Indústria naval - Brasil é a 5ª carteira do mundo

Kelly Lima

Plataformas, sondas, petroleiros e embarcações de apoio em encomendas bilionárias da Petrobrás podem fazer do Brasil a meca dos investimentos da indústria naval nos próximos anos. Os valores chegam a US$ 17 bilhões, numa primeira fase (entre 2009 e 2010), podendo ir a US$ 40 bilhões até 2012. O mercado brasileiro já detém a quinta maior carteira de encomendas do mundo, com estudos para a construção de até 17 estaleiros, segundo fontes do setor.

A maioria dos projetos, no entanto, aguarda ganhar uma licitação para efetivar os investimentos que, isoladamente, variam de US$ 100 milhões a US$ 1 bilhão. “Primeiro tivemos o boom do ressurgimento da indústria naval brasileira, após 20 anos sem encomendas. Com isso, vieram os estaleiros virtuais, hoje uma realidade, e investimentos na modernização e ampliação de outros, já existentes. Agora são novos investidores nacionais e internacionais, de olho nas oportunidades que o País oferece”, diz o presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

Além de 26 novos petroleiros - dos quais 18 estão sendo negociados e 8 serão licitados dentro de 60 dias - encomendados pela Transpetro, a Petrobrás recebe em 7 de agosto os envelopes com as propostas para a construção de oito cascos em série para navios-plataforma que vão operar em Tupi.

A estatal também lança no segundo semestre a encomenda do primeiro pacote de sete sondas de perfuração em águas ultraprofundas, de um total de 28 que serão construídas pela primeira vez no Brasil.

Por fim, colocou na praça o primeiro lote para contratação de 24 (de um total de 146) embarcações de apoio. O governo do Rio está intermediando duas negociações de grande porte.

ATRAÇÃO

Além de ter incentivado a construção de quatro estaleiros no Complexo Industrial de Barra do Furado, no Norte Fluminense, o governo quer atrair investidores para uma área em Itaguaí, no sul do Estado, área próxima ao porto. “Temos holandeses, brasileiros, franceses, vários interessados. Há uma fila de investidores”, diz o secretário de Desenvolvimento do Estado, Júlio Bueno. Ele também atua em negociação de compra ou aluguel pela Petrobrás da área que abrigou o estaleiro Ishibrás, o maior já instalado no Brasil.

Por causa de sua extensão às margens da Baía de Guanabara e seu calado, a área poderia sediar a construção simultânea de até dois navios-plataforma FPSO (de produção e estocagem de óleo), do tipo que está sendo encomendado para Tupi. O diretor da área de serviços da estatal, Renato Duque, confirma as negociações, mas não dá maiores detalhes.

A ideia é repetir no Rio o arrendamento de um dique seco construído no Rio Grande do Sul, que é ofertado nas licitações. A área no Estado do Rio pertence aos grupos Iesa e Banco Fator.

Mudança

Carlos Antônio

Eu já acho que LULA esta certo, a direitona e mídia conservadora estão loucos para frear as investigações da PF, MPF.

Se lembrarmos veremos que tempos a traz só se prendia preto, pobre e
puta

Hoje pelo menos assistimos a uma mudança nesta linha.

Suspeitar não é condenar, tem sim é que ficar de olho porque os caras vazam um trecho que na maioria das vezes é para aliviar o bandido como no caso
Dantas.

Fico aqui imaginando quantos estão hoje presos sendo inocentes nas abarrotadas cadeias e os “brancos” soltos por conta de
HCs

Nossa
mídia não presta toda ela com rabo preso com as elites!!!

Creio que o recado do LULA foi nesta linha de não vazar antes de terminar porque se não levem
gilmar, rede globo, um bando de advogados e afins para inverter o caso como o ocorrido com o nosso delegado…

Grampo já foi escândalo

Vamos lá tucademopiganalhada, continuem a campanha para derrubar o Sarney. Vocês não imaginam o bem que estão fazendo ao Brasil.

Por puro interesses escusos estão ajudando a acabar com práticas danosas a o bem público.

Desde já agradeço as revelações que estão fazendo contra Sarney.

Fico feliz em saber que depois de 33 anos no parlamento e mais 5 como presidente da república finalmente o PIG descobriu que Sarney é Sarney.

Sobre o "escândalo" do momento... a neta dele cavando uma boquinha para o namorado achei otimo saber. Inda mais que foi revelado por escutas telefônicas.

Ops, mais peraí... a bem pouco tempo atrás o "escândalo" não era "o grampo sem áudio" que o Gilmar Merd e o Demonis Torres denunciaram?

Ah, sim... escândalo é o que convém a tucademopiganalha não é mesmo?

Tudo bem corja podem espernear, é um direito que lhes assiste.

