Quadrilhas se uniram para roubar BB de Quixadá


A Polícia Civil - através da Delegacia de Roubos e Furtos/DRF e do Departamento de Polícia Especializada/DPE - já tem pistas para identificar a quadrilha que invadiu a agência do Banco do Brasil da cidade de Quixadá, no Sertão Central (a 154Km de Fortaleza), no último fim de semana, e furtou todo o dinheiro que havia na casa forte. Os nomes de alguns suspeitos já estão sendo investigados pelos delegados Wilder Brito e Jairo Pequeno. Assim como aconteceu no caso do furto milionário no Banco Central, em Fortaleza, em agosto de 2005 (quando foram furtados R$ 164,6 milhões), no episódio ocorrido em Quixadá, a Polícia acredita na ação de um ‘consórcio’ de duas quadrilhas, sendo uma de fora -provavelmente do Rio de Janeiro - e outra formada por bandidos que atuam no Sertão Central do Ceará. Pelo menos, três nomes estão sendo investigados, mas mantidos em sigilo pelas autoridades. Um dos suspeitos já tem uma longa ficha de crimes na região (roubos de cargas, assaltos e pistolagens). Outros, seriam componentes de um grupo criminoso baseado em Quixadá e que já praticou diversos assaltos a bancos e carros-fortes no Ceará e Estados vizinhos. Para a Polícia, a quadrilha local teria dado apoio logístico ao grupo de fora, além de fornecer informações privilegiadas acerca do BB de Quixadá, entre elas, a posição da casa forte e o tipo de segurança que existia na agência. Anteciparam Outra conclusão da Polícia revela que a quadrilha supostamente antecipou a invasão ao BB de Quixadá. O plano dos ladrões seria invadir a agência provavelmente durante o fim de semana prolongado do carnaval ou nos dias seguintes, já mais para perto do fim do mês, quando na agência estaria guardada uma quantidade de dinheiro até seis vezes maior da que foi furtada. Mas, os ladrões tiveram que se apressar diante de um ´detalhe´ que não estava em seus planos: as obras de saneamento básico que estão sendo realizadas na cidade. A chegada das obras no trecho da Rua Rodrigues Júnior (onde está situada a agência bancária) fatalmente iria levar à descoberta das escavações do túnel em direção à casa forte do BB. Também seria descoberto o fechamento - com areia e gesso - dos canos que lançam na galeria os dejetos procedentes das residências. Para poder transitar pela galeria que serviu de túnel para a retirada do dinheiro - que também absorve as águas pluviais -os ladrões vendaram todas as ligações domiciliares e também interromperam as conexões vindas da rua. Por conta disso, na semana passada houve um alagamento nas proximidades do banco após uma forte chuva que caiu em Quixadá. Aquele era um dos primeiros efeitos da ação dos criminosos no subsolo da cidade. Mesmo assim, os ladrões deram prosseguimento ao plano criminoso. Varredura Na noite passada, por volta das 20 horas, os peritos e agentes da Polícia Federal deram por concluída a varredura na escavações dentro da casa forte do BB. Eles encontraram nas escavações uma vasta quantidade de objetos usados pelos ladrões, tais como um macaco hidráulico, óculos de proteção, brocas e material de iluminação (fios e lâmpadas). Tudo foi embalado e levado para a sede da PF, nesta Capital, onde serão feitos exames comparativos com o que foi recolhido na época do furto milionário no BC. Também ontem, o delegado-regional da Polícia Civil em Quixadá, José Edilson Oliveira Sobrinho, transferiu, oficialmente, o caso para a DRF.

