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Presidente do PCdoB usa discurso de Dilma e chama oposição de "lobo em pele de cordeiro"


Lais LIs, do R7, em Brasília
O presidente do PCdoB Renato Rabelo comprou o discurso da pré-candidata do PT à Presidência da República Dilma Rousseff e chamou a oposição do governo Lula de lobos em pele de cordeiro. O discurso ocorreu durante o evento que marcou o apoio oficial do PCdoB à pré-candidatura de Dilma.
- Como bem diz Dilma Rousseff eles [a oposição] se escondem em pele de cordeiro e por baixo o lobo.
Sem nomear, Dilma chamou a oposição de lobo em pele de cordeiro durante a posse do novo presidente do PR, na segunda-feira (5).
A expressão não foi a única parte do discurso de Dilma que ecoou no evento do PCdoB. Rabelo afirmou ainda que Dilma é a melhor alternativa para quem espera a continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o programa de governo do PSDB é “anti-Lula”.
- A ministra Dilma, indicada por Lula, é a que melhor representa o projeto de Lula, porque esteve no centro do governo e acompanhou de perto. Não é essa a melhor alternativa de continuidade? Sim, nós não temos dúvidas.
No primeiro discurso da noite o presidente do PC do B começou consagrando o apoio à Dilma.
- Viemos anunciar a decisão, em votação unânime hoje, de manifestar o apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República.
O anuncio de Rabelo foi seguido por gritos de “olé, olê, olé, olá, Dilma, Dilma”.

Presidente Lula confirma presença no ato do PCdoB em apoio a Dilma


Nesta quinta-feira (8), o PCdoB indicará seu apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff à Presidência em um grande ato no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, a partir das 17h. Além da pré-candidata, também o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva confirmou sua presença, aceitando o convite dos comunistas. O presidente deverá participar do Ato a partir das 18 horas, em respeito à legislação eleitoral que veda a participação de agentes públicos no horário do expediente.

Para o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, "a presença do presidente Lula mostra o reconhecimento da importância do evento partidário que iremos realizar". 


"Nós estivemos ao lado do presidente Lula em todas as suas campanhas, portanto temos a responsabilidade de lutar para que os avanços conquistados em seu governo sejam mantidos e aprofundados. Lula e Dilma têm claro este compromisso e nosso empenho na luta por um Brasil moderno, justo e desenvolvido", afirmou o dirigente comunista.

Também estão confirmadas as presenças do vice-presidente, José Alencar, do presidente do PT, José Eduardo Dutra, além de lideranças políticas e dos movimentos sociais que compõem e apoiam a base governista. Entre os artistas convidados estão certas as participações de Martinho da Vila, Leci Brandão, Netinho de Paula, Jorge Mautner e Nelson Jacobina, além do grupo brasiliense de samba Coisa Nossa.

O PCdoB ratificará os compromissos firmados com um novo programa de desenvolvimento para o Brasil, expresso na pré-candidatura de Dilma Roussef, que será formalizada na convenção eleitoral programada para o mês de junho.

O Partido manifesta opção pela pré-candidatura da Dilma pela afinidade programática, pela convergência de idéias e, principalmente, por acreditar no avanço político e econômico do país. Um dos objetivos do ato é fomentar a discussão interna no Partido quanto à continuidade do desenvolvimento econômico com progresso social a partir da eleição presidencial.
Força do povo
“O diálogo positivo com Dilma, suas qualidades políticas e o caráter plebiscitário do pleito, possibilitaram ao PCdoB amadurecer a convicção de que ela está credenciada para disputar, vencer e governar com pleno êxito” afirma Renato Rabelo. Ele explica que o Partido identificou uma convergência muito grande de opiniões entre o PCdoB e a Dilma.

“Para apoiar uma pré-candidatura, como é o caso, é indispensável uma plataforma clara com pontos de vista comuns. As nossas conversas permitiram maior conhecimento mútuo e a revelação da identidade de objetivos”, afirmou Rabelo.

“O Partido defende que a campanha se realize alicerçada na força do povo, com um programa audacioso, e sustentada por uma coligação ampla, mas sublinha que é imprescindível o papel destacado da esquerda. Desse modo, mais do que garantir a continuidade do ciclo aberto por Lula, Dilma, na visão dos comunistas, poderá garantir um desenvolvimento ainda mais arrojado”, finalizou o presidente do PCdoB.

Por um Estado que planeje e execute


ALDO REBELO

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A defesa é do jornalista e deputado federal Aldo Rebelo do PC do B - SP , um dos mais atuantes parlamentares em sua análise sobre o Brasil e o projeto de desenvolvimento nacional implementado durante os dois mandatos do presidente Lula.

Menino de engenho - literalmente, porque nasceu em uma usina de açúcar do falecido senador Teotônio Vilela, no interior de Alagoas - Aldo formou-se jornalista e despontou politicamente no movimento estudantil, passou pelo comando da União Nacional dos Estudantes (UNE) e criou a União da Juventude Socialista (UJS).

Filiado ao PC do B, pelo qual cumpre o 5º mandato de deputado federal, Aldo foi ministro da Coordenação Política (janeiro de 2004 a julho de 2005) e presidente da Câmara (setembro de 2005 a janeiro de 2007), quando chegou a presidente da República interino, em substituição ao presidente Lula durante viagens deste ao exterior.

Referência nas questões que envolvem relações exteriores, defesa nacional e preservação ambiental, Aldo aponta os acertos e equívocos do atual governo. Também analisa a posição de destaque a que o Brasil chegou hoje no mundo e chama a atenção para três pontos fundamentais para o nosso crescimento econômico e soberania: a defesa, a ciência e tecnologia e, sobretudo, a educação.

