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Eleição 2014 - disputa é entre Dilma e Aécio


Eduardo Campos (PS do B) é carta fora do baralho

A pouco menos de cinco meses das eleições presidenciais, o cenário político brasileiro caminha para uma polarização entre as candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Uma série de fatos nas últimas semanas ajuda a consolidar a ideia da repetição de uma disputa que há duas décadas opõe petistas e tucanos.

Em especial nos últimos dias, avalia o analista político da Rádio Brasil Atual, Paulo Vannuchi, criou-se um cenário de oposição entre um projeto desenvolvimentista e um neoliberal que é melhor para Dilma que o surgimento de uma campanha mais difusa, com Eduardo Campos (PSB) forte na condição de via alternativa.

As últimas pesquisas de intenção de voto têm indicado crescimento de Aécio, distanciando-se de Campos e um pouco mais próximo de Dilma, que a essa altura ainda figura como favorita, com possibilidade de vitória no primeiro turno.

Na sexta-feira (2), em São Paulo, o 14º Congresso Nacional do PT fortaleceu o nome da presidenta como candidata à reeleição, afastando os boatos sobre o “Volta, Lula”. O próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que tenham fim estes pedidos e que a sigla unifique discurso em torno de sua sucessora.

Além disso, o encontro serviu para reforçar o discurso lançado pela presidenta na antevéspera. Durante o pronunciamento em virtude do Dia do Trabalho, Dilma criticou quem tenta ampliar a sensação de inflação para fins eleitorais e afirmou que há quem deseje uma volta ao passado. Foi o mesmo tom usado pelo presidente do PT, Rui Falcão, que pediu que Aécio assuma os interesses que defende e acusou Campos de se apropriar do trabalho do governo federal para depois distorcê-lo e abrir espaço para o retrocesso.

“Esta é uma polarização muito favorável ao discurso de Dilma, que chama a esmagadora maioria de trabalhadores que o Brasil possui e defende que o social tem de estar em primeiro lugar, ao contrário do neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso, em que os direitos dos trabalhadores eram flexibilizados, terceirizados, o salário mínimo era corroído a cada ano, e a desigualdade na estrutura de renda no Brasil crescia sempre”, explica analista.
A disputa entre PT e PSDB já dura vinte anos. Desde 1994 os partidos apresentam projetos divergentes para promover o crescimento do país em um contexto pós-ditadura: Fernando Henrique Cardoso (PSDB) governou por dois mandatos (1994 – 2002) com uma agenda considerada liberal, ao passo que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou a estratégia desenvolvimentista e voltada aos projetos sociais, continuada por Dilma, para estruturar sua administração (2003 – 2010).

O cientista político André Singer defende que as duas forças antagônicas ainda devem governar o país pela próxima década. Para ele, durante o período do lulismo – nome dado por Singer à situação polarizada – não haverá espaço para a ascensão de outro projeto político, somente para alianças de partidos menores com os já existentes.

O baixo alcance da campanha de Eduardo Campos até em pesquisas com quadros mais otimistas, como a realizada pelo Datafolha em 2 e 3 de abril, em que o candidato aparece com 10% das intenções de votos parece confirmar a tese de Singer.

Na visão de Vannuchi, o “esvaziamento da terceira via” proposta por Campos é indício claro de que a rivalidade entre PT e PSDB continua como motor das eleições e dos projetos de crescimento para o país.

“Com a polarização vai haver um chamado aos cidadãos entre dois caminhos que ficam mais claros. Há a ideia de que o Brasil tem que seguir nessa linha de promover crescimento, mais emprego, recuperação do salário mínimo e gastos sociais em programas como o Bolsa Família, que é o projeto de Dilma”, avalia. “E há também o modelo defendido pelo bloco liderado por Aécio. Nele, o estado não pode gastar tanto na questão social e é preciso estimular a produção dos grupos empresariais, controlar os

gastos excessivos, impedir que o salário mínimo cresça criando problemas para empresas e prefeitos com defesa de que se houver um relativo aumento do desemprego, esse será o remédio amargo que o sistema capitalista requer para que a economia funcione melhor.”

Ouça o comentário completo de Paulo Vannuchi à Rádio Brasil Atual

Revelado porque o Itaú banca Campos e Marina

Para mim é a mesma coisa que colocar um rato para cuidar do queijo


Por Rodrigo Tolotti Umpieres
SÃO PAULO - Os rumores sobre eleições seguem agitando o ambiente político e tendo respingos no mercado financeiro. Desta vez, uma notícia divulgada no Relatório Reservado aponta que Eduardo Campos, provável candidato a presidência pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro), quer colocar o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, no cargo de ministro da Fazenda, atualmente ocupado por Guido Mantega.
Além da amizade entre os dois executivos, também ajuda o fato da irmã do banqueiro, Maria Alice Setúbal, ter uma relação bastante próxima com Marina Silva, possível vice-presidente de Campos. Importante lembrar também, que Roberto Setúbal deve ficar na presidência do Itaú apenas até o ano que vem.
Segundo o Relatório Reservado, Eduardo Campos gostaria de anunciar o nome de Setúbal antes das eleições, e mesmo que os rumores indiquem a Fazenda como destino, uma fonte afirmou que Campos e Marina aceitam o banqueiro no cargo que ele quiser.
Texto publicado no portal Infomoney. Leia abaixo a íntegra da nota do Relatório Reservado:
Eduardo Campos quer Roberto Setúbal em seu governo
Presidente do Itaú é o nome preferido do candidato do PSB para o Ministério da Fazenda

Eduardo Campos adoraria ter Roberto Setúbal no seu governo. Maria Alice Setúbal, irmã do banqueiro, tem uma relação quase fraternal com Marina Silva. E "Bob", como Campos o chama carinhosamente, já está com um pé na compulsória: deverá deixar a presidência do Itaú no ano que vem. Roberto Setúbal como se sabe, é tucano até a medula, mas, como diz o dito popular, "na falta de tu, vai tu mesmo".
Eduardo Campos gostaria de anunciar o nome de "Bob" antes das eleições. E quanto ao cargo? Segundo um informante especialíssimo, a dupla Campos e Marina é taxativa: "Bob" vai para onde quiser. Mas a pule de dez é mesmo o Ministério da Fazenda. Com o Unibanco no bolso e o cargo de manda chuva da economia, "Bob" seria o Walther Moreira Salles reencarnado, com as ressalvas quanto ao estilo e à elegância incomparáveis do embaixador.

Porque Blablarino é candidato a presidente este ano

Em 22/12/2012 Eduardo Campos - dono do PSB - afirmou: 

"Estarei com Dilma em 2014"...

O que aconteceu para ele decidir ser candidato e estar de braços dados com o PSDB/DEM/PPS?

Podem dizer que são várias as razões, bla bla bla bla bla bla bla bla...

Mas, a verdade é uma só:

A partir do momento que Aécio Neves foi escolhido para ser o candidato do PSDB, a avenida se abriu para ele. 

É que o tucano é mais fraco que caldo de bila e Campos percebeu que para ele seria importante ser candidato agora. Em 2018 ele já terá uma base para disputar com alguma chance de vitória.

Pronto, falei!

Política - a força do canalhismo

Em entrevista ao Wall Street Journal, o Blablarino solta a franga
Promete entregar o BC - Banco Central - a banca, e transformar a Petrobras em Petrobrax
Em entrevista à publicação norte-americana, pré-candidato à Presidência defendeu “revisão” da Petrobras e “Banco Central independente” 

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, deu uma entrevista ao periódico norte-americano The Wall Street Journal nesta segunda-feira 21 em que apresentou uma nova faceta quanto a políticas econômicas. De acordo com a publicação, o ex-governador de Pernambuco “está adotando propostas pró-mercado na tentativa de derrubar a atual presidente Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de outubro”.

Entre os pontos defendidos por Campos está uma “revisão” da Petrobras. Apesar de não falar em privatização, o pré-candidato disse que a estatal “deve ter uma gestão profissional”. “(A Petrobras) precisa ser protegida de qualquer tipo de influência política”, afirmou Campos sobre a medida do governo federal de forçar a estatal a vender diesel e gasolina a preços abaixo do mercado para ajudar no controle da inflação.

O jornal norte-americano ainda destacou as propostas de Campos para o Banco Central. Isso porque, à publicação, ele se mostrou “inclinado” a apoiar um Banco Central independente “para ajudar a aumentar a confiança na maior economia da América Latina”. Na opinião do pessebista, a medida encorajaria “os investidores e ajudar o Brasil a retomada do crescimento rápido”. Atualmente o BC tem autonomia operacional, mas está vinculado ao Ministério da Fazenda.

