Ataque de Constantino à Constituinte mostra que a luta está no caminho certo

O colunista da Veja Rodrigo Constantino, que tem se notabilizado como a ponta de lança de direita truculenta, fez um artigo para “alertar” a sociedade sobre o perigo da campanha de mais de 200 organizações pela convocação de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para o Sistema Político.
Constantino, que recebeu o apelido de Menino Maluquinho por suas “ideias arrojadas”, denuncia o “projeto golpista de uma constituinte para instaurar uma ‘democracia direta’”, que seria empunhado por conjunto de organizações comunistas. “O Brasil corre sérios riscos. Nossa democracia está ameaçada. É preciso reagir!”, afirma o paranoico colunista.
As palavras de Constantino comprovam que os movimentos sociais, sindicatos, entidades estudantis e associações estão no caminho certo com a campanha. A linguagem dos tempos da Guerra Fria, usada pelo colunista, engrandece a articulação e atesta que os setores conservadores veem em uma Assembleia Constituinte uma inimiga tão central quanto o comunismo no século 20.
Os chavões e lugares comuns de Constantino contra a campanha demonstram que, apesar de colocar a corrupção com um dos grandes problemas nacionais, não admite uma profunda reforma política que altere as raízes de um modelo corrupto.
Condenar de forma genérica a corrupção sem apresentar uma proposta para enfrentá-la não passa de palavras ao vento, que fazem uma cortina de fumaça sobre interesses político-eleitorais que pretendem derrotar o PT. Leia a matéria completa »

(Escre) *Ver-mal e o idiota de subjetividade são iguais

Liga o profeta Tirésias, depois de assistir à esmagadora vitória da Holanda, “a magnífica”, sobre a Costa Rica.

Como a Alemanha – outra “magnífica” – contra a França, o melhor jogador da Holanda tinha sido o goleiro especialista em pegar pênalti …

(Quer dizer que se houver um pênalti durante o jogo, vai ser uma têta para a Argentina …)

- Alô, grande Profeta Tirésias, onde estás ?

- Vim dar um pulo na Europa Setentrional.

- O que… setentrional ?

- Sim, sua besta ! A Europa do Norte !

- Ah, desculpe !

- A Europa da Alemanha, da Holanda !

- Mas, por que ?

- Porque os idiotas da objetividade …

- Quem ? Idiotas de onde ?

- Da objetividade … Vai me dizer que você nunca leu o Nelson Rodrigues ? Aquele que chamava de vira-lata, Narciso às avessas os cronistas desportivos brasileiros que só viam mérito nos setentrionais … Aqueles de saúde de vaca holandesa …

- Mas, não entendi, grande Profeta … Narciso às avessas…

- São esses da crônica desportiva que se olham no espelho e morrem de vergonha …

- De ser brasileiro …

- Isso !

- Mas, grande Profeta, não me constava que você desse a menor bola para idiotas da objetividade em matéria de futebol.

- “Futêbol”, como dizem em São Paulo. No resto do Brasil, você sabe, é “futibol”…

- Sei, sei, Profeta. Mas, por que você resolveu se irritar com eles, agora ?

- Ora, sua besta ! Porque, apesar deles, houve a Copa.

-  Copa das Copas …

- Essa mesmo.

- Então, você se viu obrigado a ler esses caras, ouvir eles na tevê.

- E aí descobri uma coisa muito interessante. Eles são iguais ao Ataulfo Merval (*).

- Você viu que o Rodrigo Vianna passou a chamar ele de Ver-Mal ?

- É ótimo !!!

- Mas, o que o idiota da objetividade tem a ver com o Ver-Mal ?

- São algumas identidades. Veja lá. Primeira, acham o Brasil uma m…

- Sim, isso é óbvio. O Brasil é uma m… quando os trabalhistas estão no Governo, Profeta. No tempo do Farol de Alexandria …

- Que Farol, rapaz ?

- O FHC: o que iluminava a Antiguidade e foi destruído num terremoto de nome Lula…

- Ah, sim. Não, você tem razão, no tempo do Farol isso aqui era uma Suécia …

- E o que mais aproxima os dois tipos nativos ?