À frente do debate sobre o Código Florestal, o deputado explica a urgência de o país conciliar a legislação com as necessidades ambientais e sociais. Do alto de sua experiência como homem público explica, também, porque a imprensa brasileira, embora pretenda, jamais conseguirá ocupar o lugar da política. Leia a entrevista Aqui

Em abril PCdoB realiza ato público para oficializar apoio a Dilma


Na primeira quinzena de abril, em local a ser definido, o PCdoB vai realizar um ato público para anunciar oficialmente o apoio à pré-candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República. Essa foi uma das três decisões aprovadas na reunião desta quarta-feira (3), na sede do PCdoB em Brasília, reunindo membros da direção executiva do PCdoB e do PT.

Francina Sena
Eleições 2010
Os dois partidos reafirmaram a convergência das legendas em torno do projeto eleitoral para 2010
Também ficou definida a constituição de uma coordenação conjunta de campanha por parte dos dois partidos para discutir a situação eleitoral nos estados. Segundo os dirigentes partidários, esse é o momento de “aparar as arestas”, embora admitam que os dois partidos são os que têm maior unidade no cenário nacional. Os comunistas vão se aliar em torno do campo de Lula e da pré-candidata Dilma Roussef em todos os estados da federação, o que demonstra a unidade da esquerda.

Os presidentes dos dois partidos – Renato Rabelo, do PCdoB e José Eduardo Dutra, do PT - reafirmaram a convergência das duas legendas em torno do projeto eleitoral para 2010, reinaugurando uma caminhada que vem desde 1989, na primeira candidatura de Lula à Presidência da República.

O HERÓI ATÉ PODE MORRER, MAS SEU LEGADO O IMORTALIZA

Conhecer Neuton Miranda foi para mim um grande privilégio.
Habituei-me a entrar no Diretório do PCdoB sempre que voltava da aula, no início da noite, sobretudo nas sextas feiras.
Neuton Miranda e Socorro Gomes me honravam com momentos inesquecíveis de conversas especiais e empreendedoras do ponto de vista da minha formação política.
Fecundava-se ali, nas e com aquelas conversas cordiais, não certamnte um militante do PCdoB – eu já era filiado ao PDT – mas um cidadão politizado, um misto de comunista com socialista e progressista.
Fui saciado e bebi, incontáveis vezes, direto da fonte do PCdoB.
Olhando no plácido olhar de Neuton Miranda e ouvindo seus sábios e enriquecedores ensinamentos através de sua voz calma e macia.
E isso eu jamais esquecerei.
Foi dali que surgiu o assíduo leitor da Classe Operária no qual me tornei.
Por mais de quatro anos recebi esta conceituada e imprescidível publicação do Partido.
Parecia não haver nada que abalasse o humor e tirasse de Neuton Miranda a serenidade.
A calma, a segurança e a crença inabalável no que pensava, dizia e fazia eram suas marcas resgistradas.
A política partidária, o engrandecimento do PCdoB, concomitantemente à conquista de um Estado socialista, de um país verdadeiramente democrático e soberano consistiam a razão do seu trabalho diuturnamente.
Neuton Miranda entra para o seleto grupo dos heróis nacionais.
Heróis como João Amazonas...
E os heróis até podem morrer.
Os seus sonhos, jamais.
Porque fica o seu legado.
E o legado imortaliza um herói.

Uma semana de boas notícias

ImageA semana termina com boas notícias, entre as quais destaco a consolidação dos apoios à candidatura Dilma Rousseff do PDT e do PC do B; enquanto o PR caminha para integrar mais uma vez a coligação vitoriosa de 2002, quando indicou Zé Alencar como vice e, em 2006; o PMDB reelege neste fim de semana Michel Temer presidente do partido, reafirmando sua participação no governo Lula e na aliança para eleger Dilma, indicando o vice-presidente. Ao mesmo tempo, os entendimentos com o PP e o PRB caminham bem e, em São Paulo, o PT pode indicar Aloizio Mercadante como candidato e, em Minas Gerais, fortalece a candidatura de Zé Alencar a governador, unindo toda base do governo e o PT. Tudo isso sem falar nas pesquisas, todas já mostram Dilma empatada com Serra... Continua>>>

PSOL - Ato de covardia

Considero muito o PSOL e tenho votado nele para os diferentes parlamentos, mas acho - e digo isso para amigos meus militantes do partido - que a ruptura com o PT na época da histérica novela do "Mensalão" foi um ato de covardia. Afinal, é muito mais fácil a vida de quem, por se dizer da esquerda, se coloque eternamente na oposição sem perspectivas de chegar ao poder para criticar as medidas adotadas por quem no poder está. Assim mantém-se a "pureza".

Os integrantes do
PSOL, mesmo com a ruptura com o PT, poderiam ter aderido a uma coalisão moderada, com críticas, mas participando do governo. Senão antes de 2006, com certeza poderia tê-lo feito a partir do 2o mandato de Lula. Porque o PSB e o PCdoB podem e o PSOL, não?

Enfim, o
PSOL teve a grande chance de fazer a diferença compondo a base aliada, mas preferiu agarrar-se ao discurso utópico.

Não que não acredite nas utopias da esquerda. Muito ao contrário. Mas acho que é chegada uma hora em que é preciso agarrar as oportunidades para
atuar no mundo concreto, nem que seja abrindo concessões para viabilizar-se politicamente. Tentar construir uma agenda mínima.

O que não dá é se manter fidelíssimo às convicções, mesmo quando isso impede de colocá-las em prática.
Fernando