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A manipulação na mais nova pesquisa Ibope, por Luciano Costa

Raciocínio elementar de um internauta, meu caro Watson:

“Quem diz que o governo é ótimo ou bom, vai votar na Dilma, com certeza. E dentre aqueles que dizem que o governo é regular, espera-se que pelos menos um quarto dessas pessoas votem na Dilma. Isto para não falar na pesquisa espontânea na qual Dilma aparece sempre em primeiro lugar, e para não falar também na opinião da maioria dos eleitores que acham que a Dilma ganhará a eleição. É por isso que as pesquisas não me convencem”.




Agora, veja a avaliação do Ibope sobre a avaliação do governo:


“Avaliação do governo: A pesquisa mostra que a administração da presidente Dilma tem a aprovação de 37% dos eleitores entrevistados – no levantamento anterior, divulgado no último dia 12, o índice era de 38%. O percentual de aprovação reúne os entrevistados que avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”. Os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo” são 28%. Para 33%, o governo é “regular”. Os dois índices são os mesmos do levantamento anterior.” Dentre os que julgam o governo “ruim” ou “péssimo”, a Dilma não consegue nenhum voto, claro. Agora, aplique a regra sugerida anteriormente: 37% dos eleitores que avaliam o governo como ótimo ou bom vão votar com a Dilma. E dos que dizem que o governo é regular (33%) , pelo menos uma quarto desse percentual (~8%) vai votar na Dilma. Some agora 37 + 8 e veja quanto temos. Em outras palavras, o que o Ibope está me dizendo é o seguinte: dos 33% dos eleitores que avaliam o governo como regular, ninguém, absolutamente ninguém, vai votar na Dilma. Isso é o maior absurdo que eu já li em toda a minha vida.

Agora, vamos para a manipulação dentro da margem de erro.
Diz a pesquisa como resultado para o primeiro turno: Dilma tem 36%, Marina, 30%, e Aécio, 19%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Considerando esta margem de erro e o fato de que o Ibope sempre manipula a pesquisa de maneira favorável aos seus candidatos preferidos, podemos fazer a seguinte leitura dos números acima: a Dilma teria entre 34 e 38 das intenções de voto, a Marina entre 28 e 32 e o Aécio entre 17 e 21. Considerando agora uma manipulação extremada, porém dentro da margem de erro, a Dilma estaria com pelo menos 38%, Marina no máximo com 28 e Aécio no máximo com 17 . A distância entre Dilma e Marina seria, portanto, de 10 pontos, bem próxima dos 9 pontos detectados pela pesquisa Vox Populi de ontem. Se a eleição fosse amanhã e os resultados dessem 38% (Dilma), 28% (Marina) e 17% (Aécio), o Ibope diria que esses números estariam rigorosamente dentro da margem de erro (e de fato estão), e que a pesquisa teria sido feita criteriosamente.




Por último, eu aconselho os eleitores que confiam 100% no Ibope que deem uma olhadinha neste vídeo sensacional: https://www.youtube.com/watch?v=d6C7-ndGFnc

A irrelevância do pool "Veja & Associados

Deu tudo ao contrário do que imaginava o "pool" formado por "Veja & Associados", na perfeita definição de Alberto Dines para a velha mídia que, no último final de semana, disparou o que seria uma "bala de prata" contra a candidatura de Dilma Rousseff, com a divulgação da "denúncia premiada", feita por um réu preso, envolvendo políticos e partidos da base aliada do governo num "propinoduto", que teria sido montado na administração da Petrobras. Até agora, no entanto, não apareceu nenhuma prova.

Pig: Aécio quase presidente do Brasil

Ibope Pelos números das últimas pesquisas realizadas em importantes Estados do país o pig já considera o tucano o próximo presidente do Brasil.

Vamos aos resultados:

Bahia: Dilma 48%x Aécio 15%
Pernambuco: Dilma 41% x Aécio 6%
Santa Catarina: Dilma 31% x 22%
Rio Grande do Sul: Dilma 41%x 23%
São Paulo: Dilma 30% x Aécio 25%
Rio de Janeiro: Dilma 35% x Aécio 15%

Minas Gerais: Dilma 31% x Aécio 41%

Contra o pig não existe imagens, números e fatos que resistam aos boatos e manchetes que eles criam.

