MERCADANTE, LÍDER QUE NÃO LIDERA

Tal como FHC que pediu para o povo esquecer o que ele escreveu, Aloízio Mercadante, líder do PT (e aparentemente filiado ao PSDB) no Senado deve dizer, a respeito da nota por ele publicada semana passada sugerindo o afastamento do senador José Sarney da presidência do Senado Federal.

Mercadante publicará nova nota através da qual dirá:

“Esqueça, Brasil – e não leve em conta jamais – a nota que assinei recomendando a saída do Sarney. Ela (a nota) não representa a vontade da bancada do meu partido, muito menos do Governo do qual eu me imaginava líder.

“Ocorre que fui pego (por mim mesmo de surpresa) e descobri-me sendo a “rainha da inglaterra”, o que implica dizer que sou um líder que não lidera. Eu simplesmente cometi um pequeno, porém, desastroso lapso ao redigir aquela mísera nota. Cometi o pecado mortal e imperdoável, o de não combinar antes com os que julguei serem os meus liderados.

“Não fiz isso. Também não consultei o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, nem liguei para o Presidente Lula. Bem que eu devia ter agido dessa maneira porque há uns 14 dias atrás, o Presidente tinha se reunido com a bancada e ficou acordado que o governo asseguraria seu apoio ao Sarney.

“Agora me diga, Brasil, me diga aonde eu vou botar a minha cara quando terminar o recesso e eu chegar no Senado? O que é que povo vai pensar de mim? Que sou traidor? Acho que alguns maldosos vão até me chamar de Aloízio Virgílio. Ou Aloízio Simon. E isso seria demais para alguém como eu que sou do PT e petista histórico! mas faço o jogo do PSDB e da mídia porque me descobri também, e acima de tudo, um sujeito sem personalidade e de caráter, digamos, duvidoso.

“Para concluir, essa ‘ex-liderança’, reiteradamente manifesta o seu mais irrestrito e inequívoco apoio ao que dizem Pedro Simon, Cristóvam Buarque, PSDB/PFL/GLOBO e companhia. E faz suas as palavras da oposição: com o Sarney, é impossível moralizar o Senado. Comigo também”.

Essa é a nota que o senador Aloizio Mercadante deveria publicar, a “bem da ética e da transparência na política” após a reunião da coordenação política do governo pela qual se concluiu que o que ele, (Mercadante) disse, não representa o sentimento da bancada do PT no Senado, muito menos o do Governo, que reafirma o apoio ao presidente José Sarney, de acordo com plantão do jornal O Globo, às 13:30 horas desta segunda, 27.

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Pudim de café

Ingredientes:
250 ml de leite 1 colher de café solúvel
5 ovos 1 lata de leite condensado 100 g de
açúcar 1 colher de sopa de água.
Como Preparar:
Forre uma forma de pudim com o açúcar e leve ao fogo.
Quando este começar a escurecer, acrescente a água. Reserve.
Leve o leite ao microondas até aquecer bem (sem ferver). Adicione o café solúvel. Reserve.
Num recipiente, deite os ovos e bata-os com uma vara de arames para que misturem bem.
De seguida, adicione o leite condensado. Mexa.
Por fim, junte a mistura de leite com café e bata mais um pouco atá que fique tudo bem incorporado.
Deixe o preparado na forma.
Leve ao forno em banho-maria, por 45 minutos , a 180º.
Desenforme depois de frio.

Pedro Simon: ética relativa

Gostaria muito de saber por que o Senador Pedro Simon, tão rápido ao assinar pedidos de CPIs no âmbito federal, não tem a mesma agilidade, muito pelo contrário, impede a instalação da CPI no Rio Grande do Sul, da Yeda. E por que, neste caso, não repete o mesmo enfadonho gestual de indignação relativizada. É apenas jogo de cena, para ser poupado pela mídia.

Raimundo André
Brasília (DF)

Cultura inútil

Se você ficar gritando por 8 anos, 7 meses e cinco dias, terá produzido energia sonora suficiente para aquecer uma xícara de café.

Se você peidar constantemente durante 6 anos e 9 meses, terá produzido gás suficiente para criar a energia de uma bomba atômica.

O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue para fora do corpo a uma distância de 10 metros .

