Economia

Os ortodoxos do mercado não se emendam!



Enquanto a Fitch (leiam nota) melhora a nota e eleva o grau soberano do Brasil, a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria Integrada publica um artigo no Estadão sob o título "Melhora de rating é surpreendente" e aproveita para desfiar seu receituário sobre o que não deveria estar acontecendo no país e o que ela quer que aconteça em matéria econômica.

Só que se o pais seguisse a política econômica do dona Alessandra, teríamos mais juros, mais cortes orçamentário e e real mais valorizado. Ou seja, um coquetel explosivo bem ao gosto mesmo dos cabeças de planilha, que acreditam poder manipular a economia com um punhado de indicadores, sem conhecer o Brasil real.

Ainda bem que o Banco Central (BC) não dá ouvidos a essas predicas, que mais parecem dogmas. E, mais do que isso, ainda bem que nossa economia, tudo indica, também não dá ouvidos a estes conselhos ortodoxos e cresce - inclusive indiferente a eles, cresce a produção industrial, e a inflação cai.

Até concordo que esta situação realmente deixe atônitos os analistas que não esperam nunca uma melhora na nota/grau do Brasil. Pelo Contrário, ficam sempre na expectativa de uma condenação das políticas pragmáticas e realistas, que levam em conta o interesse nacional e o crescimento do emprego.

São duas heresias para os que se acostumaram com as fórmulas acadêmicas que levaram os Estados Unidos e a Europa à crise atual.

Políticas de igualdade racial são discutidas em Salvador



        A ministra da SEPPIR, Luiza Bairros, esteve nessa segunda-feira, 4, na cidade de Salvador/BA, onde participou do lançamendo estadual da edição em língua portuguesa da Coleção História Geral da África, na Universidade Federal da Bahia (Ufba).

 

A Bahia promoveu, entre os dias 1º e 4 de abril, eventos que marcaram o debate sobre a cultura africana na construção da identidade negra no mundo e a interculturalidade e diversidade religiosa. Com a presença de especialistas africanos e brasileiros e de autoridades locais e nacionais, os debates tentaram mostrar a importância da interseção da história africana com a brasileira. A minsitra fez questão de falar sobre a contribuição do movimento negro e dos blocos afros "que abriram a possibilidade da discussão desta temática fora dos espaços acadêmicos".


 A coleção HGA em português foi lançada pela UNESCO, em parceria com o Ministério da Educação, e pretende mostrar uma história desconhecida pela maior parte da sociedade, que vai além do tráfico de escravos e da pobreza na África. O objetivo é disseminar a história e a cultura africana na educação brasileira.


 Durante sua estada em Salvador, a ministra também participou de uma reunião conjunta para implementação da Lei nº 10.639/03, com o intuito de discutir propostas para a superação das desigualdades raciais na educação baiana, e de audiência com o governador Jacques Wagner. Essas ações fazem parte de um cronograma de visitas aos estados brasileiros, a partir do qual Luiza Bairros pretende difundir as políticas de promoção da igualdade racial, além de buscar parcerias.

      

  Em reunião com representantes de movimentos sociais do Estado da Bahia, a ministra falou sobre as ações da SEPPIR e a participação da Secertaria no Fórum Direitos e Cidadania, criado pela presidenta Dilma Rousseff e que pretende promover ações na área social, com a interação dos diversos ministérios. Outros temas discutidos foram: o extermínio da população negra; a falta de qualificação profissional; o incentivo aos quilombos educacionais; políticas para população que vive em situaçao de rua; atenção aos quilombos; fiscalização da participação da população negra na pasta do Ministério da Cultura (MinC); políticas para a anemia falciforme e o sistema carcerário.

 
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05/04/2011
Brasília – Distrito Federal – Brasil
Comunicação Social
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR
seppir.imprensa@planalto.gov.br
(61) 3411-3696 / 3659 / 3670

 

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Segurança no Trabalho

Prá mim não existe coisa mais ridícula, hilariante  que autoridades em visita a obras, usando equipamentos de segurança [sem necessidade] . Vejam esta imagem abaixo e respondam?...

" Tô certo ou tô errado"?...

Twitter



Twitter
Twitter

O Twitter anunciou duas novas mudanças  que  devem otimizar suas buscas e melhorar as sugestões de quem seguir, tornando-as mais customizadas para cada usuário. A partir de agora, quando determinado termo for buscado na rede social, os resultados não trarão mais apenas opções que tenham a palavra digitada no conteúdo. Os resultados serão baseados no conceito mais amplo da palavra buscada, sugerindo para o usuário novos perfils que sejam relacionados com o assunto.

