Economia

A uma semana da nova reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) - na próxima 4ª feira - recomeça a pressão de sempre do mercado e dos rentistas por aumento de juros. Nem a tática muda. Dia sim e no outro também a imprensa brasileira (Folha de São Paulo à frente), através de seus economistas e especialistas escolhidos a dedo para tratar do tema - invariavelmente os mesmos de sempre - começam a clamar por juros altos.

O jornal da Barão de Limeira (Folhão), então, tem arrumado uns analistas do mercado que cobram elevação da taxa Selic não só na reunião daqui a uma semana, como em todas as que ocorrerem até o final deste ano. É o desespero deles de que se chegue ao final de 2011 e a Selic não esteja em 13% como eles sonham.

A ladainha não muda: a elevação da Selic, dizem, é a única alternativa para entrarmos em 2012 com a inflação estabilizada e sem riscos de recrudescimento. Por isso, precisariam ser ainda maiores no 2º semestre deste ano. Esta análise, como já afirmei aqui centenas de vezes, obedece à visão de que "o único instrumento para conter a inflação é o aumento dos juros".

Esse ponto de vista desconsidera o efeito nocivo que o aumento das taxas tem na nossa dívida pública, no crescimento econômico e do emprego e da renda no nosso país. O fato, meus caros, é que temos os maiores juros do mundo e as consequências desastrosas disto, todos vocês conhecem. O que precisamos não é o aumento dos juros, pelo contrário, é sua queda porque eles estrangulam, e muito, o nosso desenvolvimento.

Basta observamos a situação mundial e a guerra cambial em curso, ambas produto da política monetária dos Estados Unidos e da China, para concluirmos que vivemos em uma situação excepcional no panorama internacional. Uma situação nova e que exige criatividade, audácia e estratégia de longo prazo. E, principalmente, ousadia.
Zé Dirceu

Câmbio

De volta da China, a Presidente Dilma Rousseff bem que poderia dar uma boa “freada de arrumação” na sua equipe econômica.
Nada mais natural que existam pensamentos diferentes em relação a determinadas questões. Mas dar palpite pela mídia está fornecendo munição para intrigas e para que o conservadorismo prossiga em seu trabalho de criar intranqüilidade na economia, pressões inflacionárias e pela elevação dos juros.
Está claro que os alvos são o Ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
No final da semana passada, vocês lembram, com Merval Pereira à frente bradando que as medidas “falharam”, os jornais diziam que a ação de elevação do IOF e do prazo de sua incidência sobre o capital estrangeiro não tinham surtido efeito.
Conversa fiada para enganar trouxa. Ou melhor, tentar enganar a classe média que lê jornais e vê os sábios colunistas na TV a Cabo.
Até este blog, que não incorpora o “espírito do mercado”, não tem linha telepática com os investidores e não anda em rodinha de especuladores disse, no mesmo dia das medidas
“O anúncio feito pelo Ministro Guido Mantega de que o prazo para o capital estrangeiro que entrar no Brasil ficar livre da cobrança de IOF, de um para dois anos, vai surtir, pelo menos no curto prazo, efeito na contenção da absurda onda de dólares que entra – viciosamente – na economia brasileira”.
Hoje, com a divulgação dos dados do Banco Central, viu-se o óbvio: as medidas do Governo não só funcionaram para frear como reverteram o fluxo de dólares, com as entradas superando ligeiramente  a entrada de moeda americana.
E como é que este modestíssimo blog sabia? Sabia porque todos sabiam que já nos primeiros dias de abril, com o IOF a 6%, o sentido do fluxo de cãmbio se invertera. O que aconteceu no dia 7, com tanto estardalhaço, foi a simples ampliação de um para dois anos do período de incidência do imposto.
Que a imprensa “desconheça” o que já sabia e agite o terror nos meios econômicos, mesmo não sendo natural, é esperável, dado o seu nível de comprometimento político.
Mas que integrantes do Governo entrem na “onda” e fiquem fazendo coro do “vai quebrar”, francamente, não dá para entender.
Repito o que já disse: a queda do dólar, após o anúncio da medida não foi um movimento natural de mercado, mas a ação especulativa da montanha – mais de US$ 20 bilhões – de dólares disponível nos mercados futuros, cujas posições compradas ficariam (ou ficarão) comprometidas com uma subida no valor da moeda americana. E que fizeram, como era de se esperar, os movimentos de acomodação que protegesse seus donos.^

Moda

De 12 a 16 de abril, Fortaleza será a capital da moda autoral. Em sua 12ª edição, o Dragão Fashion Brasil destaca a arte do fazer manual
 
Depois de flertar com a alta tecnologia, ostentar o exagero e brincar com a complexidade em modelagens megaestruturadas, a moda, há algum tempo, vem cortejando a simplicidade. Multiculturalismo e globalização à parte, os criadores têm encontrado a identidade de suas obras em memórias pessoais, lugares por onde passaram e ainda em tradições culturais como o artesanato. O resultado são coleções carregadas de afetividade e que não perdem de vista a contemporaneidade. Esse é o tom da 12ª edição do Dragão Fashion Brasil.