Ceará: Eleição presidencial 2014

Se a eleição fosse hoje a presidente Dilma Roussef (PT) teria 72% dos votos válidos.
Aécio Neves (Psdb) 12%
Eduardo Campos (PSB) 7%
Pastor Everardo (PSC) 4%
Demais nanicos 5%



Agência Brasil - Pesquisa Ibope indica vitória de Dilma no 1º turno

Pesquisa do Ibope, encomendada pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo, mostra a candidata Dilma Rousseff com 38% das intenções de voto. Em seguida, aparecem o candidato Aécio Neves (PSDB), com 22%; e Eduardo Campos (PSB), com 8%.

O nível de confiança da pesquisa é 95%, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O candidato Pastor Everaldo (PSC) aparece com 3%. Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Luciana Genro (PSOL) tiveram 1%, cada um. Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm juntos 1%. Votos brancos e nulos somam 16% e não responderam ou não sabem, 9%.

O Ibope também fez simulações de segundo turno. Na eventual disputa entre Dilma Rousseff e Aécio Neves, Dilma aparece com 41% das intenções de voto e o tucano aparece com 33%. Brancos e nulos somam 18%. Não souberam ou não responderam, 8%. Na simulação entre Dilma e Eduardo Campos, a candidata à reeleição aparece com 41% das intenções de voto e Campos com 29%. Brancos e nulos, 20%. Não souberam ou não responderam, 10%.

O instituto também divulgou avaliação do governo. Os que avaliaram o governo como ótimo ou bom somaram 31% em julho; o mesmo percentual em junho; eram 35%, em maio; e 34%, em abril. Aqueles que avaliaram como regular somaram 36% em julho, 33% em junho, o mesmo percentual em maio e 30% em abril. Aqueles que avaliaram como ruim ou péssimo foram 33% em julho, junho e maio e eram 30% em abril.

Não souberam ou não responderam 1% em julho e junho e 2% em maio e abril.
O instituto ouviu 2.002 pessoas entre sexta-feira (18) e ontem (22). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00235/2014.


Globo diminui audiência e aumenta faturamento

A "Vênus Platinada" vem perdendo - em média - 10% da sua audiência nos últimos anos. Mas, ao contrário do que deveria ser - também diminuir o faturamento -, acontece exatamente o contrário. A cada número negativo no IBOPE, números positivos no Caixa.

Curioso que sou, tentei saber qual o segredo dessa mágica. E conversei com um alto executivo vendedor de propaganda do PlimPlim. 

Exigindo sigilo, e deixando absolutamente claro que: "Lhe processo por calúnia, injúria, difamação e tudo mais que possa, caso revele meu nome".

Prometi sigilo da "Fonte" e repeti a pergunta: Qual o segredo dessa mágica?

Numa palavra ele revelou tudo:

Chantagem!

"Suspeitei desde o princípio"...

Fantástico - sob nova direção

Sabe aquele botecozinho do interior que o dono faz uma pequena reforma e põe uma faixa diante do estabelecimento:

"Sob nova direção"

Pois é... 
O Fantástico da Rede Globo de Televisão fez exatamente igual.

Começou com a revolução do Estúdio que virou "Estúdio redação" e encerrou com imagens inéditas de Airton Senna, que não sei quantas vezes já foram exibidas.

Realmente essa gente não se emenda. Continua imaginando que somos um bando de babacas.

Nossa resposta é a queda da audiência da emissora, que a cada dia despenca inda mais.


Jornal Nacional ladeira abaixo

Aconteceu com a Veja da Abril, está acontecendo com o Jornal Nacional da Globo.
A revista e o telejornal esqueceram o Jornalismo, enveredaram pelo porcalismo, denuncismo, mentira, calúnia, injuria, infâmia, difamação, resultado? Audiência em queda, credibilidade quase a zero. Pois é, que continuem nesse caminho e não demora todos eles estarão na mesma fossa.
Corja!