Fernando Ribeiro/Alex Pimentel Editor/Repórter

DIFICULDADE Peritos fazem escavações na casa forte Picareta, martelete elétrico, marrão, alicate. Todos foram instrumentos utilizados pela Polícia Federal, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, na tentativa de ampliar a saída do túnel, na casa-forte do Banco do Brasil, para que os peritos pudessem examinar o local. A dificuldade da Polícia em atravessar os 60 centímetros de concreto armado parece não ter sido a mesma encontrada pelos bandidos. “O buraco de saída do túnel, na caixa-forte, tem apenas uns 30 centímetros de diâmetro. É difícil imaginar um homem adulto, mesmo que seja magro e de pouca estatura, passando por esse espaço para ter acesso ao dinheiro”, avaliou o major Naum Maurício, comandante da Seção do Corpo de Bombeiros do município de Quixeramobim. No local, caixas de papelão, sacos plásticos e garrafas pet foram encontradas e considerados ´vestígios´ pelos federais. Movimentação Seis peritos da Polícia Federal, entre eles, dois papiloscopistas - que coletam e examinam impressões digitais - trabalharam durante todo o dia de ontem dentro do BB, que funcionou normalmente. A PF procurava indícios de alguma relação entre este crime e o furto ao Banco Central, em Fortaleza, em 2005 (quando foram furtados R$ 164,6 milhões da casa-forte). Do lado de fora do banco, a movimentação também era grande. A cidade praticamente parou para ver o trabalho da Polícia. Por volta do meio-dia, um policial federal e um bombeiro vestiram roupas especiais, botas de borracha e máscaras de oxigênio, e desceram em dois bueiros que iam até a galeria utilizada como ´corredor´ pelos bandidos. Dezenas de sacos de areia foram deixados pela quadrilha na galeria, tendo sido utilizados para represar a água dos esgotos que saíam das casas. Enquanto isso, policiais saíam do prédio alugado pelos bandidos com sacos contendo documentos e cheques devolvidos. O material foi encontrado na entrada do túnel. Vendeu Ainda na tarde de ontem, um comerciante do ramo de material de construção (identidade preservada) foi levado pela Polícia Civil até o lava-jato. Ele confirmou ter vendido material - especialmente gesso - para a quadrilha, afirmando não saber em que o produto seria utilizado. 

REPERCUSSÃO População diz que ação dos criminosos foi ´anunciada´ Na cidade de Quixadá, a opinião popular é unânime: o furto ao Banco do Brasil foi um crime ´anunciado´. “Todos que conhecem o pessoal do banco sabiam que o vigilante já tinha alarmado duas vezes, porque ouvia barulhos estranhos vindos do piso, durante à noite. Numa das ocasiões, no dia 9 de janeiro deste ano, ele escutou um barulho de serra e o fato ficou, inclusive, registrado no livro de ocorrências do plantão. Ninguém deu a devida atenção que o caso merecia”, contou um empresário da região, correntista do Banco do Brasil de Quixadá. Segundo o mesmo empresário, o vigilante ouviu também um ruído similiar a uma explosão, em outra noite, chegando a acionar a Polícia Militar para o local. “Mesmo assim, todos brincavam com ele, dizendo que estava dormindo em serviço e sonhando demais.” Emprego Algumas pessoas da cidade chegaram a ter contato com os bandidos. Um jovem desempregado, que já tinha trabalhado em lava-jato, foi até o local alugado pelos bandidos à procura de trabalho. “Soube que estavam montando um lava-jato e resolvi pedir emprego ali. O portão estava aberto e fui entrando, até que um homem veio de uma vez pra cima de mim, me empurrando, dizendo que eu não podia entrar ali daquela forma. Estranhei, mas não achei que poderia ser algo tão sério”, contou. O galpão em que o túnel começou a ser escavado tem mesmo a estrutura de um lava-jato, embora bastante precária. Nada chegou a ser instalado no local. No canto esquerdo, ao lado do portão de entrada, tábuas de madeirite escondiam o começo do túnel que levaria até a agência bancária. Bebidas Um grupo de mecânicos que trabalhava ao lado do lava-jato, e que sempre se reúne para beber, teve, no último sábado, as bebidas pagas por um dos bandidos. “Ele chegou no bar e disse que era tudo por conta dele. Ficamos animados, achando que ele estava comemorando alguma coisa”, diz um auxiliar de mecânico.