O jornal ainda apresentou o ex-ministro do governo Lula como “um economista pouco conhecido fora de sua casa, na região Nordeste do Brasil”. “Ele alugou um apartamento em São Paulo e está a gastar um tempo considerável no Sudeste para construir o reconhecimento do seu nome”, diz o texto.

O Wall Street Journal destacou, enfim, que Eduardo Campos se apoia na “economia estagnada” e no “desejo” da população de mudança para tentar vencer as eleições. “No ano passado, milhões de brasileiros saíram às ruas em várias cidades para protestar contra o aumento dos preços e serviços públicos pobres”, afirma a reportagem ao comparar as manifestações com o “fraco” crescimento econômico do Brasil. “Seu Produto Interno Bruto cresceu 2,3​% em 2013 e deverá crescer ainda mais lento este ano”, explica o periódico.

“As pessoas percebem que (Dilma) não deixou o Brasil melhor, que as mudanças pararam de acontecer e que os fundamentos econômicos perderam consistência”, complementa Campos.

(Renan Truffi)

Entrevista com o Blablarino

O jorna-lista não fez uma perguntinha sobre Suape, a mãemata de morar num ap do Senado e outras digamos assim...inconvenientes. Nenhuma novidade. O dono do PS do B segue à risca a máxima dos emplumados: Somos Onestos. Não nos investigue não!

por Josias de Souza
O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, acha que Dilma Rousseff emite sinais de que fugirá dos debates que estão sendo organizados por emissoras de tevê e portais de internet. Farejou o desejo de fuga nos relatos que recebeu dos assessores que o representam nas reuniões preparatórias. “Considero lamentável que a presidenta Dilma sinalize que fugirá dos debates”, disse ele, em entrevista ao blog.
Nas palavras de Campos, Dilma e seus operadores se equipam apostando “na construção de uma campanha completamente conservadora e reacionária”. Avalia que, além de esquivar-se do confronto de ideias, disseminam a “descrença em relação à participação da sociedade” e recorrem ao “terrorismo político” contra os que defendem mudanças.
“Quando você precisa correr do debate, apostar no desânimo do povo e disseminar o medo é porque alguma coisa está errada”, declarou. “O que eles não estão considerando é o seguinte: uma aparente desmotivação pode virar uma grande grande mobilização. O liame entre o desânimo absoluto e a mobilização é tênue. Basta uma fagulha”, acrescentou noutro trecho da conversa.
Após formalizar a chapa que terá Marina Silva como candidata a vice-presidente, Eduardo Campos mudou-se para São Paulo. Instalou-se num flat no bairro paulistano de Moema, onde passa o feriadão da Páscoa com a família. Despachará provisoriamente na sede do PSB estadual. Procura uma casa ou um conjunto de salas para montar o seu quartel general em junho, depois da convenção que formalizará sua candidatura.
Vai abaixo a íntegra da entrevista. Nela, Campos fala da agressividade de Dilma —“precisa se habituar à ideia de que tem pessoas que não concordam com ela”—, avalia o desempenho da supergerente —“não há dúvida de que fracassou”—, faz promessas —“vamos blindar a Petrobras contra ações fisiológicas”—, diz o que planeja fazer com os políticos tradicionais que apoiam qualquer governo —“vou mandá-los para a oposição”— e explica porque prefere não se aliar ao tucano Geraldo Alckmin no primeiro turno —“precisamos ter a nossa identidade em São Paulo, a nossa cara.” Leia:

Eduardo Campos, sua mãe e a "nova política" que Marina Silva representa

Mãemata
A mãe de Eduardo Campos, Anna Arraes, ministra do TCU - Tribunal de contas da União - mora de graça desde Agosto de 2012 num imóvel do Senado Federal. Em maio de 2013, o Senado resolveu cobrar aluguel dos apartamentos ocupados por pessoas que não fazem parte dos quadros da instituição. A mãezinha do presidenciável Eduardo Campos - dono do PS do B -, que tem a obrigação de fiscalizar as despesas alheias, não coçou o bolso para pagar o que deve ao Senado.

No popular:
Macaco não olha para o rabo nem hipócrita deixa de puxar brasa para sua sardinha.

