Dois carecas e a massa "cheirosa"

Renato Russo


Aprenda dez motivos saudáveis para beijar

Patricia Zwipp




O beijo é delicioso, principalmente quando dado com paixão. Mas você sabia que também faz um bem danado à saúde e aos relacionamentos? No Dia do Beijo, 13 de abril, confira dez benefícios que este ato traz à sua cabeça, ao seu corpo e, claro, ao seu coração. Depois, coloque em prática o carinho do jeito que preferir: seco ou molhado, apaixonado ou sem compromisso, barulhento ou sem ruído.



1) Pesquisas afirmam que o beijo estimula o cérebro a liberar endorfina, criando uma sensação de bem-estar. Lembre-se de que, quanto mais excitante e apaixonado, maiores são os benefícios para a saúde, disse a principal agência de terapia sexual britânica, Relate.


2) Aliás, a instituição recomenda o beijo até como forma de combater a depressão, porque a endorfina age como um verdadeiro antídoto para a neurose, por conta do prazer que proporciona.


3) Traz tanto bem-estar e prazer quanto um bom sexo, segundo a sexóloga britânica Denise Knowles, que trabalha como assessora de terapia sexual da Relate. E apresenta a vantagem de poder ser desfrutado até em público.


4) É considerado ainda um santo remédio para o estresse, de acordo com o estudo da neurocientista americana Wendy Hill. A profissional analisou o comportamento de 15 casais, divididos em dois grupos.
Metade dos voluntários deveria se beijar, enquanto a outra não podia desfrutar da carícia. Depois disso, amostras de sangue e de saliva dos participantes foram analisadas.
O nível de cortisol, relacionado ao estresse, despencou consideravelmente no grupo de beijoqueiros. Já o de oxitocina, hormônio relacionado ao prazer, aumentou nos homens e se manteve estável ou caiu nas mulheres.
O curioso é que as moças que tomavam anticoncepcionais orais apresentaram mudanças hormonais parecidas com as dos rapazes.



5) Quem não gosta de um beijão daqueles, que tira o fôlego e deixa o coração acelerado? Pois bem, esse aumento dos batimentos cardíacos melhora a oxigenação do sangue.


6) O beijo prepara o corpo para a relação sexual. Não é à toa que o famoso Kama Sutra ressalta sua importância no relacionamento. "O primeiro ensinamento do guia indiano é a intimidade entre corpos, a invasão de um pelo outro. O beijo, carícia inicial básica do sexo, é descrito como a luta das línguas, isto é, estabelece a intensidade dos passos seguintes do ato sexual", afirmou a psicanalista e sexóloga Regina Navarro Lins, autora de O Livro de Ouro do Sexo.
Treine beijocas diferentes, com intensidades variadas, antes e durante uma noite de amor.


7) Durante o ato sexual, ajuda a manter os níveis de excitação. Garante ao homem uma ereção mais vigorosa e um melhor controle da ejaculação, e, à mulher, a lubrificação vaginal, como assinalou o Projeto AmbSex (Ambulatório de Sexualidade);


8) Beijar também é um exercício. Movimenta 29 músculos, sendo 17 só da língua. Alguns dermatologistas apontam que esse trabalho muscular pode ajudar a manter o rosto jovem por mais tempo, além de melhorar a sustentabilidade da pele.
E que a verdade seja dita: quando bem dado, deixa qualquer um com expressão de felicidade e distribuindo sorrisos.



9) Como toda atividade física, queima calorias. A quantidade só depende de você, que determina as séries e as repetições. Então, que tal começar a treinar já?


10) É uma boa maneira de saber se o casal tem "química". O motivo de despertar paixões ou provocar o desencanto ainda é desconhecido, como informou a sexóloga Regina.

Especial para o Terra

O Brasil não tem por que se iludir com os States


José Reinaldo Carvalho*

O Brasil e os Estados Unidos assinaram nesta segunda-feira, 12, um acordo de cooperação na área de defesa. Em oito artigos, o acordo prevê troca de informações e experiências no campo militar – utilização de equipamentos e compartilhamento de conhecimento na área de tecnologia de defesa. O acordo estabelece ainda a participação conjunta em treinamentos e exercícios militares e estipula a realização de visitas recíprocas de delegações militares de alto nível.

O texto inclui a aplicação da “cláusula de garantias” exigida pela Unasul – União das Nações Sul-Americanas, que prevê a não intervenção, a integridade e a inviolabilidade territorial. O acordo exclui a construção de bases ou quaisquer outros tipos de instalações militares de um país no outro, assim como o acesso às existentes. O fato foi comunicado a todos os países componentes da Unasul – Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Segundo os dois governos o acordo prevê a colaboração entre o Brasil e os Estados Unidos para a área de defesa e o “combate ao terrorismo”.

