Presidente do TRF derruba liminar que suspendia leilão de Belo Monte, no PA




O presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Jirair Megerian, derrubou a decisão liminar da Justiça Federal que suspendia o leilão da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. 


É a segunda vez que uma decisão de impedir o leilão, marcado para amanhã, dia (20), é derrubada. 


O recurso foi protocolado pela AGU - Advocacia Geral da União -.



Folha, uma credibilidade em ruína

"O que eu considero surpreendente é o fato de ele ter subido 9 pontos, na pesquisa anterior, só com essa declaração [de que seria candidato]. Agora, pela nova pesquisa, o Serra não cresceu nada, oscilou apenas para cima, mas dentro da margem de erro, mesmo depois de ter deixado o governo, depois de ter lançado a candidatura em Brasília, de ter dado várias entrevistas e feito várias viagens. Então, para mim, foi surpreendente a subida anterior e foi mais surpreendente agora por ter apenas oscilado", disse ao Estadão o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), apoiador incondicional de Serra. 

Quer dizer, até eles acham que nessa maionese tem ovo podre.

Ave Maria Sertaneja

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Pesquisa Polêmica



Blogs revelam indícios de manipulação na pesquisa Datafolha


Aumenta a imagem positiva do Brasil no mundo


Uma pesquisa realizada em 28 países revelou que a imagem do Brasil permanece positiva no mundo.
Em média, 41% dos entrevistados consideram o Brasil uma influência positiva no mundo, enquanto 23% consideram a influência do país negativa.
A pesquisa, encomendada pelo Serviço Mundial da BBC e conduzida pela GlobeScan/PIPA, ouviu 29.997 pessoas – pessoalmente ou por telefone – entre novembro do ano passado e fevereiro deste ano.
Os responsáveis pelo estudo pediram aos entrevistados que respondessem se consideram a influência de 17 países do mundo, entre eles o Brasil, positiva ou negativa.
A pesquisa vem sendo realizada anualmente pela BBC desde 2005.
Vizinhos
A imagem do Brasil foi vista com altamente positiva pelos entrevistados brasileiros (84%) e chilenos (77%). No México, 59% dos entrevistados veem o Brasil como uma influência positiva, bem como 55% na América Central.
A imagem do país também é positiva entre países asiáticos como a China (55%), Coreia do Sul (51%), Filipinas (47%) e Tailândia (44%). Em Portugal, 51% dos entrevistados também veem o Brasil como influência positiva.
A imagem positiva do Brasil também aumentou entre os países europeus. No Reino Unido, as percepções negativas caíram 15 pontos percentuais (agora em 20%) e os britânicos agora tendem a ver o país de forma positiva, enquanto antes se encontravam divididos.
A atitude dos alemães mudou de negativa para dividida, depois que o número de entrevistados que consideram o Brasil uma influência positiva aumentou em seis pontos percentuais. Na França, a atitude positiva aumentou oito pontos percentuais, para 50%.
Mas a imagem do Brasil piorou entre os entrevistados da Índia e do Egito. No Egito, a avaliação positiva caiu 15 pontos percentuais, chegando a apenas 18% dos entrevistados.
Os entrevistados da Índia deixaram de avaliar o país favoravelmente, e agora se apresentam divididos, com a imagem negativa aumentando oito pontos percentuais (atualmente em 23%).
A imagem positiva do Brasil também caiu na China (de 65% para 55%), Gana (de 50% para 41%), Itália (de 49% para 40%), Canadá (de 46% para 38%) e Nigéria (de 47% para 38%).
A Alemanha é o país considerado como o de maior influência positiva no mundo (em média, 59% dos entrevistados avaliaram o país favoravelmente), e o Irã é o país visto como o menos positivo – apenas 15% dos entrevistados, contra 56% que o veem de forma negativa.

A mídia nativa está contra Lula, desde sempre


por Mino Carta na Carta Capital

Proponho um teste: quem pronunciou a seguinte sentença? “Não se deve pensar no Estado da inércia, da improdutividade. O Estado deve ser forte, não obeso. Forte em seu papel de cumprir as funções básicas e ativar o desenvolvimento, a justiça social e o bem-estar da população.” Respostas: a) Karl Marx; b) Antonio Gramsci; c) José Serra; d) Lenin; e) Dilma Rousseff.