Roberto Freire, Alckmin e a "nova política" de Campos e Marina

Eduardo Campos mal teve tempo de celebrar a confirmação de Marina Silva como sua vice e já está às voltas com um problema mal resolvido de sua coligação. Nesta segunda-feira, dia em que se dissiparam as dúvidas quanto à ordem dos nomes na chapa, o presidenciável do PSB foi instado pelo deputado Roberto Freire, presidente do PPS, a reconsiderar a decisão de lançar um candidato próprio ao governo de São Paulo, como defende Marina.
Integrante da minúscula coligação de Eduardo Campos, o PPS deseja um acordo com o governador tucano de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato à reeleição. “Qualquer candidatura que for criada no improviso, seja pela Rede seja pelo PSB, não terá o efeito de uma aliança com Alckmin”, disse Freire ao blog, confirmando que reabriu o debate em conversa com Campos.
Freire diz estar convencido de que a sucessão de 2014 será decidida pelo eleitorado de São Paulo. E acha que, se quiser entrar na briga para valer, Campos não pode improvisar no maior colégio eleitoral do país. “O Eduardo tem perspectivas de crescer. Eu disse a ele que não dá para imaginar uma disputa real pelo poder ficando isolado com uma candidatura inexpressiva em São Paulo.”
Alckmin deseja o acordo com o PSB. Não desistiu de organizar um palanque duplo — com Campos e o presidenciável do PSDB, Aécio Neves. O governador tucano já havia oferecido a vaga de vice na sua chapa para o deputado Marcio França, seu ex-secretário de Turismo e presidente do diretório paulista do PSB. Ante a resistência de Marina, Alckmin sinalizou a disposição de ceder também a vaga de candidato a senador.
“Mesmo com todos os problemas, o Geraldo concentra ao seu redor uma estrutura de poder, é uma força política que tem representatividade, é democrática e convive bem com setores de esquerda”, afirmou Freire. “Não há razão para não marcharmos junto com ele. É isso que eu defendi junto ao Eduardo.”
E qual foi a resposta? “Ele diz que gostaria de buscar algo ‘novo’ em São Paulo. Mas não está excluindo a outra possibilidade. Sinto que a preocupação com o ‘novo’ é uma questão política que o Eduardo levanta. Diria até que o problema não é Marina. Até porque Marina sabe que não tem uma candidatura consistente em São Paulo.”
A seção paulista do partido de Freire já tomou sua decisão. Em São Paulo, o PPS manterá sua aliança com Alckmin mesmo que os parceiros PSB e Rede insistam em lançar um candidato próprio ao governo do Estado. Na conversa com Campos, Freire aconselhou-o a “levar em conta que Aécio está imprimindo um bom comando à sua campanha, fechando bons acordos. Já não está isolado no Rio. E fechou um bom entendimento na Bahia, o quarto colégio eleitoral do país.”
Não fosse por outras razões, prosseguiu Freire, o desempenho de Aécio reforça a necessidade de Campos de “ter uma presença maior em São Paulo.” O presidente do PPS pensa em voz alta: “O Alckmin já percebeu que é bom para a reeleição dele ter a presença dos dois candidatos de oposição do seu lado. Para o Eduardo também seria ótimo. Pode não ser muito bom para o Aécio.”
São Paulo foi tema de outra conversa mantida por Eduardo Campos, dessa vez com Márcio França, o dirigente do PSB paulista que Alckmin gostaria de ter como vice. Desde que o nariz torcido de Marina conduziu o partido para a tese da candidatura doméstica, França declarou-se, ele próprio, candidato. Fez isso para evitar que a opção recaísse sobre um nome vinculado à Rede —Walter Feldmann, por exemplo.
Segundo apurou o repórter, Campos sondou França sobre a hipótese de ele trocar a candidatura ao governo de São Paulo pela coordenação da campanha presidencal do PSB. Conforme relato que fez a amigos, o deputado afirmou que, se recebesse o aval do partido para aceitar a posição de número 2 na chapa de Alckmin, poderia conciliar as duas atribuições.
Porém, se a opção de Campos for mesmo pelo lançamento de um candidato próprio em São Paulo, França prefere manter seu nome na disputa, a despeito de avaliar que a tarefa será inglória. Sem o apoio do PPS e com escassos 50 segundos de propaganda no rádio e na tevê, o PSB iria à briga de São Paulo como um fiasco esperando para acontecer.
E se lançássemos em São Paulo a candidatura de Luíza Erundina?, perguntou Campos em privado. Recordaram-lhe que a octagenária Erundina talvez não seja enxergada pelo eleitorado como a encarnação do “novo”. De resto, embora seja amiga de Marina e desfrute do respeito de todos, Erundina não parece disposta a arrostar o desafio de uma campanha para o Palácio dos Bandeirantes.
De concreto, por ora, apenas a impressão de que, na campanha de Edurardo Campos, São Paulo é um palanque por fazer. No dizer de Roberto Freire, não houve, ainda uma mudança. “Mas Eduardo pelo menos começou a dialogar e não deixa de levar em consideração que Alckmin é uma alternativa”.
por Josias de Souza