Com o tema "Artesanias - Identidades da Moda", o evento reservará espaço de destaque para peças e conceitos que valorizam a produção artesanal, considerada por muitos como o diferencial da moda brasileira. No line up, estilistas consagrados como Melk-Zda, que vem de Pernambuco, e Lino Villaventura, representante do Ceará. Da terrinha, também têm presença certa nomes como Mark Greiner, Adriana Piorski, Kallil Nepomuceno, João Sobarr e Francisco Matias.

"Teremos 40 desfiles, todos voltados para o feito à mão. As ações paralelas também valorizam esse imaginário de artesanias. Queremos mostrar as raízes reais do nosso povo, da nossa cultura, da nossa moda", frisa o organizador do evento, Cláudio Silveira.

Programação

Além da passarela, o Dragão dá sua contribuição para a qualificação do trade de moda com nove palestras e cinco oficinas ministradas por profissionais de renome nacional e internacional, no Dragão Pensando Moda.

O fazer manual será o centro das atenções no espaço "Artesanias do Ceará", onde estarão expostos os trabalhos de 20 artesãos que passaram por capacitações para deixar o design de suas peças mais atrativo. A intenção é criar artigos artesanais e, ao mesmo tempo, fashions, que possam conquistar os visitantes durante a Copa de 2014. A expectativa é que a iniciativa seja mantida nas próximas três edições do Dragão Fashion Brasil, estimulando assim a sustentabilidade do artesanato local.

No leque de novidades, estão a Ksa do Dragão, destinada à exposição e venda de produtos de estilistas, designers e artesãos cearenses, e a Moda Cor 2011, projeto em parceria com a Casa Cor Ceará.

NAIANA RODRIGUES

O Trabalho de Conclusão do Coelho



Era um dia lindo e ensolarado
o coelho saiu de sua toca com o notebook
e pôs-se a trabalhar, bem concentrado.
Pouco depois passou por ali a raposa,
e, viu aquele suculento coelhinho tão distraído,
que chegou a salivar.
Visite: mensagens, papel de parede, filmes, videos

No entanto, ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:

- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado – disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm… e qual é o tema da sua tese?
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada: – Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.

O coelho e a raposa entram na toca.
Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio.
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo.
Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido.
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda.
O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:

– Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.

O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.

- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa…
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?

O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e … silêncio.

Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redacção da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.

Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA: 1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;
4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos…
5. O que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR…….

Desconhecido  

Intel

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A mulher do alemão

A mulher do alemão já não conseguia mais gozar durante o sexo e falou:
- Não quero saber! Trate de arrumar um jeito novo pra gente transar!
O alemão saiu procurando o que fazer, quando se deparou com um anúncio que dizia:
FAÇA SUA MULHER GOZAR ENLOUQUECIDAMENTE!
'Entrou para ver o que era e um negão que lhe atendeu explicou:
- Não se preocupe, eu tenho uma técnica infalível. Eu fico abanando com um grande abanador enquanto vocês transam. Ela vai gozar como nunca.
Combinado o negócio, à noite, o alemão estava transando com sua mulher e o negão lá, abanando e nada dela gozar.
O negão, indignado, interrompeu:
- Pera aí, alemão. Fica aqui abanando que eu vou lhe mostrar como é que se faz.
O alemão começou a abanar e o negão a transar com a mulher dele em todas as posições.
Ela adorou: gritava, esperneava, parecia uma louca.
O alemão, vendo tudo aquilo, grita enraivecido para o negão:
- Tá vendo, negão enganador! ... é assim que se abana!!!

Essa é só pra descontrair um pouco!

Isto não é "aparelhamento"?

Aliado político do governador tucano Antônio Anastasia e do novo líder da oposição nacional, senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-deputado Edmar Moreira (ex-DEM, agora PR/MG), foi nomeado vice-presidente da Minas Gerais Participações S.A. (MGI), empresa de economia mista do governo mineiro.

Conhecido como o deputado do castelo - mansão que construiu em Minas - Edmar é o pivô do escândalo que levou à reformulação das regras de uso da verba indenizatória da Câmara dos Deputados. Quando integrava o DEM o parlamentar rebelou-se contra o partido, lançou-se candidato avulso, derrotou um colega demo e se elegeu 1º vice-preisdente da Câmara, tornando-se assim, também, Corregedor-Geral da Casa.

No posto, um de seus primeiros atos foi defender a extinção do Conselho de Ética. Pouco depois, descobriram que ele usava notas fiscais de suas próprias empresas para justificar os gastos com a verba indenizatória concedida pela Câmara, o que levou a uma mudança na sistemática de concessão da remuneração.

No ano passado Edmar obteve 45,5 mil votos, não se elegeu e ficou como 8º suplente de sua coligação. Como, segundo o ditado, quem tem padrinho não morre pagão, apadrinhado por Aécio e Anastasia , Edmar agora é contemplado com um cargo do alto escalão do governo mineiro. Exatamente por uma administração do PSDB, partido que mais acusa o PT de aparelhamento da máquina pública.