Mostrando postagens com marcador Economia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Economia. Mostrar todas as postagens

Recordar é viver

Esse verminoso fez toda esta "comemoração" quando o verme-mor retirou impostos dos combustíveis (dinheiro do Estado) para fazer politicagem. Hoje a gasolina tá a menos de 6 reais e vai baixar ainda mais, e com imposto. Pode ter certeza, esse idiota vive xingando Lula e o PT. Imbecil!  
Clik no anúncio que te interessa o resto não tem pressa

Lula no G7

Japão: Lula terá 09 encontros bilaterais e encontro com empresários. O presidente se reunirá com líderes da França, Alemanha, Índia, Indonésia, Japão, Austrália e Canadá. Ele também se reunirá com o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Agenda presidencial no G7:

Destaques do dia

  • Com larga margem de votos (367 a 102), Câmara Federal aprova regime de urgência para tramitação do arcabouço fiscal
  • Refinaria privatizada na Bahia avisa que não seguirá política de preços da Petrobras e continuará vendendo combustíveis mais caro
  • A Globo diz ao judiciário que não tem provas de assédio sexual de Marcos Melhem contra Dani Caçabresa

Clique no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa

Notícia do dia


O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates fez o anúncio da boa nova ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. No começo da manhã a empresa anunciou o fim da PPI (Preços de Paridade de Importação). Na prática significa que a estatal abrasileirou sua política de preços.
Fiz o L.

Clique no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa

Petrobras anuncia fim de PPI (Preços de Paridade de Importação


Depois de anunciar fim política de preços dos combustíveis aprovada por Michel Temer e adotada e defendida por Bolsonaro (PPI), a Petrobras anunciou novos preços do diesel, gasolina e gás de cozinha para as distribuidoras. 

O diesel saíra de R$ 3,46 para R$ 3,02 reais, baixa de 44 centavos por litro. A gasolina passará de R$ 3,18 para R$ 2,78 reais, queda de 40 centavos por litro. E o gás de cozinha (GLP) teve queda histórica de -21,3% (8,97 reais por botijão de 13 kl).

Foi para isso que fiz e faço o L.

Agora, quero é ver bolsominions verminosos exigindo que os postos de combustíveis continuem com a política deles, o PPI (Preços de Paridade de Importação).

Clique no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa

Lula, por Gustavo Conde

"Eu não queria dizer isso. Pode ferir sensibilidades, desmanchar castelos de areia, coisa e tal. Mas, que se dane. O fato, nu e cru, é que Lula vai sendo canonizado, imortalizado e santificado no altar máximo da glorificação histórica. 
Nem Che Guevara, nem Fidel Castro, nem Nelson Mandela chegaram perto dessa dimensão. 
E essa consagração é insuspeita: não há maior prêmio nem maior insígnia do que ser perseguido e caçado com este nível de violência pelo aparelhamento judicial e financeiro em uníssono, com o auxílio de toda a imprensa e dos serviços de "inteligência" nacionais e estrangeiros. É o maior reconhecimento de uma vida que teve um sentido maior, léguas de distância do que a maioria de nós poderia sonhar.
Nem todos os títulos honoris causa do mundo juntos equivalem a essa deferência: ser perseguido por gente do sistema, por representantes máximos do capital, da normatização social e da covardia intelectual, gente que pertence ao lado fascista da história. 
Não há Prêmio Nobel que possa simbolizar a atuação democrática de Lula no mundo, nem todos os prêmios que Lula de fato ganhou ou recusou (a lista é imensa, uma das maiores do mundo). Porque a honraria mesmo que se desenha é esta em curso: ser o alvo máximo do ódio de classe e o alvo máximo do pânico democrático que tem fobia a voto.
Habitar 24 horas por dia a mente desértica dos inimigos da democracia e povoar quase a totalidade do noticiário político de um país durante 40 anos, dando significado a toda e qualquer movimentação social na direção de mais direitos e mais soberania, acreditem, não é pouco. Talvez, não haja prêmio maior no mundo porque Lula é, ele mesmo, o prêmio. É ele que todos querem, para o bem ou para o mal. É o líder-fetiche, a rocha que ninguém quebra, o troféu, a origem, a voz inaugural, rouca, que carrega as marcas da história no timbre e na gramática. 
Há de se agradecer essa grande homenagem histórica que o Brasil vem fazendo com extremo esmero a este cidadão do mundo. Ele poderia ter sido esquecido, como FHC. Mas, não. Caminha para a eternidade, para o Olimpo, não dos mártires, mas dos homens que lutaram e fizeram valer uma vida em toda a sua dimensão espiritual e humana."