O orgasmo de um porco dura 30 minutos.

Uma barata pode sobreviver 9 dias sem sua cabeça até morrer de fome.

Bater a sua cabeça contra a parede continuamente gasta em média 150 calorias por hora.

O louva-deus macho não pode copular enquanto a sua cabeça estiver conectada ao corpo. A fêmea inicia o ato sexual arrancando-lhe a cabeça.

A pulga pode pular até 350 vezes o comprimento do próprio corpo. É como se um homem pulasse a distância de um campo de futebol.

O bagre tem mais de 27 000 papilas gustativas.

Alguns leões se acasalam até 50 vezes em um dia.

As borboletas sentem o gosto com os pés.

O músculo mais forte do corpo é a língua.

Pessoas destras vivem em média 9 anos mais do que as canhotas.

Elefantes são os únicos animais que não conseguem pular.

A urina dos gatos brilha quando exposta à luz negra.

O olho de um avestruz é maior do que o seu cérebro.

Estrelas-do-mar não têm cérebros.

Ursos polares são canhotos.

Seres humanos e golfinhos são as únicas espécies que fazem sexo por prazer.

Agora que você já deu pelo menos uma risadinha, é hora de mandar esses fatos malucos para alguém que mereça rir também, ou seja… TODO MUNDO!

Não consigo esquecer do porco!

Até quando continuaremos votando no PMDB

Até quando ficaremos nas mãos do PMDB?
A resposta que entendo plausível é:
Até quando continuarmos votando no PMDB. Afinal, a força dessa legenda, que faz se submeterem sucessivos governos federais, está justamente por ser a que mais parlamentares elege, em todos os níveis. Aliás, sobre isso é interessante notar que ao PMDB não interessa ocupar, por exemplo, a Presidência da República. Não vale a pena lançar-se em uma disputa desgastante, se pode mandar - literalmente - no País apenas elegendo a maioria dos vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores. Sendo assim, para nos livrarmos dessa chantagem política, basta que não votemos em candidatos do PMDB.

ANTONIO CARLOS CARVALHO
FORTALEZA-CE

O mercado está em campanha

O mercado, como se sabe, não tem moral. Mas, no campo político, é de direita. Essa é a conclusão a que se pode chegar diante das análises sobre o que estaria ocorrendo, no momento, com os juros futuros. Eles teimam em subir, mesmo com recorrentes “puxões de orelha” do presidente do Banco Central.

Como não há expectativas de altas exageradas nos índices de inflação – as projeções, na verdade, indicam que a taxa tende a ficar abaixo do centro da meta –, a explicação dos porta-vozes do mercado para a suposta discrepância é a do “risco político”.

Pelo visto, não é só Lula que, antes da hora, segundos seus críticos, só pensa naquilo: as eleições gerais de 2010. Se a análise corrente fizer sentido, o mercado também está apressadinho e parece querer impor sua agenda eleitoral já agora.

O candidato queridinho do mercado será sempre aquele que apresentar uma plataforma que confira absoluta prioridade ao controle da inflação e, para isso, se comprometer com um arrocho fiscal incondicional. Num país de grandes desigualdades sociais, este é o resumo de uma plataforma conservadora. Como os dois nomes com circulação mais franca no momento – o governador José Serra e a ministra Dilma Rousseff – não parecem rezar por essa cartilha, o mercado, informam os seus porta-vozes, anda incomodado.

Ninguém pode impedir que o mercado faça como faz. Afinal, embora tratado como se tivesse alma humana (o mercado fica nervoso, inquieto, otimista, prudente etc. etc.) não é uma entidade com rosto e corpo de gente e não tem diretor-responsável. Mas o governo – aí incluída a chamada “autoridade monetária” – tem a obrigação de limitar a natureza devastadora dos movimentos do mercado. E tem instrumentos para isso. Se não os utilizar correta e afirmativamente, na hora certa, a culpa, sim, será sua – não do mercado.

Não se pode ser contra ou a favor do mercado, do mesmo modo que não se pode ser contra ou a favor das marés. Mas tanto as marés, como o mercado, podem e devem ser controlados, caso se queira evitar desastres – naturais, no caso delas, ou sociais, no caso dele. Continua>>>