"Por exemplo, se você se interessa por hip hop, provavelmente você gostaria de seguir artistas de hip hop. Buscando o termo, agora você terá resultados como @commum e @questlove", explica um post no blog oficial da rede.

Outra novidade para as pesquisas é a opção de "busca avançada", que permite que o usuário procure por frases exatas, tuítes para ou de alguma pessoa ou tuítes perto de determinada área.

Agora também é possível ver mais de quatro sugestões de perfil para seguir clicando no link "more people results". O Twitter não revelou como a nova lista de sugestões é gerada, mas não está relacionada com a quantidade de seguidores de cada conta.

Mulheres

Alguma irão acabar assim...

Vale

Apenas o trecho entre abaixo já valeria a pena ler a postagem. Mas como sempre o PH tem muito mais de bom para nos oferecer...

[...] " Inexplicavelmente, a JK de saias, que lidera o grupo majoritário da Vale – o conjunto de acionistas sob o controle do Governo Federal -, de forma autoritária, monocrática, imperial, a JK de saias resolveu decidir em nome da maioria.

Um absurdo !

Onde já se viu ?

A maioria querer mandar !

Isso nem na pior das ditaduras de inclinação estalinista.

Numa boa democracia, quem manda é a minoria, reunida em torno da imprensa conservadora (e incompetente)." Leia mais>>>

ONU

Brasil e Irã
Consequências de um voto
por Celso Amorim, na CartaCapital


No dia 24 de março, o Brasil apoiou a resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que instituiu um Relator Especial para investigar a situação no Irã. Esse tipo de relator sobre um país específico, do ponto de vista simbólico, representa o nível mais alto de questionamento sobre o estado dos direitos humanos. Para se ter uma ideia, apenas oito paí­ses estão sujeitos a esse tipo de escrutínio.


Se excluirmos o Haiti, cuja inclusão se deve sobretudo aos efeitos de catástrofes naturais e contou com o apoio do próprio governo de Porto Príncipe, todos os demais (Camboja, Mianmar, Somália etc.) foram palco de tragédias humanitárias graves. São em geral países muito pobres, ditos de menor desenvolvimento relativo, em que o Estado, seja por incapacidade (Burundi, Haiti), seja em razão de sistemas políticos autocráticos (Coreia do Norte, Myanmar), não atende minimamente às necessidades dos seus cidadãos.


Mesmo países, certa ou erradamente, considerados pelas potências ocidentais como ditaduras (Cuba, China e Líbia, antes dos últimos acontecimentos) ou que passaram a ser qualificados como tais recentemente (Egito e Tunísia, antes da Revolução do Jasmim) não fazem parte dessa lista infamante. Noto, a propósito, que um recente artigo publicado no Herald Tribune dava conta da opinião de um ex-diplomata norte-americano sediado em Teerã de que haveria no Irã mais elementos de democracia do que no Egito de Mubarak, então apontado como exemplo de líder árabe moderado. Que eu me recorde, o Irã é o único país que poderia ser classificado como uma potência média que está sujeita a esse tipo de escrutínio. Não procedem explicações que procuram minimizar a importância da decisão com comparações do tipo: “O Brasil também recebe relatores” ou “não houve condenação”.

Não há como comparar os relatores temáticos que têm visitado o Brasil com a figura de um relator especial por país. Na semiologia política do Conselho de Direitos Humanos e de sua antecessora, a Comissão, a nomeação de um relator especial (ressalvados os casos de desastres naturais ou situações pós-guerras civis, em que o próprio país pede ou aceita o relator) é o que pode haver de mais grave. Se não se trata de uma condenação explícita, implica, na prática, colocar o país no banco dos réus. Quando fui ministro do presidente Itamar Franco, viajei a Cuba com uma carta do nosso chefe de Estado, a qual, além de referir-se à ratificação do Tratado de Tlatelolco, sugeria que Cuba fizesse algum gesto na área de direitos humanos.



Cuba admitiu convidar o Alto Comissário das Nações Unidas para o tema, mas recusou-se terminantemente a receber o relator especial sobre o país. Conto isso não para justificar a atitude de Havana, mas para ilustrar a reação que desperta a figura do relator especial. Não cabe assim diminuir a importância do voto da semana passada. Pode-se concordar ou não com ele, mas dizer que não afetará as nossas relações com Teerã ou a percepção que se tem da nossa postura internacional é tapar o sol com a peneira.