Ibope e pig manipulam pesquisa descaradamente

Bomba: pesquisa Ibope de hoje é a mesma da semana passada onde Eduardo Campos e Marina caíram.
.
Manipulação à vista com a pesquisa do Ibope. Mesmo que não se trate de manipulação estatística, houve uma manipulação na forma de usar a informação.
A pesquisa Ibope sobre popularidade de Dilma divulgada só hoje (27) é a mesma da divulgada exatamente há uma semana atrás, dia 20, quando publicaram apenas as intenções de votos.
A mesma amostra, os mesmos 2002 entrevistados, os mesmos 141 municípios, e a mesma data de ida a campo (entre 13 e 17 de março).
A diferença é que os relatórios foram separados. No dia 20 divulgaram a parte de intenções de votos, onde Dilma não perdeu nenhum voto, Aécio continuou empacado (oscilou 1 ponto apenas), e Eduardo Campos caiu, chegando a situação de empate técnico com o Pastor Everaldo (PSC).
A outra parte do relatório é este que foi divulgado hoje pela CNI (Confederação da Indústria) sobre popularidade da presidenta Dilma e de seu governo.
Agora fica a pergunta: porque sete dias separam a divulgação de um relatório e outro da mesma pesquisa?

Em meio a noticiário 'hostil', aprovação do governo Dilma volta a cair, aponta CNI/Ibope






Boletim de notícias da Rede Brasil Atual - nº11 - 27/mar/2014
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/03/em-meio-a-noticiario-hostil-aprovacao-do-governo-dilma-volta-a-cair-aponta-cni-ibope-1141.html

Em meio a noticiário 'hostil' aprovação do governo Dilma volta a cair


Pesquisa CNI/Ibope aponta que aprovação do governo caiu de 43% em novembro para 36% agora
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/03/laudo-identifica-restos-mortais-do-desaparecido-politico-alex-xavier-7890.html

Laudo identifica restos mortais do desaparecido político Alex Xavier


Morto pelo DOI-Codi, militante da ALN foi julgado à revelia. Tecnologias permitiram encerramento de um processo que durou 35 anos
http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-do-velho-mundo/2014/03/um-espinho-em-muitas-gargantas-chamado-ucrania-7041.html

Um espinho em muitas gargantas chamado Ucrânia


Anexação da Crimeia à Rússia é irreversível e 'desencravo' vai depender do bom senso do camarada Putin. O país ainda pode se tornar um caldeirão político
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/03/haddad-apresenta-auditoria-para-entender-transporte-publico-paulistano-2896.html

Haddad apresenta auditoria para 'entender' transporte público


Prefeito paulistano disse que empresa responsável por apurar dados do sistema e eventuais irregularidades terá carta branca e processo deve durar quatro meses
Leia também
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:: Assembleia Geral da ONU aprova resolução contra anexação da Crimeia à Rússia
:: Taxa de desemprego do IBGE tem o seu menor índice para fevereiro
:: Atividades da USP Leste funcionarão em Unicid e Fatec Tatuapé a partir do dia 31

 
http://www.redebrasilatual.com.br/saude/2014/03/o-sus-e-a-social-democracia-brasileira-7237.html

Blog Padrão Brasil: O SUS e a social-democracia brasileira


Um caminho estreito entre o idealismo ingênuo e o pragmatismo hipócrita. Agora sabemos que só ideias não bastam; é preciso avançar e encarar a realidade
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/03/governadores-que-nao-podem-se-reeleger-se-movimentam-no-tabuleiro-politico-833.html

Governadores fora da disputa pela reeleição movimentam a política


Entre os chefes de executivos estaduais em fim de segundo mandato estão o tucano Antonio Anastasia (MG), Jaques Wagner (PT-BA), e Sérgio Cabral (PMDB-RJ)
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2014/03/jornada-da-juventude-comeca-com-atos-pela-aprovacao-do-pne-e-cpi-do-transporte-publico-9240.html

Jornada da Juventude começa com atos pela aprovação do PNE e CPI do transporte público


Primeiros atos ocorreram em Brasília e São Paulo. atividades vão até 9 de abril e podem ser acompanhadas pelas redes sociais, com a hashtag #juventudedeluta
http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/93/a-batalha-pela-qualidade-do-ensino-publico-la-como-ca-8520.html

Documentário desmonta tese oficial de suicídio da militante Iara Iavelberg


Para a sobrinha Mariana Pamplona1, evidências contundentes, seguidas farsas do regime militar e a paixão de Iara pela vida  desautorizam versão



Rodrigo Vianna

Dilma x mercado - A especulação casada

O IBOPE envolveu-se num episódio ate hoje nebuloso, durante as últimas eleições presidenciais: no fim de 2009, o presidente do instituto, Carlos Augusto Montenegro, disse que a então pré-candidata petista não conseguiria ultrapassar o teto de 15% dos votos.