*Gente, não basta curtir, é preciso compartilhar, como fazem os bozonarentos*

Calendário financeiro


Primeiras despesas: 
Janeiro é aquele mês em que a gente ainda está esquentando os motores, mas os impostos estão a todo vapor. Comece a contabilizar aí na sua calculadora pessoal que neste mês chega o carnê do IPTU, imposto sobre imóveis, que pode ser pago de uma vez ou parcelado. Geralmente tem desconto pra quem pagar à vista, então tente priorizar. Não esqueça do DPVAT, seguro obrigatório para proprietários de automóveis, do material escolar e da matrícula dos pequenos.

O Leão chegou: Um dos compromissos financeiros mais importantes do ano é a declaração do imposto de renda, que se refere aos ganhos e às despesas de 2022. O calendário oficial ainda não foi divulgado, mas ela costuma acontecer do começo de março até o final de abril. Uma dica valiosa: quem declara primeiro recebe a restituição primeiro. Então, você já pode começar a juntar seus documentos para se adiantar no processo.

Chegou o feriado: Em 2023, o calendário nacional vai contar com nove feriados oficiais, sendo sete deles prolongados. Isso sem falar nos feriados municipais e estaduais. Em alguns deles você deve querer viajar para aproveitar, certo? Então fique de olho desde já nas datas para comprar passagens, reservar hospedagens e economizar.

Datas comemorativas: Tem dia das mães, dos pais, dos namorados, das crianças e várias outras oportunidades para presentear as pessoas queridas. Por isso, pode ir se programando e guardando um dinheirinho todo mês para comprar as lembrancinhas sem se apertar nas contas. Clique aqui para checar o calendário financeiro completo de 2023 e começar seu planejamento financeiro para o ano.

Acesse o site que te interessa, o resto não tem pressa

Economia


O deus "Mercado" reage aos discursos de ontem do presidente Lula que enfatizou a prioridade sobre questões sociais, combate as desigualdades e prorrogação da isenção de combustíveis: dólar sobe e Bovespa cai.

Traduzindo: o Deus Mercado quer que o Povo se foda!

Acesse o site que te interessa, o resto não tem pressa

A mídia e “o museu de grandes novidades econômicas”, por Luis Nassif

 Menciono Malu Gaspar, porque é uma das melhores repórteres do país e sou seu leitor. Portanto, é um bom parâmetro para analisar a média.

Em O Globo de hoje ela escreve a coluna “Na definição de ministros, Lula monta museu de grandes novidades“. E sintetiza uma das mais complexas discussões contemporâneas – sobre modelos de política econômica – com um julgamento definitivo e notável poder de síntese:

“Até agora, porém, o que se vê é um grande esforço para repetir um passado que já deu errado, com novidades que deveriam estar restritas aos museus da política brasileira”.

A frase ribombou no mundo econômico, provocou frisson na John Hopkins University, abalou os alicerces do Instituto Roosevelt, fez Paul Krugman rever o artigo em preparação para o The New York Times, derrubou o prestígio do Instituto Patterson, deixou os economistas do FMI arrependidos da tentativa de renovar seus conceitos..

Malu não explicou direito o que seria o pensamento econômico moderno. Mas, por certo, estava se referindo ao neoliberalismo vigente desde os anos 70 – e que está em xeque em todos os países do mundo.

Os defeitos do modelo estão mais explícitos do que nunca, para quem tem olhos para ver, e, se é repórter, e não um analista, e aprender a trabalhar com fontes diversificadas.

Problema 1 – hiper concentração de renda.

De um lado, levou a um aumento da pobreza e da exclusão social. De outro, ao aparecimento de hiperbilionários, interferindo diretamente no poder político e ajudando a alastrar a superstição de que qualquer outra política, que não contemple a maximização dos lucros, é coisa de museu.

Problema 2 – a ameaça à democracia.

Uma leitura de escritos contemporâneos sobre o renascimento do fascismo mostrará que, na raiz de tudo, está o fracasso das democracias ocidentais, por afastar cada vez mais o cidadão comum das definições da política — que passou a ser apropriada pelos grandes financiadores de campanha — e dos benefícios públicos.

