MULHER




Um aroma suave
exalou das mãos do Criador,
quando seus olhos contemplaram
a solidão do homem no Jardim!
Foi assim:
o Senhor desenhou
o ser gracioso, meigo e forte,
que Sua imaginação perfeita produziu.
Um novo milagre:
fez-se carne,
fez-se bela,
fez-se amor,
fez-se na verdade como Ele quer!
O homem colheu a flor,
beijou-a, com ternura,
                                                  chamando-a, simplesmente,
                                                             Mulher!
                                                                              Ivone Boechat

FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES



Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
                                                                                                                                                                         
       ( Augusto Cury)

Faculdades particulares devem bancar o PROUNI?

O Congresso acaba de aprovar o Proies - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior -, com o objetivo de assegurar condições para a continuidade das atividades das entidades mantenedoras das instituições de ensino integrantes dos sistemas federal e estadual.

Uma das formas definidas para viabilizar o programa é a recuperação dos créditos tributários da União para que as instituições devedoras os utilizem no financiamento de novas matrículas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

O Projeto de Lei de Conversão (PLV) 13 de 2012, oriundo da medida provisória 559 de 2012, que criou o Proies, foi encaminhado à presidenta Dilma, que poderá vetá-lo ou sancioná-lo, total ou parcialmente.

Entendo que o mecanismo é importante para dar uma nova dinâmica ao ProUni, criado em 2005, e será uma oportunidade para ajustes no programa, não só no aumento da oferta de matrículas, mas sobretudo na escolha das áreas a serem beneficiadas, com uma orientação mais compatível com a nova realidade econômica e social brasileira.

Por exemplo: as bolsas na área de exatas e tecnologia, prioridade no programa Ciência sem Fronteiras, representam apenas 18% do total das 510 mil bolsas em uso hoje pelo ProUni, enquanto a área de humanas ficou com 65% das matrículas.

O Prouni ofertou 85 mil bolsas para estudantes de administração, mas só 50 estudantes receberam bolsas para os cursos de engenharia de telecomunicações, área cuja importância e atualidade ninguém discute.

Embora esse quadro reflita a distorção do sistema universitário brasileiro, é indispensável que haja um novo direcionamento para permitir que a área de tecnologia, que hoje representa apenas 6% do total de oferta de matrículas do ProUni, seja adequadamente atendida.

A troca de crédito tributário por novas matrículas no ProUni é um incentivo importante, mas sua eficácia poderá ser consideravelmente ampliada direcionando as matrículas aos estudantes dos cursos técnicos. Estimativas extraoficiais indicam que as dívidas tributárias poderiam alcançar R$ 15 bilhões, o que permitiria o financiamento de mais 500 mil novas matrículas, quase dobrando a oferta atual do ProUni.

A ampliação do critério de renda per capita familiar de um salário mínimo e meio para três mínimos como condição de acesso ao ProUni é importante e compatível com a nova realidade que vivenciamos. A renda média do brasileiro subiu, mais de 30 milhões de cidadãos ingressaram no mercado. O ProUni precisa se ajustar a esse novo tempo.

O censo de 2010 mostram que 8,1% das famílias brasileiras têm renda per capita mensal entre dois e três salários mínimos. Há, portanto, um apreciável contingente de jovens em condições de acesso ao ProUni.

Se, apesar das limitações do ProUni, ainda restrito à realidade de sete anos atrás, foi possível que um milhão de estudantes chegassem aos cursos superiores a partir de 2005, sem dúvida as medidas de regulação que estão sendo tomadas tenderão a ajustar o programa às necessidades do mercado de trabalho em nosso país, justificando plenamente esse novo incentivo governamental, ora em avaliação pela presidenta Dilma Rousseff.

EDUARDO BRAGA, senador pelo PMDB do Amazonas e líder do governo no Senado 

Intelectualidade ou boçalidade?

[...] A turma aqui tem vergonha de falar que gosta de Big Brother, Silvio Santos, enfim, de diversões típicas de pobre. Bom mesmo é ler um Dom Quixote e depois assistir um filme de Fellini.
Intelectual é chato pra caralho e quando a chatisse atinge o nível caetânico, aí fica insuportável!!!!

Queijo Minas: à procura da receita tradicional

Filho de juiz, Helvécio Ratton passou a infância perambulando com o pai por fazendas produtoras de queijo minas artesanal. Anos atrás, quando o queijo do Serro foi registrado como Patrimônio Cultural de Minas Gerais, o cineasta reavivou suas memórias, foi “atrás da tradição” e esbarrou “numa contradição”, a das restrições e proibições impostas ao mais famoso produto do Estado.