Montenegro jamais mostrou quais eram os dados objetivos que o levaram a fazer tal afirmação. Àquela altura, a “previsão” parecia destinada a criar um fogo de barragem, impedindo que Dilma aparecesse como uma candidata viável: isso traria dificuldades para fechar alianças e também para obter doaçõe$ para a campanha.

Dilma, na época, passou como um trator pelas suposições de Montenegro. Mas a estranha previsão levantou (mais) uma nuvem de suspeitas sobre o instituto.
Agora, estamos a pouco mais de 6 meses de mais uma eleição. Dilma é favorita. A oposição – com seu braço midiático – parece desesperada para enfraquecer Dilma, e fazer com que ela (mesmo que vença) seja obrigada a assumir compromissos que impeçam um segundo mandato fora das regras do chamado “mercado”.

E é assim que, esta semana, o país assiste a mais uma onda de especulaçõe$. Mais uma vez o IBOPE aparece associado à boataria. Desde ontem, agências de notícias, rádios, jornais, sites e TVs martelam - em uníssono, como se fosse um discurso combinado - a seguinte série de informações: 1) uma pesquisa IBOPE (ainda em tabulação) apontaria redução nas intenções de voto de Dilma; 2) o “mercado” estaria satisfeito com isso (porque Dilma é vista como “intervencionista”, e o “mercado” gostaria que ela perdesse as eleições, ou ao menos ficasse mais fraca); 3) por isso, as ações de Petrobras e outras estatais estariam em alta na Bovespa. 

A especulação com papéis começou na quarta-feira e avançou para esta quinta (20/março). Desde quando iniciei a carreira como repórter, na TV Cultura lá no começo dos anos 90, aprendi que a quinta-feira é o dia dos boatos na Bolsa, dia de especular, de usar a mídia e embolsar algum.

Esta seria apenas mais uma quinta-feira de especulaçãoes e boatos. Só que dessa vez especula-se com papéis e índices do IBOPE. E$peculação casada, isso está claro. Mas e$peculação causada por quem?

Ibope - Dilma venceria no primeiro turno

Dilma Rousseff (PT) 43
Aécio Neves (PSDB) 15
Eduardo Campos (PSB) 7
A pesquisa - não contratada - divulgada pelo instituto não foi para "animar" a oposição. Qual a intenção?

Minha opinião:
Convencer a pré-candidatos - Aécio ou Campos ou aos dois abrirem mão da candidatura.
Estão colocando quinzo no pescoço dos ratos.

Ibope paga para pesquisar

O instituto registra pesquisa no TSE tendo como contratante, ele mesmo. Tu acredita nessa estória de carochinha? Nem eu!
Aí, coincidentemente - como sempre - boatos dão conta que o resultado da pesquisa é favorável a oposição e...tchan, tchan, tchan de repente, não mas que imediatamente a Bolsa de Valores (?) sobe. kkkkkk
Para que a armação seja completa, só falta o Bonner divulga-la no Jornal Nacional. 
Você duvida que isso aconteça? Eu não!
O Valor - outro jornal da família - já publicou um texto arrumando os palitinhos.
Vindo das famílias midiáticas e dos parasita e agiotas do mercado financeiro nada me causa surpresa.
São capaz de tudo. 

A batalha da tv

Maior torcida de Pernambuco e um dos times mais populares do Brasil, o Santa Cruz conseguiu, no domingo 3, voltar à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro depois de seis anos. A conquista veio com uma vitória em casa por 2 a 1, diante de 60 mil torcedores. Trata-se até o momento do segundo maior público em um estádio do País neste ano. E da maior audiência da TV Brasil no Recife. Única a transmitir a partida, a emissora pública liderou na capital pernambucana, feito inédito em sua história desde a criação, ocorrida em 2008. Mérito do canal, sinal dos tempos.
No outro extremo, a onipresente Rede Globo já não exibe como antes o dom da ubiquidade, a capacidade de estar ao mesmo tempo em todos os lugares. A emissora ainda lidera a audiência de maneira folgada, mas seu alcance tem diminuído ano a ano. A média caiu de 56% em 2004 para perto de 42% neste ano. Vários de seus programas mais simbólicos apresentam números embaraçosos para os padrões globais. OJornal Nacional perdeu 12 pontos desde 2000 e ostenta atualmente média de 44% na Grande São Paulo. No Fantásticoo declínio foi de 16 pontos (média atual de 32%). Na novela da 7, de 15 pontos (26%). O Campeonato Paulista dá 11 pontos a menos (31%). A novela das 8 oscilava de 60% a 70% entre 2000 e 2005 e varia de 50% a 60% desde então.

