Carta aberta de Marcia Tiburi ao ministro Marco Aurélio de Mello


Editora Brasil 247 | Divulgação

​Escrevo essa carta porque insisto em acreditar no Brasil e confio que o Senhor também acredita na democracia, esse valor tão em baixa no Estado brasileiro. No julgamento do Habeas Corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senhor foi um dos que tiveram a dignidade de reconhecer uma garantia constitucional que atende a todos os brasileiros e a coragem de expor que, no que deveria ser uma Corte comprometida com a Constituição, uma manobra político-midiática foi adotada para levar um cidadão à prisão.
​Agora, por uma obra do destino, está em suas mãos a chance de reverter esse tratamento casuístico que apequenou o Supremo Tribunal Federal. O pedido de uma liminar em uma Ação Declaratória de Constitucionalidade está nas suas mãos. Se no julgamento recente, diversas teorias e teses foram distorcidas para afastar um direito constitucional, se recorreram a uma retórica populista no campo penal que, por vezes, era explicitamente sem sentido, cabe ao senhor a chance de demonstrar que a Constituição da República de 1988 ainda está viva. Poder geral de cautela? Antecipação dos efeitos do julgamento do mérito? Suspender as prisões até o que se julgue a ADC? Não importa. A sua decisão deve ser voltada ao restabelecimento do projeto constitucional de vida digna para todos e todas, inclusive o ex-presidente Lula. A decisão deve por fim ao arbítrio, que vai da pressa em prender e humilhar à manipulação das pautas de julgamento, e que se origina de sanha punitiva com finalidade política.
​Caro Ministro Marco Aurélio, coragem é uma virtude esquecida em tempos de espetacularização autoritária. Percebi, e espero não me enganar, que não falta coragem a você. Por isso, escrevo essa carta. Qual o sentido de deixar um homem ser preso se todos sabemos que essa prisão viola a Constituição? Por que não impedir, desde logo, todas (eu disse: todas) as antecipações de penas enquanto ainda não forem julgados os recursos pendentes? Homens e mulheres ao julgar os outros erram, embora muitos juízes e jornalistas tenham imensa dificuldade de reconhecer isso. Erram, às vezes por ignorância, às vezes por má-fé ou covardia, não seria, então, o caso de respeitar a opção constitucional de que é melhor um possível culpado aguardar o julgamento definitivo solto do que um inocente ser preso? Luiz Inácio, mas não só ele, os Joões e as Marias são pessoas de carne e osso: não podem ser instrumentalizadas para qualquer fim. Espero, sinceramente, que não deixe isso acontecer.
​Saudações cordiais e democráticas,
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Lula x Moro

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Os pobres coitados que hoje comemoram a decisão de ontem do stf e de sérgio moro hoje, diante da história estarão exatamente do tamanho e estatura imoral da quadrilha de Curitiba.
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Meu lado II

Alguém sabe o nome do juiz que mandou prender algum desses líderes, ícones da humanidade?
Com os verdugos de Lula acontecerá a mesma coisa.
Lula é história.
Seus verdugos, escória. 
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A cartada decisiva para fazer o STF respeitar a Constituição

Quando minha carreira profissional deslanchou, por Tom T Cardoso

Minha filha de 12 anos já sabe falar alemão, inglês e espanhol.
Outro dia, entrou em casa chutando a mochila. Tinha tirado 8,1 em Biologia.
Abri o armário. Fui fuçar o meu histórico escolar. Estavam ali, os boletins dos tempos de Virgília, a escola estadual onde passei boa parte da minha juventude até conseguir completar o colegial. Perto de mim, o Bolsonaro é um acadêmico brilhante.
Eu era tão preguiçoso e cara de pau, que uma vez, precisando entregar um trabalho enorme de ciências, colei o capítulo inteiro de um livro do Mario Schenberg, ele mesmo, o lendário físico, amigo de meu pai e de Albert Einstein. Contava com a ignorância do professor de física para não ser desmascarado.
Acho que até ganharia um dez, com louvor, se não tivesse, distraído, incluído no texto a seguinte frase: "veja a figura ao lado".
Em 1990, já reprovado quatro vezes, consegui tirar 6,5 em OSPB (Organização Social e Política Brasileira) e ainda ganhei um elogio do professor por ser o único a explicar razoavelmente quem era Golbery do Couto e Silva. Um isolado momento de glória de minha vida escolar.
Eu era um caso curioso. Semi-analfabeto - não sei até hoje conjugar nenhum tipo de verbo e não faço a menor ideia do que seja adjunto adverbial -, lia, desde os onze anos, todos os colunistas dos quatro jornais trazidos pelo meu pai (também jornalista): JB, O Globo, Estadão e Folha.
Com 12 anos li "Minha Razão de Viver", do Samuel Wainer, e "A Regra do Jogo", do Claudio Abramo. Decidi ser jornalista.

Que dia lindo!

Graças ao supremo
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Estarás comigo no Paraíso?
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Sincericídio tucano


"(...) o exemplo vem de cima e o stf fez sua parte", publicou o Psdb.
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Pitaco da Vovó Briguilina: meu noto, o Briguilino, aprendeu rápido. Hoje mesmo ele amanheceu o dia me pedindo uma folha do exemplar da constituição brasileira, que tenho em casa. Perguntei:

- Pra que você quer a página que tem a Artigo 5º inciso LVII?

- Pra limpar a bunda. Depois do que os canalhas do "com supremo com tudo" fizeram com ela ontem, ela só presta para isso mesmo, limpar ou embrulhar merda. Pronto Falei!

- Espera um pouco, tô indo buscar.

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