Problema 3 – a segurança interna.

Vamos recorrer ao Nobel Joseph Stiglitz, que não tem as mesmas certezas férreas de Malu:

Há mais de 15 anos, em Fazendo a globalização funcionar , perguntei: “Cada país simplesmente aceita os riscos [de segurança] como parte do preço que enfrentamos por uma economia global mais eficiente? A Europa simplesmente diz que se a Rússia é o fornecedor de gás mais barato, então devemos comprar da Rússia, independentemente das implicações para sua segurança. . . ?” Infelizmente, a resposta da Europa foi ignorar os perigos óbvios na busca de lucros de curto prazo”.

A pandemia reforçou a necessidade de estímulo à produção interna. Não apenas pelo suprimento de insumos médicos, mas pela desestruturação das cadeias produtivas globais e pela polarização radical em curso, contrapondo Estados Unidos e China.

Problema 4 – a questão do desenvolvimento.

Aí se entra em uma seara simples de entender, mas para a qual há uma barreira ideológica na cobertura midiática: capital que gera emprego, arrecadação de impostos, inovação, geração de riquezas para o país é o capital produtivo. Isto é, aquele diretamente empregado na produção, na geração de empregos, na agregação de valor aos produtos.

O modelo que a Malu julga moderno, dá prioridade absoluta ao capital financeiro, tem mais de 50 anos, foi enterrado com as crises de 2008, do Covid e da guerra da Ucrânia, e foi responsável pela eclosão de bolhas especulativas pelo mundo. Tornou a humanidade mais pobre, acirrou as disputas políticas e espalhou a exclusão e o ódio pelo planeta.

Para entrar em um país, o capital externo produtivo precisa de:

  • câmbio competitivo e estável;
  • taxas de juros em padrão internacional;

Já o interesse do capital especulativo (o capital “moderno”, na concepção da Malu) é o câmbio volátil e taxas de juros enormes, o oposto.

Por isso, o capital financeiro só entra para arbitragem – comprar empresas baratas, trazer dólares baratos e aplicá-los em reais caros e assim por diante -, não para apostar no futuro do país.

Hoje em dia, há uma discussão acalorada em todos os centros acadêmicos internacionais, nos governos dos maiores países – inclusive com Joe Biden -, para mudar o modelo, para trabalhar as cadeias de produção internas, para fortalecer o mercado interno.

Com uma segurança invejável, Malu continua imbatível:

“Nas conversas com potenciais membros do governo, Lula cita como exemplos do que pretende fazer políticas como o conteúdo nacional, incentivos para a indústria naval, construção de refinarias e a manutenção de regimes especiais para determinados setores. Já não deu certo no passado, mas ele parece que não se recorda ou não entendeu”.

De Temer para cá não houve a construção de uma refinaria nova sequer, apesar das importações do produto. Em vez disso, a Petrobras limitou-se a vender refinarias por preços discutíveis. Ou seja, abriu grandes negócios para terceiros sem ampliar em um galão a produção de refinados. Foi esse modelo “moderno” que deu certo?

Quanto à PEC, é extraordinário o que ele considera como desvio de finalidade:

“A PEC da Transição não abre espaço apenas para pagar benefícios aos mais pobres. Na “licença para gastar” de R$ 145 bilhões aprovada pelo Congresso há um combo que vai além. Da barca de obras de infraestrutura a fundos de cultura e ciência e tecnologia”.

Desenhando para quem não entendeu: ela está afirmando que investimentos em infraestrutura, cultura e ciência e tecnologia são gastos supérfluos. E, aí, volto ao primeiro parágrafo, onde a considerei uma das melhores repórteres do país, e pergunto: como é possível tamanha estultice?

Problema 5 – as falsas relações de causalidade.

Há uma enorme dificuldade em definir relações de causalidade na economia. Por isso mesmo, há uma baita exploração ideológica dessas interpretações.

Por exemplo, o Lula de 2003 a 2007 seguiu o modelo de política econômica de Fernando Henrique Cardoso. A economia andou de lado, apesar dos esforços da diplomacia comercial em ampliar mercados externos.

A partir de 2008, a crise obrigou Lula a mudar o estilo, para apagar incêndios. Valeu-se do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, de estímulos fiscais e gastos públicos para irrigar a economia; criou incentivos fiscais bem pensados; atuou politicamente com um discurso visando infundir confiança nos consumidores, para que não reduzissem o consumo.