Globo de mal a pior

O Jornal Nacional despenca 18% na audiência e tem pior ano da história. 
Pelo segundo ano seguido ficará com menos de 30 pontos no ibope.
Leia também: Confunda não

Saul Leblon - O resultado do Ibope desta 5ª feira vai intensificar o alarido conservador


A um ano do pleito, é cedo para quem pode comemorar a perspectiva de vitória incondicional no 1º turno, como mostram as pesquisas.

Mas o cedo para a cautela é tarde para o desespero de quem uiva e ruge mas não avança.

Patina.

E vê a perspectiva da reeleição crescer  com consistência, sem dispor sequer de um nome definido para afrontá-la. Quanto mais de um projeto crível.

A operação ‘vale tudo’, velha conhecida de outros pleitos, está de volta.

Desta vez, com requintes de decibéis.

Sintomático, em primeiro lugar, é que nenhum espaço seja poupado na arregimentação de um poder de fogo que parece não ter mais nada a perder.

Tome-se o jornal Valor Econômico, uma sociedade entre os Frias e Marinhos.

O diário nunca ocultou  a natureza de um veículo feito para o  mercado.

Pautado por eficiente carpintaria informativa, indisponível nos demais noticiosos da mesma cepa, tornar-se-ia uma ilha de credibilidade no oceano ardiloso da chamada grande imprensa.

Não é mais assim. Infelizmente.

Desde que ficou clara a exaustão do linchamento petista na embutida operação AP 470, o jornalismo do Valor foi convocado a desembainhar armas.

A frequência com que o verbo ‘surpreendeu’  passou a frequentar suas manchetes é inversamente proporcional ao acerto da recorrente extrema unção ministrada  à economia brasileira em suas páginas.

Se não for hoje, de amanhã não escapa.

É o que resmungam os textos às seguidas contrariedades de indicadores cujo resultado ‘surpreendeu os mercados’, dizem as manchetes desenxabidas.

O jornalismo  novo-cristão do Valor foi o endereço do recado duro desfechado pela Presidenta Dilma Rousseff  contra a manipulação informativa  sobre o modelo de partilha, adotado na exploração do pré-sal brasileiro.

A segunda-feira (21/10) seria decisiva para o teste desse protocolo. Um fiasco no leilão de Libra poderia colocar tudo a perder .

Ademais de oferecer a retroescavadeira ansiada pela oposição e pelas petroleiras internacionais para enterrar o futuro da regulação do pré-sal, poderia sepultar junto o projeto de reeleição do governo Dilma.

Manchete garrafal na edição do Valor endereçada aos investidores horas antes do certame:

‘Modelo de Libra deve ser revisto’

Ora, se eu cogito investir bilhões num negócio com prazo de validade inferior ao de um pote de iogurte, melhor recuar. Melhor esperar as condições mais favoráveis aos ‘mercados’, veiculadas pelo Valor a partir de abalizadas inconfidências  de ‘fontes do Planalto’.

 ‘Não atribuam a nós uma dúvida que não existe no governo (assumam). Quem são essas fontes, por que não se mostram’, fuzilou a Presidenta depois do sucesso do leilão, que consolidaria um núcleo estatal, com 60% do consórcio (Petrobras, mais as chinesas), mas incluiria também as imprevistas (inclusive por Carta Maior) adesões da Shell e da Total, com os restantes 40%.

O episódio magnifica uma rotina que será intensificada em espirais ascendentes até a urna de 2014.

O conservadorismo presente que a alavanca política na qual já apostou a eleição de 2006 – o dito ‘mensalão’— não lhe dará, de novo, o passaporte da volta ao poder.

As baterias  se voltam, assim,  para a trincheira econômica, de onde se vislumbra um flanco histórico para ressuscitar a velha e boa receita do lacto purga ortodoxo contra os males do país.

Existe algum chão firme nesse propósito.

O Brasil vive, de fato, uma transição de ciclo econômico. Como a viveu em 30, em 50, em 60 e em 2002.

Decisões estruturais são cobradas para pavimentar o passo seguinte do seu desenvolvimento.

Não há receita pronta; tampouco as  pedras do jogo podem ser alinhada em uma palheta bicolor.

Quem reduz a luta pelo desenvolvimento às escolhas binárias acredita no fabulário clássico que trata a economia política como ciência exata.
   