- A arrogância intelectual. O Ver-Mal nunca foi a Madureira e o idiota da objetividade nunca foi a Cuiabá. Nunca deu uma caneta ou cama de gato. E acabam que entendem de Brasil.

- E do mundo.

- Sim, o que eles entendem do mundo é o que o Renato Machado diz no Mau Dia Brasil e das transmissões da ESPN e da Fox.

- Verdade, Profeta. Se soltar eles no metrô de Nova York vão acabar no ladies room…

- Não seja cruel.

- Não acertam uma, não é isso ?

- Sim. O Ver-Mal disse que Aécio de vice do Cerra era uma dupla imbatível…

- Tomara que os americanos tenham acreditado. E o idiota da objetividade ?

- O idiota da objetividade disse que a Espanha era favorita.

- E pediu desculpas ?

- Jamais !

- Não é o mesmo que disse que o México era uma potência, depois a potência era o Chile, depois a Colômbia … ?

- Esse mesmo. E tem outra identidade.

- Qual, grande Profeta ?

- Os dois escrevem muito mal. Se expressam como se carregassem o Faustão nas costas. Você jamais dará um sorriso, se enriquecerá, terá prazer intelectual com a leitura de um ou outro. É como se aqueles robots japoneses passassem a escrever para o PiG (**).

- Entendi. Nunca leram Nelson Rodrigues, Armando Nogueira…

- Ou Mário Filho ! Camus !

- Mas, só isso ?

- Não, tem uma outra. A identidade mais significativa. Eles são irrelevantes. Não acrescentam um centímetro de informação ou analise ao que você já sabe. Sabe o que eles me lembram ?

- O que, grande Profeta ?

- Aqueles surdos irrecuperáveis.

- Como assim ?

- Você pergunta uma coisa e eles respondem outra !

Pano rápido.

Paulo Henrique Amorim

Jânio de Freitas - a obra maior das empreiteiras

na Folha de São Paulo
O fato de ser obra prevista para a Copa interessou mais, na queda do viaduto em Belo Horizonte, do que o desastre e suas consequências. Assim ficou evidenciado nas manchetes das primeiras páginas mais importantes, todas referidas à "obra da Copa", ao "viaduto da Copa", à "obra do Mundial". Uma coisa não tem a ver com a outra. À parte o componente trágico, o que importa é isto: sempre as empreiteiras de obras públicas. Na sucessão interminável, ou a calamidade é moral, de corrupção e assalto aos cofres públicos com fraude, cartel, superpreço e reajustes; ou é física, com a péssima qualidade dos serviços prestados e os desastres também daí decorrentes. Até quando e até onde irá essa liberdade dos grandes empreiteiros, eis um dos grandes mistérios do Brasil.
A queda do viaduto de BH tem dois antecedentes que, se não determinaram, ao menos contribuíram muito para o desfecho tido pela obra. Há exatos cinco meses, foi constatado que a estrutura de um outro viaduto em construção deslocara-se imprevistamente. Obra a cargo da Cowan. Razão, portanto, para que a empreiteira e a prefeitura de Belo Horizonte redobrassem a fiscalização na obra, pela mesma Cowan, do viaduto que veio a ruir. O desastre comprova que não houve tal cuidado.
Para chegar à construção desastrada, a Cowan foi parte de uma operação bem ilustrativa das relações, e suas consequências, entre empreiteiras e poder público. O consórcio formado também pela empreiteira Delta tornou-se ganhador da obra sem que sequer estivesse constituído, figurando nos documentos contratuais, em lugar do seu, o número de cadastro da própria prefeitura de BH. Fraude que, por si só, atesta a união dos dois lados em tudo o que daí decorreu.
Com o escândalo que notabilizou o personagem goiano apelidado de Carlinhos Cachoeira, a Delta saiu do consórcio. Comprovada sua ligação com aquele personagem, o dono da Delta, Fernando Cavendish, fez uma transação mal explicada para afastar da empresa o seu nome e, como complemento, também o nome da empreiteira em certos contratos. Sem que essas retiradas devam ser entendidas, necessariamente, como saída dos negócios e acordos, todos muito lucrativos.
A Cowan é empresa mineira. A quantidade e a facilidade com que obtém contratos em Minas é admirável. Predomínio regional não é, porém, peculiaridade da Cowan. É regra em muitos Estados. Poderia ser por facilidade de custos, mas não. É, claro, por outras facilidades, as mesmas que não restringem as empreiteiras ao seu ambiente doméstico. Não importam as comprovações de fraudes, de superfaturamento e demais tramoias, os escândalos e os desastres, ainda que trágicos. Nada perturba esse domínio da imoralidade e de crimes vários.
Desde quando é assim? Não se sabe. Até quando será assim? Nem se prevê.

