Aliados do governo lideram disputa em seis de nove estados pesquisados


Os resultados de pesquisas feitas pelo instituto Vox Populi em nove estados e no Distrito Federal, sobre a intenção de voto para governador, apontam a liderança de pré-candidatos do PT e de aliados ao Governo Lula em seis estados; o PSDB lidera em dois, e o DEM em um. No Distrito Federal o pré-candidato que lidera a pesquisa ainda negocia seu palanque com os tucanos.
    Divulgadas ao longo desta semana pelo Jornal da Band, da Rede Bandeirantes, as pesquisas indicam que os petistas Jaques Wagner e Tarso Genro lideram a disputa, respectivamente, na Bahia e no Rio Grande do Sul. Na Bahia, Wagner tem 41% – 9 pontos acima do segundo colocado, Paulo Souto (DEM) e 32 pontos acima do terceiro, Geddel Vieira Lima (PMDB).
    No Rio Grande do Sul, Tarso Genro está 5 pontos à frente de José Fogaça (PMDB) e mais de 20 pontos acima de Yeda Crusius (PSDB).
    O governador Eduardo Campos (PSB) lidera a disputa em Pernambuco. Candidato à reeleição, tem 57% das intenções de voto – o dobro de seu principal adversário, Jarbas Vasconcelos, da facção minoritária do PMDB que apoia José Serra.
    No Rio, em Minas Gerais e na Paraíba os líderes das pesquisas são peemedebistas aliados ao Governo Lula. No Rio, o governador Sérgio Cabral está 22 pontos à frente de Fernando Gabeira (PV), aliado de Serra e/ou de Marina, e 23 pontos à frente de Anthony Garotinho (PR). Em Minas, tanto o peemedebista Hélio Costa quanto o petista Fernando Pimentel estão à frente do pré-candidato do PSDB, Antônio Anastasia. O tucano está 28 pontos atrás de Hélio Costa e 14 pontos atrás de Pimentel. Na Paraíba o líder é o governador José Maranhão – 8 pontos à frente de Ricardo Coutinho (PSB) e 36 pontos à frente do tucano Cícero Lucena.
    Dos nove estados pesquisados pelo Vox Populi, o DEM, principal parceiro do PSDB de Serra, só lidera as intenções de voto na Paraíba, com a pré-candidata Rosalba Carlini. Ela aparece com 33 pontos acima de Carlos Eduardo Alves (PDT) e 34 acima de Iberê de Souza (PSB).
    Pré-candidatos tucanos ocupam a liderança das pesquisas em São Paulo e no Paraná. Geraldo Alckmin está 32 pontos à frente de Aloízio Mercadante, na dispuita pelo governo paulista, e Beto Richa tem vantagem de 7 pontos sobre Osmar Dias (PDT) no Paraná.
    No Distrito Federal, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) tem 42%, o petista Agnelo Queiroz tem 32% e a tucana Maria de Lurdes Abadia obteve 6%.
    Entre os candidatos à Presidência da República, a petista Dilma Rousseff está à frente de José Serra no Rio de Janeiro (13 pontos), na Bahia (12 pontos), no Distrito Federal (10 pontos), Paraíba (26 pontos), Pernambuco (29 pontos) e Rio Grande do Norte (11 pontos); Serra está à frente em Minas (3 pontos), no Rio Grande do Sul (15 pontos), em São Paulo (13 pontos) e no Paraná (12 pontos).

A embalagem de Deus

Um jovem estava para se formar.


Já há muitos meses ele vinha admirando um lindo carro esporte.

Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse ao pai que o carro era tudo o que ele desejava.

Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro.

Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou e disse quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão bom e disse a ele o quanto o amava.

Então entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente embalada.

Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro com o nome dele gravado em ouro.

Irado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: "Com todo o dinheiro que você tem, você me dá uma Bíblia?" E violentamente saiu de casa.

Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos negócios.

Ele tinha uma linda casa e uma família bonita, mas certo dia percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu visitá-lo.

Ele não via o pai desde o dia da formatura.

Antes de terminar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e deixado todas as suas posses em testamento para o filho.

Ele precisava imediatamente ir à casa do pai e cuidar de tudo.

Quando lá chegou, sentiu um misto de tristeza e arrependimento preencher o seu coração.

Estava remexendo os documentos e papéis do pai quando viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado anos atrás.

Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou a virar as páginas.

Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de Mateus 7.11:

"Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhes pedirem?"

Enquanto lia, uma chave de carro caiu da Bíblia.

Ela tinha uma etiqueta com o nome da revendedora, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejava.

