Poesia da noite

Sabe aquela saudade que te pega meio sem jeito em qualquer lugar, a qualquer hora e te sufoca, maltrata e te deixa sem graça, pois é...

É essa saudade que estou sentindo agora !

by Leônia Teixeira

José Dirceu: Comparações entre períodos Lula e FHC incomodam líderes tucanos


No lançamento da ampliação do Brasil Sem Miséria para retirar mais 2,5 milhões de famílias brasileiras da pobreza extrema, ampliando o valor que recebem via Bolsa Família, a presidenta Dilma Rousseff até pode ter se repetido, mas foi ferina e certeira ao criticar as "correntes conservadoras que quase empurram o mundo para o abismo da crise".

A presidenta está certíssima em seu diagnóstico de que esses conservadores não entendem o Brasil país e seu modelo de desenvolvimento, diferente do seguido atualmente em várias partes do mundo ao adotarem políticas de austeridade rígida, sem a contrapartida do crescimento econômico. Como se vê até agora, deram com os burros n'água só aprofundando ainda mais a crise global.

"(O modelo seguido no Brasil) É diferente do que está sendo seguido no mundo, com perdas de direitos e o surgimento de pessoas em situação de extrema precariedade em países que eram antes, até então, líderes na questão do bem-estar social", disse a presidenta, reiterando as críticas que já fez no passado aos modelos de combate à crise econômica só pela via da austeridade.

Cadastro zerado, ainda há miseráveis a serem localizados

A exposição da presidenta foi feita no discurso com que ela anunciou, no Palácio do Planalto, as medidas que ampliarão o Brasil Sem Miséria/Bolsa Família e vão zerar o cadastro de pessoas que vivem na "miséria extrema visível" no país. Na cerimônia, a presidenta anunciou a ampliação do Brasil Sem Miséria em R$ 800 milhões este ano para tirar da pobreza extrema mais de 2,5 milhões de pessoas, zerando assim o cadastro oficial de miseráveis no Brasil.

1º Encontro Nacional de Mulheres Camponesas


Durante a cerimônia de abertura do 1º Encontro Nacional de Mulheres Camponesas, nesta terça-feira (19), em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff falou do compromisso do governo federal em garantir proteção e condições de cidadania para as mulheres do campo e da floresta.

Dilma reafirmou que o Brasil vive um momento histórico ao conseguir retirar da pobreza extrema 22 milhões de brasileiros. Durante cerimônia realizada na manhã desta terça, no Palácio do Planalto, a presidenta anunciou a complementação de renda para 2,5 milhões de beneficiários do Bolsa Família e disse que o Brasil virou a página da exclusão social. Segundo ela, a contribuição das mulheres no processo foi fundamental.
 “Uma das mais importantes medidas que nós tomamos é que quem recebe o Bolsa Família neste país é preferencialmente a mulher. Um país que reconhece isso é porque sabe o valor da mulher camponesa e da floresta, da mulher trabalhadora, da mulher para a criação do seu futuro e do seu presente (…) O Brasil precisa da mulher camponesa na condição de cidadã, não é na condição de produtora somente, é na condição de cidadã.”, afirmou a presidenta.
Durante o evento, representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram acordo para garantir recursos e beneficiar cooperativas e associações de produtores rurais de base familiar.
Serão R$ 5 milhões provenientes do Fundo Social do BNDES, que atenderão cerca de 100 associações e cooperativas, beneficiando cerca de 4 mil famílias. No total, o acordo destinará R$ 23 milhões a políticas de investimentos voltadas para a produção, aquisição e comercialização dos produtos da agricultura camponesa e a construção de centrais de comercialização de compras de produtos da agricultura familiar.

Frase do dia

Se a tucanada fosse esperta, colocaria esse cachorro que reconhece mais de mil palavras como candidato a Presidência. Tem mais chance que Aécio Neves