Não obrigo os leitores a procurar na última página desta edição a resposta correta, colocada de cabeça para baixo. Digo logo: resposta C. A apreciação do pré-candidato tucano à Presidência da República consta da entrevista que ele deu à Folha de S.Paulo, publicada no domingo 11. Excluído do teste, obviamente, o público do jornal.

Talvez haja quem se surpreenda com uma declaração que coincide, ao menos na essência, com algumas anteriores feitas pela pré-candidata Dilma Rousseff. Os meus afáveis botões murmuram em surdina que a mim não cabe surpresa. Com sua definição a favor do Estado ativo (o adjetivo é dele), Serra foi certamente sincero. Outra situação que não justifica espantos é o entusiasmo da mídia nativa com o lançamento da candidatura do ex-governador, sábado 10. De volta aos botões, eles sentenciam: é a beatificação em vida.

Foi de fato uma apoteose, com o condimento das lágrimas de Fernando Henrique e da súbita empolgação de Aécio Neves. Sobram aspectos da cobertura midiática de compreensão intrincada, se não francamente impossível. Se Dilma fala em Estado forte, o pânico coa das páginas e do vídeo. Em compensação, a Serra tudo se permite. Será que editorialistas, colunistas, articulistas, repórteres não levam Serra a sério quando usa argumentos banidos do catecismo dos herdeiros do udenismo velho de guerra? E apostam então na ação concentrada do tucanato para conter os arroubos de um ex-cepalino ainda sob contágio?

Talvez. Coisa certa: a mídia nativa está contra Lula, desde sempre, e contra sua candidata. Portanto, a favor de Serra. Favor? Algo mais do que isto, como se no firmamento as estrelas tremelicassem em desespero. A campanha que esboça é, porém, antiga, anacrônica, mofada igual às roupas da bisavó nos baús do sótão. O propósito continua a ser a semeadura do medo. Funcionou contra Getúlio em 1950, contra JK, contra Lott, contra Jango. No golpe de 64. E contra as Diretas Já e contra Lula em 1989, aquele momento em que o presidente da Fiesp, Mario Amato, vaticinou o êxodo da burguesia caso vencesse o fundador do PT.

Com a candidatura de Fernando Henrique, tudo ficou fácil, os graúdos e sua mídia enamoraram-se dele. A vitória do ex-metalúrgico muda o quadro em 2002 e 2006. Fica provado que o jornalismo pátrio com suas aulas de pavor não chega lá. Chegaria agora? Lula não cativou apenas seu povo, que de resto é maioria. Cativou também largos setores do empresariado nacional que a mídia insiste em pretender assustar quando denuncia o ódio, pretensamente estimulado pelos governistas em um confronto entre ricos e pobres e entre Sul e Norte.

Os editoriais dos jornalões clamam contra a ideia do plebiscito, como se toda eleição não implicasse o confronto entre as realidades do passado e as promessas do futuro, e como se os índices de rejeição de FHC não alcançassem a abóbada celeste. Sim, Dilma é a candidata de Lula. Serra, entretanto, é a figura política que cresceu à sombra de Fernando Henrique, o amigo inseparável sob a batuta de Sergio Motta, o parceiro cativo.

Como escapar a esta circunstância? Houve tentativas de tirar o ex-presidente da ribalta. Em vão. Ali está ele, a reivindicar seu lugar na história e o próprio Serra não consegue fugir à injunção de recomendá-lo aos pósteros e de lhe provocar a comoção. A mídia malha Lula sem perceber que, desta maneira, endossa o conceito do pleito plebiscitário. Mostra, antes de mais nada, é seu medo, em face de uma candidata que absorve o prestígio de quem a ungiu.

Um ponto permanece obscuro: resta saber se a mídia nativa, desta vez e finalmente, dirá quem apoia, em lugar de alegar uma imparcialidade fajuta. A bem da verdade factual. 

Frase do dia

Neimar é Neimar porque é do Santos,se fosse do Palmeiras seria Neiporco, do Corinthians Neilouco, e se fosse do São Paulo Nei Mato Grosso.