Número de cargos do PMDB ultrapassa população da Chinae


CAPITANIAS HEREDITARIAS - O PMDB - Partido pela Multiplicação de Diretorias Bananeiras -, organizou uma convenção no Maracanãzinho para festejar seu crescimento e exaltar sua contribuição ao desenvolvimento nacional. 
 
A convenção do PMDB reuniu 1% dos parlamentares que compõem a legenda
No balanço de fevereiro, entre ministros, parlamentares e assessores comissionados, o partido atingiu a marca de 2 bilhões de pessoas empregadas na máquina estatal, ultrapassando a população da China. Estudos do IBGE mostraram que as taxas de crescimento do PMDB superam o PIB chinês em 25%. Estima-se que em três décadas a sigla aglomerará mais pessoas do que a Estação da Sé.
"Não há mais espaço para o capitalismo ou o comunismo. O único modelo que deu certo foi o patrimonialismo-fisiológico-hereditário", discursou o Grande Líder, José Sarney, que prosseguiu: "No século XX, os Estados Unidos provocaram guerras para expandir o capitalismo. Do outro lado, a União Soviética sacrificou milhões de vidas pelo comunismo. É a vez do fisiologismo moreno!", explicou enquanto exibia um projeto de planejamento familiar para garantir cargos comissionados a oito gerações de maranhenses com bigodes.
Em seguida, Sarney declarou guerra à Bolívia, ao Peru e ao Suriname. "Fizemos um mapeamento dos países vizinhos que mais têm cargos e diretorias em estatais", explicou o matemático Oswald Calheiros. Em momento cívico, José Sarney ergueu o braço direito e bradou: "Diretorias ou morte!".

São Paulo é a 6ª cidade no mundo com maior número de bilionários


Capital paulista tem 19 pessoas super ricas, que juntas têm US$ 88 bilhões; Moscou é o lar do maior número de bilionários
do iG São Paulo  
 
Foto: Yan Boechat
São Paulo é a única cidade da América Latina a entrar no ranking da Forbes e só fica atrás de Moscou, Nova York, Londres, Hong Kong e Istambul no número de bilionários
São Paulo é a sexta cidade no mundo com o maior número de bilionários. Um levantamento realizado pela revista americana Forbes mostra que 19 pessoas com mais de US$ 1 bilhão em suas contas bancárias chamam a capital paulista de lar. Juntos, esses super ricos que vivem na maior cidade brasileira somam um patrimônio de US$ 88 bilhões. São Paulo está empatada no ranking de número de bilionários com Seoul, a capital da Coréia do Sul. Mas os bilionários de lá são mais pobres que os daqui: juntos eles têm “apenas” US$ 45 bilhões.
 A capital russa, Moscou, continua liderando a lista de cidade com o maior número de bilionários do mundo. Ao todo, de acordo com a Forbes, 78 pessoas com mais de US$ 1 bilhão em suas contas bancárias vivem na mesma cidade que o presidente russo Vladimir Putin. Juntos eles têm um patrimônio acumulado de US$ 334 bilhões. 
Em segundo lugar na lista de cidades com o maior número de pessoas absolutamente ricas vem Nova York, com 57 bilionários e uma fortuna somada de US$ 228 bilhões. Em terceiro fica Londres, com 39 nomes.
 Veja abaixo o ranking das cidades com o maior número de bilionários no mundo.
 4 - Hong Kong tem 38 bilionários, que somam bens no valor de US$ 154 bilhões - 5 - Istambul, a capital turca, ocupa a quinta posição com 30 bilionários e fortuna acumulada de US$ 48 bilhões -6 - São Paulo conta com 19 bilionários, que juntos acumulam mais de US$ 88 bilhões -7 - Seoul, a capital da Coreia do Sul, tem o mesmo número de bilionários que São Paulo (19), mas juntos eles tem menos dinheiro que os paulistas: US$ 45 bilhões8 - Mumbai, na Índia, acumula 18 super ricos, que juntos têm US$ 88 bilhões9 - São Francisco, na costa Oeste Americana, tem 18 bilionários, que juntos somam US$ 38 bilhões em ativos10 - Dallas, a capital americana do petróleo, tem 17 bilionários, que juntos têm US$ 51 bilhões 