Blablarina e Blablarino uma dupla do bagulho

Marina faz de Campos um príncipe às avessas

por Josias de Souza

Há seis meses, Eduardo Campos era um candidato convencional à procura de tempo de propaganda na tevê. Negociava com Roberto Jefferson o apoio do PTB, tentava seduzir o PDT oferecendo a Carlos Lupi a primazia de indicar o número 2 da chapa e incluía em seus planos até mesmo o DEM de Ronaldo Caiado.
Nesta segunda-feira, ao confirmar Marina Silva como sua vice, o presidenciável do PSB informará ao país que o político que ele foi até outubro de 2013, antes de a estrela da Rede Sustentabilidade lhe estender a mão, não estava à altura dos novos tempos. Autoconvertido em protótipo da “nova política”, Eduardo Campos entra na briga como uma espécie de personagem de um conto de fadas às avessas.
A leitura convencional sugere que o PSB salvou a Rede da inexistência formal decretada pela Justiça Eleitoral. Na verdade, com seus 27% no Datafolha, Marina assume, por assim dizer, o papel de Branca de Neve dos trópicos. Entra em cena com o propósito de salvar o príncipe de olhos azuis dele mesmo, deslocando-o da lanterninha dos 10% para um segundo turno contra a rainha má Dilma Rousseff.

Seja popular no Twitter

Faça como Eduardo Campos, "contrate" robôs para retwittar-lo - ele contratou mais de 2000 -, coisas da nova política.
O problema é que você talvez não tenha bufunfa para isso. 
Verdinhas e reais à vontade tem a oposição. 
Blablarina Silva, tem até fada madrinha - herdeira do Itaú - por que será?...

Campos com a corda no pescoço

Após divulgação da pesquisa do Datafolha a fada madrinha Maria Alice Setubal  - herdeira do Itaú - patrocinadora Marina Silva - Rede Sustentabilidade -, deu um ultimato: 

"Campos, se você não melhorar sua performance eleitoral antes da oficialização da candidatura ceda a cabeça de chapa a Marina. Se não aceitar a condição, que arranje financiamento de campanha noutra freguesia. Da nossa carteira não sai mais nada".

Quais as estratégias das campanhas de Campos e Aécio?

