Olhar Digital: Confira 7 alternativas gratuitas ao WhatsApp

O WhatsApp passou a cobrar anuidade de US$ 0,99 (R$ 2,20) dos usuários de iPhone, assim como faz com com os aparelhos de outros sistemas operacionais. 

Quem baixar o aplicativo a partir de hoje terá de se acostumar ao novo formato de cobrança, que, antes, só valia na hora da instalação.

No entanto, se você prefere economizar R$ 0,18 centavos por mês (é isso mesmo, nós fizemos a conta), não fique preocupado. Listamos comunicadores gratuitos que oferecem recursos semelhantes aos do WhatsApp, utilizado por mais de 200 milhões de pessoas.

Confira:

KakaoTalk - (Android, Blackberry, Windows Phone e iOS)

Facebook Messenger  - (Android, Blackberry e iOS)

Viber - (Android, Blackberry, Windows Phone e iOS)

BlackBerry Messenger ( BlackBerry)

Nimbuzz (Android, Blackberry, Windows Phone e iOS)
Talk.to Messenger (Android, Windows Phone, iOS)

Lula dá detalhes de como foi traído por Barack Obama e os países ricos

Segue-se uma reprodução livre do depoimento de Lula:

Lula conta que não conhecia o presidente do Irã, Ahmadinejad.

Encontrou com ele em Nova York e perguntou: você não acredita no Holocausto ?

Se for isso, você é o único que não acredita !

Ahmadinejad respondeu: não foi isso o que eu quis dizer.

O que eu quis dizer é que morreram 70 milhões na Segunda Guerra e fica parecendo que só morreram os judeus.

Então, disse o Lula: a pior coisa num político é não se fazer entender. 

Então vá lá e diga. Mas, reconheça que os judeus não morreram na Guerra ! Foi um genocídio !

Aí, Lula disse a Ahmadinejad que queria para o Irã o mesmo que quer para o Brasil: enriquecer urânio e usar para fins científicos e para a energia nuclear. Fora disso, não tem o meu apoio.

Aí, Lula chegou e perguntou ao Obama: você já conversou com o Ahmadinejad ? Não, ele respondeu.

À Merkel: você já conversou ? Não.

Ao Sarkozy: você já conversou com Ahmadinejad ? Não.

Ao Gordon Brown. Não !

Ao Berlusconi: não !

Como é possível que dois chefes de Estado não possam conversar sobre um problema ?, se perguntou Lula.

Aí, Lula achou era possível tentar um acordo.

E se comprometeu a ir a Teerã para que Ahmadinejad deixasse a Agência Internacional de Energia Atômica (da ONU) ir inspecionar as instalações nucleares iranianas.

Lula cansou de ouvir da Hillary Clinton para não ir – imita a voz fanhosa de Hillary – , porque seria uma ingenuidade.

Lula estava em Moscou, com o presidente Mevdev, e ligaram dos Estados Unidos: você é um ingênuo, não vá lá.

Lula passou dois dias no Irã com o ministro Celso Amorim.

Esteve com o presidente do Congresso, com o grande líder Khamenei e com Ahmadinejad.

Eu disse pra ele: perdi todos os meus amigos.

A minha querida imprensa democrática me bate pra cacete.

Eu não saio daqui sem um compromisso.

Negociamos até meia noite.

Combinamos que no dia seguinte, às 9h da manhã, assinaríamos um acordo.

Aí, o Sarkozy telefonou: o Ahmadinejad não cumpre o que promete. Tem que fazer ele assinar.

Às 9h da manha, o Ahamadinejad pergunta se não dava para ser só de boca.

Sabe o que todo mundo diz de você ?, Lula pergunta. Sabe ? Que você não cumpre o que promete.

Só saio daqui com papel escrito !

Dez dias antes de viajar, o Obama tinha mandado uma carta ao Lula com os pontos que achava inegociáveis na questão nuclear iraniana. O que o Ahmadinejad tinha que topar fazer.

A carta-compromisso que o Ahmadinejad assinou cumpria tudo o que o Obama pediu !

Dias depois, a agência Reuters publicou a carta de Obama e estava tudo lá: na carta que o Ahmadinejad assinou.

Eu achei, disse o Lula, que, quando o Celso Amorim – e Lula elogiou muito o trabalho de Amorim – anunciasse a próxima ida da Agência Internacional de Energia Nuclear a Teerã, e divulgasse a carta,  a crise amainasse.

Mas, não !

Os países ricos aumentaram a pressão sobre Ahmadinejad.

Que aquela carta não valia !

Sabe qual é a minha conclusão ?, perguntou Lula.

Que eles (os ricos) não querem que exista um novo ator !

O Brasil ? Não ! Não se meta ! O Oriente Médio não é coisa pra você !

É coisa nossa !

Ah, é ?

Então, se a ONU foi capaz de criar o Estado de Israel, por que não cria o Estado Palestino ?