Derrotistas derrotados

por Ronaldo Souza
Ainda que não tenha adotado nesse episódio e tão somente nesse episódio, nada mais, o cinismo da Globo, foi muito pouco o que a Abril fez. Diante do que a Veja tem feito ao longo dos últimos 11 anos, somente reconhecer que errou nas previsões terroristas sobre a Copa é muito pouco.
Não posso deixar de reconhecer, entretanto, que saiu na frente dos outros.
Por que ela reconheceu a sua culpa nesse episódio?
Simples, muito simples.
Dessa vez a imprensa mexeu com uma coisa chamada futebol.
Futebol e política caminham juntos, apesar do reflexo de um no outro não ser exatamente o que se espera e se diz.
O futebol é um patrimônio do povo brasileiro. É o maior patrimônio no imaginário do povo desse país.
Segundo Nietzsche “a inteligência do homem tem limites, a estupidez não”.
A sanha com que partiram para cima da Copa do Mundo no Brasil é a maior prova disso
Esqueceram que deveria ser somente a Copa do Mundo no Brasil. Como em todos os outros países, um evento da FIFA.
Entretanto, movidos por objetivos menores, tacanhos, típicos do segmento social que ela formou e com o qual mantém íntima relação, a imprensa tentou transforma-la na Copa do Brasil.
É no Brasil, não pode ser bom; a insensatez se impôs.
Sabem o que é o pior?
Conseguiram.
Conseguiram fazer da Copa do Mundo, um evento que se repete a cada quatro anos em diferentes países do mundo, a Copa do Brasil.
Esta é a COPA DO BRASIL. Esta é a COPA DAS COPAS.
E não é a Copa das Copas por causa da quantidade de gols (como há muito tempo não se via) e 0 X 0 inesquecíveis, por causa dos belos estádios e da qualidade dos gramados (elogiados por todos), por causa das fan fest (quantos sabem fazer festa como os brasileiros?).
Isso ajuda, mas não é por isso. Virtudes e defeitos ela tem como todas as anteriores.
É a Copa do Brasil, a Copa das Copas, por tudo que a cercou.
Será que alguém imagina que existem vários correspondentes internacionais de todos os países no Brasil?
Não, não é assim. A imprensa internacional repercute a imprensa nacional. E divulga lá fora o que lhes parece mais importante, E em tempos de Copa do Mundo, quantas notícias serão mais importantes do que a Copa do Mundo?
O terrorismo da imprensa brasileira, particularmente da Globo, Veja, Folha e Estadão, transformou a Copa do Mundo que seria realizada no Brasil na pior das copas.
Muito antes de começar.
Muito antes de a bola rolar.
Aliás, a bola não ia rolar.
Não ia ter Copa.
Tentando destruir a imagem do país por interesses políticos, a imprensa brasileira detonou a Copa do Mundo que seria realizada no Brasil.
Pelos seus exclusivos interesses particulares.
Mas a imprensa internacional veio ao Brasil. E com ela vieram 3,5 bilhões de pessoas de todo o mundo.
E perguntaram.
Onde está o caos?
A imprensa internacional que repercutira a nacional agora a ridicularizava.
Um belíssimo tiro no pé.
A imprensa brasileira já caiu no ridículo há muito tempo.
Agora o mundo percebeu.
Ela vai continuar cínica e fazendo as mesmas coisas. E da mesma forma sabendo quem e porque vai continuar acreditando nela.
Mas, uma coisa é fato.
Terão cada vez mais uma quantidade muito menor de pessoas que ainda lhe darão alguma credibilidade.
A Seleção Brasileira ainda tem tempo para reverter o momento difícil pelo qual passa e tentar ser campeã. Continuemos a torcer para que nos gramados a nossa seleção ganhe.
Porque fora deles já ganhamos.
O Brasil venceu.
Você, que faz parte do povo brasileiro. Você, que faz parte desse povo maravilhoso. Você, que contribuiu para a realização da Copa do Brasil. Você, que contribuiu para a realização da Copa das Copas.
Você está de parabéns.
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Ceará - Eleições 2014