Análise de Marcos Coimbra 

A prevalecer o quadro hoje desenhado, faremos neste ano uma eleição presidencial diferente de todas as outras desde a redemocratização. Pela primeira vez, os dois principais candidatos são genuínos representantes de seus partidos.
Do lado do PT, isso não é novidade e Dilma Rousseff está escalada. Vem do PSDB a inovação. Está claro que é cedo para decretar que chegaremos a outubro com as intenções de voto no padrão de hoje. Mas as pesquisas são unânimes ao mostrar que, somados, os candidatos dos demais partidos mal alcançam 10%. Em outras palavras, a polarização entre PT e PSDB tem boa chance de se repetir.
Desta vez, eis a questão, os tucanos caminham para apresentar algo que não têm desde Mario Covas, um candidato do partido. Fernando Henrique Cardoso foi lançado e se reelegeu praticamente sobre a alcunha de “homem do real”. Em 1994 e 1998, seus eleitores mal sabiam a sua filiação partidária. Estivesse filiado a qualquer outro, o resultado não seria diferente.
Nas duas eleições das quais participou, José Serra foi candidato de si mesmo. Os correligionários tinham de ouvi-lo na televisão para se inteirar de suas pretensões e propostas. Em 2010, tanto mandava e desmandava que levou o PSDB para onde quis: associou-o ao moralismo conservador e ao que de mais reacionário existe na política e na sociedade brasileiras.
Geraldo Alckmin era desprezado pela elite tucana e foi escolhido para ser derrotado por Lula. Nunca expressou o sentimento da cúpula e das bases de seu partido (salvo, talvez, em Pindamonhangaba).
Agora, não. Aécio Neves caminha para a eleição como candidato genuíno do PSDB. Para o bem e para o mal.
Isso fica claro no modo como responde ao dilema que angustia os tucanos desde 2002, o de como lidar com a “herança de Fernando Henrique Cardoso”. Ao pensarem em termos eleitorais, Serra e Alckmin fizeram o lógico: esconderam a herança de FHC e tentaram se desvencilhar da impopularidade do ex-presidente. Como chegou a dizer Serra em 2010, no ápice da desfaçatez: “Eu sou o Zé que vai continuar a obra do Lula”.
Aécio, ao contrário, faz tudo para associar sua imagem àquela de FHC. Suas propostas, seus assessores e seu discurso têm Fernando Henrique escrito por todos os lados, a ponto de ensejar especulações a respeito da participação do ex-presidente como companheiro de chapa (algo impensável nas candidaturas de Serra).
Importa pouco se Aécio age assim por obrigação ou desejo. Se ele se oferece ao posto de continuador da “herança de Fernando Henrique” por convicção ou para assegurar a vaga de candidato do partido. O fato é que o faz. Torna-se assim um “legítimo tucano”, expressão da legenda e não de si mesmo.
É o oposto de Eduardo Campos, cuja candidatura é a enésima encarnação de um fenômeno recorrente em nossa história eleitoral, o personalismo daqueles que se apresentam como “indivíduos notáveis” e se creem dotados de atributos especiais. Nada há de estranho em estar ao lado de Marina Silva, outra dessas “personalidades” transbordantes de si mesmas, que se projetam acima dos partidos e pedem um cheque em branco ao eleitor (pretensamente garantido por seus “bons propósitos”).
Do modo como está formulada, a candidatura de Aécio traz uma contribuição para a consolidação de nossa cultura democrática. O pernambucano aposta nos preconceitos antipartidários e no velho estereótipo de que, na escolha eleitoral, o importante é “a pessoa do candidato”. O mineiro não esconde de que lado está e a quem está ligado. Sem discutir sua motivação, o relevante é o fato de educar o eleitor, enquanto o outro quer se aproveitar de seu equívoco.
Dizê-lo não é avaliar a utilidade estratégica das opções de ambos. “Tucanizar-se” pode ser (muito) nefasto para as pretensões eleitorais de Aécio, enquanto fingir-se “apartidário” pode ser uma estratégia esperta de Campos. Ou vice-versa.
Nada disso deve, porém, ter consequências de curto prazo nestas eleições. Mantidas as tendências conhecidas e a se considerar o cenário da disputa a seis meses do pleito, a chance de qualquer um dos dois, independentemente do que fizerem, é pequena. Dilma Rousseff é a favorita.
A discussão concentra-se no que deve acontecer no médio e longo prazos. Nesse horizonte, quem faz a coisa certa é Aécio Neves. Se não tomar cuidado, o futuro de Campos é ser mais um jovem político promissor perdido no meio do caminho. A estrada está cheia deles.

Campos e Marina jogam conversa fora

O Blablarino e a blablarina tiverem ontem seus dez minutos de rasgação de seda, adulação a Lula e malhação a Dilma.
Essa é a fórmula que eles creem conseguiram chegar ao Planalto.
Coitados, vão quebrar a cara.
Tanto eles quanto o parceiro Aécio vão derreter feito neve.
Quando abrirem as urnas, Dilma estará reeleita e eles politicamente rebaixados, restritos a "líderes" regionais.
Anotem!

Eleição 2014

Acho que o pessoal surtou geral

Os adversários da presidente Dilma são Aécio Neves e Eduardo Campos. Ou estou enganado?

Não há cpmi, mídia ou pesquisa que mude isso.

Aécio vai continuar sendo Aécio e Campos continuará a ser Campos.
Aécio já tem fama no país todo e o Campos carrega nas costas o peso da traição.
E ninguém está dando importância a uma coisa MUITO importante: Em 2014 teremos eleição para GOVERNADORES , DEPUTADOS E SENADORES. Essas campanhas nos Estados serão à ferro e fogo. E quem tem mais a perder nisso é o PSDB (S.Paulo, Minas, Paraná e Goiás). Os tucanos serão expostos como nunca. Na campanha eleitoral, nas rádios e tvs, perderão a efetividade da blindagem da mídia.
E todo esse "caldo" resultante terá mais impacto na eleição presidencial do que uma CPI sobre Petrobrás e políticos berrando nas comissões. 
Mesmo para quem acompanha o dia a dia politico, essa questão da Petrobrás é absolutamente entediante. Mesmo que queiram atingir a "gerente" Dilma, o rabo de todos vai estar exposto.
A eleição ganha-se pelo bolso. Se em Outubro a economia estiver parecida com a que temos agora, e isso é muito provável, Dilma ganha no primeiro turno.