(Essa é uma reprodução não literal de um trecho da palestra de Lula, feita por Paulo Henrique Amorim, que a assistiu, ao vivo, no Conversa Afiada)

Solidariedade cubana

“Meu nome é Juan Carlos Raxach, cubano, que desde 1998 escolhi o Brasil como meu país de residência, e sinto o maior orgulho de ter me formado, em 1986, como médico em Havana, Cuba.
É com tristeza e dor que vejo as notícias publicadas pela mídia e nas redes sociais, a falta de respeito e de solidariedade proveniente de alguns colegas brasileiros, profissionais ou não da área da saúde, que atacam e desvalorizam os médicos formados em Cuba como uma forma de justificar a sua indignação às medidas tomadas pelo governo brasileiro no intuito de melhorar a qualidade dos serviços do SUS.
A qualidade humana e a alta qualificação dos profissionais de saúde cubanos têm permitido que ainda hoje, quando o país continua a enfrentar graves problemas econômicos que se alastram desde os anos 90, após a queda do campo socialista da Europa do leste, os índices de saúde da população cubana seguem colocados como exemplo para o mundo.
São índices de saúde alcançados através do trabalho interdisciplinar e intersetorial desses profissionais.
A expectativa de vida é de 78 anos para os homens e 80 para as mulheres.
E já em 2011 existia um médico a cada 143 habitantes.
Em 2012, a dra. Margareth Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), reconheceu e elogiou o modelo sanitário de Cuba e destacou a qualidade do trabalho que realizam os profissionais de saúde e os cientistas cubanos, e felicitou às autoridades cubanas por colocar o ser humano no centro da sua atenção.
Não é desprestigiando nossos colegas de profissão, seja qual for o seu país onde tenha se formado, que vamos colocar em pauta e debater as verdadeiras causas da deterioração da qualidade dos serviços de saúde no Brasil.
Na hora de nos manifestar, o respeito, a solidariedade e a ética são necessários para estabelecer o diálogo e ir ao encontro da solução dos problemas.
Solidariamente,
Juan Carlos Raxach

Gurgel tem culpa no cartório

Quem diria? Procurador-Geral, que posa de ícone da moralidade, tenta bloquear investigação sobre licitações e contratos firmados em sua gestão 
Por Pedro Benedito Maciel Neto
Enquanto o Brasil vive uma nova ordem da nossa democracia após a onda de manifestações país afora e ainda comemora a vitória na Copa das Confederações, uma disputa no coração do Ministério Público promete fazer mais barulho que a discussão sobre a PEC 37 e coloca o Supremo Tribunal Federal no centro do debate.
De um lado, o Conselho Nacional do Ministério Público; do outro, o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel. O conselheiro Luiz Moreira entregou ao STF detalhes das informações que está cobrando de Gurgel sobre licitações e outros contratos sob suspeita. Gurgel alega que Moreira quer apenas desmoralizar a instituição e pediu ao Supremo que suspendesse o pedido. O ministro Teori Zavascki negou o pedido do PGR e agora quer saber mais sobre as suspeitas levantadas pelo Conselho.
Mas, afinal, o que pesa contra o Procurador Geral da República já em fim de mandato? Por que Roberto Gurgel vem criando obstáculos de toda ordem contra as diligências que o conselheiro fez ou pelo menos tenta fazer?
Vamos aos fatos. Teria o citado conselheiro recebido em seu gabinete um grupo de servidores do Ministério Público Federal, que a ele relatou uma série de irregularidades praticadas pela administração daquele órgão em detrimento do erário. O Procurador Geral da República seria responsável pela realização de licitações suspeitas. Os valores superam os R$ 40 milhões. Além da falta de justificativas convincentes, haveria indícios de direcionamento de tais processos licitatórios.

A sociedade de classes se manifesta no serviço médico

... para os muito pobres, nenhum médico; para os muito ricos, hospitais de ponta.
 
A furiosa campanha corporativista dos médicos contra a vinda de colegas estrangeiros procura alarmar o país. No entanto, a atração de profissionais do exterior é prática antiga a que muito devem os Estados Unidos, a Rússia e muitos outros países. Não podemos ceder a essa manifestação de egoísmo classista, sob pena de ofender os direitos básicos da grande maioria de nosso povo, principalmente quando se sabe que um dos gargalos do nosso desenvolvimento é a carência de mão-de-obra qualificada.

Pesquisa do Ipea, realizada com 2.273 pac ientes do SUS, mostrou que a falta de médicos é o principal problema de 58% dos brasileiros dependentes da rede pública. Temos algo como 300 mil médicos no exercício da profissão e 700 municípios (15% do total) sem um único profissional de saúde. Em outros 1,9 mil municípios, "3 mil candidatos a paciente disputam a atenção de menos de um médico por 30 segundos por pessoa"! (IstoÉ,10/07/2013).
O cerne da crise da assistência médica, no Brasil, não está, lamentavelmente, apenas, no minguado número de médicos, e na sua precária distribuição. Está, antes, na própria qualidade da formação médica, a começar pela ausência das cadeiras de ética e deontologia na grande maioria dos cursos. O formando de hoje é  treinado para transformar a residência em especialização da subespecialização ditada pelo mercado, e ter seu consultório particular, se possível fechado aos que ainda podem pagar planos de saúde. SUS, ora isso é nome feio.
 ....
O formando em medicina, principalmente em universidade pública, nas quais, em regra, os cursos são bons, é preparado psicológica e eticamente para trabalhar num Sírio Libanês, tendo ao seu lado equipamento de última geração e alimentando a expectativa de fama profissional.
Ex-ministro de Estado e vice-presidente nacional do PSB, Roberto Átila Amaral Vieira, cearense, 73 anos, é um dos pensadores mais lúcidos do país. Conheço sua trajetória e sua coerência desde quando militantes juntos no movimento estudantil em Fortaleza
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‪#‎vanluchiari‬ , parafraseando João Cabral de Melo Neto

