Charge de Pelicano

fonte blog de Esmael Morais
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O menino tolo

Luiz Carlos Bresser-Pereira
JOÃO É DONO de um jogo de armar. Dois meninos mais velhos e mais espertos, Gonçalo e Manuel, persuadem João a trocar o seu belo jogo por um pirulito.


Feita a troca, e comido o pirulito, João fica olhando Gonçalo e Manoel, primeiro, se divertirem com o jogo de armar, e, depois, montarem uma briga para ver quem fica o único dono. Alguma semelhança entre essa estoriazinha e a realidade?


Não é preciso muita imaginação para descobrir. João é o Brasil que abriu a telefonia fixa e a celular para estrangeiros. Gonçalo é a Espanha e sua Telefônica, Manuel é Portugal e a Portugal Telecom; os dois se engalfinham diante da oferta “irrecusável” da Telefônica para assumir o controle da Vivo, hoje partilhado por ela com os portugueses.

Mas por que eu estou chamando o Brasil de menino bobo? Porque só um tolo entrega a empresas estrangeiras serviços públicos, como são a telefonia fixa e a móvel, que garantem a seus proprietários uma renda permanente e segura.

No caso da telefonia fixa, a privatização é inaceitável porque se trata de monopólio natural. No caso da telefonia móvel, há alguma competição, de forma que a privatização é bem-vinda, mas nunca para estrangeiros.

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Dilma visita Uberlândia



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Eu avisei que era o Serra e não o Índio

Pois é, na questão das acusações estapafúrdias ao PT, o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice-presidente da República na chapa de José Serra (PSDB-DEM-PPS), retratou-se. Fez porque se há justiça no Brasil, ele seria condenado pelas declarações (leia mais).
Já Serra faz de conta que não leu as declarações do seu vice e diz que o PT tem relações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs). Não tem e Serra sabe disso, mas faz um jogo de palavras para escapar do mesmo crime pelo qual seu vice é passível de condenação.
E Serra sabe, pelo menos desde 2002, quando usou as mesmas acusações de vinculação do PT às FARCs na campanha para a eleição daquele ano, que perdeu para o presidente Lula. Agora, ele usa da ambigüidade para manter a acusação ressuscitada agora por seu vice.

Acusação revela como se comportaria se ganhasse eleição

Para um candidato a presidente esse comportamento revela como se comportaria no cargo caso fosse eleito. Para desviar o assunto já que seu vice se retratou publicamente, ele volta a falar do caso Eduardo Jorge - o EJ, vice-presidente executivo do PSDB nacional - um factóide da mídia para favorecer a candidatura presidencial tucana.

Quem expôs o sigilo de Eduardo Jorge foi a imprensa. Foram os dois jornais que tiveram acesso aos dados sob segredo no Fisco - o Correio Braziliense e a Folha de S.Paulo. O Correio noticiou que EJ estava sendo investigado num procedimento legal e normal da Receita Federal; a Folha escrachou os dados de sua declaração de bens e renda. Então, cabe a esses jornais e ao Ministério Público Federal (MPF) explicar como vazaram as informações sigilosas e não ao governo ou ao PT.
Muito menos a campanha de Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, do governo, do PT e dos partidos aliados. O PT - e da mesma forma, a campanha de Dilma, seus integrantes - não tem nada a ver com essa questão da violação de sigilo de EJ. Não há nada, nenhum indício, prova ou acusação contra o PT. Não há nome ou fato algum que ligue o partido a isso. 
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Dilma e o PT não baixarão o nível da campanha

Em resposta às declarações do vice do tucano José Serra, deputado Indio da Costa, de que o PT tem ligação com as Farc e com o narcotráfico, Dilma disse que não baixará o nível na campanha eleitoral.

- Jamais esperei que, diante da adversidade, meu adversário recorresse a esse tipo de acusação. Eu quero dizer a vocês que eu acho impensável que a eleição em 2010 no Brasil desça a esse nível. E quero adiantar que da minha parte eu não descerei a esse nível. Não há quem me faça descer a esse nível - afirmou Dilma.



Substituem programas e rumos por factóides

Ao invés de uma campanha eleitoral construtiva desenvolvida em cima da discussão de projetos, programas, metas e rumos para o país, o que temos nos jornais são só denúncias e escândalos, factóides e pseudo fatos absolutamente falsas, totalmente desmoralizados. Como essa história ressuscitada do vídeo da audiência da ex-secretaria da Receita Federal, Lina Vieira, com Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, do governo, do PT e dos partidos aliados ao Planalto.

Nesse pseudo escândalo de gravação sem fita, o cidadão Demetrius Felinto - que diz ter trabalhado no setor de câmeras do Planalto e tentou vender o material para todo mundo - está empregado no Senado. Coincidência: o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), seu porta-voz, diz agora que existe uma gravação que ele (Demetrius) não tem. Mas a mídia, mesmo assim, lhes dá espaço e faz de tudo para ressuscitar o fato.

Como tenho dito aqui, e convido vocês a refletirem comigo: há desespero total nas hostes tucanas e na imprensa que apoia a candidatura da oposição a Presidência da República. Nesse estado de pânico em que se encontram, vale tudo - narcotráfico, FARCs, caso Eduardo Jorge, até a volta do caso Lina Vieira.

Será que as pesquisas estão assim tão ruins para o candidato deles, José Serra (PSDB-DEM-PPS)?

Não há outra justificativa para esse apavoramento. Longe de nós, de qualquer petista ou integrante da campanha de Dilma subestimar a capacidade do candidato adversário. Evidente - e o reconhecemos - que ele tem todas as condições de discutir projetos, programas, metas e rumos para o país nesse momento tão oportuno. E o faria, se os tivesse e se sua campanha não enveredasse por esse caminho lamentável.
Zé Dirceu

PSB entrega propostas do partido a Dilma

Em evento em que recebeu as propostas de governo do PSB, a candidata Dilma (PT) condenou as afirmações do adversário Serra (PSDB) de que o PT tem ligação com as Farc [Forças Armadas Revolucionárias Colombianas].
“Jamais esperei que meu adversário, diante das adversidades, recorresse a esse tipo de acusação. Acho impensado que a eleição desça a esse nível de discussão”, ressaltou Dilma.
Em Belo Horizonte, Serra endossou o discurso do candidato a vice-presidente, Indio da Costa (DEM).
“A ligação do PT é com as Forças Armadas Revolucionárias Colombianas. Mas isso todo mundo sabe, tem muitas reportagens, tem muita coisa. Apenas isso. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico, isso não significa que o PT faça o narcotráfico”, disse Serra.
Durante o discurso feito aos militantes do PSB, Dilma também cutucou os adversários ao dizer que eles não fizeram pelo país quando estiveram no governo.
“Ao contrário dos nossos adversários que quando estiveram no governo fizeram menos, o interessante é que podia mais, não somos daqueles que prometem e não fazem”, ressaltou Dilma.
Sem contar com a presença de Ciro Gomes, que chegou a ser pré-candidato à presidência, Dilma enviou recados de conciliação.
“Eu respeito o Ciro. O Ciro é um companheiro de jornada. E quem tem o mesmo rumo tem a mesma jornada. Tenho certeza que vou contar com a militância do PSB”.
Dilma falou ainda da estratégia de campanha nos estados em que terá mais de um palanque.
"A orientação é de eu ir em todos palanques dos candidatos da base que nos apóia".

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