Canibalismo de traíras

Eduardo Campos e seu surtos oposicionista. Virou um Aécio de terceira. De segunda, Neves já é!

por Fernando Brito no Tijolaço

O leitor deve ter reparado que o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, passou a ocupar o noticiário – mas não as manchetes – uma ou duas vezes por dia disparando contra Dilma Rousseff.
É evidente seu esforço para ocupar na mídia o espaço de seu aliado-adversário Aécio Neves como “o mais oposicionista dos oposicionistas”.
Nos últimos dois dias foi aos jornais para uma série de delírios que seriam compreensíveis em Aécio Neves, não em alguém que participou de 11 dos 12 anos de governo petista.
Sábado, estava no Estadão acusando a Presidenta de enfraquecer a Petrobras para privatizá-la, esquecendo de que ela deu a Pernambuco o maior dos investimentos da empresa, a Refinaria Abreu e Lima. E à noite foi confraternizar com Aécio Neves e Eduardo Cunha na festança de debutante da filha de Gedel Vieira Lima, outro caráter sem jaça do “blocão” peemedebista.
Domingo, responsabilizou Dilma pela desaceleração da economia.
Hoje cedo, já fazia dueto com Fernando Henrique pela instalação de uma CPI da Petrobras.
E à noitinha comemorava o rebaixamento da nota da Standard & Poor’s ao grau de investimento no Brasil.
Convenhamos, só faltou dar um pulinho na “Marcha com Deus pela Família”, não é?
Eduardo Campos parece embriagado com as atenções que recebe por ter se bandeado para a oposição.
Faz-me lembrar o que sempre dizia Brizola, numa daquelas suas frases de efeito: “a política ama a traição, mas abomina o traidor”.
Talvez seja por isso que ele não consegue sair da posição pífia que ocupa nas pesquisas  e, ao contrário de ser “puxado” por Marina, está é puxando para baixo a ex-senadora.
Campos talvez não tenha se dado conta que não é do PSDB, ainda que sirva ao PSDB.
E que, se queria abocanhar o potencial de Marina, não poderia se confundir com a tucanagem.
O resultado é que se tornou uma oposição caricata, um “novo” praticante do farisaísmo do “estava lá mas agora estou aqui” .
Marina, muito mais sabida, nunca se permitiu cenas de amor explícitas com José Serra como Campos protagoniza com Aecinho.
E a pombinha do PSB vira um pastiche de tucano, de quem, já no primeiro olhar, emana a falsidade oportunista.
Tornou-se um sub-Aécio, o que é algo como uma miniatura de sonho de grandeza.

Conto de fadas eleitoral

Maria Alice Setubal - herdeira do banco Itaú -, fada madrinha de Marina Silva, mandou recado duro para Eduardo Campos PSB - pré-candidato a presidente -: 

"Caso sua candidatura não deslanche até o prazo limite de oficialização, e você não ceda a cabeça de chapa a Marina, nosso apoio financeiro será de acordo com a média das intenções de votos divulgados pelos institutos".

Frase do dia

"...na reta final, o eleitor de Aécio Neves pode fazer um voto útil, vendo que tenho mais chances de derrotar a presidente Dilma no segundo turno".

Eduardo Campos - dono do PSB - pré-candidato a presidência em Outubro.

