O Globo abusas nas criticas


Do leitor Nelson Marcondes:
É impressionante como "O Globo" abusa do direito de criticar Lula. Sua coluna de hoje [ontem] então é um exemplo dos exageros que se comete na mídia, daqueles que fazem parte do PIG.
Começa dizendo que Lula desdenhou o canudo da universidade.
Ora, Collor, FHC, Sarney são todos poliglotas, FHC formado na Sorbonne, mas fizeram péssimos governos, então de que adianta canudo se o cara não tem competência administrativa?
Diploma é natural que tem o seu valor, mas não é sinônimo de competência e de honestidade, veja o nosso Congresso.
Lula esta provando realmente que não é preciso diploma para ser um líder respeitado no Brasil e no mundo, chegando ao ponto de receber o título de ""Estadista Global" de 2009.
Comparar Lula com os ditadores e Jânio seria hilário se não fosse trágico, uma colocação não aceita por ninguém que tenha acompanhado a trajetória de politicos como esses.
E o mensalão existiu? É claro que não.
Roberto Jefferson, muito inteligente, cunhou o caixa 2 do PT de mensalão para impactar, só teve reflexo porque a mídia achou conveniente e a oposição mais ainda. Qual o partido que não tem caixa 2?
Vcs do PIG [Partido da Imprensa Golpista] ficam falando do Sarney e Collor com Lula, mas por que não falam que o PSDB foi criado porque não aceitavam a liderança perniciosa de Orestes Quércia, que dominava o PMDB pela força de São Paulo, mas hoje Serra e Quércia estão juntos nas eleições para o governo de São Paulo e do Brasil?
Vcs já erraram em outras ocasiões ao exagerarem nas críticas e colocarem a opinião publica contra.
Quem lê jornal e aceita colocações como as suas e de Merval [Pereira] são esses 24% que não apoiam Lula. Os 76% que reconhecem o valor do melhor governo pós ditadura, pode ter a certeza, poderão até votar em Dilma Roussef em represália, mesmo reconhecendo em Serra um candidato de perfil positivo, tendo como único ponto negativo, no meu entendimento, o fato de estar acompanhado do DEM e do PPS.

Dilma deixa casa civil hoje

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, deixa o cargo hoje quarta-feira para se dedicar integralmente à campanha presidencial pelo PT.

Nesta última segunda, ela participou do último ato como integrante do governo federal, no anúncio de lançamento da segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2).

No lugar de Dilma, entra secretária-executiva do ministério, Erenice Guerra.

Os ocupantes de cargos públicos têm até o dia 3 de abril para pedirem renúncia ou descompatibilização.

Além de Dilma, outros nove ministros vão deixar ou deixaram o governo para se dedicar à campanha eleitoral de outubro: Tarso Genro (Justiça), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Alfredo Nascimento (Transportes), Reinhold Sthepanes (Agricultura), José Pimentel (Previdência), Carlos Minc (Meio Ambiente), Edison Lobão (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações).

Só aqui imprensa torce contra o Brasil

Só no Brasil vê-se - e ouve-se - ao que assistimos e ouvimos desde ontem. Toda a midia, com algumas raras exceções, criticou o presidente Lula e o governo por lançar um programa de investimentos de R$ 1 trilhão, o PAC II, a nove meses do fim da atual administração federal.

Ao agir assim, ela deixa de reconhecer o óbvio: que o Estado volta a investir no Brasil quatro vezes mais que em oito anos de governo FHC, e que o PAC II é necessário e se constitui em um dos programas e metas mais completos já lançados no Brasil. Traz planos e obras para infraestrutura, gás e petróleo (pré-sal), habitação, saneamento, água e transportes para todo país, além de um grande investimento em energia, sem o que não vamos reduzir nossos custos e aumentar nossa produtividade.

Deixa de reconhecer, principalmente, que a nova fase do PAC concede grande prioridade às obras de infraestrutura econômica, do qual é um exemplo, pelo efeito multiplicador (de negócios e empregos) o Minha Casa, Minha Vida, agora ampliado para a construção de 2 milhões de moradias e o vasto programa de investimento em energia.

Incrível que a mídia adote essa posição, mesmo com o PAC II focado nas cidades, contemplando principalmente os mais pobres e necessitados e centrado em seus maiores problemas tais como falta de esgotos; água; habitação; transportes; obras de macro- drenagem;  tratamento de resíduos sólidos do lixo; urbanização de favelas; fim das construções em áreas de risco, das enchentes e alagamentos.

Tucademos são ciristas desde criancinhas

E pra dizer que não falei mais dos corvos tucademospiganalhas, lá vai uma boa.

A corja é cirista desde criancinha. E por que?

Porque a unica chance que eles tem de irem para o segundo turno é Ciro sendo candidato.

Acredito e confio no espírito público do cearense.

Na hora exata ele desiste de ser candidato, apoia a Muié e trabalha para elege-la no primeiro turno.

E a Marina? Não tira mais votos do que Heloisa Helena tirou em 2006.

E a ultima pesquisa do DataFalha?

Confirmou que o Serrágio estagnou.

Saudações briguilinas.

Para refletir

Desigualdade diminui no Brasil

O portal iG adianta que a pesquisa anual Ipsos, a ser divulgada em uma semana, "confirma a mobilidade social".

Nos últimos cinco anos "a classe D/E perdeu 27 milhões" para a C.

O jornal "O Estado de S. Paulo" acrescenta que "mais da metade dos negros e pouco menos da metade dos mestiços (pardos) pertencem hoje à classe média", segundo novo levantamento do economista Marcelo Neri, da FGV.

Em sua coluna no "Valor", dias atrás, "Ano 1 depois da crise: desigualdade ainda em queda", Neri escreveu que a retomada na economia do país não se deve mais ao aumento da renda per capita, como antes da crise, mas à "desconcentração de renda".

FONTE: publicado na coluna "Toda Mídia", de Nelson de Sá, na Folha de São Paulo.

As penas tucanas do Comando Marrom


Resolvi recuperar a expressão “Comando Marrom”, criada por meu avô,   para  me referir a esta facção que atua organizadamente para evitar que o Brasil aprofunde as transformações políticas e econômicas que se tornaram visíveis no segundo mandato de Lula.
Enquanto o presidente era “paz e amor” e não mexia com interesses poderosos, ele era “uma simpatia”. Quando resolveu, ainda que pela via da inclusão do “povão” na vida brasileira, afrontar o modelo neocolonial, aí passou a ser um troglodita, um desclassificado, um protoditador.
O  Comando Marrom está homiziado em seus belos escritórios, com os recursos acumulados no tráfico de influência, mas não pode sair à luz do dia. No máximo, vão a seminários caros, contratando alguns exibicionistas para serem arroz de festa, para discutir os “Objetivos do Millenium” que, hoje, se resumem à desesperada tentativa de ganhar as eleições.
Mas aqueles jornalistas que trocaram o campo raso das redações pela condição de “estrelas” do news-business, salvo raras e honrosas exceções,  partiram com força total para usar seu “grande prestígio” popular para virar o jogo que parece perdido para a direita.
Sábado, o colunista Merval Pereira – o mais rebuscado deles, um lorde a cofiar seus  bigodes – acusou o presidente Lula de estar pressionando o Judiciário, ao falar em público das multas que recebeu por dizer que Dilma é sua candidata. Ele só pode dizer isso em voz baixa, nas entrevistas, para que o povão fique sabendo logo, mas apenas na velocidade em que os donos da mídia o desejarem. O senhor Merval pôde insinuar nos jornais e na televisão que o presidente era praticamente um homicida, pela responsabilidade que teria no acidente da TAM e pode dizer o que quiser nas câmaras e microfones de uma concessão pública. Acha, porém, que a um presidente, cabe o silêncio.
Veio junto a indefectível Miriam Leitão, que já não tem o verniz aristocrático de seu colega e prefere banhar-se com uma auto-importância diariamente  se concede. Diz que “o presidente Lula não gosta de nós. Que boa notícia.” E discorre sobre como a imprensa é livre, imparcial, independente e ali, na sua pureza de princípios, está  fazendo o papel de “fiscal do povo”.
Gostaria de informar à ilustre jornalista que tal independência foi negada por sua chefe, a  presidente da Associação Nacional dos Jornais, Maria Judith Brito, que disse, literalmente, na semana passada, em O Globo que os  “(…) meios de comunicação estão fazendo, de fato, a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.”
Portanto, é natural que o presidente que sofre essa oposição trasladada dos partidos para a mídia trate-a como o que ela própria declara ser: oposição. O que nada tem a ver com tratar mal os jornalistas que, ao contrário de Merval e Leitão,  esticam pacientemente seus microfones e fazem perguntas para obter respostas.
É do jogo político criticar e ser criticado. E também do jogo da comunicação, como eu próprio experimento aqui neste blog.
Mas não são reações autônomas, espontâneas. É uma ofensiva coordenada, à qual se integrou até o simpático Ricardo Noblat. Hoje, em sua coluna, ele perde as estribeiras: “Lula é um governante populista e autoritário. Esse tipo de gente prefere uma imprensa servil.”
Parece o Tasso Jereissati falando, cruzes.
Em matéria de perseguição à imprensa, que tal falar um pouco de outro político que, em lugar da polêmica pública, costuma levantar o telefone e “pedir cabeças” de jornalistas que incomodam? Ou de plantar notas, boatos e e outros expedientes sórdidos contra adversários e até correligionários?