Traduzindo a pesquisa Ibope

O que a última Ibope pesquisa mostra de importante mesmo e pessímo para a oposição é o resultado da "espontânea".

Lula e Dilma somam 34% de intenções.

Serra, Aécio, Ciro e Marina 15%.

Aqui é que a porca torce o rabo rssss.

Pesquisa mostra que tabelinha não está dando certo


Parece que a campanha da oposição, centrada até agora em denúncias contra o governo com uma já manjada tabelinha entre partidos e grandes veículos de mídia, um levantando a bola do escândalo e o outro correndo na área para cabecear uma CPI, não está dando muito certo até agora, a julgar pelos últimos números da pesquisa CNI/Ibope divulgados nesta quarta-feira.
Depois de trocentas capas de revista, colunas de jornal e reportagens de televisão, sempre na mesma linha,  leio logo cedo na manchete do iG: “CNI/Ibope: Dilma dispara e Serra cai”. O efeito é exatamente o contrário do esperado: quanto mais batem no goverrno Lula e na sua candidata, mais eles sobem nas pesquisas.
Se não, vejamos alguns números:
* Em relação á pesquisa anterior, de dezembro, Dilma sobe 13 pontos e vai para 30, enquanto Serra cai três pontos e fica em 35. A diferença entre os dois principais candidatos, que era de 21 pontos, cai agora para apenas cinco _ ou seja, fica no mesmo patamar das últimas pesquisas divulgadas pelos institutos Datafolha, Vox Populi e Sensus.
* A curva para cima de um e para baixo de outro candidato pode ser explicada por este dado apurado na pesquisa: 53% dos eleitores preferem um candidato apoiado por Lula, enquanto apenas 10% querem votar num candidato de oposição (para 33%, tanto faz). Quer dizer, quanto mais eleitores ficarem sabendo que Dilma é a candidata do presidente, mais ela tender a crescer.
* Todos os números acima podem ser explicados por um outro, aquele que mede a popularidade do presidente Lula, que registrou novo recorde na série histórica do Ibope, batendo nos 75%, três pontos percentuais a mais em relação a dezembro. Apenas 5% classificaram seu governo como péssimo/ruim, um a menos do que na pesquisa anterior (entre eles, devem estar todos os leitores que enviam cartas aos grandes jornais e a alguns blogs).
Diante deste quadro, a previsão feita no ano passado por Carlos Augusto Montenegro, em entrevista ao Balaio, de que o governador José Serra era o franco favorito a ganhar a eleição presidencial já no primeiro turno, e que o teto de Dilma Roussef, com a transferência de votos de Lula, ficaria nos 25%, já foi para o espaço, antes mesmo da campanha começar para valer.
Nas nossas últimas conversas, este ano, Montenegro já tinha mudado suas previsões: disse que já não se surpreenderia com uma vitória de Dilma e que a eleição caminhava para um Fla-Flu, com o segundo turno acontecendo já no primeiro. 
Os números de hoje confirmam esta análise do presidente do Ibope e indicam que, se a oposição não arrumar logo alguma jogada um pouco mais criativa, capaz de agradar a torcida, como um ousado programa de governo ou alguma proposta nova, por exemplo, corremos mesmo o sério risco de ver esta eleição ser decidida mesmo no primeiro turno. Resta apenas saber para que lado.

É ruim?...Pode piorar

Marco Antonio Leite 

Aumenta a lista de parlamentares decididos a deixar de vez o Congresso. Enquanto a disputa por uma das 513 vagas da Câmara dos Deputados e 81 do senado é acirrada e financiada por campanhas milionárias, há quem escolha justamente fazer o caminho de volta para casa.

Entre eles estão os deputados Roberto Magalhães (DEM-PE), Fernando Coruja (PPS-SC), José Eduardo Cardoso (PT-SP), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), e o senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) – todos decididos a não mais se candidatar e com algo relevante em comum: são parlamentares de verdade, que se ocupam cotidianamente da tarefa de elaborar ou ajustar leis e do debate político. Isto é, faziam exatamente o que a imensa maioria dos brasileiros tenta fazer: ganhar a vida trabalhando honestamente.

A população, escaldada por tantos escândalos, falcatruas, desmandos e abusos de poder, já não acredita que existam parlamentares assim, mas existem. E são eles que estão tomando nome de ladrão juntamente com os demais. "Tô fora!" – é assim que conclui uma entrevista o secretário geral do PT, José Eduardo Cardoso.

"Você ser acusado permanentemente como se fosse um ladrão vil…, eu acho que isso desestimula qualquer um. Aí as pessoas começam a procurar o seu rumo", afirma o petista, que parece já ter encontrado o seu: o comitê de campanha da ministra Dilma. Cardoso só não se tornou ministro da Justiça agora, com a saída de Tarso Genro, porque "Dilminha deve precisar dele" – como disse, outro dia, a respeito de si próprio, o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento.

Já o deputado Fernando Coruja vai voltar para o consultório. Médico que exerceu a profissão até ontem, o ex-líder do PPS está desiludido: "o parlamento está muito desacreditado. Não consegue legislar, não consegue fiscalizar. Por isso eu decidi não ser candidato este ano", afirma.

Roberto Magalhães e Ibsen Pinheiro reclamam uma ampla reforma política. Somente depois dela é que valeria voltar ao parlamento. Mas se nem mesmo eles ficam para assumir o trabalho de promover as mudanças!

O pior é que, segundo o Diap – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, dificilmente esses políticos serão substituídos à altura. Sua desistência pode abrir brecha para a piora na qualidade do trabalho legislativo.

"São pessoas com trajetória política muito respeitável. Lamentavelmente, em seu lugar não virá alguém com o mesmo perfil", afirma Antônio Augusto Queiroz, diretor do Diap, que completa, com uma previsão trágica: "há o risco até de que pessoas não habilitadas do ponto de vista ético venham a ocupar este tipo de vaga". Ou seja: se prepare, porque se está ruim, pode piorar.

Postado por Marco Antonio Leite no blog Blog do Briguilino em 17 de março de 2010 