O resultado foi a melhor performance econômica em muitos anos, desmontando as teorias “modernas”, que tanto encantam a Malu, mesmo que, delas, ela só capte os bordões.

Depois veio o governo Dilma, com dois anos mantendo o ritmo de crescimento. A partir de meados de 2013, houve uma queda nos preços dos commodities, e Dilma não soube tratar com a nova situação. Provocou desequilíbrios nos preços do petróleo, afetando diretamente a produção de etanol, promoveu isenções tributárias irresponsáveis e assim por diante.

Mas o grande desastre foi quando, no início do segundo governo, cedeu às pressões dos “modernos” e aplicou o pacote Joaquim Levy, um programa neoliberal clássico – e desastroso.

A malícia ideológica consiste em atribuir os desastres de 2015 à herança do Lula de 2008/2010.

Não há relação de causalidade possível. A política econômica é função, também, das circunstâncias do momento.

Problema 5 – as críticas corretas.

De certo que o modelo não é perfeito. No anterior havia um problema nítido na política de construção de campeões nacionais. Desenvolvimento exige uma ação integrada, envolvendo pequenas e micro empresas, redes de fornecedores, políticas científico-tecnológicas, tratando o ambiente econômico como um todo.

Em muitos mercados, como o de alimentos, os campeões nacionais ganharam um poder excessivo sobre os fornecedores. Na construção civil, o poder das grandes empreiteiras permitiu-lhes uma ação de cartel.

Agora, tenta-se corrigir direcionando o BNDES para o fortalecimento das PMEs e para a preparação para o mundo digital.

Mas, obviamente, essa montanha de ângulos não resiste aos julgamentos definitivos de Malu.

Ah, e nem esperou os anúncios de hoje, para decretar: 

Com a escolha de petistas homens para Fazenda (Fernando Haddad), Educação (Camilo Santana), Casa Civil (Rui Costa), Relações Institucionais (Alexandre Padilha) e, agora, Desenvolvimento Social (Wellington Dias), o rol de pastas estratégicas a ser ocupadas por mulheres ou por figuras de fora do PT ou da esquerda lulista vai diminuindo”.

Lições da história: o preconceito e a implicância não são boa companhia para o jornalismo.


Artigo do dia, por Paulo Nogueira Batista Jr

 Pobre no orçamento, rico no imposto de renda

Para começo de conversa faço uma pergunta, não espero resposta e respondo. Qual a pergunta? Posso falar de Lula outra vez? 
Resposta: Posso! Afinal, este é o derradeiro artigo do ano de 2022. E quem foi a grande figura deste ano tão difícil que atravessamos? Existe salvador da pátria? Se existe, nós sabemos quem é.

Não pense, leitor, que este parágrafo inicial entusiasmado signifique admiração fervorosa e irrestrita pelo presidente eleito. Não! Tenho minhas reservas, minhas dúvidas. É natural. Ninguém é perfeito e ninguém merece ser poupado de críticas. E o papel de pessoas como eu será não apenas apoiar, mas também criticar, se necessário, o futuro governo brasileiro.

E, em especial, cobrar o cumprimento das promessas de campanha. Por exemplo, o candidato Lula disse diversas vezes que pretendia “colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”. Perfeito. Nada mais justo, nada mais necessário.

O que significa essa fórmula feliz? Duas coisas, pelo menos. Primeiro, modificar a composição do gasto público. E, em segundo lugar, aumentar a tributação sobre os super-ricos.

Vamos por partes, à moda de Jack, o Estripador. Do lado do gasto, o importante é assegurar que os programas governamentais beneficiem em primeira instância os pobres, os miseráveis, os mais necessitados. No jargão eufemístico do economista: as pessoas de baixa renda. Fundamental, portanto, abrir espaço no orçamento para aumento expressivo das transferências sociais, inclusive o Bolsa Família, para o aumento do poder de compra do salário-mínimo e, também, para maiores despesas de educação e saúde focadas no mais pobres. Merenda escolar, por exemplo. Farmácia popular, outro exemplo. Também moradia. Transporte público.