Acordo não se justifica

Estranha notícia. Brasil e Estados Unidos tiveram no passado um acordo militar, entre 1952 e 1977, quando foi denunciado pelo general-presidente Ernesto Geisel, no quadro de escaramuças diplomáticas entre a ditadura militar brasileira e os Estados Unidos, quando o Brasil optou por construir usinas nucleares em parceria com a Alemanha.

Ao longo das últimas três décadas, principalmente os anos 1980 e 1990, os Estados Unidos exerceram descabidas pressões sobre o Brasil para desativar sua defesa e se abrigar sob a “proteção” da grande potência no quadro de sua política de segurança hemisférica. Pressões ainda maiores e mais intoleráveis foram e são exercidas para que o Brasil adira ao protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação das Armas Nucleares e renuncie ao domínio da tecnologia nuclear.

A cláusula de garantias do acordo assinado hoje e a declaração formal de que não haverá a construção de instalações militares não são suficientes para justificar a assinatura do acordo, nem o Brasil e os brasileiros sentem-se mais seguros com isso. O Brasil tem um sistema de defesa próprio que prescinde desse tipo de cooperação. Além disso, o nosso país foi um dos iniciadores, ao lado da Venezuela, do Conselho de Defesa da América do Sul, o que nos torna militarmente mais seguros no quadro das relações hemisféricas. Quanto ao “combate ao terrorismo”, trata-se de conceito genérico e impreciso, que tem sido usado como pretexto pelo imperialismo estadunidense para justificar intervenções e agressões contra nações soberanas.

EUA – intervencionistas e agressivos

O Brasil e os países vizinhos e irmãos da América Latina e do Caribe devem reforçar seus sistemas de defesa precisamente para se precaverem das ameaças emanadas da potência militar estadunidense, que recentemente relançou a Quarta Frota, instalou sete bases militares na Colômbia, sustentou um golpe de Estado em Honduras e acalenta planos intervencionistas e de desestabilização de países revolucionários e antiimperialistas com os quais o Brasil mantém fraternais relações de solidariedade.

O Brasil não tem por que se fechar ao mundo e deve estabelecer a mais ampla e multilateral cooperação internacional, baseada na solidariedade, no direito e nos interesses nacionais. Mas tem que se resguardar dos intentos dos Estados Unidos de neutralizar e atrair nosso país à sua área de influência no seu jogo estratégico pelo domínio do mundo. Não podemos deixar de levar em conta o triste histórico de intervenções e até crimes cometidos pelo imperialismo norte-americano em nossa região. Não há possibilidades de relações simétricas e amistosas entre o imperialismo e os povos e nações que lutam por sua independência. É alta a confiança do povo brasileiro no governo do presidente Lula, comprometido com a segurança e a soberania da nação. Mas quanto ao imperialismo não nutrimos a menor ilusão.

*Editor do Portal Vermelho

Queda da inadimplência e a evolução da massa real de rendimentos foram importantes para crescimento do crédito


A demanda do consumidor por crédito cresceu 18,3% em março em relação a fevereiro, de acordo com os dados da Serasa Experian divulgado ontem, levando o indicador a atingir o patamar recorde.

Segundo economistas da Serasa, além da quantidade maior de dias úteis em março contra fevereiro, os consumidores aproveitaram o último mês de vigência do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido em determinados produtos para comprar. Além disso, a redução da inadimplência e a evolução da massa real de rendimentos foram importantes para o crescimento do crédito.

No confronto com março de 2009, a demanda do consumidor por crédito avançou 32,5%, registrando recorde histórico da taxa anual de crescimento. No entanto, a base de comparação é fraca devido aos efeitos da crise mundial no Brasil.

O nível da procura do consumidor por crédito havia registrado, naquele mês, o menor patamar para um mês de março desde 2007. Também devido a essa conjuntura, a demanda do consumidor teve forte expansão (21,6%) no primeiro trimestre.

Consumidores com renda abaixo de R$ 500 apresentaram alta na procura por crédito de 32,9%. Aqueles com renda de R$ 5.000 a R$ 10.000 ampliaram em 32,8%, e quem ganha mais de R$ 10.000, alta de 32,2%. O Nordeste foi a região com maior crescimento da procura por crédito (21%), seguido pelo Sul (20,8%), Norte (19,2%) e Sudeste (18,5%). No Centro-Oeste, alta de 7,6%.

