Produto bom para as rugas

Conta Patrícia Ruth que a filha dela entrou no banheiro e quis saber qual o creme nutritivo que ela passava no rosto. Explicou que era um produto bom para rugas. 

A filha comentou: 

- E até que está funcionando, hein, mãe? Você tem cada vez mais rugas...

Brasil: nem descalço, nem de joelhos


Toda essa movimentação de corvos e abutres em torno da saúde de Marco Aurélio Garcia, inclusive a denúncia (!) da Folha de S.Paulo dando conta de que ele foi operado com recursos dos SUS, esconde um recalque dolorido em relação ao assessor internacional da Presidência da República.

Garcia, chamado de MAG pelos amigos (dele, eu não o conheço), é um dos principais articuladores do Foro de São Paulo, o movimento contra-hegemônico das esquerdas latinoamericanas à política de submissão da região aos interesses dos Estados Unidos e das corporações capitalistas do Velho Mundo.

Nos anos 1990, foi a iniciativa de Marco Aurélio Garcia que alimentou nosso sentimento de soberania e autodeterminação quando tudo o mais era ditado pelo Consenso de Washington e pelo FMI, cartilhas às quais o governo brasileiro, da ditadura militar aos anos FHC, seguiu como um cordeirinho adestrado.

Eleito Luiz Inácio Lula da Silva, coube a Garcia, ao lado dos embaixadores Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães, reorientar a diplomacia brasileira de modo a tirar o Brasil, uma imensa nação potencialmente rica e poderosa, de sua condição subalterna e levá-la a um protagonismo inédito e, de certa forma, perturbador dentro da ordem mundial.

Lula poderá ser o vice da Dilma em 2014

O sonho da oposição é colocar no bloco dos presidenciáveis contra a reeleição da presidente Dilma em 2014, três nomes bastante conhecidos.

  • Aécio Neves (PSDB)
  • Eduardo Campos (PSB)
  • Marina Silva (SEMEAR)
Acreditam que conseguirão provocar o segundo turno. 
Aquele que disputará com Dilma Rousseff terá o apoio do outros dois.

O que pensa o PT?
O que pensa o PMDB?
O que pensa a presidente Dilma?
O que pensa o ex-presidente Lula?

O PMDB apoiará todos os candidatos.
O PT estará unido com a presidente e o ex-presidente Lula.

E se preciso for, Lula será o vice...ou versa.

Crônica semanal de Luis Fernando Veríssimo

A filha do tempo

Ricardo III, cuja ossada acaba de ser descoberta sob um estacionamento em Londres, é o melhor — ou, no caso, o pior — dos vilões de Shakespeare. Nenhum outro tem, como ele, tanta consciência da própria vilania e a exerce com tanto gosto.

O Ricardo III do Shakespeare e da História é um monstro que manda matar seus pequenos sobrinhos para herdar o trono, seduz a viúva de um homem que acaba de matar e comete um sortimento de maldades para se manter no poder — sempre festejando seu próprio mau caráter.
Foi o último rei da Inglaterra a morrer em combate e, segundo Shakespeare, na véspera da batalha em que perderia a vida (pedindo “Um cavalo, um cavalo, meu reino por um cavalo!”) é visitado pelos fantasmas de suas vítimas, e ouve de todos a mesma imprecação: “Desespere, e morra!”
Mas Ricardo III pode ter sido injustiçado, pela história e por Shakespeare. Uma escritora escocesa de livros policiais chamada Josephine Tey colocou o herói de várias das suas histórias, o inspetor Alan Grant, da Scotland Yard, numa cama de hospital com uma perna quebrada e sem nada para fazer.
Para combater o tédio, Grant resolve investigar, usando apenas livros e documentos que lhe são fornecidos por um amigo pesquisador, a verdadeira história do suposto tirano. A conclusão do inspetor e da sua criadora é que Richard III não era nada do que diziam dele. Talvez a sua deformidade física — ele era corcunda, o que foi comprovado pela ossada recém recuperada — tenha contribuído para sua fama de monstro.

Prá desopilar

O delegado pergunta ao acusado de furto:
- No momento que estava furtando, o senhor não pensou um instante na sua mãe, na sua irmã, na sua filha, na sua mulher?...

- Pensei sim. Mas, na loja só tinha roupa para homens.

Frase da noite

A Bíblia é pão para consumo diário, não bolo para ocasião especial

Dirceu, Genoino e Delúbio foram condenados sem provas

[...] Eu fui condenado contra as provas. Isso não é mensalão, é 'mentirão'.
deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP)