor da costa do marfim Petit Bamba
Há 24 anos, é esse o ganha-pão do marfinense Gaoussou Bamba.
Uma das principais atrações de todos os jogos a que vai, Petit Bamba orna seu corpo de laranja, verde e branco desde os 14 anos de idade. E embora a imagem de um homem com o torso nu, uma saia ornamentada e as cores do time pintadas das unhas dos pés à cabeça não seja exatamente o que nos vem à mente quando se pensa em torcida organizada no Brasil, as semelhanças existem. Assim como do lado cá do Atlântico, a vida do torcedor profissional marfinense também parece movida a polêmicas e fanatismo.
Tachado como alcoólatra e usuário de drogas por um de seus desafetos, é acusado de ter ficado rico às custas das doações de dirigentes e jogadores de futebol. Ele nega, declara seu amor ao país e se diz decepcionado com o pouco valor dado às contribuições dadas por ele e pelas outras gerações de torcedores símbolo que o antecederam. Apesar de tudo isso, uma coisa é certa: a paixão pela arquibancada ninguém lhe tira.
“No dia em que eu morrer, quero estar dentro do estádio”.
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Uma Copa do Mundo se faz com pessoas.
As que entram em campo, as que viajam para testemunhá-la, as que enchem as ruas, as que se voluntariam, as que torcem e as que veem no evento uma oportunidade para garantir seu sustento ou para extravasar.
A seção “Álbum de Figurinhas” pretende contar, com um microrrelato artesanal e um retrato por dia, a história de algumas dessas pessoas, muitas vezes invisíveis, que povoam os bastidores da Copa do Mundo do Brasil.
Para ler todos os textos, basta entrar no nosso Álbum de Figurinhas.
Ismael dos Anjos
É mineiro, jornalista, fotógrafo, devoto de Hunter Thompson e viciado em internet. Quanto mais abas abertas, melhor.

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Pronunciamento oficial da presidente Dilma Roussef

Em cadeia de rádio, tv, internet, revista, jornal e mais o escambau, Dilma Invocada anuncia hoje a suspensão da Copa 

A Copa petralha é um rotundo fracasso. Não despertou interesse algum no mundo civilizado. Hotéis e restaurantes gastaram milhões em infraestrutura esperando os turistas que não apareceram.

As cartas estavam marcadas
Se o torneio fosse até o fim a final seria Cuba X Korea do Norte…Mas felizmente o torneio não irá até a final, pois ninguém mais aguenta estes jogos entediantes e comprados com os dólares do mensalão. Inglaterra, Itália e Espanha já desistiram. Estavam cansadas desta terra miserável. Holanda, apesar de classificada com a melhor campanha, nem entrará mais em campo e irá para a Europa amanhã. O meu time, Suíça, foi humilhado pelo comunismo, vendo-se obrigado a jogar com Honduras no meio da selva, já embarcou de volta para casa.

Arena da Baixada
Condição atual da Arena de Curitiba. Seleções são obrigadas a jogar no terrão, pois não deu tempo de plantar a grama
Suécia entregou o jogo para Portugal nas eliminatórias e viu-se livre de enfrentar o comunismo daquela mulher. Dinamarca e Mônaco escalaram times juvenis nas eliminatórias europeias, evitando, assim, os dissabores de uma Comunist Cup em infernos fétidos de 50º à sombra feito Cuiabá, Manaus e Imperatriz-MA.

No entanto temos que reconhecer que a búlgara até que foi boazinha colocando jogos em lugares de clima ameno feitos Curitiba e São Paulo. Se fosse o Sapo Barbudo a definir as sedes, teríamos jogos de europeus nobres também em Palmas, Teresina, Rondonópolis e Porto Velho.

Só restaram times comunistas bolivarianos de gente amarronzada: Costa Rica, Chile, México, Equador, Colômbia, Uruguai, os chicanos dos EUA, os portenhos da bruja del sur e a França que tem mais africanos que europeus. Mas graças aos céus esta Copa fajuta fracassou e a presidenta usurpadora entrará em cadeia nacional hoje à noite anunciando o cancelamento das oitavas, quartas, semifinais e final. Ufa!!! Já era tempo.
Clareira
Exército prepara o campo para o
jogo Suíça X Honduras.

Copa 2014 - agora é pra valer

Chegou o mata-mata
Chegou a hora do mata-mata. É agora, para muita gente, que começa a Copa do Mundo de verdade. A partir de sábado serão 16 jogos, com uma carga dramática que nem se pode comparar aos 48 que aconteceram até ontem. Ninguém mais tem direito de perder. Nem sequer de empatar. Se os 90 minutos terminarem em igualdade, haverá prorrogação de meia hora, com dois tempos de 15 minutos.
Se ainda assim não houver um vencedor, a disputa de pênaltis, sempre tão intensa, de dar frio na barriga até mesmo em quem não torce por nenhum dos times, se incumbirá de definir quem avança e quem fica pelo caminho. De cara, o chaveamento das oitavas de final aponta alguns favoritos para ingressar no grupo dos oito melhores do mundo e um lado da tabela (onde está o Brasil) bem mais forte, ao menos em tradição, do que a outra metade (onde pontifica a Argentina).

O Globo

Rogério Faria - Eu sou brasileeeeeiro

Luizinho acha que está na hora de mudar este grito de guerra.