Na etiqueta constava ao data da formatura, e as palavras:

"Totalmente pago."

Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vêm "embaladas" como nós esperamos!

Que possamos dar valor as coisas boas, mesmo que a "embalagem" seja um pouco diferente!!

De como exercer a ousadia moral


por Mauro Santayana
Velha teoria explica as guerras generalizadas como inevitável irritação da História: as situações envelhecem e se tornam insuportáveis, para estourar nos conflitos sangrentos. Alguns as veem como autorregeneração do mundo, ao contribuir para o equilíbrio demográfico. Outros a atribuem à centelha diabólica que dorme no coração dos homens e incendeia o ódio coletivo. O mundo finará sem que entendamos a fisiologia do absurdo. Para os humanistas, são repugnantes os massacres coletivos tanto como os assassinatos singulares.
De qualquer forma, a História tem como eixo a tensão permanente entre guerra e paz; entre a competição e o entendimento; entre o egoísmo que se multiplica no racismo e a solidariedade internacional. Uma coisa é inegável: quando os mais fortes querem, não lhes faltam argumentos trôpegos para justificar a agressão. La Fontaine soube reduzir esse comportamento no diálogo entre o lobo e o cordeiro. Quando o lobo quer, os filhos são responsáveis por falsas culpas dos pais e as águas sobem os rios.
É interessante registrar, no episódio da questão do Irã, algumas dúvidas que assaltam o homem comum. A primeira delas – e devo essa observação a um amigo – é a do direito de os possuidores das armas atômicas decidirem quem pode e quem não pode desenvolver a tecnologia nuclear. Mais ainda, quando o árbitro maior é o governo do país que a usou criminosamente, ao arrasar, sem nenhuma razão tática ou estratégica, duas cidades inteiras e indefesas do Japão. Reduzidas as dimensões do absurdo, podemos aceitar como lícitas as associações criminosas, como as dos narcotraficantes dos morros. Possuidores de bom armamento, impõem sua lei às comunidades e constroem sua própria legislação, cobram tributos e exigem obediência, sob a ameaça dos fuzis e da tortura. Chegaremos assim a uma sociologia política, abonada indiretamente por Weber e outros, que admite todo poder de facto, sem discutir sua legitimidade ética.

senador Efraimoral abona assessor fantasma

O caso das irmãs que nunca trabalharam no Senado apesar de lotadas no gabinete de Efraim Morais (DEM-PB), revela outra prática nefasta do Legislativo. 


Registros da folha de pessoal mostram que o parlamentar democrata abonava as faltas ao trabalho de Kelly Janaína Nascimento Silva, 32 anos. 


A funcionária fantasma estava incluída na categoria de “servidor em regime especial de frequência”, ou seja, dispensada de bater ponto. 


Dos 68 assessores que compõem o gabinete de Efraim Morais, 43 recebem abono do chefe e não prestam contas à Diretoria de Recursos Humanos da Casa. 


A Polícia Legislativa colheu ontem o depoimento de Kelly e da irmã, Kelriany. 


Também será ouvida a suposta advogada Mônica da Conceição Bicalho, suspeita de estelionato e acusada por Efraim Morais de ser a responsável pela contratação das funcionárias fantasmas. 


Antes de ser exonerada, Mônica integrava a lista dos abonados e não precisava comprovar a presença no local de trabalho para receber salário com dinheiro público. 

Após a aprovação no Congresso, o Ficha Limpa deve enfrentar batalhas judiciais para saber se valerá e como será aplicado