Candidatos colocam blocos nas ruas
A corrida eleitoral para o Governo do Ceará começa oficialmente hoje, quando os candidatos ao cargo de governador do Estado poderão ir às ruas fazer suas campanhas visando ao pleito de outubro próximo. Dos quatro postulantes ao Palácio da Abolição, só Eunício Oliveira (PMDB) não tem agenda marcada para este domingo. Ele deve começar suas incursões pela Capital e Interior apenas amanhã.
Segundo o calendário eleitoral, a partir de hoje fica permitida propaganda eleitoral dos partidos e o funcionamento de alto-falantes e amplificadores de sons em suas sedes e veículos, das 8 horas às 22 horas. Os comícios e uso de aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas, já estão liberados. A propaganda eleitoral na Internet já pode ser realizada, exceto a veiculação de propaganda paga.
O candidato do PT, Camilo Santana, deve iniciar sua caminhada hoje no Mercado Central de Fortaleza, ao lado da candidata a vice-governadora, Izolda Cela (PROS), e do pleiteante a senador Mauro Filho (PROS). Depois, o petista segue para Quixeramobim, Barbalha e Sobral, municípios de maior representatividade de Camilo e Izolda Cela. Ainda podem ocorrer mudanças na agenda do candidato.
O presidente em exercício do PMDB, Gaudêncio Lucena, afirmou que o partido não terá programação hoje e a agenda do candidato Eunício Oliveira deve ser fechada até amanhã. "Ainda não temos os locais, pois estamos fazendo uma análise das cidades a serem visitadas e os locais que vamos começar a fazer as visitas", avisou Lucena.
Eliane Novais (PSB), que postula a vaga de gestora do Estado, realiza encontro às 11 horas no Passeio Público, no Centro da Capital. Segundo a assessoria de imprensa da campanha, as primeiras atividades visam a um encontro com militantes e apresentação de propostas.
No PSOL, o domingo foi reservado para atividades na sede do partido, onde será concluída a elaboração do programa de Governo. "Queremos fazer um momento mais ligado à militância, discutindo com apoiadores e apresentando para a imprensa o nosso programa de Governo", disse o candidato Ailton Lopes. O encontro começará às 9h30.
da Redação do Diário do Nordeste
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Paulo Coelho