Espetinho de Frango

Ingredientes:
2 peitos de frango médios
250 g de couve-flor (só as flores)
2 cebolas médias em gomos
  marinada
1 xícara (chá) de cebola picada
2 dentes de alho amassados
1 colher (sopa) de gengibre ralado
3 colheres (sopa) de suco de limão
1 colher (chá) de cominho
1 colher (chá) de cardamomo amassado
1 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de colorau
1/2 xícara (chá) de iogurte
sal a gosto

 Modo de Preparo:
Retire a pele e o excesso de gordura dos peitos de frango, lave e enxugue-os com papel toalha. Pique o peito em 24 cubos de mais ou menos 5 cm. Reserve. Marinada: coloque em uma tigela a cebola, o alho, o gengibre, o suco de limão, o cominho, o cardamomo, a canela, o colorau, o iogurte e o sal. Misture com uma colher até ficar homogêneo. Coloque o frango na marinada, mexa para envolvê-lo no tempero e deixe por 4 horas. Cozinhe a couve-flor em uma panela com água e sal por 4 minutos, contados a partir da fervura. Retire, escorra e passe por água fria para interromper o cozimento. Reserve. Ligue o forno à temperatura média. Monte 6 espetinhos, colocando de forma alternada 1 pedaço de frango, 1 gomo de cebola e 1 pedaço de couve-flor. Disponha os espetinhos em uma assadeira e regue com a marinada. Leve ao forno por 50 minutos, ou até a carne dourar. Durante o cozimento, regue os espetinhos de vez em quando com a marinada. Retire do forno e sirva com arroz e creme de milho ou purê. 

 Fonte: Revista Água na Boca


 Categoria:Aves
 Esta receita:é light
 Cozinha:Brasileira
 Temperatura:Quente
 Dificuldade:Média
 Tempo de preparo:25 minutos + o tempo de forno
 Rendimento:6 unidades
 Calorias:145 cal por porção

Ritmo de crescimento do comércio imobiliário deve ficar, segundo aponta o Secovi-CE, em 10% ao ano. Para 2010, a projeção é de movimentação em torno de R$ 1,63 bilhão

Com R$ 1,48 bilhão negociados em 2009 - 12,2% a mais do que o volume geral de vendas de 2008 -, o mercado imobiliário cearense tem fôlego para crescer cerca de 10% ao ano pela próxima década, movimentando, assim, algo em torno de R$ 1,63 bilhão em 2010 .

Os programas habitacionais voltados para o público de baixa renda aliados à manutenção da taxa básica de juros e ao crescimento do crédito imobiliário são os motores do segmento em todo o Brasil e também no Ceará, segundo levantamento apresentado ontem à imprensa por membros do Sindicato da Habitação (Secovi-CE).

"Estamos numa curva ascendente de vendas desde 2005 e ela vai permanecer crescente, à despeito de qualquer coisa, porque temos demanda para os próximos dez anos", avaliou o presidente do Secovi-CE, Sérgio Porto. Ele admite que a bolha imobiliária norte-americana acabou dando um pequeno freio nos negócios em 2009 - tanto que o incremento anual de vendas saiu de 38%, entre 2007 e 2008, para os 12,20% do exercício passado sobre o anterior. Mas a recuperação chegou a tempo.

"Essa redução no crescimento decorre mais da saída dos agentes de crédito privado do mercado, em receio à crise americana, do que algum efeito propriamente dito da crise aqui no Brasil", explicou Porto. O levantamento do Secovi-CE, apresentado também aos empresários do setor, dá conta da comercialização de 5.791 unidades imobiliárias ao longo de em 2009 - 10% a mais do que as 5.264 negociadas no ano anterior.

O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) - que a venda sobre a oferta - saiu de 8,19 %, em 2007, para 7,78 %, no ano seguinte, e 9,16 %, em 2009. Isto significa que, para cada 100 unidades lançadas, foram comercializadas, em média nove delas, no ano passado. "À medida em que chegam novos empreendimentos ao mercado, a velocidade de venda aumenta porque eles estão mais adequados em termos de preço, características, localização, entre outros", argumenta Porto.
Menos lançamentos

Ainda conforme o levantamento, o número de unidades lançadas caiu 17,7% passando de 6.835, em 2008, para 5.622, no ano passado. "O resultado seria melhor não fosse as péssimas notícias sobre a crise, que nem pegou o Brasil", pondera o presidente do Secovi-CE. A boa notícia é que o preço médio do metro quadrado na Grande Fortaleza caiu 3,35%, saindo de R$ 3.044,37, em 2008, para R$ 2.942,48, em 2009. 

SAMIRA DE CASTRO
REPÓRTER