Planejamento público

[...] as novas etapas

A próxima etapa do planejamento público - tanto no governo federal quanto em estados como Minas Gerais - será o foco no cidadão, em indicadores de resultados objetivos, de entrega do produto serviço público ao cidadão.
Para tanto, o grande desafio será o de definir os indicadores adequados de mensuração.
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No caso do PPA (Plano Plurianual) federal, haverá dois tipos de bases de dados.
O IBGE será o centro, com dados nacionais de expectativas de vida, condições de vida etc. Mas para dados objetivos setoriais, se recorrerá a bancos de dados específicos.
Por exemplo, para saúde, os dados do Datasus. Para a universalização da luz elétrica, IBGE e Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), com indicadores como o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora).
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Ao preencher os programas, cada Ministério terá que apontar os indicadores, as metas a serem alcançadas, as fontes de consulta, informações sobre quem gera os dados, datas e níveis de referência etc. Mas sempre com o foco no resultado final para o cidadão.
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O Ministério distribuiu uma cartilha visando uniformizar o entendimento sobre o tema. A partir dos princípios gerais, pela primeira vez será possível se ter um plano estratégico rigoroso.
Para tanto, foram definidos alguns princípios básicos a serem incorporados a cada planejamento setorial:

• participação social como importante instrumento de interação entre o Estado e o
cidadão com vistas à efetividade das políticas públicas:
• incorporação da dimensão territorial na orientação da alocação dos investimentos;
• valorização do conhecimento sobre as políticas públicas na elaboração dos Programas Temáticos;
• foco na execução das políticas públicas, reforçando a necessidade de realizar as Iniciativas definidas no plano;
• estabelecimento de parcerias com os estados, os municípios, a iniciativa privada e a sociedade civil, visando à união de esforços para o alcance de objetivos comuns;
• foco na efetividade, entendida como desempenho quanto à transformação de uma realidade, que aponta mudanças socioeconômicas, ambientais ou institucionais necessárias e que deverão decorrer das políticas públicas;
• foco na eficácia, relacionada com a dimensão tática do plano, entendida como a incorporação de novos valores às políticas públicas e a entrega de bens e serviços ao público correto, de forma adequada, no tempo e no lugar apropriados;
• aperfeiçoamento das diretrizes para alocação orçamentária mais eficiente e priorização dos investimentos.
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Com os indicadores será possível avançar na reforma administrativa.
Como adverte Mirian Belchior, não se fará nenhuma mudança radical. O aprimoramento da gestão virá de forma fatiada, identificando os principais processos e aprimorando seu desempenho.
Quem diria tempos atrás que ninguém mais reclamaria das filas do INSS?, pergunta ela. A própria união da fiscalização da Receita e do INSS foi outro avanço relevante, assim como a implantação do processo de monitoramento do PAC.

Os Macrodesafios
O Manual orienta cada Ministério a definir um Macrodesafio. Cada um deles é desdobrado em vários Programas Temáticos. Debaixo de cada um deles, um ou mais Objetivos claros. Cada Objetivo precisa definir a forma de implementação, levando em contas aspectos políticos, sociais, econômicos, institucionais, tecnológicos, legais e ambientais. Essa descrição servirá de orientação para as ações do Estado.

As dimensões do planejamento
Dados os macrodesafios, o Plano se desdobra em Dimensão Estratégica, a visão de longo prazo do Governo. Dimensão Tática, caminhos exequíveis para o alcance dos objetivos, vinculando os programas temáticos necessários para atingir os objetivos propostos. Dimensão operacional, que é o desempenho da ação governamental no nível da eficiência, tratando da busca e otimização dos recursos e da qualidade dos produtos entregues.

Os Programas Temáticos
O PPA propõe 60 programas temáticos a serem desenvolvidos pelos diversos ministérios – isoladamente ou em conjunto. Por exemplo, debaixo do tema agricultura tem 1. Agricultura de Médio e Grande Porte. 2. Agricultura Familiar. 3. Agricultura irrigada. De energia, há os temas Combustíveis, Petróleo e Gás, Energia Elétrica, Energia Nuclear. Em Meio Ambiente, Biodiversidade, Resíduos Sólidos, Mudanças Climáticas.

Os indicadores
O exemplo de indicadores do setor elétrico é relevante. Tem o DEC, medido pela Aneel. Depois o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), também da Aneel. A Taxa de universalização do acesso à energia elétrica, do IBGE. A taxa de aproveitamento do potencial eólico, da Aneel. A taxa de participação das fontes primárias na matriz energética, também da Aneel. A taxa de importação da energia elétrica.


A consolidação do modelo
Definido o modelo, haverá um conjunto de oficinas temáticas visando transferir a metodologia para os demais ministérios. O Planejamento terá duas oficinas com cada um. Ao final da segunda oficina, já se terá o Programa Temático, os Objetivos, as Iniciativas e as Ações Orçamentárias. Depois, todos esses programas serão consolidados pelo Planejamento no PPA, de tal maneira a se ter em um único documento a orientação para todas as ações públicas federais.

Avanço do processo
Com essa etapa, consolida-se um processo de melhoria de gestão iniciado no governo FHC, com os programas Brasil em Ação e Avança Brasil, com as primeiras tentativas de organização racional do orçamento em projetos e programas, tentando eliminar a pulverização de verbas do orçamento público. Os erros foram sendo corrigidos, os princípios aprimorados. Hoje em dia, no governo federal e em Minas se chegou a avanços expressivos.




Câmbio

[...] taxa deveria estar a 2,90 ?

O câmbio brasileiro deveria estar hoje na casa de R$ 2,90 para atingir a taxa "ótima" real de longo prazo, definida como aquela que induz à alocação de recursos para os setores de maior produtividade da economia e leva ao desenvolvimento econômico, segundo estudo dos economistas André Nassif, do BNDES e da Universidade Federal Fluminense (UFF), Carmem Feijó, da UFF, e Eliane Araújo, da Universidade Estadual de Maringá.
      
2. O modelo desenvolvido pelos três indica que, no período de 1999 a 2010, os termos de troca (a relação entre preços de exportação e importação) e o diferencial entre os juros internos e externos são as variáveis mais importantes para explicar a tendência de sobrevalorização da taxa de câmbio. Os resultados do estudo mostram duas conclusões básicas: "Primeiro, a moeda brasileira ficou persistentemente sobrevalorizada por quase todo o período analisado; segundo, a taxa 'ótima' real de longo prazo foi atingida em 2004", ressaltam os economistas.
      
3. Em março de 2011, quando a cotação média do dólar ficou em R$ 1,659, a taxa nominal deveria estar em R$ 2,91 para voltar ao nível "ótimo".  Segundo Nassif, o índice de taxa real de câmbio de março deste ano aponta uma valorização de 79% em relação ao nível "ótimo" que teria sido atingido em 2004 - ano em que, diz ele, a economia brasileira registrou uma combinação dos melhores indicadores macroeconômicos do período analisado. Nassif ressalta falar em caráter pessoal, e não em nome do banco.
      
4. Texto completo do estudo em inglês: 56 páginas.

A lei

[...] do Talião deve prevalecer numa sociedade dita "civilizada"?

BARACK OBAMA IGUAL A ERNESTO GEISEL?

Por Carlos Chagas
Os episódios recentes no Paquistão e na Líbia lembram com clareza aquilo que o jornalista Elio Gaspari publicou em livro, a respeito da reação do general Ernesto Geisel ao ser informado de que um grupo de subversivos chilenos havia sido morto pelas forças de segurança, ao tentar entrar no Brasil: “Tem que matar mesmo, não é?”

No caso, matar sem julgamento, em especial nos países onde não há pena de morte. Qual a diferença entre o tonitruante general-presidente e o ameno Barack Obama, para quem  justiça foi feita com o assassinato de Osama Bin Laden?

Ambos justificaram as mortes sem sentença judicial por conta do execrável comportamento de subversivos e terroristas, uns explodindo as Torres Gêmeas, quartéis, navios e embaixadas, outros seqüestrando, assaltando bancos e matando.

Abre-se o século sob discussão que vem de tempos imemoriais: deve o poder público adotar as mesmas táticas dos adversários postados à margem da lei? Prevalece na Humanidade o Talião, aquele do “olho por olho e dente por dente”?

Torna-se difícil explicar  às famílias de centenas de milhares de vítimas que o Estado tem limites, quando constituído para gerir a sociedade organizada segundo princípios justos e democráticos. Não sendo assim, prevalecerão  a barbárie, a vontade e os interesses do mais forte.

Assistimos, na mesma semana, a execução sem julgamento de Bin Laden e, não muito longe, na Líbia, o bombardeio dos palácios de Kadaffi, onde morreram um filho e netos do ditador. E pela ação dos mesmos, afastado o eufemismo de que foram aviões da Otan a atacar Trípoli. Eram americanos, da mesma forma como os helicópteros utilizados no Paquistão.

Seria bom meditar na evidência de que Barack Obama e Ernesto Geisel possuem muito mais semelhanças do que diferenças.

O fusquinha vermelho

Um amigo meu conta a historia de uma mulher que comprou um fusquinha vermelho. 

Certo dia, levou os filhos ao zoológico. 

Estacionou o carro perto do show dos elefantes. 