NATHÁLIA LOBO
Repórter

Quadrilhas se uniram para roubar BB de Quixadá


A Polícia Civil - através da Delegacia de Roubos e Furtos/DRF e do Departamento de Polícia Especializada/DPE - já tem pistas para identificar a quadrilha que invadiu a agência do Banco do Brasil da cidade de Quixadá, no Sertão Central (a 154Km de Fortaleza), no último fim de semana, e furtou todo o dinheiro que havia na casa forte. Os nomes de alguns suspeitos já estão sendo investigados pelos delegados Wilder Brito e Jairo Pequeno. Assim como aconteceu no caso do furto milionário no Banco Central, em Fortaleza, em agosto de 2005 (quando foram furtados R$ 164,6 milhões), no episódio ocorrido em Quixadá, a Polícia acredita na ação de um ‘consórcio’ de duas quadrilhas, sendo uma de fora -provavelmente do Rio de Janeiro - e outra formada por bandidos que atuam no Sertão Central do Ceará. Pelo menos, três nomes estão sendo investigados, mas mantidos em sigilo pelas autoridades. Um dos suspeitos já tem uma longa ficha de crimes na região (roubos de cargas, assaltos e pistolagens). Outros, seriam componentes de um grupo criminoso baseado em Quixadá e que já praticou diversos assaltos a bancos e carros-fortes no Ceará e Estados vizinhos. Para a Polícia, a quadrilha local teria dado apoio logístico ao grupo de fora, além de fornecer informações privilegiadas acerca do BB de Quixadá, entre elas, a posição da casa forte e o tipo de segurança que existia na agência. Anteciparam Outra conclusão da Polícia revela que a quadrilha supostamente antecipou a invasão ao BB de Quixadá. O plano dos ladrões seria invadir a agência provavelmente durante o fim de semana prolongado do carnaval ou nos dias seguintes, já mais para perto do fim do mês, quando na agência estaria guardada uma quantidade de dinheiro até seis vezes maior da que foi furtada. Mas, os ladrões tiveram que se apressar diante de um ´detalhe´ que não estava em seus planos: as obras de saneamento básico que estão sendo realizadas na cidade. A chegada das obras no trecho da Rua Rodrigues Júnior (onde está situada a agência bancária) fatalmente iria levar à descoberta das escavações do túnel em direção à casa forte do BB. Também seria descoberto o fechamento - com areia e gesso - dos canos que lançam na galeria os dejetos procedentes das residências. Para poder transitar pela galeria que serviu de túnel para a retirada do dinheiro - que também absorve as águas pluviais -os ladrões vendaram todas as ligações domiciliares e também interromperam as conexões vindas da rua. Por conta disso, na semana passada houve um alagamento nas proximidades do banco após uma forte chuva que caiu em Quixadá. Aquele era um dos primeiros efeitos da ação dos criminosos no subsolo da cidade. Mesmo assim, os ladrões deram prosseguimento ao plano criminoso. Varredura Na noite passada, por volta das 20 horas, os peritos e agentes da Polícia Federal deram por concluída a varredura na escavações dentro da casa forte do BB. Eles encontraram nas escavações uma vasta quantidade de objetos usados pelos ladrões, tais como um macaco hidráulico, óculos de proteção, brocas e material de iluminação (fios e lâmpadas). Tudo foi embalado e levado para a sede da PF, nesta Capital, onde serão feitos exames comparativos com o que foi recolhido na época do furto milionário no BC. Também ontem, o delegado-regional da Polícia Civil em Quixadá, José Edilson Oliveira Sobrinho, transferiu, oficialmente, o caso para a DRF.