Severino Motta
Depois de aprovado pelo Congresso, o projeto que impede o registro de candidaturas de cidadãos condenados na Justiça por mais de um juiz (no caso, um órgão colegiado), o chamado Ficha Limpa, deve enfrentar batalhas judiciais para poder ser aplicado.
São pelo menos quatro temas controversos que, a depender de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), podem reforçar a euforia dos cerca de 1,6 milhão de pessoas que assinaram o projeto de iniciativa popular ou sepultar a matéria que pretende dar mais moralidade ao processo eleitoral.
A polêmica mais recente surgiu com alterações feitas pelo Senado ao texto que foi aprovado na Câmara. Enquanto a primeira versão impedia a candidatura de cidadãos que já tivessem sido condenados, a segunda, feita pelo Senado, traz o termo “que forem condenados”.
A alteração gera a seguinte dúvida: quem foi condenado por órgão colegiado antes do Ficha Limpa ficará livre para disputar eleição, só não podendo se candidatar quem for condenado após a promulgação da lei?
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO), relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça, acredita que somente os condenados após a promulgação da lei ficam inelegíveis. Segundo ele, a alteração nos termos foi feita para harmonizar o texto, que tinha artigos com as duas formas. Além disso, ele destaca que as leis não retroagem. Por isso, com ou sem a alteração, a matéria só vale para condenações futuras.
O vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alberto de Paula Machado, no entanto, tem interpretação diferente. Para ele, a lei não precisa de aplicação retroativa para valer, mas sim aplicação imediata.
O advogado sustenta que, na hora do registro da candidatura, se a lei estiver valendo, é o momento de sua aplicação. Ou seja, se algum candidato já tivesse registrado sua candidatura, o Ficha Limpa não poderia ser aplicado. Mas, como os registros só acontecem em junho, todos estarão sujeitos à nova lei.
Os problemas com a mudança no texto não param por aí. O deputado Flávio Dino (PC do B – MA) diz que diferentemente do que alegou o Senado – que a alteração nos termos foi de redação e não de mérito – uma “inconstitucionalidade formal” pode vir a ser decretada.
“O que foi alterado não é uma mera emenda de redação. Se o texto foi alterado no Senado, ele tem que voltar para a Câmara. Se isso não foi feito, alguém pode alegar uma inconstitucionalidade formal e caberá à Justiça a palavra final, tanto nesse ponto quanto na aplicação para os já condenados ou somente para quem vier a ser condenado após a promulgação”, disse.
Outra dúvida em relação ao projeto é se ele vai valer ou não para as eleições deste ano. Há quem entenda que a matéria não altera o processo eleitoral, somente critérios de inelegibilidade. O TSE, em 1990, permitiu que uma lei complementar valesse para as eleições do mesmo ano. Em 2006, contudo, o STF impediu que a Emenda nº52, que tratava da verticalização das coligações, fosse aplicada naquele ano.
O senador Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado, enviou consulta ao TSE sobre o tema, mas a Corte ainda não se manifestou sobre o assunto.
Há ainda outro ponto que, além dos acima citados, também ser resolvido somente no STF. Diz respeito à presunção de inocência. Como pode alguém que não teve sua sentença condenatória transitado em julgado (decisão final), ter seu direito de candidatura impedido?
O próprio STF, em 2008, indeferiu por nove votos a dois uma ação proposta pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) que visava impedir a candidatura dos chamados “fichas sujas”.
À época, o relator da matéria, ministro Celso de Mello, disse que a presunção de inocência é “um valor constitucional tão importante que não vai se esvaziando no transcorrer das diversas fases processuais. O valor da presunção de inocência prevalece íntegro até o momento final do trânsito em julgado”.
O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) argumenta que a presunção de inocência deve valer no âmbito penal, impedindo que alguém seja preso até que a culpa seja definitivamente provada. Mas a regra não deve valer no âmbito eleitoral, quando a moralidade e a vida pregressa dos candidatos têm de ser levada em conta.
O vice-presidente da OAB, Alberto de Paula, acredita que a presunção de inocência foi mantida no Ficha Limpa, uma vez que há dispositivo que permite o registro da candidatura mesmo para os condenados por órgão colegiado.
No caso, quem não puder se candidatar devido a alguma condenação pode ir aos tribunais superiores e pedir o efeito suspensivo das condenações a fim de ter seu registro de candidatura.
“Essa questão ficou resolvida com a possibilidade de uma medida cautelar garantir a candidatura, então a presunção de inocência está garantida”, disse.
Devido a tais dúvidas, o projeto Ficha Limpa, aprovado pelo Congresso, ainda terá de percorrer um longo caminho judicial para mostrar sua eficácia.

Homem cria a primeira célula controlada por um genoma sintético


Cientistas americanos, num dos feitos científicos mais importantes da história da Humanidade, desenvolveram a primeira célula controlada por um genoma sintético.
Os pesquisadores do J. Craig Venter Institute, nos Estados Unidos, acreditam que a técnica vai permitir criar bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos, entre outras aplicações.
Na opinião de alguns especialistas, esta experiência representa o início de uma nova era da biologia sintética. Os dados do estudo foram publicados na revista "Science".
A equipe de pesquisadores, liderada por Craig Venter, já havia conseguido sintetizar quimicamente o genoma de uma bactéria. Eles também haviam feito um transplante de genoma de uma bactéria para outra.
- Essa é a primeira criatura do planeta, uma célula que pode se replicar, cujo pai é um computador - declarou Craig Venter. - Podemos pensar que já no ano que vem teremos vacinas de gripe feitas de células sintéticas. Continua>>>

Serra adora chimarrão