A verdade

da Redação do Olhar Digital

Google a empresa mais inovadora do planeta

Google, Bloomberg Philanthropies e Xiaomi são as três companhias mais inovadoras do mundo, segundo avaliação da Fast Company. Com essa configuração, a revista tirou a Nike do posto principal para botar a gigante de buscas no lugar, sendo que essa última era a 11ª do ranking no ano passado (agora a Nike é a sétima).

Para justificar essa escolha, a Fast Co. listou uma série de inovações promovidas pelo Google ao longo dos últimos meses, como os carros que dirigem sozinhos, o Fiber (rede de alta velocidade em testes nos EUA), os óculos Glass e o assistente pessoal Now.

Em suma, a companhia foi escolhida “por se tornar uma gigante de US$ 350 bilhões que libera quase inovações e marcos demais para se contar”.

Já a Bloomberg Philanthropies distribuiu nada menos que US$ 452 milhões em 2013, o que a torna uma das maiores fundações dos EUA. A diferença entre ela e as outras, diz a Fast Co., está em seus métodos de trabalho.

Michael Boomberg, que está à frente do negócio, lida com soluções com base em análise de dados para identificar prioridades e monitorar processos, fazendo com que a fundação tenha se tornado “extraordinariamente eficaz”.

A Xiaomi teve destaque “por reinventar o modelo de negócios de smartphones no maior mercado móvel do mundo”. Não é pra menos, afinal, a companhia de apenas três anos lançou quatro modelos de aparelho no ano passado e vendeu quase 19 milhões de unidades, um crescimento de 150% em relação a 2012.

Eles chegara a ter um modelo esgotado em menos de dois minutos - isso que foram colocados 100 mil exemplares à venda. Não foi à toa que Hugo Barra, brasileiro que fez seu nome no Google, trocou a gigante de buscas pela Xiaomi.

Mal de Alzheimer

Uma epidemia mundial

Fiquei com dó de um senhor estes dias...

Eu caminhava pelas ruas de Florianópolis, quando me deparei com um homem de uns 70 anos, sentado num banco, chorando. Cheguei perto e perguntei o que aconteceu. 
O velhinho responde:
— Estou apaixonado por uma moça de 22 anos...
— E o que tem isso de ruim? — perguntei.
Soluçando, o velhinho responde:
— Você não vai entender. Todo dia, antes de ela sair para o trabalho, nós damos uma trepada. Na hora do almoço, ela volta para casa, nós transamos mais uma vez e ela prepara um dos meus pratos preferidos. De tarde, quando ela tem um tempinho, ela volta para casa para uma chupetinha, e olha que ela entende do assunto! E de noite, nós transamos a noite toda.
O velhinho para, incapaz de prosseguir. 
Abracei o velhinho e disse:
— Parece—me que vocês tem um relacionamento perfeito. Por que então o senhor está chorando?
O velhinho responde:
— Esqueci onde eu moro!

Já estou procurando tem 2 dias a casa do velhinho...


pinçado da linha do tempo de Ricardo Rocha no Facebook

JB termina candidato a vereador

A midiasmática tá desesperada.
Pesquisas demonstram que:

  1. Joaquim Barbosa candidato a presidente, garante vitória da Dilma no 1º turno
  2. Joaquim Barbosa candidato a governador, não venceria em nenhum Estado do Brasil
  3. Joaquim Barbosa candidato a senador, também não venceria em nenhum Estado do Brasil
  4. Joaquim Barbosa candidato a Deputado Federal, se eleito seria com votação vergonhosa
É não demora lançam ele candidato a vereador e...pode ser que ele seja eleito.

Coitados, quanto mais mexem, mais fede.
Oh, capitão-do-mato fedorento!

O jogo sujo da desimformação

O jogo perigoso da desinformação
Por Luciano Martins Costa 

Os três principais jornais de circulação nacional, que ainda definem a agenda institucional no país, fecham a semana com uma proeza digna de figurar na longa lista de trapalhadas da imprensa, cujo troféu mais lustroso é o caso da Escola Base. Por uma dessas ironias da história, no dia 22 do mês que vem completam-se vinte anos do noticiário que inventou um caso de pedofilia numa escola infantil de São Paulo, e o roteiro se repete perversamente.

A morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido na cabeça por um rojão de alta potência durante manifestação no Rio de Janeiro, tem todos os ingredientes para se tornar uma versão revista e ampliada desse que foi o marco do jornalismo espetaculoso e irresponsável no Brasil.

Os ingredientes para uma grande farsa estão reunidos: os dois jovens que foram identificados como autores do homicídio são compulsoriamente representados por um advogado que ganhou dinheiro com a defesa de milicianos e – colocados no grande liquidificador da mídia –, produzem uma sucessão de declarações que, a rigor, não poderiam ser incluídas num inquérito. E tudo que dizem – ou alguém diz que disseram – vira manchete.

Na sexta-feira (14/2), o alvo do noticiário é uma lista de doadores que contribuíram para a realização de uma festa, no dia 23 de dezembro do ano passado, intitulada “Celebração da Rua – Mais Amor, Menos Capital”. O evento foi realizado na Cinelândia, no centro do Rio, com coleta de doações em benefício de moradores de rua e vítimas das enchentes, juntando militantes de todos os tipos, inclusive professores e ativistas contra a Copa do Mundo. Os jornais citam vereadores, um delegado de polícia e até um juiz do Tribunal de Justiça, insinuando que eles estavam apoiando o movimento chamado Black Bloc.

Nessa corrente de declarações, suposições e especulações, a imprensa já afirmou que os atos de vandalismo que acompanham a onda de protestos no Rio de Janeiro têm o dedo do deputado Marcelo Freixo, do PSOL; depois, o Globo citou uma investigação que acusa o deputado e ex-governador do Rio Anthony Garotinho, do PR, de incentivar a violência.

Um exemplo desse jornalismo de fancaria: o título publicado no domingo (9/2) pelo portal G1, do grupo Globo: “Estagiário de advogado diz que ativista afirmou que homem que acendeu rojão era ligado ao deputado Marcelo Freixo”.

O fundo do poço

Bom dia

E que nossa vida seja completa de tudo que nos faz feliz!
Hoje e sempre!

Todo mundo tem uma história para contar

Quando a gente ainda é moleque, tem uma cadeia de acontecimentos que acabam fundamentando os critérios que vamos adotando durante a vida.
O acontecimento que vou contar se deu naquela fase em que nossos pais estão morrendo de medo de nos tornarmos vagabundos e nos empurram para o primeiro emprego que surgir pela frente.
Em uma dessas nada glamourosas vagas, acabei me deparando com essa figura que acabou representando pra mim a imagem clássica do chefe. Ele era uma espécie de J. J. Jameson, sempre irritado, pronto a fazer brincadeiras desconcertantes e, principalmente, para dar broncas. Praticamente todos os dias alguém entrava pela porta do seu escritório e ele ouvia as justificativas para quaisquer eventuais falhas ou atrasos.
Para ele, não importava se a mãe de alguém tinha morrido, se o ônibus quebrou, se houve um alagamento que engarrafou a cidade inteira ou se o prefeito resolveu começar uma obra em alguma importantíssima via. Ele sempre fazia o julgamento que achava necessário, dizia o que tinha que dizer e, depois, quando o tal funcionário saia pela porta, dizia: “todo mundo tem uma história pra contar.”
Fiquei com essa frase na cabeça um bom tempo. Eu tinha a nítida impressão de que ele falava aquilo com bastante desprezo, julgando todo mundo como preguiçoso.
Agora, anos depois, encontrei essa tirinha. O autor, Luke Pearson, tentou submetê-la em um concurso de quadrinhos do The Guardian. Porém, o destino não sorriu amigavelmente para ele e a história foi rejeitada.
De uma certa forma, ela me lembrou a frase do meu velho chefe, mas por um outro viés. A gente está por aí, andando pelo mundo, errando, mandando mal, cobrando, sendo cobrado, se apegando, travestindo isso de amor, recebendo foras, odiando, as coisas estão saindo dos nossos planos, insistimos, choramos, choramos, choramos… mas a gente está fazendo o nosso melhor. Mesmo que esse melhor às vezes seja bem ruim.
Se a gente parasse pra ouvir ao invés de ficar tão preocupado com nosso próprio ponto de vista, ia ver que, realmente, todo mundo tem uma história pra contar.
Luciano Ribeiro


Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, apaixonado por ilustração, fotografia e música. Ex-vocalista da banda Tranze (rock’n roll). Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Escreve, canta, compõe e twitta pelo @lucianoandolini.

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