Veja, leitor, que falei em “abrir espaço”. Isso significa cortar gastos supérfluos, que beneficiam os mais aquinhoados. Como declarou o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, será preciso passar um pente fino nas despesas de governo e identificar o que pode e deve ser cortado, os programas ineficientes, de baixa qualidade, e em especial as despesas que beneficiam os super-ricos, aqueles que já têm renda e riqueza em excesso. Isso inclui, diga-se de passagem, rever as isenções e os incentivos tributários, os chamados gastos tributários, que representam nada menos que R$ 371,1 bilhões em 2022, o equivalente a quase 4% do PIB, segundo estimativa da Receita Federal.

Bem sei que tudo isso é muito mais fácil de escrever do que de colocar em prática. Para cada programa ineficaz e de baixa prioridade, para cada incentivo fiscal inútil ou duvidoso, existem um ou mais grupos de interesse, não raro poderosos, que lutam para preservar os seus privilégios. E logo aparece, do lado do governo, a turma do deixa disso, sempre disposta a contemporizar. Se o presidente da República der ouvidos a esse pessoal, nada de importante será feito.

A linha de menor resistência, leitor, será sempre sobrepor os programas sociais aos programas ineficazes e concentradores de renda já existentes. Pequeno problema: o nível do gasto público é alto no Brasil. Novos aumentos serão difíceis de conciliar com a estabilidade e o desenvolvimento da economia.

E do lado da receita? Nesse ponto, o nível de embuste das discussões econômicas habituais alcança uma espécie de ponto máximo. O assunto é vasto. Tratarei de apenas alguns aspectos. Dedico, em todo caso, um pouco mais de espaço a esse lado da questão, que tende a ser negligenciado (et pour cause! ).

De fato, é fundamental colocar os ricos no imposto de renda, como disse o candidato Lula. Melhor dizendo: colocar os super-ricos. Importante não deixar margem para exploração política ou politiqueira. Não se trata de aumentar a carga tributária sobre a classe média, que já é elevada. E muito menos sobre a população pobre, que suporta a pesada carga de tributos indiretos. Os super-ricos, que dominam a mídia tradicional, conseguem normalmente vender como aumento de impostos sobre “a sociedade” qualquer tentativa de fazê-los contribuir um pouco mais para o funcionamento do Estado.

Eis a verdade incômoda: o Brasil é um paraíso fiscal para os bilionários, a tenebrosa turma da bufunfa. Essa turma não quer nem ouvir falar em tributação.

Ora, o nosso país é um dos mais desiguais do planeta. Em 2021, de acordo com o IBGE, o 1% mais rico da população tinha uma renda média 38,4 vezes mais alta do que a renda média dos 50% mais pobres. Repare, bem, leitor: 38,4 vezes! Um dos fatores que contribuem para isso é a injustiça do sistema tributário. Em 2019, um único brasileiro declarou renda de R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 1,3 bilhão em dividendos livres de tributação!

A quantidade de injustiças da tributação brasileira não cabe em um artigo. Remeto a meu livro mais recente, “O Brasil não cabe no quintal de ninguém”, que traz, na sua segunda edição, um texto um pouco mais alentado sobre a subtributação dos super-ricos. E pretendo voltar ao assunto, nesta coluna, em 2023.

Por ora, listo alguns exemplos escandalosas. O imposto de renda da pessoa física se torna regressivo após a faixa de 30 a 40 salários-mínimos (isto é, tributa proporcionalmente menos as rendas mais elevadas). A renda do capital é isenta na pessoa física ou sujeita a tributação proporcional ou de baixa progressividade. A alíquota marginal máxima é pequena (em tese e do ponto de vista da justiça, nada impede estabelecer alíquotas marginais mais elevadas sobre os super-ricos). Além disso, a não correção da tabela progressiva sobrecarrega a classe média, inclusive a classe média baixa.

A injustiça é maior do que se imagina. Em 2020, para os declarantes que ocupam o topo da pirâmide (os 0,01% mais ricos), 63% dos rendimentos ficaram isentos, em média, e 30% sofreram tributação exclusiva na fonte! Ou seja: apenas 7% dos rendimentos, em média, entraram na tabela progressiva. Em 2020, a alíquota efetiva média dos 0,01% mais ricos foi de apenas 5,4%, próxima à dos assalariados que recebem em torno de R$ 6.500 mensais! (Dados da Receita Federal, que me foram repassados pelo auditor fiscal Paulo Gil Hölck Introíni.)