É sim

Câmeras pela Paz


Em Bilim, um vilarejo palestino com 1.100 habitantes, é fácil achar a casa de Emad Burnat. A porta de madeira é uma bandeira do Brasil. Numa de suas 5 câmeras quebradas há outra. O palestino Emad é cidadão brasileiro por casamento com Soraia, de 42 anos, muçulmana devota, mãe de seus quatro filhos. O português dele é tão quebrado quanto o árabe de Soraia.
A câmera com a minibandeira é uma das cinco usadas no documentário5 Câmeras Quebradas, concorrente ao Oscar neste domingo. Algumas foram quebradas mais de uma vez pelos soldados de Israel e consertadas. Uma delas salvou a vida de Emad. O tiro entrou pela lente quando ele estava rodando. A bala continua dentro da câmera.
Emad começou a gravar em 2005, quando nasceu seu quarto filho Gibril e Israel começou a construção de um muro no meio das terras dos moradores de Bilim. Os pequenos protestos nos fins de semana cresceram, atraíram israelenses e estrangeiros. Vieram os soldados e os conflitos.
A área foi designada "zona de segurança militar". Numa noite, os soldados entraram na casa de Emad. Ele começou a filmar e recebeu ordens do soldado: "Aqui é zona de segurança militar. Você não pode filmar".
"Aqui é minha casa e filmo o que eu quiser". Passou três semanas na prisão e seis semanas em prisão domiciliar, falsamente acusado de jogar pedras nos soldados. Na Justiça, o processo levou três anos para ser anulado.
Muitas das 700 horas filmadas durante sete anos são pela perspectiva do filho, que agora está com 8 anos, a caminho de Los Angeles com o pai e a mãe para participar dos Oscars.
O filme é uma pedrada em Israel. Guy Dividi, codiretor do filme, ativista israelense, tinha ido a Bilim fazer seu próprio documentário sobre os palestinos que trabalhavam na construção de um nova assentamento em Bilim. Conheceu Emad e convenceu o palestino a unir os esforços. Ele traria, além de talento, verba.
A edição e o texto final do filme, em árabe, lido por Emad, foram criações de Dividi, que recebeu dinheiro de Greenhouse, um projeto israelense que financia uns dez filmes por ano. Outra parte dos US$ 400 mil, custo do documentário, veio da França.
Porque Israel financia filmes contra Israel? Liberdade ou estupidez? O debate está nos ares americanos e israelenses.
5 Câmeras Quebradas não é o único filme israelense crítico do governo de Israel que concorre ao Oscar. Com mais chances ao prêmio, The Gatekeepers entrevista seis ex-diretores do Shin Bet, a agência antiterrorista israelense. Eles abrem o jogo como contiveram e sufocaram os palestinos. Os seis, que nunca tinham falado em público, são a favor de um acordo de paz.
O documentário, também financiado pelo Estado de Israel e premiado em vários festivais, foi ao ar na televisão israelense e, como 5 Câmeras Quebradas, exibido em cinemas comerciais. O primeiro-ministro de Israel, Bibi Netanyahu, não viu nem vai ver, anunciou o porta-voz.
5 Câmeras Quebradas não é o primeiro documentário campeão de prêmios e críticas dirigido por um alguém com ligações com o Brasil sobre o muro de Israel que divide cidades palestinas e destrói fontes de sustento da população. A brasileira Julia Bacha dirigiu e produziu Budrus, sobre um vilarejo de 1.500 habitantes onde a filha de um líder comunitário assume a liderança da resistência pacífica e vence a batalha.
No caso de Bilim, os moradores conseguiram reaver no Supremo de Israel um terço das terras perdidas pelo muro.
O Oscar tem um poderoso lobby judeu, um poder mais falado do que medido, mas é inédita e intrigante esta combinação de dois filmes críticos de Israel concorrendo a melhor documentário no mesmo ano.
Para os conservadores americanos, o Oscar representa uma elite esquerdista que ignorou 2016: Obama’s America, de Dinesh D'Souza, recordista de bilheteria com US$ 34 milhões. Nem entrou nos semifinalistas.
Os dois filmes anti-Israel , 5 Câmeras Quebradas e The Gatekeepersque não vão faturar nem US$ 1 milhão nos Estados Unidos, vão dividir os votos e favorecer Searching for Sugar Man sobre um cantor, conhecido como Rodriguez, que lançou dois álbuns na década de 70, continuou desconhecido no cenário musical americano, mas se tornou um dos maiores ídolos na África do Sul. Graças ao documentário, Rodriguez rescussitou nos Estados Unidos.
Não existe a menor possibilidade de um dos dois documentários ressuscitar a paz no Oriente Médio.

by Lucas Mendes 

ARH: Há dez anos recuperando o homem que pode existir em você


A ARH é uma associação de recuperação de homossexuais, de âmbito internacional, com sede na cidade de San Francisco - EUA, que conta com filiais em Campinas - SP, Santos Dumont - MG, Airuorca - MG, Oliveira - MG, Ijuina - MT, Pelotas - RS e Valença - RJ.

E por que escrevemos para você?

É simples: Mantemos uma equipe ativa que recebe informações sigilosas de amigos de homossexuais do mundo inteiro, e seu nome chegou a nosso cadastro.
Baseados em declarações de seus amigos "íntimos", visualizamos em você o
homossexual do tipo BLOPAR (Bicha Louca Padrão Ainda Recuperável), o que nos dá segurança em afirmar que atingiremos sua quase total recuperação.

Como mostra de nossa seriedade, comunicamos que já estão sob nossos cuidados e em terapia permanente os senhores Pedro Bial, Rafael Greca, Vitor Fasano, e o atleta Richarlysson entre outros que estão conseguindo considerável progresso, apesar de classificados na categoria II (Irremediavelmente Irrecuperáveis).

Contamos com sua força de vontade e compreensão.

Aconselhamos como medidas preparatórias, observarem as seguintes regras: