Oração do domingo

Deus, eu entrego cada minuto deste dia em tuas mãos.
Protege a minha vida e a de minha família.
Abençoa minha casa e meus passos.
Envia teus anjos para abençoar os meus amigos. Por favor, Senhor, esteja conosco em cada minuto do dia e livrai-nos do mal.
Amém! 🙏🏼

Sérgio Moro: Lula foi condenado com prova indiciária

Lula Marques/Agência PT | Paulo Pinto/Agência PT

Eis a explicação que o chefe da quadrilha de Curitiba deu para condenação do ex-presidente Lula no processo do triplex de Guarujá: "Sobre a sentença do ex-presidente, tudo o que eu queria dizer já está na sentença, e não vou fazer comentários. Teoricamente, uma classificação do processo penal é a da prova direta e da prova indireta, que é a tal da prova indiciária. Para ficar num exemplo clássico: uma testemunha que viu um homicídio. É uma prova direta. Uma prova indireta é alguém que não viu o homicídio, mas viu alguém deixando o local do crime com uma arma fumegando. Ele não presenciou o fato, mas viu algo do qual se infere que a pessoa é culpada. Quando o juiz decide, avalia as provas diretas e as indiretas".
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Muito bem, vamos usar o mesmo argumento usado pelo togado para arguir a imparcialidade, a suspeição dele para julgar Lula: É público e notório que a família Marinho (Rede Globo) é inimiga do ex-presidente e do PT. Portanto, podemos supor que os irmãos Marinho deram o Prêmio Faz Diferença ao Savoranola do Brasil para que ele condenasse o "Nine" (apelido que ele deu a Lula). Quanto a eu ter de provar que esta é a verdade?...Isso não vem ao caso!
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As forças armadas e a Democracia

Ordem do dia: todo Poder emana do Povo, por Sérgio Saraiva
"Está nas mãos dos cidadãos brasileiros de, nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido", General Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército 
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Tradução: O calendário e o resultado eleitoral será respeitado.
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entrevista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para a Folha de 29 de julho de 2017, merece uma análise cuidadosa. E uma dolorosa reflexão.
A começar pelo tempo investido para que as respostas fossem elaboradas – 23 dias desde o recebimento das perguntas. Não é de se crer que um comandante e uma pessoa tal qual se mostra ser o general Villas Bôas fizesse o jornal esperar por mais de três semanas em função de desinteresse ou indelicadeza - não. Logo, resta a conclusão de que as respostas foram muito bem pensadas antes de serem dadas.
Outra característica que salta aos olhos, quando lemos a entrevista, é o cuidado de contextualizar cada resposta. Mas cuidar também para que cada resposta contivesse, na maioria das vezes, uma frase conclusiva que não deixasse dúvidas de como pensam as Forças Armadas sobre a questão suscitada.
Sim, nas respostas dadas, o general deixa claro estar falando em nome das Forças Armadas.
A memória nacional ainda guarda forte as lembranças das intervenções das Forças Armadas na política interna brasileira, desde a derrubada do 2º Império em 1889 até 1985, quando do fim da ditadura de 1964 - 100 anos. Pela maior parte do século XX, as intervenções das Forças Armadas foram o fator preponderante na nossa organização sócio-política.
Logo, um posicionamento claro tal qual o do general Villa Bôas rechaçando qualquer intenção a esse respeito poderia, à primeira vista, parecer a principal colocação da entrevista.
“O Brasil e suas instituições evoluíram e desenvolveram um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a tutela por parte das Forças Armadas. Hoje, elas estão cientes de suas missões e capacidades e mantêm-se fiéis aos ditames constitucionais”.
É possível discordar-se do general em relação a que as instituições brasileiras tenham evoluído. O golpe parlamentar de 2016 pode até ser mais sofisticado, mas é do mesmo tipo do golpe tentado em 1955. Apenas que, desta vez, sem a intervenção de alguém das Forças Armadas para garantir o respeito às urnas. Mas, tampouco, para suprir a democracia como em 1964. Evoluíram, isto sim, as Forças Armadas, quando deixaram que a sociedade civil resolvesse suas questões.
Ocorre que as questões não estão resolvidas. O golpe transformou-se em crise. E entre as consequências possíveis dessa crise, teme-se pela supressão das eleições de 2018 como forma das forças golpista manterem-se no poder.
E é em relação a esse temor a principal colocação do general. A fiança dada à realização das eleições. E o general não poderia ser mais claro: “neste momento, o que deve prevalecer é a Constituição Federal e todos, repito, todos devem tê-la como farol a ser seguido”.
Prevenindo-se contra um possível distraído que não percebesse o teor de suas palavras, o general é enfático: “...todos, repito, todos...”. Já seria ênfase suficiente em uma resposta verbal, agora, em uma resposta escrita e pensada por 23 dias, é para que não reste dúvida alguma.
E segue o general: “está nas mãos dos cidadãos brasileiros a oportunidade de, nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido”.
O general sabe que nossas instituições estão esfaceladas. A insubordinação aos resultados das urnas e o aparelhamento da Lava-Jato para a consumação do golpe levaram a insubordinação das instituições como um todo. Do STF à Presidência da República e ao Congresso, passando pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
Falta-nos uma identidade e um projeto estratégico de país. País com letra maiúscula. Por isso, costumo dizer que estamos à deriva. Acho que a falta de um projeto nacional tem impedido que a sociedade convirja para objetivos comuns. Isso inclui, até mesmo, a necessidade de referências claras de liderança política que nos levem a bom porto.
Restaram o povo e as Forças Armadas. Estas últimas poderiam estar tomadas de desejos. Estão sóbrias.
“... como tenho dito, vemos tudo isso com tranquilidade, pois o Exército brasileiro atua no estrito cumprimento das leis vigentes e sempre com base na legalidade, estabilidade e legitimidade”.
E aparentam estar conscientes de que não há solução fora de um novo pacto nacional. Lúcidas de que tal pacto passa por eleições livres e democráticas em 2018.
“...em última análise, é a população quem vai julgar os partidos e os candidatos, por intermédio do voto...”.
A população e o seu voto como juízes maiores da cidadania.
Não poderia e nem deveria ser de outra maneira. Porém, que ainda dependamos do legalismo militar como único e último aval da democracia só nos mostra que falhamos como sociedade civil em consolidá-la e que dolorosamente ainda necessitamos de “tutela por parte da Forças Armadas”. Depois do tanto que foi sonhado e foi construído no pós-democratização, é entristecedor que assim seja.
Mas que assim seja, enfim: que o povo decida nas eleições de 2018 o rumo a ser seguindo. Ainda que sob discreta tutela do general Villas Bôas.

A que ponto Tasso chegou

Sem melas e churumelas, me entristece ver Tasso lamber o saco de um traíra, a que ponto ele chegou.
Triste.
Verme!

A "Jararaca" está vivíssima

As não-pesquisas querem dizer algo

lulacontr
Há 17 dias o juiz Sérgio Moro condenou a nove anos e meio de prisão o primeiro colocado em todas as pesquisas eleitorais para 2018.
Nenhum dos grandes institutos de pesquisa, até agora, dignou-se a medir o impacto da condenação de Lula na intenção de voto presidencial.
Conhecendo-se como se conhece os institutos de pesquisa brasileiros, bem como os pagadores das pesquisas, é um sinal de que “a jararaca” está viva.
E há outros sinais, ainda.
A pesquisa CNI Ibope, divulgada anteontem, diz que 52% dos entrevistados considera o Governo Dilma – com todos os seus problemas – melhor que o de Temer.  Não parece ser opção de quem tenha rejeição absoluta a Lula.
Hoje, o Poder360 publica levantamento do tal Instituto Paraná Pesquisas, sobre o qual não deposito maior credibilidade (política, não técnica) que mostra que a rejeição – apontada como o grande problema de Lula – -e semeljante para os três principais candidatos (Lula, 56; Bolsonaro, 53; Alckmin, 52).
Nos cenários de segundo turno apresentados, Lula vence todos os possíveis adversários: Bolsonaro, Doria, Marina, Joaquim Barbosa (?) e Geraldo Alckmin.
Todo o poder da mídia, do mercado e do Judiciário, ao que parece, não conseguiram destruir Lula, mesmo parindo personagens  como Bolsonaro e Doria.***

Venezuela - que ditadura é esta?

A Venezuela vai eleger uma Assembleia Nacional Constituinte assim:

Dos 545 deputados, 364 representarão os municípios, sendo um por cidade e dois representando as capitais. Os setores sociais terão 173 membros, divididos entre estudantes (24), camponeses e pescadores (8), empresários (5), pessoas com deficiência (5), aposentados (28), conselhos comunais (24) e trabalhadores (79).

Outros oito representantes na câmara revisora serão eleitos pelos povos indígenas de acordo com seus costumes ancestrais, explica o CNE.

Quem são os ditadores?

Pense, Reflita!

por Gabriel Siqueira

O efebeapa da corrupção que assola o país

Um resumo parcial da situação dramática do nosso país.
“Um prefeito de uma grande capital quer que Temer vá pra puta que pariu! O cara é de BH...
Um procurador renomado, ex-ministro da Justiça, diz que Moro não passa de um chicaneiro.
O maior jornalista vivo de São Paulo diz que Moro "passou de argumento a insulto, que a rigor assim era desde o início", e que Moro "insulta uma das partes, infringe a imparcialidade. e se mostra parte também".
Uma TV Aberta escancara 15 minutos no seu programa da maior audiência no domingo à noite e diz que a emissora concorrente integra uma quadrilha com J. Hawilla, Teixeira, Conmebol e Fifa.
Aécio Neves, em seu território de estimação, o Leblon, é enxovalhado neste bairro que o adotou, é xingado por uma pessoa que votou nele e agora grita diante dele que ele não passa de um ladrão corrupto.
Um Delcídio é grampeado como falastrão dizendo que vai pegar uns votos no Supremo pra depois de um habeas corpus arrumar um avião pro amigo Cerveró fugir pra Espanha, e o senador é preso sem flagrante pelo Supremo que ele denunciou no grampo.
Um senador telefona para um ministro do Supremo Tribunal Federal e, sem a menor cerimônia, usa o pronome "você" e passa a dar orientações, que o juiz telefone para fulano X e o convença a votar de modo Y. E o magistrado, prontamente, responde:: Sim, sim, vou ligar agora mesmo. Deixa comigo."
"Temer em sua primeira viagem à ONU diz a velhos empresários americanos em NY que Dilma caiu porque não aderiu à Ponte para o Futuro, que o impeachment foi apenas isso. E meses depois, Temer, na TV Bandeirantes, deixa escapar que Dilma caiu porque não apoiou Eduardo cunha diante das provas cabais vindas da Suíça mostrando que o presidente da Câmara não passava de um achacador contumaz, um ladrão muito especial."
"A propósito, um grande empresário, vendo a maluquice de Curitiba contra a engenharia pesada, antecipou-se a sua prisão iminente e costurou acordos em Washington e Brasília. Grampeou Temer e depois no MPF disse que Temer, Cunha, Jucá, Padilha, Geddel, Alves e Moreira integram a quadrilha mais perigosa do Brasil, disse que quem deste bando não está dentro do Palácio do Planalto está nas ruas seguindo o mesmo padrão, de roubalheira. Joesley explicou que essa quadrilha há anos age assim: todo dia eles folheiam o DOU e os diários oficiais dos 27 Estados, vasculhando tudo o que é investimento privado e público para, na sequência, abordar empresários, parlamentares e governantes a fim de armar a extorsão. A quadrilha tem governança, dinâmica, padrão de qualidade, é um trabalho diuturno, vai do Arroio ao Rio Chuí....
Sérgio Machado, que era parlamentar tucano no tempo de FHC, bandeou-se para o PMDB e ficou 12 anos na Transpetro. E antes que fosse preso, produziu provas qual Joesley: Mostrou Renan, Sarney e Jucá dizendo que iam derrubar Dilma com a ajuda do Supremo e que iam estancar a sangria. Machado ficou de devolver 70 milhões de reais ao Erário. Informou que deu 32 milhões de reais a Renan, informou que nos bons tempos dava 300 mil reais por mês para Padilha, 300 mil para Eunício, 300 mil por mês para Lobão, 300 mil por mês para Jucá, Caju e o cacete a quatro.
Se Joaquim Barbosa abriu firma offshore e conta offshore no Caribe por que outros agraciados não poderiam abrir também?"

Por Alfredo Herkenhoff