O Brasil é ou não é um tremendo paraíso fiscal para os super-ricos?

A tributação da riqueza também é modesta. Heranças e doações estão sujeitas à alíquota máxima de 8%. Iates e aviões particulares estão isentos de IPVA. O Imposto sobre Grandes Fortunas, previsto na Constituição de 1988, nunca foi criado. O Imposto Territorial Rural corresponde a apenas 0,1% da arrecadação federal.

Para completar o quadro, as fragilidades da administração tributária, agravadas durante o governo Bolsonaro, permitem que os bilionários escapem dos impostos com relativa facilidade. Praticam o chamado planejamento tributário, com assessoria de advogados tributaristas regiamente remunerados.

Os beneficiários desse paraíso tributário são exatamente os mesmos que, por intermédio dos seus serviçais – uma legião de economistas e jornalistas econômicos –, entopem a mídia tradicional com clamores por “responsabilidade fiscal”.

Veremos o que o novo governo fará para colocar “o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”. A resistência à mudança será grande, como sempre, mas é uma luta que vale a pena.

Publicado originalmente no Tijolaço

Governo Lula terá 37 ministérios


Rui Costa (PT/BA), futuro ministro da Casa Civil afirmou que o governo Lula terá 37 ministérios. 

"Foi o que decidiu o presidente. Ele determinou que não aja aumento de cargos nem de custos. Essa será a tônica do governo: fazer mais, com menos dinheiro."

O ministro disse que os ministérios da Pesca, Cidades, Indústria e Comércio Exterior e Esporte voltarão a existir, além das pastas específicas para os Povos Originários e Gestão.

O atual Ministério da Infraestrutura, segundo ele, será dividido em dois, Ministério dos Transportes - responsável por cuidar de rodovias e ferrovias - e Ministério dos Portos e Aeroportos

Leia mais>>>

Legado liberal na economia

Legado? Isso é uma desgraçada de uma herança maldita. Confiram a desossada que o professor de economia André Roncaglia dá no desgoverno do verme:
  1. passivo fiscal de R$ 400 bilhões, 4 violações do teto de gastos, calote dos precatórios, compra de votos etc.
  2. redução do Estado: apagão de base de dados e destruição de políticas públicas
  3. Infraestrutura caindo aos pedaços
  4. redução do Estado: apagão de base de dados e destruição de políticas públicas
  5. Privatização dos dividendos da Eletrobras e socialização dos custos: Bomba de R$ 500 bilhões, sendo R$ 364 bi para construir gasodutos de usinas térmicas distantes do fornecimento.
  6. carência de R$ 23 bilhões na Saúde
  7. Corte de 90% no investimento das Universidade Federais, corte de bolsas de estudo para todo o país, contingenciamento de gastos correntes na gestão de institutos federais
  8. Autonomia do Banco Central: presidente consulta banqueiros sobre juros e mantém $ em paraíso fiscal. 
  9. Porta Giratória virou passarela: membros do governo que facilitaram privatizações de estatais se tornam executivos das empresas beneficiadas e executivos de bancos, como o BTG, do qual Guedes era sócio. 
  10. Valor recorde de juros da dívida de R$ 591 bilhões em 2022.
@andreroncaglia
Leia mais>>>

Um recadinho maroto, por Daufen Bach


(...) meio tapa nas fuças
Nós, principalmente da região Sul do Brasil, loirinhos dos olhos claros, cabelos caucasianos, estatura alta, sobrenomes que “parecem” ser chiques, somos todos descendentes de imigrantes, de refugiados, de pessoas “lascadas” na vida que não tinham como sobreviver em seus países de origens e vieram para cá em buscas de políticas públicas que atendessem os menos favorecidos, essas mesmas políticas que muitos de nós, “por ter tido sucesso na vida”, como disse Raul Seixas, negamos e achamos ser um despropósito, um “prejuízo para o mercado”.

Tributar os super-ricos, por Renato Aroeira

Vocês conhecem a estória do homem que tinha goteiras no telhado mas não consertava porque dizia que era melhor fazer uma reforma completa na casa? Acontece que para fazer a tal reforma completa ele precisava de dinheiro que não tinha, ou da concordância da família sobre o que fazer. Assim, enquanto a família não decide as goteiras continuam...

Com a reforma tributária acontece algo parecido. Há várias propostas que podem sem implementadas imediatamente por leis ordinárias, exemplo: 
  • Corrigir tabela e aumentar o limite de isenção do imposto de renda
  • Tributar lucros, dividendos e grande fortunas etc
Porém muitos "bem intencionados" querem começar mexendo na Constituição e no pacto federativo, sabendo que isso é muito mais complicado. De fato ideia dessa gente interessada no melhor para o Brasil é "mexer em tudo para não fazer nada", deixar tudo como está.

Haddad e o proletário que se julga burguês


Fernando Haddad (PT/SP), nomeado ministro da Fazenda do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o prresidente lhe fez um pedido especial: incluir o pobre no Orçamento e o Rico no Imposto de Renda. 

Que acontece logo depois da declaração de Haddad?

Os proletários que ganham um pouquinho mais 
pensa que o ministro estava falando sobre eles
E saem espalhando mentiras. Ah, coitados!

"Ele me convidou para essa nova tarefa e, se a gente tiver o mesmo êxito da Educação, vamos ter um país mais justo, que é o que precisamos. Todo mundo precisa de uma oportunidade na vida, e com essa frase simples Lula resume o que quer de justiça social. E justiça social começa atendendo a vocês..."
Leia mais>>>

Artigo do dia, por Fernando Brito


Para a - imunda, corrupta, golpista e entreguista - mídia brasileira, a eleição não importa; é o PFL - Partido da Faria Lima - quem deve governar

  É impressionante a “ordem de prioridades” da imprensa brasileira.

Brasília viveu uma noite de chamas e depredação, a presidente do TSE encaminhou seu voto suspendendo o Orçamento Secreto – o que significa libera nada menos que dobrar a verba disponível para investimentos públicos em 2023, com mais cerca de R$ 20 bilhões – e a Folha escolhe disparar um editorial contra “O pior do PT”, onde diz que a mudança na Lei das Estatais foi feita “a fim de facilitar a nomeação de um companheiro de campanha eleitoral para o comando do BNDES”, no caso Aloysio Mercadante.

O Globo, na mesma toada, vai até além. acrescenta expressamente que o problema é o pensamento de Mercadante, não a sua qualificação para o cargo:

Equipe de transição

Olá, bom dia! 
Somos da Equipe de transição
do governo Lula. 


Vida que segue>>>

Petrobras sabota governo eleito


Sob o comando do governo Bolsonaro e a política econômica do ministro Paulo Guedes, a Petrobras atropela e sabota o presidente eleito (Lula/PT). Para prejudicar o próximo governo a empresa divulga um plano estratégico hoje, depois da 17:30 quando a Bolsa de Valores encerrar o pregão. Canalhice!

Imagino as armadilhas e mutretas que essa equipe de trambiqueiros graúdos aprontaram nesse "Plano estratégico". Corja"!
Vida que segue>>>

Os detalhes da PEC da Transição protocolada no Senado



PASSO DECISIVO

A nova gestão, porém, terá de negociar durante a tramitação; parlamentares defendem um prazo mais curto para o programa extrateto

Confira também: 

BOLSONARISMO

PM de Santa Catarina investiga curtida do perfil da corporação em post golpista de Mourão

A Polícia Militar Rodoviária atribuiu o caso a 'possível invasão' ou 'bug no sistema' e informou a abertura de procedimento administrativo

Confira também:


ASSISTA

Mina de ouro de energia? O papel do hidrogênio verde no desenvolvimento no Brasil

Para especialistas convidados para a mesa de estreia do Summit Hidrogênio Verde de CartaCapital, a matriz pode encorajar investimentos externos e internos

→ LEIA NO SITE

MAIS UMA VITÓRIA

Casemiro decide, Brasil bate a Suíça e se classifica às oitavas da Copa do Mundo

A seleção comandada por Tite volta a campo na próxima sexta 2, às 16h, contra Camarões

→ LEIA NO SITE

PIAUÍ

OAB reconhece negra escravizada como a primeira advogada do Brasil

Esperança Garcia, que viveu no século XVIII, receberá uma estátua em sua homenagem na sede do Conselho Federal da Ordem, em Brasília

→ LEIA NO SITE

SAÚDE

Anvisa autoriza fabricação de novo medicamento à base de cannabis

No total, além do novo Canabidiol Ease Labs 100 mg/ml, a Anvisa já aprovou 23 medicamentos de cannabis no País

→ LEIA NO SITE