Política econômica do governo Dilma é exitosa

Dilma conduziu a política econômica com grande habilidade até agora. É de conhecimento geral que os resultados sociais melhoram significativamente em termos de emprego, salários, inclusão social e oferta de serviços públicos, como educação e saúde. Se fizermos uma comparação internacional, concluiremos que os resultados econômicos e sociais do Brasil justificam uma medalha de ouro, especialmente se considerarmos os obstáculos políticos e econômicos que foram enfrentados. A capitã de nossa nau fez uma travessia exitosa em meio a tormentas.
Essas não são informações novas. O debate eleitoral deixou isso claro. O que consideramos novo é a nossa tese de que a baixa taxa de crescimento média durante o mandato não mancha o fato de que a estratégia geral da política econômica foi sábia e estava no caminho correto.
O Tripé
Para chegarmos a essa conclusão herege, precisamos compreender que o condicionante principal da política econômica, o Tripé, é uma camisa de força que só pode levar a 3 resultados: crescimento muito baixo, apreciação cambial, que causa desindustrialização, ou o estouro das  próprias metas. Nenhum outro resultado é possível.
Podemos dividir o Tripé em quatro fases, FHC, Lula 1, Lula 2 e Dilma. Na fase FHC, tivemos crescimento baixo, estouro da meta de inflação e estouro da meta de superávit primário. No período Lula 1, tivemos forte apreciação cambial, que levou à desindustrialização no mandato seguinte. O câmbio começou seu 1º mandato em um patamar muito competitivo, mas terminou valorizado. No período Lula 2, houve apreciação cambial com desindustrialização acelerada, que continuou no início do período Dilma em razão do efeito retardado do câmbio sobre a indústria. No mandato de Dilma, tivemos crescimento baixo e estouro da meta de superávit primário.

Zé Dirceu: PSDB finge não ter recebido doações milionárias de empreiteiras da Lava a Jato

- também está ficando difícil para o pig esconder isso -

Está cada vez mais difícil para o PSDB continuar fingindo que não tem nada a ver com o escândalo das empreiteiras e que não recebeu delas contribuições milionárias. Apesar da ajuda que o partido recebe dos jornalões que não o associam ao escândalo e querem apresentar como se fossem coisas estanques – uma é a Petrobras e suas ligações com empresas, outras as “inocentes” contribuições das mesmas empresas que chegam ao tucanato…
Ajuda, para ficar em um exemplo apenas, como a dada pela Folha de S. Paulo, no fim de semana (domingo) quando publicou com todas as letras reportagem sobre o festival de doações da empreiteira Queiroz Galvão ao PSDB e aos seus candidatos na eleição deste ano, muito deles ocupantes de cargos, caso do dr. Geraldo Alckmin, que fez campanha, tentou e se reelegeu para um 4º mandato de governador..
A reportagem da Folha, a partir de várias planilhas apreendidas pela Polícia Federal (PF) em escritórios da empresa, diz que a empreiteira calcula o percentual da doação com base no valor da obra contratada. O jornal obteve planilhas com o detalhamento de tudo. Sobre o VLT em construção na Baixada Santista, por exemplo, obra a custos atuais de R$ 117,5 milhões,  a doação chegou a R$ 1,16 milhão. Conforme o escrito na planilha “ProfPart”, que a própria empreiteira traduziu como sendo “Provisão financeira para o PSDB”, partido do dr. Geraldo Alckmin.


Mas jornal não dá isso na 1ª página, nem de manchete e nem sai no JN da Globo
Além de doações que se destinavam ao PSDB/campanha da reeleição de Alckmin, houve doações, também ao “PSDB Nac.(nacional)”. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a empreiteira doou legalmente R$ 3,7 milhões ao diretório nacional do PSDB nas eleições deste ano.
Uma vez feita a apreensão a empresa explicou também outras iniciais: J.S., por exemplo, era José Serra, senador eleito pelo PSDB. As planilhas apreendidas contém doações, também, a candidatos do PT, do PMDB e de outros partidos.
Só que como o maior volume, o número de candidatos contemplados e a associação a obras – de cujo custo total era tirado o percentual para doação – foi sempre em relação ao PSDB, claro que o jornal não deu isso de manchete na 1ª página. Nem sequer uma pequena chamada – nem título no alto da página interna. O título puxa para a empreiteira e na sequência da reportagem é que vem a relação de doações ao tucanato e a outros partidos.



Doações são legais, mas quando feitas ao PT viram escândalo
Este é o PSDB nacional e em sua maior e mais influente secção estadual a de São Paulo, amigos leitores. Levam um banho de Lava a Jato, um duto milionário de doações financeiras de campanha das mesmas empresas citadas no caso Petrobras, e continuam posando de vestais, fingindo não ter nada a ver com isso, omitindo-se, sem defender nem dizer porque não defendem o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais.
O fato é que essa reportagem da Folha demonstra muito bem o que são os tucanos. Se formos aplicar a eles os critérios que aplicam a nós, petistas, basta receber doações legais pela legislação eleitoral vigente para já ser criminalizado.
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Estante virtual

A corja como ela é

Empresários roubam o Estado e seus cúmplices, parceiros da e na iniciativa privada (imprensa), fazem da vítima o culpado. O exemplo da hora é a Petrobras. Pior, que gente honesta está defendendo a saída de Graça Foster para contornar a crise. Contornar a crise ou fortalecer os ladrões e entreguistas que desejam se apossar da empresa?