“Não sabia, estava acostumado desde que nasci a ver nosso queijo sendo vendido livremente em Minas. Nunca me ative ao fato de haver uma legislação que não permitia seu consumo fora do Estado”, diz Ratton, em entrevista aoPaladar, para falar do documentário O Mineiro e o Queijo, que estreia dia 30 nos cinemas de São Paulo, Rio, BH e Brasília.
Feito com leite cru e pingo – o soro drenado da produção do dia anterior (um fermento natural com bactérias lácticas que dão sabor e textura únicas a ele) -, o queijo minas artesanal é produzido em quatro microrregiões demarcadas pela Emater-MG (Canastra, Serro, Araxá e Alto Paranaíba). Legalmente, pode ser vendido apenas no Estado, porque uma lei federal de 1952 determina que só aqueles maturados por 60 dias em entreposto sifado (com selo do Serviço de Inspeção Federal, SIF) podem deixar Minas.
“É um absurdo enorme, nonsense, com um produto feito há quase 300 anos, sempre sem intervenção do Estado. Não há registro na história de alguém que tenha passado mal ou morrido por causa do queijo”, diz o cineasta. “A lei de 52 é embasada na legislação dos EUA, país que tem bactérias diferentes das nossas e clima distinto – aqui a maturação é muito mais rápida. É o imperialismo higienista. Dizem que, se não for dessa forma, faz mal à saúde e vão implantando isso no mundo inteiro. Sem falar no lobby da indústria de laticínios.”
O Mineiro e o Queijo, que teve trechos exibidos na edição do ano passado do Paladar – Cozinha do Brasil, mostra como uma tradição herdada dos colonizadores portugueses e passada de pai para filho corre o risco de desaparecer pelo recrudescimento de leis que beneficiam o minas padrão, produzido com leite pasteurizado em escala industrial e vendido a preços maiores, ainda que seu sabor e aroma sejam inferiores.
O documentário, que teve a colaboração do jornalista Rusty Marcelini no roteiro, mostra produtores como seu Antônio, que parou de fazer queijo, mesmo depois de ter gastado para adequar sua produção às exigências do governo estadual. Hoje, ele vende o leite a um laticínio, o que se tornou mais rentável e menos trabalhoso.
“O queijo francês, feito nas mesmas condições (com leite cru), pode ser vendido em São Paulo”, diz o produtor João Carlos Leite. O minas artesanal? Não. Por aqui se encontram só os que chegam ilegalmente, aos montes, transportados quase sempre em péssimas condições.

Janaína Fidalgo


DIlma balança entre Lula e Brizola


Oito anos depois da morte de Leonel Brizola, completados mês passado (24 de junho) e menos de um mês depois do encontro com apertos de mãos reconciliatórios de Lula-Maluf - e direito a foto tão histórica quanto polêmica colhida nos jardins da mansão do ex-governador de São Paulo -, o coração e a mente da presidente Dilma Rousseff parecem balançar “entre dois amores”, como no filme famoso.

De um lado, o ex-governador nascido na gaúcha cidade de Carazinho, que a acolheu afetuosamente no PDT do Rio Grande do Sul, quando a ex-guerrilheira das lutas contra a ditadura dava os primeiros passos na política fora da clandestinidade.

Do outro, o pernambucano ex-dirigente sindical do ABC paulista, fundador do PT e ex-presidente da República que a levou nos braços (e no muque) ao Palácio do Planalto na eleição em que praticamente ninguém acreditava quando a campanha começou.
O balanço de Dilma, que vem de longe (como Brizola gostava de dizer) ficou esta semana mais evidente do que nunca na historia deste país (como prefere Lula) em pelo menos duas cerimônias emblemáticas com a participação da presidente da República.
A primeira, em Brasília, na quinta-feira, 12. A segunda em Maragogipe - cidade do Recôncavo Baiano com prefeito petista em campanha de reeleição (e o governador Jaques Wagner, também do PT, em fase de inferno astral desde a greve da PM) - visitada ontem, sexta-feira, 13, pela presidente, depois de dois adiamentos.
A Dilma brizolista, cujos sinais mais efusivos no período de governo haviam se manifestado na posse do ministro do Trabalho, Brizola Neto, reapareceu com força anteontem, durante a abertura da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Para espiritualistas ou ateus que acreditam em milagres (como o jornalista que assina estas linhas), a petista presidente da República parecia tomada pelo espírito e pelas palavras do falecido líder trabalhista, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola.
No discurso surpreendente, uma Dilma veemente afirmou que uma Nação de verdade deve ser medida pela atenção que os seus governantes dão às novas gerações, e não pelo crescimento da economia representada pelos saltos do PIB (soma de todas as riquezas de um país).
Vale a pena reproduzir aqui, literalmente, as palavras da presidente, pois até ontem, quando Dilma desembarcou na Bahia, muita gente dentro e fora de seu governo seguia atônita, ou fazendo de conta de que nada de diferente havia acontecido na solenidade de Brasília. Mesmo que a forte, ampla e imediata repercussão do discurso presidencial na mídia revelasse o contrário.
“Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz a uma criança e a um adolescente. Não é o PIB, mas a capacidade do País, do governo e da sociedade de proteger o que é o seu presente e o seu futuro”, bradou a presidente na fala produzida sob medida para os tempos de dificuldades que se anunciam no Brasil pós-marolinha.
Uma indiscutível sacada política, de governo e marketing em tempo de crise. É preciso reconhecer: nem o próprio Brizola, um dos formadores da cabeça e do coração da Dilma pedetista, teria feito melhor se vivo ainda estivesse.
Apenas um dia depois, no entanto, na sexta-feira 13, a presidente Dilma Rousseff desembarcava bem cedo no Recôncavo , novamente vestida com as roupas e as armas do PT, seu partido atual. Chegava cercada do governador Jaques Wagner, do prefeito também petista de Magagogipe que tenta a reeleição, aliados políticos, empresários e militantes em campanha eleitoral. Uma festa multicolorida de gente que parece navegar indiferente em águas de “Brasil grande e imune às crises”.
Dilma veio batizar a nova plataforma de exploração de petróleo da Petrobras, a P-59, destinada a operar em águas profundas do Espírito Santo, área do pré-sal.
Antes, a presidente participou do lançamento feérico da pedra fundamental do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, para construção de mais plataformas off-shore de exploração de óleo em alto mar, com sede na Maragogipe tornada conhecida por um de seus filhos mais ilustres, o humorista Zé Trindade, hoje praticamente esquecido nas festas do lugar.
“Coisa de primeiro mundo, de país grande”, como faziam questão de acentuar executivos da Petrobras ao falar sobre as qualificações técnicas da monumental P-59, na qual os operários “ficarão numa sala automatizada, com controles por joysticks (como os de vídeo game”) e touch screen (na própria tela)”.
Coisa de encher os olhos e o discurso do ex-presidente Lula, o grande ausente, mas não esquecido pelos políticos e ex-auxiliares presentes na festa em Maragogipe.
No meio de tudo, a Dilma brizolista das crianças, na antevéspera em Brasília, dividia sentimentos e palavras de paixão com a presidente lulista da festa petista de ontem em Maragogipe. É como assinalou um frequentador do Twitter esta semana, ao refletir sobre o confuso país deste dias: “No meio da confusão sempre se pode ganhar alguma coisa”.
A conferir.
 Vitor Hugo Soares é jornalista - E-mail: vitor_soares1@terra.com.br

O Pig todo contra a CPMI


Por IV AVATAR
Interessante, quando li o post vi retornando aquele clima de linchamento quando do impeachment de Collor, fiquei sem entender o motivo, agora sei, é a tal CPI do Cachoeira, a Globo fará de tudo para desqualificar a investigação e sepultar a CPI, até mesmo pq estará concorrendo com o show que ela mesma(Globo) criou, o "mensalão". De cara não entendi que o motivo era esse e, como eu, o Brasil também não entenderá o motivo. O braço midiático do crime organizado não dorme no ponto, até a imagem para divulugar a reportagem foi escolhido a dedo, notem que Rosane Collor tem uma mancha no lado esquerdo do rosto, é maquiagem mas a nível da semiótica isso será entendido como sendo uma agressão desferida por Collor. A expressão corporal da entrevistadora passa a idéia de assustada com as "revelações"'. Eta mundinho.

  
Ex-primeira-dama diz que o ex-marido mandava fazer rituais de magia negra, em O Dia
Brasília -  A ex-primeira-dama Rosane Collor resolveu contar em detalhes o que viu e viveu ao lado do ex-marido, Fernando Collor de Mello, atual senador do PTB, que há 20 anos, teve o mandato de presidente da República impugnado, através de processo de impeachment.
 Banco de imagens
Segundo ela, a relação de Collor com o empresário Paulo César Farias, o PC Farias — ex-tesoureiro de sua campanha à Presidência em 1989 , assassinado em 1996 —, era mais próxima do que ele admitia na época. E realmente aconteciam rituais de magia negra encomendados por Collor, na Casa da Dinda, residência oficial do casal em Brasília.
A proximidade do ex-presidente e seu tesoureiro é tema de entrevista que vai ao ar amanhã, no ‘Fantástico’, e foi gravada pela jornalista Renata Ciribelli. Os rituais de magia negra já haviam sido revelados pela própria Rosane.
Ela e Fernando Collor foram casados por 21 anos. Em 2005 separaram-se, de forma nada amigável. Os tempos de Guidu e Quinha, como se tratavam na intimidade, tinham chegado ao fim. Seus pertences abrigados em casas em Brasília, São Paulo e Miami foram enviados, segundo confidência de amigos à época, para a casa de Maceió.
Desde então, advogados passaram a tratar da ex-relação. Em março passado, Collor, que vive com outra mulher, foi citado judicialmente no processo de pensão alimentícia movido por Rosane.