Eu vou fazer o seguinte:
  1. Enviar e-mail a todos os 81 senadores exigindo que aprovem uma lei que o parlamentar terá o direito de nomear apenas o seu chefe de gabinete. Todos os demais trabalhadores que prestem serviço ao parlamentar tem obrigatoriamente de serem concursados.

E-mail para os senadores

Com mais estas denúncias contra Sarney sobre o emprego que a neta cavou no senado para o namorado, fica mais que claro que é preciso fazer alguma coisa para corrigir isto. O que pode ser feito?...

Uma lei que dê o direito do parlamentar indicar apenas o chefe de gabinete e pronto.

Todos os demais cargos devem ser preenchidos por funcionários concursados.
Aguardo para ver dos 81 senadores qual será o primeiro a enviar este projeto de lei.
Vou publicar na íntegra este e-mail no Blog do Briguilino.

Custo elevado

Como elemento vital da estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eleger a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em 2010, comenta-se nos meios políticos que já é praticamente uma verdade absoluta a informação de que Lula estaria abrindo mão da probabilidade de o Partido dos Trabalhadores (PT) eleger um razoável número de governadores estaduais no próximo ano, em troca de alianças preferenciais com o PMDB e outras legendas da base, que eventualmente tiverem candidatos em melhor condição para disputar o pleito.

A razão essencial estaria na necessidade de manter, a qualquer custo, o apoio do PMDB subordinado ao domínio exercido pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) à candidatura presidencial de Dilma Rousseff. De contrapeso viria, ainda, a barragem que os senadores do partido pretendem erguer na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na qual o governo tem maioria folgada, mas não aceita em nenhuma das simulações possíveis ceder espaço de manobra para a oposição deitar e rolar. Mesmo assim será difícil conter a avalanche de indícios sobre gastos não explicados da Petrobras na construção da usina Abreu e Lima (PE) e numa série infindável de patrocínios culturais suspeitos de fraude.

Aparentemente, o presidente Lula não deverá interferir nos casos da Bahia e Rio Grande do Sul, em primeiro lugar porque o partido tem fortes candidatos naturais na pessoa do atual governador Jacques Wagner, ex-ministro da Articulação Institucional, e do ministro da Justiça Tarso Genro. Em relação à Bahia, Lula não teria cacife para convencer o governador a desistir da reeleição quase certa em favor da candidatura do também ministro Geddel Vieira Lima (Infraestrutura), por exemplo. No Rio Grande do Sul, o PT se antecipou a qualquer tipo de interferência e, por aclamação, referendou a candidatura de Tarso Genro no encontro estadual realizado no último domingo, em Porto Alegre.

A fim de atrair o PDT para a coligação, o candidato petista acenou com a vaga de vice-governador, além de trabalhar no sentido da recomposição da chamada Frente Popular, conquistando igualmente o PSB e PCdoB. A impressão inicial é que a propalada intenção do presidente Lula de transformar o PT em linha auxiliar do PMDB, pelo menos no Rio Grande não vai funcionar. Entrementes, o comando petista não desconhece a extensão do desafio a ser enfrentado em 2010, tendo em vista a excelente avaliação do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), um dos favoritos na preferência dos eleitores. Além disso, a eventual aliança com o PMDB também seria dificultada pela maciça participação do partido no governo de Yeda Crusius (PSDB), em tese o maior adversário da ministra Dilma Rousseff no pleito nacional.

Em Santa Catarina, o PMDB terá candidato próprio à sucessão do governador Luiz Henrique da Silveira, que deixará o cargo para ser candidato ao Senado. No Paraná, o PT balança entre PMDB e PDT, embora não afaste em definitivo a hipótese da candidatura natural, para a qual dispõe do ministro Paulo Bernardo e do diretor-geral de Itaipu, Jorge Samek. O problema aqui é que a preferência de Lula seria fazer o PT apoiar o senador Osmar Dias (PDT), em busca de palanque mais confiável para a campanha de Dilma. Em São Paulo está praticamente assegurada a eleição do tucano Geraldo Alckmin, com o apoio do governador José Serra e do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Aí ocorrerá uma coalizão inusitada, pois em troca de apoio para disputar uma cadeira no Senado, Orestes Quércia, dono do PMDB paulista, declarou não querer conversa com o PT. Sem um nome forte para concorrer, o partido deverá contentar-se com o lançamento de algum prefeito da Grande São Paulo.

Em Minas também é remota a chance de desbancar o candidato do governador Aécio Neves (o vice Antonio Anastácia), embora o PT disponha de dois quadros de valor: o ministro Patrus Ananias e o ex-prefeito Fernando Pimentel. E no Rio de Janeiro, o problema é descobrir em qual dos cemitérios o PT encontrou sua última morada.

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