A retomada do crescimento econômico, com a expectativa de que o país cresça mais de 5% neste ano, explica o interesse dos grandes bancos em voltar a emprestar de maneira mais consistente para pequenas e médias empresas.
Tanto o Itaú Unibanco quanto o Bradesco anunciaram intenção de aumentar o crédito para o setor empresarial acima dos níveis esperados para o financiamento ao consumo neste ano.
O Itaú Unibanco vê aumento total da carteira em 20%, mas avanço de apenas 16% a 17% para pessoas físicas.
Já o Bradesco prevê evolução de até 25% em suas operações de empréstimo, com as concessões para pequenas e médias empresas podendo chegar a 32% de crescimento em 2010.
Enfim a comparação Lula x FHC
Quem quiser tirar tucano do sério basta falar na comparação 8x8, que consiste em fazer analogia entre os dois mandatos de FHC e os dois de Lula. Eles tentam disfarçar, dizendo que não temem o desafio, mas tremem na base, a vista escurece, logo aparecem os calafrios. Coitadinhos...
NENO CAVALCNATE
PAC - Transportes - Ferrovia são as estrelas
Do total de R$ 638 bilhões previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no período de 2007 a 2009, 63,3% ou R$ 403,8 bilhões já foram investidos.
No Ministério dos Transportes, para as rodovias brasileiras foram destinados R$ 27,7 bilhões, para obras de adequação, manutenção, construção e duplicação de estradas. Foram concluídos 1.634 [...]
Comparação
Claro que FHC não quer que se comparem os bons negócios da privatização que fizeram bilionário, o símbolo de seu governo, sócio de seus ministros, Daniel Dantas. Nem que se lembre de como ele dizia que os brasileiros eram caipiras, só ele o poliglota, que sabe mais línguas estrangeiras que porteiro de hotel europeu, é superior aos outros compatriotas. E considerava vagabundos os aposentados, menos ele, que pouco trabalhou como professor universitário, mas correu atrás da aposentadoria devida ou indevida. Por mim, peço a Deus nunca mais viver sob um governo como os oito anos dele no comando, levando o Brasil três vezes à falência. E deixando-nos, de quatro, diante dos credores internacionais para pagar dívidas contraídas por sua leviandade.
Deus permita que jamais um FHC volte a governar o País, com o sócio Sérgio Mota ou inspirado em suas lições.
Deus permita que jamais um FHC volte a governar o País, com o sócio Sérgio Mota ou inspirado em suas lições.
Estadão/FHC - Folha/Serra
Sob comando da família Mesquita, o "Estadão" sempre foi um jornal mais "ideológico" do que a "Folha". O diário dos Frias muda de posição conforme muda o vento.
Os dois jornais estiveram a favor do golpe de 64. O "Estadão" - como boa parte da elite brasileira - queria uma intervenção rápida dos militares, "limpando" o país dos "comuno-petebistas". Depois, o poder cairia no colo da UDN. Era o sonho da família Mesquita.
Quando a ditadura mostrou que viria pra ficar, o "Estadão" teve a coragem de rever suas posições, e foi pra oposição. Viveu sob censura, teve que publicar receitas e poemas no lugar de textos censurados. A "Folha", não.
A "Folha" (há várias testemunhas disso) chegou a emprestar seus carros para transporte de presos, e para uso do DOI-Codi em São Paulo.
Quando o vento mudou, nos anos 80, aí a "Folha" virou "democrata", botou faixa amarela na capa, e fez campanha pelas Diretas-Já. Teve um papel importante naquela época. Isso não se nega. E conquistou muitos jovens leitores com essa posição de "vanguarda".
Por que relembro isso tudo?
Porque, nos últimos dias, ficou claro que apito "Folha" e "Estadão" tocam em relação à candidatura tucana.
O "Estadão" publicou o artigo de FHC, no domingo - chamando o PT para a briga (o que Lula e Dilma adoraram).
A "Folha", nesta terça, deixa claro que a tática de FHC desagradou a Serra. O jornal dos Frias não ouviu o Serra em "on". E não precisa. O recado foi dado na capa: "Críticas de FHC ao presidente contrariam a tática de Serra".
O "Estadão" fala por FHC. De forma aberta - como manda a boa tradição do jornal (lembro que, hoje, o diário nem está mais sob comando dos Mesquita, mas de um comitê de credores que - segundo alguns - incluiria também gente muito próxima a FHC).
A "Folha" fala por Serra. De forma velada.
É um pouco mais que isso.
Os dois jornais, claro, querem a vitória de Serra. Mas, para o "Estadão, não basta uma vitória qualquer. Precisa ser uma vitória que reafirme o ideário (neo) liberal: a candidatura tucana deveria levantar as bandeiras, defendendo o legado de FHC.Para o "Estadão", não vale uma vitória envergonhada, que esconda FHC e legitime o "Estado forte" do segundo mandato lulista. FHC foi o sujeito que prometeu "enterrar a era Vargas". É o velho sonho do "Estadão", que até hoje não digere a derrota para Vargas em 32.
A "Folha", como sempre, parece mais pragmática. Se for preciso esconder FHC para que Serra vença, ótimo.
Não é por outro motivo que o jornal dos Frias escalou o (bom) repórter Gustavo Patu para mostrar como FHC omitiu os erros do governo dele no artigo escrito para o "Estadão" - http://blogln.ning.com/profiles/blogs/analise-do-artigo-de-fhc-fhc. É um recado da "Folha" (e de Serra) para FHC: se falar demais, até nós vamos desconstruir o seu governo!
FHC já percebeu que - se não brigar para defender sua biografia - ela será jogada no lixo, inclusive pelos correligionários tucanos.
Lula quer que a eleição vire um "choque de programas" (governo Lula x governo FHC).
Serra quer "choque de biografias" (o ex-ministro e governador "experiente" x a ministra "inexperiente").
O problema é o choque de egos entre os tucanos.
Quem vai guardar o ego de FHC no apartamento dele, em Higienópolis? Só Dona Ruth conseguiria...
Pensando bem, não é justo exigir tal esforço de FHC, a essa altura da vida.
Deixa o FHC falar à vontade! Faz bem pra ele. E, certamente, fará um bem enorme ao país...
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Excessos do Ministério Público
Agentes públicos do governo Lula foram acionados na Justiça mais de 830 vezes só nos últimos três anos, por conta de obras ou atos de gestão, e boa parte dessas ações foi proposta por integrantes do Ministério Público.
Foi esse o motivo que levou o advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams, a advertir os procuradores do Pará que ameaçaram ingressar com ações contra os técnicos que cuidam do licenciamento ambiental da usina de Belo Monte.
Há ações de improbidade contra servidores que inscreveram empresas no Cadastro Nacional de Inadimplentes, que deram registro de patente ou que liberaram importações. Técnicos do Ibama que liberam obras são constantemente acusados de crimes.
Foi esse o motivo que levou o advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams, a advertir os procuradores do Pará que ameaçaram ingressar com ações contra os técnicos que cuidam do licenciamento ambiental da usina de Belo Monte.
Há ações de improbidade contra servidores que inscreveram empresas no Cadastro Nacional de Inadimplentes, que deram registro de patente ou que liberaram importações. Técnicos do Ibama que liberam obras são constantemente acusados de crimes.
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