Sumô ganha praticantes em São Paulo


 alunos do Mie Nishi, no Bom Retiro
Em julho do ano passado, a capital ganhou um tatame bastante incomum. O dohyo, ringue de sumô, construído no bairro do Bom Retiro, tornou-se o único espaço público fora do Japão dedicado exclusivamente à modalidade com tamanho e padrão profissionais. É também uma das atrações doEstádio Municipal Mie Nishi, que oferece esportes como beisebol e gateball, espécie de críquete oriental. Os treinos para as lutas acontecem aos domingos, das 9 às 14 horas, reunindo cerca de trinta aprendizes. Como a procura foi maior do que o esperado, os organizadores pretendem oferecer aulas também aos sábados. “Ficamos surpresos com o sucesso, pois a modalidade é pouco difundida por aqui”, afirma Olívio Sawasato, diretor do Mie Nishi. “Recebemos interessados de todas as idades.”
Surgido no Japão, o sumô é uma luta milenar bem menos violenta do que um leigo pode supor olhando as formas rotundas de seus praticantes. O objetivo é derrubar o oponente ou tirá-lo da área do tablado. Os lutadores são divididos em quatro categorias, de acordo com a idade. Em geral, as estrelas do circuito fazem dietas especiais para ganhar o perfil de verdadeiros pesos-pesados. Ostentando 1,84 metro e 158 quilos, o paulistano Luccas Kyuichi Aburaya, de 16 anos, um dos pupilos do Bom Retiro, é a promessa nacional. Filho de pai japonês e de mãe brasileira, ele já faturou três títulos em sua categoria e, agora, sonha com uma carreira fora. “Quero brilhar no Japão, onde estão os melhores”, afirma ele. Um de seus colegas no Mie Nishi é o estudante Diogo Uehara, que tem a mesma idade, mas sofre por ter quase 40 quilos a menos que o companheiro. “Eu apanho dele há muito tempo”, afirma, em tom de brincadeira.
Cida Souza
 ex-lutador, hoje dá aulas e serve a dieta dos campeões em seus restaurantes
Fernando Kuroda: ex-lutador hoje dá aulas e serve a dieta dos campeões em seus restaurantes
“Não tenho grandes pretensões com a atividade, faço apenas como lazer.” Um dos técnicos do Bom Retiro é o ex-atleta Fernando Kuroda, que competiu profissionalmente durante mais de uma década no Japão, chegando à segunda divisão dos lutadores. Hoje, ele se reveza entre as aulas, que divide com uma dupla de professores, e a administração de dois restaurantes de culinária japonesa, ambos batizados de Bueno (um na Liberdade, outro no Jardim Paulista). Quando está no ringue, faz trabalho voluntário. “Gosto de ajudar os jovens com a minha experiência”, conta. No cardápio de seus estabelecimentos, Kuroda oferece o chanko nabe, uma caldeirada com shimeji, shiitake, frango, tofu e legumes servida tradicionalmente aos atletas após os treinos. “É uma excelente receita para recuperar as energias”, diz.
 Chanko nabe, servida aos atletas após os treinos
Chanko nabe: servida aos atletas após os treinos
O sumô faz parte de um projeto especial da Secretaria de Esportes, Lazer e Recreação para difundir por aqui modalidades ainda pouco conhecidas. Nos últimos anos, ela implementou também cursos gratuitos de gateball e de rúgbi (veja abaixo). Agora, está entre os planos da administração criar o primeiro campo público de golfe utilizando uma área na Represa de Guarapiranga, na Zona Sul, e trazer para o Brasil uma máquina de ondas artificiais para o ensino do surfe. “Algumas dessas atividades receberam o carimbo de exóticas porque poucos têm acesso a elas”, afirma o secretário Bebetto Haddad. “O nosso objetivo agora é democratizá-las.”