Fragmentos de um diário inexistente
Davos, Suíça, Janeiro 1999 - Depois de um dia extenuante no World Economic Forum, recebo um recado no hotel. Lorde Menuhin - que também está em Davos para uma série de conferências - deseja conversar comigo.
Minha primeira reação é de incredulidade: "Lord Menuhin? O mais importante músico erudito deste século? Talvez ele tenha me confundido com outra pessoa".
Retorno a ligação, o próprio Menuhin atende ao telefone. Sou convidado a ir a seu concerto; no final, ele estende um livro meu, que lhe tinha sido dado por sua secretária (para minha surpresa, não é "O Alquimista"), e que tinha provocado sua curiosidade por meu trabalho.
Nos três dias que seguem - até o final do fórum - tenho o raro privilégio de conversar, almoçar, conviver com ele. Discutimos um grande projeto para o final de 1999, com o objetivo de pisar no próximo milênio com esperança, mas também com plena consciência dos erros do passado.
Menos de um mês depois vem o concerto em Berlim, o fulminante ataque do coração, e a morte deste jovem de 83 anos, cujo violino Eistein teve o privilégio de ouvir, que foi o primeiro judeu a tocar na Alemanha pós-guerra, porque entendeu que a única saída para o mundo era tentar superar as feridas com alegria e entusiasmo. Lord Menuhin será lembrado não apenas como um dos maiores músicos da humanidade, mas também como alguém profundamente comprometido com o ser humano, a justiça social, a dignidade que tanto falta as pessoas que hoje tentam controlar nosso destino.
Num destes almoços em Davos, Lord Menuhin colocou-me frente a frente com um brilhante cientista francês e uma (nem tão brilhante) terapeuta americana. O cientista era convictamente ateu, o que provocou uma discussão apaixonada sobre a existência de Deus - a qual Menuhin, um homem religioso, assistia com um sorriso. No final, quando os ânimos serenaram, Lord Menuhin comentou da necessidade de sempre lutar contra as injustiças, mas sempre mantendo o respeito pelas opiniões opostas. E todos nós ouvimos uma deliciosa história judaica:
"Quando estava em seu leito de morte, Jacob chamou a mulher Sarah":
- Querida Sarah, quero fazer meu testamento. Vou deixar para meu primogênito Abraão metade da minha herança. Afinal de contas, ele é um homem de fé.
- Não faça isso, Jacob! Abraão não precisa de tanto dinheiro, já tem seu emprego, sua firma, já tem até mesmo fé em nossa religião. Deixa para Isaac, que está vivendo muitos conflitos existenciais sobre a existência de Deus, e ainda não se ajeitou na vida.
- Está bem, deixarei para Isaac. E Abraão ficará com minhas ações.
- Já disse meu adorado Jacob, que Abraão não precisa de nada! Eu fico com as ações, e poderei prover qualquer um de nossos filhos, se algum dia necessitarem.
- Você tem razão, Sarah. Vamos então as nossas propriedades em Israel. Acho que devo deixar para Deborah.
- Deborah? Você enlouqueceu Jacob. Ela já tem propriedades em Israel, você quer que se transforme em uma mulher de negócios, e termine arruinando seu casamento? Acho que nossa filha Michele precisa muito mais de ajuda!
Jacob, reunindo suas últimas energias, levantou-se indignado:
- Minha querida Sarah, você tem sido uma excelente esposa, uma excelente mãe, e sei que quer o melhor para cada um de seus filhos. Mas por favor, respeite meus pontos de vista! Afinal de contas, quem é que está morrendo? É você ou sou eu?

O pig zuinga

No Brasil, “zunhiga” é uma forma de fazer mau jornalismo. Diariamente, na TV, revistas e alguns jornais há repórteres zunhigas. Eles estão em todos os lugares, os zunhigas, mas sempre contra o Brasil. Podemos encontrá-los na Avenida Paulista, em Manhatan, Paris, Ipanema ou em qualquer lugar, onde haja oportunidade de uma joelhada nas costas do povo brasileiro. Zunhigar é um verbo que significa sacanear o nosso povo. O fenômeno já existia desde a época da UDN. Faltava somente o neologismo, o verbo preciso. Tentaram zunhigar a Copa do Mundo, como o Bolsa-Família, a distribuição de renda, o aumento real do salário-mínimo, os direitos das domésticas.

Políticos também zunhingam, quando tentam privatizar a Petrobrás, quando vendem a Vale do Rio Doce por 3 bi, ou quando privatizam a Telebrás por moedas podres e pelo preço que fora investido nos dois anos anteriores. Aprovar emenda da reeleição através de mensalão também é zunhigar. Zunhiga-se quando se condena uma pessoa sem provas e se impede que ela cumpra a pena no regime correto. Aí é uma tremenda zunhigagem!

do Neologista
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