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Fortaleza: Greve dos Professores

A Câmara Municipal de Fortaleza promete votar, hoje, o aumento dos professores, com algumas alterações propostas por um grupo de vereadores. A liderança dos professores diz que eles só voltam a dar aulas se forem atendidas todas as suas reivindicações, principalmente a que trata do piso nacional. A Câmara Municipal não pode aumentar despesas em matérias da competência exclusiva do Executivo como é o caso da remuneração dos professores.


Na semana passada, segundo anúncio feito pelo presidente da Câmara, Acrísio Sena (PT), deveria ter sido votado o aumento dos professores, apesar dos fatos registrados na semana anterior, ou mais precisamente no dia 25 de maio, quando os professores invadiram o plenário do Legislativo municipal e a Câmara ficou sem atividades plenárias pelo restante da semana.

Ontem, o presidente apresentou, durante entrevista coletiva, um conjunto de propostas ao projeto de lei que trata do reajuste dos professores da rede Municipal de ensino.

No entanto, a maioria dos pontos tratados na emenda substitutiva, a ser apresentada hoje, não atende às reclamações da categoria. De acordo com Acrísio, a emenda que foi subscrita por 24 vereadores contempla todos os assuntos abordados pelas outras 23 emendas já apresentadas ao projeto.

Impasse

"Nós levamos em consideração todas as preposições das negociações entre Governo e categoria. Nem a mensagem do jeito que veio e nem o que querem o movimento de greve. Agora o que estamos interessados é em resolver este impasse, pois quem está sofrendo são os mais de 230 mil alunos que estão sem aula", salientou Acrísio Sena.

As principais propostas apresentadas na emenda são: 
  • redução da carga horária semanal para 40 horas; 
  • reajuste do piso salarial para R$ 1.187 para professores do nível médio e R$ 1.439 para os graduados; 
  • 1/5 de jornada de trabalho para planejamentos a ter início no segundo semestre de 2012; 
  • indicação ao Executivo para que a escolha dos diretores escolares seja feita através de eleição, entre pais, alunos e professores das respectivas escolas.

De acordo com a proposta, o salário inicial dos professores da rede Municipal de ensino deve ficar em R$ 1.187 para o nível médio, conforme tabela do Ministério da Educação (MEC), e em R$ 1.439 para os educadores graduados. A categoria, no entanto, reclama um piso salarial maior.

Questionado se a emenda substitutiva poderia ser inconstitucional, uma vez que trata de prerrogativa do Executivo, o presidente da Câmara relatou que a isso cabe apenas à comissão conjunta responder. No entanto, o petista frisou que o Governo concordou com todos os pontos apresentados, visto que o secretário de Administração, Vaumik Ribeiro, e o líder da prefeita, vereador Ronivaldo Maia (PT), estiveram presentes as reuniões.

De acordo com a diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), Gardênia Baima, os professores só voltarão às salas de aula quando a mensagem estiver em consonância com a lei do piso nacional. A proposta dos grevistas inclui, além dos R$ 1.450 para o salário inicial dos graduados; 1/3 de horas para o planejamento; e máximo de 40 horas semanais de trabalho. Para Gardênia, caso a emenda esteja fora do contexto da lei, a Câmara estará se posicionando contra a Constituição.
do DN

Bancários de todo o país podem entrar em greve

A decisão foi anunciada pelo presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra.
Em São Paulo, continuam as negociações com a Fenaban, Federação Nacional dos Bancos, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Das reuniões deve sair uma proposta da classe patronal para apreciação do comando dos bancários.
O presidente do sindicato informou que no próximo dia 28, em São Paulo, vai haver uma assembleia para analisar a proposta dos banqueiros. Caso a proposta não atenda às reivindicações dos bancários, uma greve nacional da categoria vai ser deflagrada no dia 29, por tempo indeterminado.
Os bancários reivindicam aumento real de salários, participação nos lucros das empresas, melhores condições de trabalho, ações para evitar assaltos, aumento do piso mínimo e combate ao assédio moral.

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O LULA E AS GREVES


Por Carlos Chagas
Ponto para o Lula. Em Manaus, esta semana, definiu o que deve ser a greve: uma guerra, não um período de férias. Para ele, o objetivo das paralisações é botar medo no governo ou no patrão, quer dizer, conquistar as reivindicações através da mobilização. Lembrou que nos seus tempos de sindicalista, no ABC, costumava reunir cem mil operários na rua, em manifestações permanentes, comícios e passeatas.

As coisas estão diferentes, hoje, acrescentou, porque os grevistas até  contratam pessoas para colar cartazes e levar faixas, exigindo o pagamento dos dias parados, uma aberração.

Poderia o Lula ter acrescentado que mesmo causando prejuízos para a população, greve não se faz contra o povo, especialmente as camadas menos favorecidas. Existem categorias impedidas até constitucionalmente de paralisar serviços públicos, obrigadas a manter um percentual de trabalhadores em suas funções. Tome-se os transportes coletivos, ônibus, metrô e trens. Quando param, sofre o cidadão que não tem carro. Ou o fornecimento de energia, atingindo hospitais. Para não falar na segurança pública, ou seja, nas greves de policiais. Podem ter razão ao exigir melhores salários e condições de trabalho, mas optaram por essas profissões sabendo das consequências da suspensão de  suas atividades.

Professores vítimas de perseguição política


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Maria Izabel Azevedo Noronha
A constatação, ainda mais triste porque vivemos em um período de amplas liberdade e plenitude democrática, é de Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP ao falar sobre o processo movido pelo governo tucano de São Paulo contra ela e a entidade que preside por causa da recente greve dos professores.


Em entrevista, gentilmente cedida a este espaço, Maria Izabel fala sobre essa paralisação que durou um mês e envolveu cerca de 210 mil trabalhadores, revelando a face truculenta e autoritária do governo José Serra em São Paulo, incapaz de dialogar com os movimentos sociais. Pelo contrário, tratou a greve com repressão policial, cassetete, perseguição funcional - enfim, à moda de governo tucano encarar as lutas sociais, como caso de polícia. Continua>>>

O mundo bizarro de José Serra


 Muito ainda se falará dessa foto da Agência Estado por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra.

A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor.

Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital.

É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória.

Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Roussef.
Inesquecível, Serra, inesquecível.

Greves injustas


Está bem que os bancários tenham direito de fazer greve, como tantas outras categorias, embora esse direito devesse ser vedado a algumas, por exemplo, da área de saúde, do mesmo modo com é vedado aos militares das Forças Armadas, e o jovem que quisesse ser médico, enfermeiro, fisioterapeuta etc, já entraria para o curso sabendo que lhe seria proibido fazer greve. 



Os bancários deveriam fazer greve para prejudicar os seus patrões, não à sociedade, e lhes deveria ser terminantemente proibido bloquear qualquer setor das agências, especialmente, os caixas eletrônicos, bloquios esses que ainda vão geral tiroteios. 


O mais grave das greves de bancários, é o fato de que o cidadão é que que tem se virar para pagar contas, senão pagará multas juros e o diabo. Ora, bolas, por que o cidadão tem que ser obrigado a pagar um débito que alguém não quer receber? 


O lógico é que, deflagrada a greve, o cidadão seja automaticamente desobrigado de pagar qualquer débito que tenha e que só possa ser quitado no sistema bancário, até que ela termine. E, terminada a greve, ele, cidadão, tenha ainda mais três dias para pagar, pois se é para prejudicar os bancos, que assim seja, depois eles que se acertem com os seus clientes e com os seus grevistas.


Paulo Corrêa de Araújo 
Vila Velha - ES