A presidente Dilma Roussef não deve cometer esse desatino, seria um erro imperdoável.

Quanto a desvalorização das ações da Petrobras?...

É chegada a hora de recomprar parte da empresa que os privatistas bicudos entregaram a preço de banana aos agiotas nacionais e internacionais.
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Eu gostaria de ser Deus


...não para consertar o mundo ou melhorar a humanidade, mas, confesso, para um fim menos nobre: conseguir mulher.
Posso imaginar como seria ter ao meu dispor todos os recursos de Deus para iimpresionar uma mulher. A começar pelo seu espanto ao saber da minha identidade. (Ela: “Você quer dizer Deus, Deus mesmo?! O Cara?!” Eu: “É”. Ela: “O Todo-Poderoso?!” Eu, para mostrar, além de tudo, simplicidade: “Sim, mas pode me chamar de Todo”).
Eu não a convidaria para jantar, apenas. Mandaria um anjo fulgurante convidá-la para jantar comigo, no meu apartamento celestial ou no restaurante da sua predileção. Onde já começaria a mostrar os meus poderes, pedindo mineral sem gás e transformando-a não apenas em vinho, mas num Chateau Petrus 82.
Conversaríamos sobre banalidades:
Ela: “Deve dar trabalho, ser Deus.”
Eu, modestamente: “No começo, foi difícil. Tive que fazer tudo sozinho, do nada. Desde então, só dou retoques”.
Depois do jantar Eu a convidaria para ir ver o eclipse da Lua do meu terraço à beira-mar.
— Mas hoje não tem eclipse da Lua!
— Quer apostar?
Quando ficássemos mais íntimos, e ela mais crítica, Eu faria tudo que ela pedisse.
— Terremoto...Precisa ter?
— Está bem. Não vai mais ter terremoto.
— Dá para acabar com a má fase do São Paulo?
— Vamos ver o que se pode fazer.
Eu não lhe mandaria bilhetes amorosos, mandaria tábuas gravadas amorosas, entregues por profetas barbudos, junto com flores — todos os dias.
Presentes de pedras preciosas? Por que ser sovina e não lhe dar, logo, uma mina de diamantes?
E se, com tudo isso, Eu não a conquistasse, me restaria um último recurso: refazer-me completamente, do barro. Seguindo as suas instruções.
— Sem barba. Outro nariz. Mais alto...
por Luis Fernando Veríssimo


Josias de Souza tem peninha de corruptores

É o que dá para sentir ao ler o texto dele, abaixo:

Na Lava Jato, poder econômico prolonga cadeia

O dinheiro, como se sabe, não traz felicidade. Mas isso jamais chegou a ser tratado pelos milionários como uma questão financeira realmente relevante. A Operação Lava Jato subverteu a ordem natural das coisas. O poder econômico é um dos fatores que esticam a hospedagem compulsória dos executivos de grandes empreiteiras nas dependências da subsidiária curitibana do PF’s Inn.

Alega-se que, soltos, os endinheirados —alguns com conta no estrangeiro— poderiam fugir. No caso de um dos presos, José Aldemário Pinheiro, vulgo Leo Pinheiro, até a mobilidade aérea foi mencionada como motivo para a permanência no xilindró. Presidente da OAS, Leo dispõe de um jatinho particular.

Na contabilidade da Polícia Federal, o mandachuva da OAS voou 11 vezes para o estrangeiro entre junho e outubro. Passou por cidades como Nova Iorque, Joanesburgo, Madri e Buenos Aires. A conta não inclui uma viagem para o Peru, que Leo fizera às vésperas de ser preso, em novembro.

Advogado de poderosos, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, foi um dos primeiros a notar que a grande jurisprudência não-escrita do país começa a ser invertida. “Antes, dizia-se que cadeia no Brasil era para pobre, preto e puta. Agora é o seguinte: fica preso quem tem dinheiro.”



No mensalão, os abastados do núcleo financeiro do Banco Rural também estão em cana. Mas só perderam a liberdade após a conclusão do julgamento. No Petrolão, o juiz Sérgio Moro como que antecipou o castigo. O pessoal das empreiteiras receia ser condenado preso, sem direito de recorrer em liberdade.

Espraiou-se pela hospedaria da PF em Curitiba uma nova moléstia: a ‘Morofobia’. Os mensaleiros sem mandato parlamentar guerrearam sem sucesso para que seus processos fossem julgados na primeira instância do Judiciário. Os petro-réus pegam em lanças para levar seus casos ao STF. Preferem enfrentar a bala de prata da última instância a esperar na cadeia por uma sentença passível de recurso.

Para desassossego dos presos, o ministro Teori Zavaski, do STF, indeferiu na semana passada 11 pedidos de liberdade. Significa dizer que os presos, habituados à vida faustosa, terão de passar o Natal nas celas coletivas de 6 m² do PF’s Inn —sem tevê, dormindo em colchonetes rentes ao chão e com apenas uma hora de banho de sol por dia.

Mantido esse ritmo, haverá uma revolução no sistema prisional brasileiro. As próprias empreiteiras terão interesse em aperfeiçoar os projetos das cadeias. Logo, logo as instalações carcerárias incorporarão facilidades própria de condomínios fechados. Naturalmente, sem superfaturamento.




Frase do dia




Ao toque do amor, homens e mulheres se transformam em poetas e poetisas
Joel Neto
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