Serra - Fumaça e espelhos


Existe, especialmente em alguns círculos da classe média brasileira, a crença de que os dois mandatos do presidente Lula foram um “acidente de percurso”. Não, não expressaram o desejo de mudança, nem de inclusão social de milhões de brasileiros.
Lula, por certo, teria sido um sinal de “amadurecimento” da democracia brasileira. Mas bastava que fosse isso: um símbolo. Em breve o operário analfabeto e incapaz seria desmascarado pelos fatos, o que resultaria na restauração ao poder dos sábios frequentadores do entorno de Fernando Henrique Cardoso. Não foi bem isso o que se deu, mas a lenda urbana segundo a qual Lula foi “presidente por acaso” e nada acrescentou ao cargo ou ao Brasil persiste, mais forte que nunca.
Essa teoria ganhou novos contornos, mas em minha opinião expressa o profundo preconceito de classe que subsiste na sociedade brasileira. É uma rejeição quase epidérmica de uma certa elite a qualquer coisa que cheire a “popular”.
Como explicar o sucesso de Lula? Quando as explicações anteriores deixaram de ser plausíveis, ele  passou a ser considerado “sortudo”, como se as circunstâncias econômicas internacionais tivessem conspirado em favor de seu governo.
Eu entendo perfeitamente o dilema do governador José Serra. Como candidato da oposição, ele precisa convencer o eleitorado de que chegou a hora de mudar. Mas não muito, para não espantar os 80% que aprovam o governo Lula. Isso vai obrigá-lo ao contorcionismo verbal que se viu no recente artigo de Serra em defesa da democracia publicado no Estadão, que está aqui.
Ora, defender a democracia é louvável, especialmente quando alguém ameaça a democracia. Não me consta, no entanto, que a ministra Dilma Rousseff represente uma ameaça à democracia. A não ser que alguém pretenda pintá-la assim, durante a campanha eleitoral.
Mais que isso, no entanto, o artigo de Serra é revelador de que ele endossa plenamente a teoria tão cara a alguns setores da classe média de que Lula é um erro que dura oito anos e que só não foi pior por ter mantido a orientação econômica do governo FHC.
O governador não escreve isso. Mas ele enxerga no advento do Plano Real uma espécie de refundação do Brasil e trata de desconhecer as profundas mudanças que Lula representou, inclusive e especialmente em relação ao governo anterior, nas políticas sociais, na economia, na recuperação do estado brasileiro, na política externa.
A certa altura, Serra escreve:
“O crescimento, o desenvolvimento e o bem-estar não são manifestações divinas. Não estão garantidos por alguma ordem superior, a que estamos necessariamente destinados. Existem em função das escolhas que fazemos.
Eu  não sei de alguém que acredite que crescimento, desenvolvimento e bem-estar sejam manifestações divinas. Sim, concordo que eles existem “em função das escolhas que fazemos”.
Não seria razoável especular, portanto, que o crescimento, o desenvolvimento e o bem-estar de anos recentes no Brasil pode ter relação com a decisão dos eleitores, que elegeram e reelegeram Lula?
Fazer isso seria intelectualmente honesto, mas não estamos falando de honestidade intelectual: o governador Serra escreveu um artigo para se apresentar como guardião da democracia, sem nomear quem são os inimigos dela. Estimula a criação de fantasmas, para depois se apresentar como o espantalho deles (juro que a imagem me veio sem querer).
Como notei em outro artigo, Serra pretende pairar sobre os acontecimentos: o trabalho sujo será terceirizado. A ele caberá “parecer estadista”, “razoável”, um homem de bom senso em meio ao tiroteio partidarizado.
Lá pelas tantas, escreve Serra:
“Assim, repudiemos a simples sugestão de que menos democracia pode, em certo sentido, implicar mais justiça social. Trata-se apenas de uma fantasia de espíritos totalitários.”
Quem é que sugere fazer justiça social com menos democracia? Será que o governador José Serra poderia ser mais explícito?
Mas o artigo não esclarece e me parece que o propósito nunca foi o de esclarecer. Falar em “fantasia de espíritos totalitários” soa bem. E casa perfeitamente com o espírito dessa classe média eleitoralmente minoritária que se acredita sob ataque de espíritos malignos.
Em outras palavras, Serra endossou a campanha da fumaça e dos espelhos. É confundir para confundir.

Roleta Russa de gente


É a mais nova febre da internet: encontrar desconhecidos. Quer experimentar? Digite www.chatroulette.com e boa sorte. Eu poderia dizer que o Chatroulette, nova febre da internet, é um site que transforma seu computador em uma janela para a vida de estranhos espalhados pelo mundo, uma forma mágica de conhecer gente nova. Não estaria mentindo.

O Chatroulette é um site de bate-papo com câmera. Exibe duas telas de vídeo do lado esquerdo de seu monitor (com sua imagem e a do outro) e um espaço para teclar à direita. À primeira vista, se parece com o Skype, um dos programas de computador mais usados no mundo para conversar com vídeo pela internet.

A diferença fundamental é que você não controla quem vem falar com você. Como o próprio nome diz (“chat” = bate-papo; “roulette” = roleta), os encontros são arranjados de forma aleatória, como a bolinha pulando solta em uma roleta de cassino. Você não tem o menor controle sobre quem verá a sua frente. De vez em quando vai esbarrar com algum pervertido, exibindo a genitália ou se masturbando diante de sua imagem no vídeo. Num caso desses – ou em qualquer caso, se você não gostar do que vê –, basta apertar o botão “Next” (“Próximo”) e esperar por um novo estranho. O mesmo vale do outro lado. Se a pessoa não gostou do que viu, aperta o botão e... você é desligado. Apenas isso, simples, sem nenhuma função complicada de usar. Não precisa nem se cadastrar – não há nenhum lugar para colocar seu nome. O anonimato faz parte da brincadeira.