Ao retornar, à tarde, teve a horrível surpresa de ver a capota e os lados do carro amassados. 

Seu espanto aumentou ao ouvir dizer que, durante o dia, um elefante havia escapado. 

Como parte do seu ato, ele devia colocar as patas sobre um tambor vermelho. 

Diligentemente, após anos de treino, o elefante havia posto as patas em cima do fusquinha! 

A mulher estava desesperada. As autoridades do zoológico lhe asseguraram que assumiriam a despesa do conserto do veículo. 

À caminho de casa, um guarda a deteve acusando-a de haver deixado o local de um acidente. 

Ele viu o dano mas nao tinha conhecimento das circunstâncias. 

"Mas, seu guarda, não sofri nenhum acidente!" 

exclamou a mulher. 

"Um elefante pôs as patas em cima do meu carro. 

" A reação do policial foi aplicar-lhe um teste para ver se ela estava bêbada e a seguir levá-la para a delegacia mais próxima. 

"O senhor não compreende! 

Por favor, telefone para o zoológico!" foi o pedido da mulher ao sargento de serviço. 

Afinal, ele telefonou e as autoridades confirmaram que a mulher dizia a verdade. 

Envergonhado, o sargento pediu desculpas e a deixou ir. 

A história dessa mulher é um exemplo extremo da falta de comunicação, mas algumas das contradições de nossas próprias palavras e vida não são menos difíceis de acreditar. 

Aeroportos

[...] reformas já!

Espero que o estudo em elaboração pelo BNDES sobre a viabilidade das concessões dos aeroportos, anunciado pelo presidente da INFRAERO, Gustavo do Vale e com prazo de 60 dias para ficar pronto, não signifique mais indefinições e atrasos no setor.

O objetivo do estudo, pelo que entendi, é avaliar qual o melhor modelo de parceria entre empresas e governo - se concessão integral, via PPPs, ou uma concessão administrativa. O previsto é que os editais sejam lançados até o fim deste ano.

O fato, meus caros, é que precisamos de obras e mudanças já! Não dá para esperar. Por que não começá-las imediatamente, como decidido em relação ao Aeroporto Internacional de Cumbica (Guarulhos)?

Guarulhos deve ser exemplo para demais aeroportos

O exemplo está aí para todos verem: neste aeroporto, a Infraero vai começar as obras do terceiro terminal antes mesmo da licitação do governo. Guarulhos também sediará a primeira "prefeitura" de aeroporto, responsável pela governança e segurança do local.

Esta é uma decisão correta, evita atrasos. O acordo é simples: após a licitação, a empresa vencedora deverá devolver ao governo o valor gasto na obra até o momento em que ela for assumida pelo setor privado.

A questão central, repito, é evitarmos indefinições e atrasos. A COPA já está aí e não apenas em 2014 - ela começa já em 2013, com a Copa das Confederações. Além disso, as Olimpíadas já estão com o tempo correndo. Fora o crescimento da demanda na aviação civil e a situação caótica de vários aeroportos.

A escolha do melhor modelo para os aeroportos deve ter como norte esta urgência na reforma e na construção da obras do setor. Começando por uma nova gestão e pela melhoria geral de todos os serviços prestados até às instalações mais simples.
Zé Dirceu

Facebook

[...] a mais apavorante máquina de espionagem já inventada

Em entrevista ao programa de TV Russia Today, Julian Assange, a face pública do WikiLeaks, classificou assim o site
- (Em sites como o Facebook) nós temos o banco de dados mais abrangente sobre as pessoas, seus relacionamentos, nomes, endereços, localização e as conversas entre elas, seus parentes, tudo à disposição dos serviços de inteligência americanos – afirmou Assange, que aguarda extradição para Suécia. – Quando as pessoas adicionam seus amigos no Facebook, eles estão trabalhando de graça para as agências dos Estados Unidos.
Assange cita ainda Google e Yahoo como exemplos de páginas que ajudam os EUA a espionar os cidadãos. Ele não chegou a dizer que os sites são gerenciados pelo governo – como críticos radicais das redes sociais e afins já disseram -, mas disse que as agências podem pressionar legal e politicamente as empresas de internet.

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1. Análise dos Pés: vamos medir o pé e analisar os pontos máximos de alta pressão nos pés parados e em movimento. Em movimento, utilizamos o baropodômetro computadorizado.No scanner 2D mensuramos o pé estático.

2. Em seguida, fazemos a modelagem da palmilha de acordo com os dados obtidos na avaliação. O fisioterapeuta faz a modelagem da palmilha no computador, utilizando um software especializado (CAD). Esse desenho é enviado online para a produção e confecção da palmilha (CAM).

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