Fernando Ribeiro/Alex Pimentel Editor/Repórter

DIFICULDADE Peritos fazem escavações na casa forte Picareta, martelete elétrico, marrão, alicate. Todos foram instrumentos utilizados pela Polícia Federal, com o auxílio do Corpo de Bombeiros, na tentativa de ampliar a saída do túnel, na casa-forte do Banco do Brasil, para que os peritos pudessem examinar o local. A dificuldade da Polícia em atravessar os 60 centímetros de concreto armado parece não ter sido a mesma encontrada pelos bandidos. “O buraco de saída do túnel, na caixa-forte, tem apenas uns 30 centímetros de diâmetro. É difícil imaginar um homem adulto, mesmo que seja magro e de pouca estatura, passando por esse espaço para ter acesso ao dinheiro”, avaliou o major Naum Maurício, comandante da Seção do Corpo de Bombeiros do município de Quixeramobim. No local, caixas de papelão, sacos plásticos e garrafas pet foram encontradas e considerados ´vestígios´ pelos federais. Movimentação Seis peritos da Polícia Federal, entre eles, dois papiloscopistas - que coletam e examinam impressões digitais - trabalharam durante todo o dia de ontem dentro do BB, que funcionou normalmente. A PF procurava indícios de alguma relação entre este crime e o furto ao Banco Central, em Fortaleza, em 2005 (quando foram furtados R$ 164,6 milhões da casa-forte). Do lado de fora do banco, a movimentação também era grande. A cidade praticamente parou para ver o trabalho da Polícia. Por volta do meio-dia, um policial federal e um bombeiro vestiram roupas especiais, botas de borracha e máscaras de oxigênio, e desceram em dois bueiros que iam até a galeria utilizada como ´corredor´ pelos bandidos. Dezenas de sacos de areia foram deixados pela quadrilha na galeria, tendo sido utilizados para represar a água dos esgotos que saíam das casas. Enquanto isso, policiais saíam do prédio alugado pelos bandidos com sacos contendo documentos e cheques devolvidos. O material foi encontrado na entrada do túnel. Vendeu Ainda na tarde de ontem, um comerciante do ramo de material de construção (identidade preservada) foi levado pela Polícia Civil até o lava-jato. Ele confirmou ter vendido material - especialmente gesso - para a quadrilha, afirmando não saber em que o produto seria utilizado. 

REPERCUSSÃO População diz que ação dos criminosos foi ´anunciada´ Na cidade de Quixadá, a opinião popular é unânime: o furto ao Banco do Brasil foi um crime ´anunciado´. “Todos que conhecem o pessoal do banco sabiam que o vigilante já tinha alarmado duas vezes, porque ouvia barulhos estranhos vindos do piso, durante à noite. Numa das ocasiões, no dia 9 de janeiro deste ano, ele escutou um barulho de serra e o fato ficou, inclusive, registrado no livro de ocorrências do plantão. Ninguém deu a devida atenção que o caso merecia”, contou um empresário da região, correntista do Banco do Brasil de Quixadá. Segundo o mesmo empresário, o vigilante ouviu também um ruído similiar a uma explosão, em outra noite, chegando a acionar a Polícia Militar para o local. “Mesmo assim, todos brincavam com ele, dizendo que estava dormindo em serviço e sonhando demais.” Emprego Algumas pessoas da cidade chegaram a ter contato com os bandidos. Um jovem desempregado, que já tinha trabalhado em lava-jato, foi até o local alugado pelos bandidos à procura de trabalho. “Soube que estavam montando um lava-jato e resolvi pedir emprego ali. O portão estava aberto e fui entrando, até que um homem veio de uma vez pra cima de mim, me empurrando, dizendo que eu não podia entrar ali daquela forma. Estranhei, mas não achei que poderia ser algo tão sério”, contou. O galpão em que o túnel começou a ser escavado tem mesmo a estrutura de um lava-jato, embora bastante precária. Nada chegou a ser instalado no local. No canto esquerdo, ao lado do portão de entrada, tábuas de madeirite escondiam o começo do túnel que levaria até a agência bancária. Bebidas Um grupo de mecânicos que trabalhava ao lado do lava-jato, e que sempre se reúne para beber, teve, no último sábado, as bebidas pagas por um dos bandidos. “Ele chegou no bar e disse que era tudo por conta dele. Ficamos animados, achando que ele estava comemorando alguma coisa”, diz um auxiliar de mecânico.

NATHÁLIA LOBO
Repórter

PIG - Falando sozinho

por Emerson Luis

Na falta do que fazer e sem perspectivas de atingir a imagem do presidente Lula, a imprensa conservadora cria pautas inúteis para estabelecer pontos de ruptura entre os partidos que apóiam o governo.

Foi o que tentou fazer o Almanaque Abril (Veja) no último final de semana ao publicar a entrevista inútil do senador Jarbas Vasconcelos, que deu o tiro no pé do seu próprio partido, o PMDB.