O site foi criado por um adolescente russo chamado Andrey Ternovskiy, de 17 anos, que adorava bater papo pelo computador, mas estava cheio de ter de conversar sempre com as mesmas pessoas. Entrou no ar em novembro do ano passado e, em um mês, pulou de 500 para 50 mil usuários. Segundo estimativas do próprio criador, hoje há mais de 1,5 milhão de pessoas acessando o Chatroulette todos os dias, a maioria nos Estados Unidos. Seriam 35 mil pessoas conectadas a cada momento no site.

A definição mais fiel à realidade das pessoas que acessam o bate-papo é a cunhada pelo produtor de vídeos americano Casey Neistat, recém-contratado do canal de TV HBO, em um minidocumentário que fez sobre a ferramenta. “O público do Chatroulette pode ser definido em três categorias: moças, rapazes e pervertidos”, afirmou. A maioria esmagadora dos usuários é do sexo masculino. Desse total, uma boa parcela se enquadraria na categoria “pervertidos”. Simplesmente aparecem no vídeo se masturbando, ou mostrando com orgulho seus órgãos reprodutores. Uma pequena parcela é de mulheres. O jornal The New York Times chamou o site de “mundo surreal”. O programa matinalGood morning America, da rede de TV americana ABC, alertou as famílias para nunca deixar seus filhos menores de idade participar. O site é classificado como perigoso pela Oxbridge Researchers, uma assessoria de pesquisa acadêmica britânica.

“Os frequentadores regulares são principalmente tarados e crianças”, diz a pesquisadora Hala Khalek, da Oxbridge.
Os tarados, porém, não são suficientes para explicar o sucesso do site. Há algo a mais. Seria a chance de conversar livremente com desconhecidos? A curiosidade sobre outras culturas? O estímulo de ver, e paquerar, tanta gente dentro de sua sala? Para investigar o site, fizemos uma experiência. Com um laptop e uma conexão de internet, comparei meu desempenho com o de dois modelos, um homem e uma mulher. Cada um de nós ficou 15 minutos na frente do computador, com a câmera ligada, conversando com os usuários do Chatroulette. Era a primeira experiência de nós três com o site. E permitiu algumas conclusões. De cada dez pessoas do outro lado do vídeo, seis eram homens e uma era mulher. As outras três, também homens, demonstravam claras intenções sexuais. O fato de homens serem preponderantes fez com que minha experiência e a de Leonardo Brandão, de 28 anos, o modelo masculino, fossem bem parecidas. Na maioria das vezes, os homens da roleta queriam falar com mulheres. Identificar outro homem é motivo de sobra para, em menos de um segundo, acionar o botão (compare nosso nível de rejeição no quadro no fim da reportagem) . O botão “Next”, que passa você adiante, é às vezes acionado tão rápido que dá a impressão de que eles só viram um flash de sua imagem para dar o veredicto.

Dilma visita Triângulo Mineiro

Amanhã  a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, cumpre agenda do Triângulo Mineiro.  


Acompanhada do deputado Gilmar Machado, a  ministra vai inaugurar a duplicação da  BR-153 que liga Itumbiara até o Trevão de Monte Alegre de Minas.

Em seguida a ministra irá oficializar a duplicação dos 81 km que liga o Trevão até Uberlândia. 



Dilma Rousseff assina ainda cerca 300 convênios entre Prefeituras e Governo, incluindo o lançamento de duas mil moradias pelo programa “Minha Casa Minha Vida”.

Clique aqui e ouça a entrevista do deputado Gilmar Machado sobre a visita da ministra Dilma Rousseff ao Triângulo Mineiro.

A guerra começou


Uma mensagem a todos os membros de MobilizaçãoBR

Companheiros, amigos e amigas, a guerra começou.
Precisamos nos preparar para enfrentar o que esta por vir.
O jornal o Globo publicou hoje duas paginas inteiras contra o PT, o governo Lula e contra a candidatura da companheira Dilma, seguindo a risca o plano "Tempestade no Cerrado".
Pedimos a todos que leiam com atenção o seguinte post.
http://www.mobilizacaobr.com.br/profiles/blogs/jornalista-denuncia-plano
Precisamos fazer a nossa parte.
Vamos nos organizar, Vamos nos mobilizar.
um abraço

Sandra

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