O Facebook comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. 
O Facebook comeu minhas atualizações, meus comentários, minhas opções "curtir". 
O Facebook comeu toda a minha coluna lateral. 
O Facebook comeu minha liberdade, mastigou meus desenhos e cobriu meu erotismo. 
O Facebook deglutiu meu presente, meu passado, minha poesia. Turvou minhas convicções, bloqueou minhas intenções. 
O Facebook comeu meus dias e minhas noites. 
O Facebook jantou meu conhecimento. Comeu minha inspiração, meus amigos e minhas fotos. 
O Facebook inventou exílios. 
O Facebook comeu palavras, rimas, textos. 
O Facebook comeu tudo.

Zé Dirceu: É preciso analisar mais detalhadamente a pesquisa da CNT/MDA

A mídia, com razão, não o fez. Para começar, o PT continua disparado o partido de preferência dos brasileiros, com 22,1%. O segundo colocado, o PSDB, tem 5,6%.

A presidenta Dilma Rousseff está na frente nas intenções de voto no primeiro turno, com 33,4%. Marina Silva (REDE) tem 20,7%; Aécio Neves (PSDB), 15,2%; e Eduardo Campos (PSB), 7,4%.


A mídia escondeu que, no segundo turno, Dilma venceria Marina por 38,2% a 30,5%, com 25,2% de nenhum, branco e nulo. Venceria Aécio por 39,6% a 26,2%, com 28% de nenhum, branco e nulo. E ganharia de Eduardo Campos de 42,1% a 17,7%, com 32,7% de nenhum, branco e nulo.



Ou seja, apesar do alto índice de nenhum, branco e nulo, Dilma vence sempre no segundo turno.


Marina ganharia de Aécio por 35,6% a 23,3%, com 32,4% de nenhum, branco e nulo. E também de Eduardo Campos, por 40,5% a 15,1%, com 34,1% de nenhum, branco e nulo.


Aécio só vence Eduardo Campos (29,7% a 16,4%), com 42% de nenhum, branco e nulo.


Certeza do voto e rejeição

Mas quando vamos ver a certeza desse voto, o chamado limite, uma surpresa: votariam com certeza em Dilma 20,5%; em Aécio, 5,9%; em Marina, 9,5%; em Campos, 2,8%.

E 44,7% não votariam em Dilma; 36% em Aécio; 31,5% em Marina; e 31,9% em Campos. Poderiam votar 30,7% em Dilma; 35,4% em Aécio; 43,7% em Marina; e 27,1% em Campos.

Dilma é desconhecida por 1,2%; Aécio, por 19,8%; Marina, por 12,7%; e Campos, ainda desconhecido do eleitorado, por 35,5%.

Note que Dilma tem 20,5% de votos firmes, apesar dos 44,7% de rejeição, alta em Aécio também (36%) e mesmo em Marina e Campos, na faixa dos 31%.

Expectativas

Se é fato que 29,5% dão uma nota ruim e péssima para o governo, também é fato que 70% dão uma nota ótima (6,8%), boa (24,5%) ou regular (38,7%). Chama a atenção que essa é avaliação média dos governadores e prefeitos, também conforme a pesquisa.

A expectativa dos brasileiros com relação a emprego, renda, saúde e educação não sofreu grandes alterações. Exceção é em relação à fatia dos que acreditam que o emprego vai piorar, que passou de 11,5% para 20,4%.

Melhorou um pouco com relação à saúde e se manteve no que ser refere a educação e renda. Tudo isso entre junho e julho de 2013.

Sobre as manifestações nas ruas, 84,3% dos brasileiros aprovam os protestos, 11,9% diz que participaram, 29,6% que podem participar e 58% que não participaram e nem têm a intenção de participar.

Em relação ao alvo dos protestos, 49,7% apontam os políticos em geral; 21% dizem ser o sistema político; e 15,9%, a Presidência da República.

Apoio ao plebiscito

A pesquisa mostra que 67,9% dos brasileiros apoiam o plebiscito proposto pela presidenta para a reforma política.  

Sobre a atuação da polícia, 53,3% consideram normal, e 35,7% acham agressiva.

Em relação à vinda de médicos estrangeiros, 49,7% são favoráveis e 47,4% contrários.

Consulte você mesmo a pesquisa, que dá outras informações sobre o papel das redes e a avaliação sobre os serviços públicos. Clique aqui para ver.