Fatos políticos e fatos eleitorais


por Marcos Coimbra, em CartaCapital

Depois de um janeiro em que, previsivelmente, nada aconteceu, o ano político de 2012 teve até agora dois fatos relevantes: em fevereiro, a entrada de José Serra na corrida sucessória em São Paulo; nos últimos dias, a “crise” na base do governo. Para as oposições, o lançamento da candidatura de Serra trouxe resultados positivos. Pelo amplo noticiário que gerou, levou-as de volta ao primeiro plano da política nacional, após meses de relativo sumiço.
No segundo semestre de 2011, mal haviam conseguido aparecer em meio às seguidas mudanças ministeriais provocadas, quase todas por investigações iniciadas por agências do governo e posteriormente divulgadas – às vezes com mais, às vezes com menos estardalhaço – pela mídia. O máximo que suas lideranças conseguiram foi comentá-las em tom compungido.
A confirmação de Serra como candidato em São Paulo fez com que a maioria das grandes corporações da mídia se rejubilasse. Jornais, revistas e emissoras de televisão antipetistas viram nela a possibilidade de derrotar Fernando Haddad, o candidato de Lula, que marchava, a seus olhos, para a vitória.
Dentro dos partidos de oposição, especialmente no -PSDB, a notícia foi recebida com um misto de alegria e preocupação. Seus quadros e simpatizantes mais à direita ficaram felizes com a perspectiva de ver o velho Serra outra vez no páreo. Mas as correntes menos conservadoras – ainda que contentes com a hipótese de manter sob controle a prefeitura da maior cidade do País – tinham consciência de que, vencendo, Serra seria um fator de instabilidade para seus planos.
Só os mais ingênuos pensariam o contrário. E o próprio Serra encarregou-se de fazer circular que continuava com a obsessão de sempre e que via a prefeitura apenas como baldeação no caminho de seu Shangri-lá, a Presidência da República. Ou seja, os tucanos resolviam seu problema imediato – não ter candidatos competitivos na capital paulista – e criavam um novo para o futuro.
Mas foi um fato político de impacto indiscutível, cujo maior beneficiário, como não poderia deixar de ser, terminou sendo Serra.
Nada garante, no entanto, que tenha consequências eleitorais igualmente relevantes. De acordo com as pesquisas disponíveis, o horizonte para o PSDB continua sombrio com ele – quem sabe, até mais do que se disputasse a eleição com um nome menos desgastado e que logo alcançaria as intenções de voto que tem, turbinado pela rejeição ao PT, sempre expressiva na cidade.
Em todas as pesquisas feitas em 2011, Serra obtinha cerca de 20% ou um pouco mais, de acordo com o cenário, ficando atrás de Marta Suplicy e empatado com Celso Russomano. Na única divulgada depois de se lançar, chegou a 30%.
Trata-se de um resultado desanimador. Quer dizer que a superexposição que recebeu da mídia – durante dez dias toda voltada para ele – fez com que crescesse modestamente. Quer dizer que, apesar disso, 70% dos eleitores da cidade continuam- a não pensar nele. Quer dizer que não tem espaço para crescer – pois é conhecido por 100% do eleitorado – e não vence com o que tem.
Em outras palavras, a eleição permanece promissora para Fernando Haddad e Gabriel Chalita e começa com um grande ponto de interrogação para Serra. Como se vê, um fato pode ser politicamente relevante e inócuo em termos eleitorais.
Algo semelhante aplica-se à recente “crise” na base do governo, que provocou mudanças em seu comando no Congresso. Faz barulho, mas quer dizer pouco para o verdadeiro jogo, a eleição presidencial de 2014.
Para entender a insatisfação dos partidos, é preciso lembrar que as eleições municipais são quase irrelevantes na definição de quem ocupa o Palácio do Planalto, mas são decisivas na renovação dos mandatos no Congresso. Deputados e senadores que “não levam nada” para seus redutos ficam fracos. E se enfurecem quando percebem que um adversário conseguiu nomear um protegido ou fazer com que uma obra saísse do papel.
O pano de fundo da “crise” é a eleição municipal, pois dela depende o parlamentar e o tamanho das bancadas no Congresso e seu peso na Esplanada dos Ministérios. O que está acontecendo é apenas mais um capítulo da antiga pendência entre os partidos que querem crescer e os que não querem diminuir.
Nada que mude muito o panorama da política.

