Ensaio sensual com mulheres obesas

" Que os padrões de beleza determinados pela mídia e pela sociedade como ideais são preconceituosos e causam estragos na vida e auto-estima de muitas pessoas, isso todos nós sabemos. Ainda sim, muita gente que defende uma quebra de paradigmas continua agindo com preconceito mascarado, como ensaios feitos com mulheres GG nos quais as barrigas, seios ou outras partes dos corpos das modelos ficam escondidos por algum pano, roupa ou mesmo jogo de luz", Jaque Barbosa 

Prato do dia

Picanha invertida
Ingredientes
  • 1 picanha de cerca de 1,5 kg
  • 400 g de provolone
  • 100 g de bacon
  • Orégano
  • Sal grosso
Como fazer
  1. Fure a picanha no sentido diagonal, deixando 1,5 cm nas laterais
  2. Vire a ponta para dentro, deixando no avesso, cuidado no corte para não atravessar as laterais de um lado ao outro
  3. Recheie com o provolone picado temperado com orégano e o bacon, também picado
  4. Feche as aberturas com palitos
  5. Salgue com o sal grosso
  6. Coloque no forno a 200ºC em uma assadeira untada ou se preferir leve para churrasqueira
  7. Deixe assar a seu gosto, virando de 15 em 15 minutos

Humor: a cidade do riso

Iguatu cidade, na região Centro-Sul do Estado do Ceará, é palco de muitos risos e descontração. É que até amanhã ocorre no ginásio do Serviço Social do Comércio (Sesc) o Festival de Humor Cearense (FHC). O evento tem por objetivo proporcionar momentos de lazer entre os moradores, também de promover a valorização de novos talentos. Continua>>>

Canções: as excluídas

por Luis Fernando Veríssimo
O “Estado de S. Paulo” publicou uma lista de canções brasileiras pré-selecionadas pela Rádio Eldorado para seus ouvintes escolherem a melhor de todos os tempos, numa enquete cujo resultado final irá ao ar no próximo dia 7 de setembro. Não há muito o que discutir sobre as canções incluídas na lista pré-selecionada — mas sobre as excluídas há.

Compreende-se que na lista não haja mais músicas do Tom Jobim e do Chico Buarque. Afinal, seria difícil fazer uma relação das melhores canções brasileiras das últimas décadas que não fosse dominada pelo Tom e pelo Chico, o que só aumentaria o número das omitidas.
Mas por que nada do Lupicínio? Por que não mais Noel Rosa, como “Feitiço da Vila” e aquele samba que começa: “Não te vejo nem te escuto/o meu samba está de luto/eu peço o silêncio de um minuto”? Por que, além de “Primavera”, não entrou a tão ou mais bonita “Minha namorada”, do Carlos Lira? E, além de “Ronda”, “Volta por cima”, do Paulo Vanzolini?
Como os impressionistas barrados do Salão de Arte de Paris, que fizeram o seu próprio Salão dos Rejeitados, com mais sucesso do que o Salão oficial, faço, aqui, a minha lista de rejeitados,

Valor Econômico - leia-se Globo - nomeia presidente do Brasil

O ilustre amigo, a ilustre amiga lembra de ter votado em Alexandre Tombini para a Presidência da República?

Pois fique sabendo que uma misteriosa fonte no Palácio do Planalto diz que a Presidenta Dilma Rousseff abriu mão dos seus poderes que o povo lhe conferiu e vai levar ao senhor Alexandre Tobini as decisões sobre reajuste de combustìveis e, pasmem, discutir a sugestão de revogar a participação mínima obrigatória de 30% da Petrobras na exploração do pré-sal!

Isto seria, segundo o texto que relata esse delírio no Valor, uma forma de aliviar a “imensa demanda por investimentos” da estatal, necessária para extrair os bilhões de barris de petróleo do nossas jazidas.

A matéria é obviamente plantada por alguém do BC para ser oferecida (ou aparentar ter sido) por algum desqualificado/a que faz qualquer coisa para apresentar-se como “uma fonte qualificada do Palácio do Planalto”.

Primeiro, porque se a presidenta quiser perguntar – perguntar, não submeter – algo ao presidente do Banco Central, levanta o telefone, pergunta e ninguém, além do Obama, fica sabendo.