Nada se aproveita da entrevista. Desculpem-me por não fazer o link aqui para o site do Almanaque, mas eu me recuso a levar qualquer pessoa para lá. Então, usem o Google.

A entrevista é um emaranhado de perguntas inúteis para conseguir respostas de caserna. E, para ser sincero, eu duvido que as respostas do senador estejam intactas do ponto de vista editorial. Acompanhem um trecho da inutilidade: "Como o senhor avalia sua atuação no Senado? Às vezes eu me pergunto o que vim fazer aqui. Cheguei em 2007 pensando em dar uma contribuição modesta, mas positiva – e imediatamente me frustrei."

Me espantaria se o senador respondesse honestamente, dizendo que sua atuação é pífia. Claro que se vangloria usando a retórica da honestidade, pois é isso que deve fazer quando a bola é levantada para cortar.

A entrevista só serviu para aguçar os ânimos do maior partido do Brasil, o PMDB, divindo-o mais para abalar o futuro relacionamento do partido com o presidente Lula.

Só os jornalistas comentam tal entrevista. O povo nas ruas está mandando às favas e desconhece que a revista tentou publicar algo "bombástico". Foi-se o tempo em que uma revista semanal repercutia nas ruas.

A imprensa fala para si mesma. Ontem o Jornal das Dez da GloboNews tentou dar importância ao caso, com matéria e a "opinião" lisa de Cristiana Lobo. Dali não se tirava um caldo, pois nem ela se mostrava entusiasmada a comentar. Só cumpria o ritual da imprensa conservadora.

Nas redações, os jornalistas corporativos neocom se regozijam com isso, enquanto na rua, a população dá uma banana para o que eles dizem.



PIG - Falando sozinho

por Emerson Luis

Na falta do que fazer e sem perspectivas de atingir a imagem do presidente Lula, a imprensa conservadora cria pautas inúteis para estabelecer pontos de ruptura entre os partidos que apóiam o governo.

Foi o que tentou fazer o Almanaque Abril (Veja) no último final de semana ao publicar a entrevista inútil do senador Jarbas Vasconcelos, que deu o tiro no pé do seu próprio partido, o PMDB.

Nada se aproveita da entrevista. Desculpem-me por não fazer o link aqui para o site do Almanaque, mas eu me recuso a levar qualquer pessoa para lá. Então, usem o Google.

A entrevista é um emaranhado de perguntas inúteis para conseguir respostas de caserna. E, para ser sincero, eu duvido que as respostas do senador estejam intactas do ponto de vista editorial. Acompanhem um trecho da inutilidade: "Como o senhor avalia sua atuação no Senado? Às vezes eu me pergunto o que vim fazer aqui. Cheguei em 2007 pensando em dar uma contribuição modesta, mas positiva – e imediatamente me frustrei."

Me espantaria se o senador respondesse honestamente, dizendo que sua atuação é pífia. Claro que se vangloria usando a retórica da honestidade, pois é isso que deve fazer quando a bola é levantada para cortar.

A entrevista só serviu para aguçar os ânimos do maior partido do Brasil, o PMDB, divindo-o mais para abalar o futuro relacionamento do partido com o presidente Lula.

Só os jornalistas comentam tal entrevista. O povo nas ruas está mandando às favas e desconhece que a revista tentou publicar algo "bombástico". Foi-se o tempo em que uma revista semanal repercutia nas ruas.

A imprensa fala para si mesma. Ontem o Jornal das Dez da GloboNews tentou dar importância ao caso, com matéria e a "opinião" lisa de Cristiana Lobo. Dali não se tirava um caldo, pois nem ela se mostrava entusiasmada a comentar. Só cumpria o ritual da imprensa conservadora.

Nas redações, os jornalistas corporativos neocom se regozijam com isso, enquanto na rua, a população dá uma banana para o que eles dizem.



Mancha de óleo

E o petróleo continua derrapando na própria mancha de óleo. Ontem, queda de 5% a 6% nas bolsas de Londres e Nova York. Em Nova York, pela primeira vez em dois anos, barril abaixo de US$ 35.

O derretimento as cotações ocorre exatamente nesta semana Internacional do Petróleo, que reúne lá mesmo em Londres, os principais executivos da poderosa indústria do ramo.

Discutiu-se nesta terça-feira a redução dos investimentos globais em pesquisa, lavra, refino e transporte - agora que o consumo recua pela primeira vez, desde 1982. Ou em 27 anos.

Com o mea culpa do setor, deixando o barril disparar para perto de US$ 150 em julho do ano passado, o mundo todo passou a desengavetar projetos de conservação de energia e de substituição do petróleo. O que repete o fenômeno ocorrido nos anos 80, pós segundo choque da Opep.

Vale lembrar a advertência do xeque Izaki Yamani, fundador da Opep, criticando o barril acima de US$ 100: "A idade da pedra acabou e não por falta de pedra..." Tradução: a idade do petróleo também pode acabar e não por falta de petróleo. 

Ah! Enquanto nos investimentos, o mundo dá dois passos atrás, aqui no Brasil do pré-sal, a Petrobras dá três passos à frente. Bingo! 
Joelmir Beting

A 1ª das cinco foi entregue ontem

Brasília ganhou ontem (17/02) a primeira das cinco escolas técnicas que o governo federal deve inaugurar até o final de 2009. A escola entregue foi reinaugurada depois de 50 anos. O campus de Planaltina do InstitutoFederal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília, a antiga Escola Agrícola, foi criada em 1958 pelo então presidente Juscelino Kubitschek. A escola passou em 1978 para a custódia do governo do DF e só em 2007 foi federalizada novamente.

A unidade terá capacidade para receber cerca de mil alunos nos cursos de agroindústria, agropecuária e guia de turismo. Parte das vagas no cursos tecnológicos serão oferecidas aos estudantes que estão no ensino médio. O objetivo é oferecer uma formação integrada. “Se cada presidente, daqui para frente, fizer um esforço, nós poderemos ter 500, 600 escolas técnicas federais em todo o território nacional. E isso é essencial para que o ensino médio recupere a qualidade e permita ao estudante uma inserção como cidadão e trabalhador muito mais digna”, afirmou Ministro da Educação, Fernando Haddad.

Aroldo Félix Nunes, de 36 anos, é aluno do primeiro semestre do curso de agropecuária na escola técnica de Planaltina. Após 16 anos longe dos bancos escolares, ele disse que voltou a estudar porque precisa atualizar-se diante das novas tecnologias do campo. “Eu tenho uma pequena propriedade em Formosa e a gente fica atrasado se não estudar. Estou tentando aprimorar meus conhecimentos para trabalhar melhor na terra”, explicou.

As outras unidades das escolas profissionalizantes do Distrito Federal ficarão em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Até o final de 2009 o governo federal quer entregar 100 unidades das escolas profissionalizantes.

Uai, e o PIG nem os tucademos disseram que o Ministro da Educação, Fernando Haddad tá fazendo "campanha antecipada"? Diabéisso apenas a Dilma é que faz? 
Tão morrendo de medo da muié. Imagine em 2010 quando a Dilma Mania tomar conta do país.

De que cor é tua vida?

De que cor é a tua vida?
Azul como o mar e o céu... 
Amarelo como o sol e o ouro...
Verde como as plantas na natureza...
Vermelho como o fogo e o rubi...
Branco como as nuvens...
Cinza como um céu chuvoso...
Preto como uma escuridão...
Marrom como a terra...
Transparente como a água...

Que cor é a sua vida?
Você talvez não saiba,
Mas a sua vida tem uma cor
é a cor mais linda do mundo...
uma cor que não desbota com o tempo,
uma cor que reluz em todos os tons
e que todos notam quando você está feliz.

Você já viu a cor da sua vida?
Não?
A sua vida tem a cor
que você pinta...
Tem a cor que você quiser,
só depende de você!
Por isso,
Pinte sua vida!
De azul, de amarelo, de vermelho de branco,
de marrom, de preto, ou transparente
Não importa a cor,
Use quantas cores você desejar,
deixe sua vida colorida
sua felicidade estará ainda mais notada,
Seu brilho aumentará....