Senador Cachoeira pretende anular provas

O hipócrita Demóstenes Torres quer anular provas por que? Quem não deve não teme. A bem como disse ele: " as conversas são apenas sobre frivolidades, não há nada comprometedor que me incrimine".

Senador do DEM agora alega que suas conversas com o “professor” Carlinhos Cachoeira, em aparelhos trazidos dos EUA, foram obtidas ilicitamente; nos meios políticos já circula até um novo apelido para o ex-moralista: Senador Cachoeira
247 – Senador Cachoeira. Este é o apelido que já circula nos meios políticos e diz respeito, obviamente, ao senador Demóstenes Torres (DEM-GO), ex-Catão da República, que foi desmascarado desde que a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, captou 298 ligações entre o ex-moralista e o mafioso Carlinhos Cachoeira. A primeira reação de Demóstenes foi dizer que ele e Cachoeira são amigos e que não sabia que o bicheiro mais famoso do País se dedicava à contravenção. A segunda foi afirmar que tantas conversas tinham como pano de fundo a resolução de problemas amorosos – Cachoeira se casou com a ex-mulher de um amigo de Demóstenes. Em seguida, ele afirmou não ter nada a temer.
Depois da descoberta que os dois falavam por meio de rádios Nextel – aqueles da propaganda “este é o meu clube” – trazidos dos Estados Unidos, o senador Cachoeira, aliás, senador Demóstenes tem demonstrado mais preocupação. Por meio de seu advogado, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido em Brasília como Kakay, ele já trata de anular as provas.
Todo o material referente ao senador Demóstenes apreendido na Operação Monte Carlo foi enviado ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para que ele avalie se deve ou não abrir sugerir a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal contra o político goiano. De acordo com o advogado Kakay, se Gurgel denunciá-lo, entendendo haver indícios de crime, isso provaria que o senador teria sido gravado ilegalmente, sem aval prévio do STF. “Se o procurador-geral entender que as conversas têm de ser investigadas, vamos levantar a nulidade porque essas provas foram colhidas de maneira ilícita”, disse Kakay.
A Polícia Federal, no entanto, irá alegar que o alvo das interceptações era o bicheiro Carlinhos Cachoeira e que não poderia adivinhar que o contraventor fosse tão próximo do senador Demóstenes. No clube Nextel de Cachoeira, que era chamado de 14 + 1, havia 15 pessoas. Demóstenes era o “1”, o que talvez indique sua importância na organização. O senador é também sócio de uma faculdade privada em Contagem (MG), cuja estrutura societária é um mistério (leia maisaqui).
No Congresso, já há assinaturas suficientes para a instalação da CPI sobre as atividades de Carlinhos Cachoeira. Elas foram recolhidas pelo deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) e Demóstenes Torres certamente será um protagonista da história, se ela vier mesmo a ser instalada.

Liberdade de expressão não é uma via de mão única

[...] ou a arte de criar polêmicas

 há quem chame de "censura" o fato de haver aqueles que abertamente questionam as palavras de polemistas. Como se liberdade fosse todo mundo ler, ouvir e dar risada (aqui também penso no caso dos humoristas que estão sempre a se queixar da manifestação de alguém que põe o dedo na ferida e aponta que a piada não foi boa). Querem se manifestar? Querem ser polemistas? Que sejam. Mas aceitem a liberdade do contraditório e parem de se queixar cada vez que alguém vem a público oferecer outra perspectiva. 

Concursos públicos em 2012

Para o Ibama: mais informações Aqui

Para Agente Escolar em SP: mais informações Aqui


Prepare-se e boa sorte!