E, quem disse que haverá segundo turno, cocoxinha?...
Joel Neto


Eduardo Campos é um *Blablarino


O governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos acaba de falar para uma plateia seleta, no evento da CartaCapital.
Ainda não encontrou a embocadura. Em seu discurso, colocou apenas os pontos de unanimidade e alguns princípios gerais de governança.
Considera que o mundo atravessa uma crise geral de valores, de temas ligados ao meio ambiente, das novas formas de comunicação, da busca da qualidade de vida além do simples consumismo, da busca das cidades melhores.
Em geral, são valores inerentes a sociedades mais desenvolvidas, em que já se alcançou um estágio avançado do estado de bem estar - atualmente ameaçado pela crise financeira global.
Identifica mudanças políticas em muitas nações, tentando romper com a inércia e pensar o longo prazo. Para ele, o ponto central do debate político é a estratégia de desenvolvimento nacional: de onde viemos e para onde pretendemos ir, saindo da mediocridade dos temas atuais, que consta da agenda política nacional.
Segundo ele, depois do regime militar a sociedade se manifestou em três ciclos sucessivos com apoio das ruas.
No primeiro reconstruiu-se a democracia, com a sociedade na rua, ciclo que se encerra com a deposição do primeiro presidente eleito, Fernando Collor.
O segundo ciclo foi o da estabilização econômica, passando pelo Plano Real.
O terceiro ciclo foi a eleição de Lula e a grande mobilização social e política em torno de uma agenda social. Criou-se uma nova agenda vcom novos e velhos políticos e, no centro, os anseios da sociedade em aderir a um projeto de construção do país.
Agora, na ausência de uma agenda estratégica, de um debate dos políticos, diz Eduardo Campos, a sociedade, de maneira autoral, usando as novas formas de comunicação, manifesta-se mostrando a crise de representação, a má qualidade dos serviços públicos e a sensação de que o país parou de melhorar.
Prossegue em seu diganóstico mostrando a crise da desindustrialização e evitar embarcar no alarmismo.  "Teremos que fazer debate sobre essa conjuntura, não do alarmismo, com uma visão equilibrada: temos problemas que podem ser resolvidos ou ampliados".
Critica o fato de problemas estarem sendo varridos para baixo do tapete. E um conjunto de mudanças nas regras do jogo, atrapalhando a formação do grande consenso nacional, devido às incertezas, falta de capacidade de mediação e regras de transição no planejamento do governo. "A crise é de expecativa e confiança: logo é uma crise eminentemente política", diz ele.
Segundo ele, na sociedade brasileira já está em construção um novo pacto social, ao largo dos partidos e dos políticos. "Há ausência de debate em todos os partidos", diz ele, "ninguém está isento. Houve um envelhecimento das estruturas políticas da sociedade".
A rigor, há muitos analistas identificando esses problemas e tendências. E as propostas?
Segundo Campos, a nova agenda tem que se fundar em dois princípios.
O primeiro, o desafio de melhorar a produtividade brasileira, ouvindo todas as partes. O segundo, a melhoria da qualidade de vida, que piorou substancialmente nas grandes cidades.
Há um conjunto de pressupostos a orientar os debates.
Tem que haver diálogo permanente, diz ele. As novas gerações querem rapidez, não querem um Estado pesado, que sabe de tudo. "O governo passa a impressão que não gosta de ouvir", critica. "Não pode deixar um ambiente onde o pavio vai encurtando".
O segundo pressuposto é a existência de regras claras e transparência em tudo o que for feito. Ter a capacidade de mostrar o problema e enfrentá-lo.
Segundo Campos, há uma janela demográfica de vinte anos, em que a maioria da populaçao brasileira será de população economicamente ativa. "Nao podemos perder a possibilidade de arrumar as contas e o futuro da metade da população brasileira, que é jovem", diz ele.
E aí cita genericamente um conjunto de reformas, mas que deverão ser implementadas lentamente, para não se concentrar em um mandato apenas de governantes - o que provocaria resistências muito grandes.
No seu discurso, acrescentou outros pontos de crítica e outras ideias de consenso. Mas ainda falta articular o todo.
*Blablarino - masculino de Blablarina (aquela que diz um monte "coisa" que não significa nada

FHC de vice seria a pá de cal que faltava para fechar a tumba do PSDB

Ricardo Noblat  o Profeta do Quixeramobim e suas previsões: 

"Marina e FH, dois vices inimagináveis até outro dia.
...E Lula de vice de Dilma, que tal? Absurdo? Mera especulação? Ou você pensa que o PT seria capaz de ir para a forca sem oferecer resistência?"...
Não, não por causa de Marina e FHC serem vices de Eduardo Campos e Aécio Neves - respectivamente - mas, para compensar uma eventual desistência do PMDB em indicar o vice da presidente.

Portanto, a conversa do jorna-lista é conversa para boi dormir.

Eduardo Campos quase dobra verba de publicidade

O governador de Pernambuco, dono do PSB e candidato do partido a presidente da república este ano vai gastar 100 milhões de reais com propaganda.
As agências Link Bagg e Blackninja são propriedade dos marqueteiros Edson Barbosa e Antonio Lavareda -respectivamente -, que prestam serviço ao socialista em suas campanhas eleitorais, apenas coincidência...