O Brasil é o desmentido eloquente desse charlatanismo.

Nos últimos doze anos, o país não fez tudo o que poderia ter feito.

Mas ampliou o investimento social do Estado; recuperou o poder de compra popular; gerou um novo ator político composto de 60 milhões de pessoas que ascenderam ao mercado de massa; retomou o papel indutor do setor público na economia; reservou entre 70% a 80% da renda da maior descoberta de petróleo do século 21 a uma redistribuição social capaz de redimir a escola pública e a saúde; afrontou a lógica da Nafta em busca de uma nova ordem internacional; fortaleceu a agenda progressista latino-americana.

Avançou.

Mas o país ainda flutua no leito de uma travessia inconclusa. 

Carece, agora, de um salto de investimentos  que lhe forneça os trilhos, a coerência e a base sustentável à nova engrenagem em construção.

O Brasil tem no pré-sal  um poderoso vetor desse processo, capaz, ademais, de renovar sua planta  fabril estiolada em décadas de crise externa e desequilíbrio cambial.

Os encadeamentos intrínsecos  ao modelo de partilha destinam ao mercado doméstico brasileiro ao menos 50% dos R$ 200 bilhões em encomendas de equipamentos e serviços requisitados apenas no caso de Libra.

Os oligopólios mundiais cobiçam o apetite brasileiro.

Num planeta cujo principal problema é justamente a falta de demanda para sair da crise, há uma Nação que adicionou 60 milhões de consumidores à fila do caixa; tem plano de aceleração do crescimento que inclui 17 mil kms de estradas e ferrovias, ademais da construção simultânea de portos, aeroportos e hidrelétricas e, por fim, dispõe de 100 bilhões de barris de petróleo no fundo do mar. E sabe extraí-los de lá.

Não é pouco.

A chance de abocanhar mais do que interessa ao país ceder, pressupõe ganhar uma guerra: a guerra das expectativas.

O pulo do gato consiste em fazer o Brasil desacreditar da capacidade de comandar o seu próprio destino.

A isso se dedica com redobrada contundência o noticioso econômico nos dias que correm.

O episódio protagonizado pelo Valor é apenas a ilustração sôfrega do que vem pela frente.

Os exemplo  se avolumam.

O desemprego em setembro oscilou de 5,3% para 5,4%, em relação a agosto.
Uma diferença de 0,1%.

Foi o melhor setembro do mercado de trabalho desde 2002, diz o IBGE.

A renda real do trabalhador  cresceu 0,9% no mês e a  indústria liderou a criação de vagas: 68 mil novos empregos.

Manchete garrafal no site de O Globo na manhã desta 5ª feira: ‘Taxa de desemprego sobe para 5,4% ‘.

Não é um ponto fora da curva.

A Folha’ esquenta as turbinas para 2014 oferecendo sua manchete principal no mesmo dia  a ressuscitar as missões do FMI.

Aquelas que faziam furor em suas visitas imperais a um Brasil endividado e genuflexo.

O diário dos  Frias recorre à desacreditada gororoba  do diagnóstico fiscal do Fundo na tentativa de ofuscar a vitória do governo no leilão de Libra.

O Fundo aleijou a Europa com a mesma receita endossada aqui pela manchete da Folha.

A ponto de a Espanha hoje ter um déficit fiscal que é quase o dobro daquele anterior à crise.

A austeridade ministrada decepou a receita do governo.

A recessão autossustentável fez o resto.

Há seis milhões de desempregados no país (26% da força de trabalho).

O principal jornal espanhol, El Pais, criou  um espaço fixo para contar histórias da grande diáspora da juventude da Espanha, em busca daquilo que a austeridade lhe subtraiu: emprego, esperança e razão de viver.

O conservadorismo sabe as consequências do que busca.

Elas são funcionais ao jogo de quem considera que para um país ir adiante, é preciso fazer o seu povo andar para trás.

É  um velho divisor da política nacional.

Convém estar atento aos campos que  ele delimita, para além das aparências e divergências pontuais.

Nos anos 50, um pedaço das forças progressistas só foi perceber o seu lado quando o povo já estava nas ruas apedrejando os carros do jornal O Globo.

Getúlio, isolado pela esquerda e esmagado pela direita, dera um cavalo de pau na história com um único tiro.

Que até hoje alerta para o conflito de interesses intrínseco à luta pelo desenvolvimento brasileiro.