Segundo, porque foi exatamente ela, Dilma, quem mais batalhou para a garantia do percentual mínimo de 30% para a Petrobras e, portanto, seria ela a última a querer revogar até mesmo essa garantia parcial de que o petróleo seja brasileiro.

Qem não quer isso é o Serra, o Aécio, a Miriam Leitão, o Arnaldo Jabor e, ao que parece, alguém bem situado no Banco Central e esta “fonte qualificada” do Planalto que, a esta altura, está louca para mostrar prestígio a uma chefe que nem mais dá bom dia a ela.

Desde que foi descoberto o pré-sal, em 2007, Dilma é a pessoa que mais sabe do volume de investimentos necessários para a empreitada de extraí-lo. Afinal, ela presidia o Conselho de Administração da Empresa. E foi ela que costurou o novo marco regulatório – inclusive com a garantia de 30% para a Petrobras – aprovado no Congresso.

Fico impressionado que uma repórter experiente como Cláudia Safatle, que conhece bem o Banco Central desde os tempos de Gustavo Franco, my boy de Fernando Henrique Cardoso, dê trela a esse balão de ensaio, lançado para ver se “há chance” de mencionar “de leve, indireta e metaforicamente” essa ideia com a Presidenta.

A reação de Dilma eu prefiro deixar que o  Jeferson Monteiro, do Dilma Bolada, descreva. Ele é bem melhor em imaginar as descomposturas e o “passa-fora” que iria levar quem propusesse o que não são apenas usurpações do poder presidencial mas, além disso, uma violação aos compromissos políticos e de consciência de Dilma Rousseff.

A “fonte qualificada” já levou várias destes, mas finge que está prestigiada.

Mas Tombini, do BC, em sua campanha para se tornar o “queridinho do mercado” está arriscado a ouvir: Dr. Tombini, o senhor foi eleito presidente da República? O petróleo é seu, por acaso? Não? Então, o senhor me desculpe, que eu estou muito ocupada, trabalhando.

Por: Fernando Brito no Tijolaço

Joaquim Barbosa: A verdade? Dane-se!

O que importa é a minha vontade

Acordo garante votação de projeto de royalties e Brasil terá mais recursos para a educação


Um acordo entre os líderes partidários da Câmara viabilizou ontem a conclusão da votação, no plenário da Câmara, do projeto de lei que trata da distribuição dos royalties do petróleo. O texto aprovado, segundo o entendimento, prevê a aplicação de 50% do capital principal do Fundo Social na área da educação. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante acompanhou a votação em plenário. 

O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), elogiou o acordo e reafirmou que o objetivo do governo Dilma é investir "fortemente" em educação. "Ganharam todos, a Câmara, o governo e o País. Fizemos uma mediação naquilo que é o desejo da presidenta Dilma de investir fortemente em educação sem comprometer os recursos do fundo na sua totalidade. Então, teremos um investimento razoável. Só nos primeiros quatro anos, em média, será de R$ 4 bilhões e a partir daí há um processo progressivo de aumento dos recursos para a educação", disse. O Fundo Social é considerado uma reserva estratégica para o País.

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), comemorou a aprovação. "É uma conquista para o País, para a educação, para a saúde e, portanto, uma vitória conjunta do Parlamento e do Executivo", disse.

Outros pontos – Ainda, segundo o acordo, foi retirada do texto aprovado a regra que estabelece em 60% o mínimo de óleo excedente a que cabe à União nos contratos de exploração do petróleo da camada pré-sal no regime de partilha de produção. Segundo o governo, que defendeu a retirada desse item, o edital de licitação do Campo de Libra, na camada pré-sal da Bacia de Santos, já estabelece em 40% o excedente mínimo da União.

Também está previsto pelo acordo, que após a sanção do texto aprovado hoje, o governo deverá propor um novo projeto de lei que destina à educação 50% dos rendimentos do fundo, e não do capital principal.

Ainda pelo projeto, que segue para sanção, serão destinados 75% do total dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Os royalties que serão destinados para educação e saúde se referem apenas aos novos contratos da União com comercialidade declarada a partir de três de dezembro de 2012.