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Luz na Pousada de Ilha Grande

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by claudia regina
Margareth, a capitã de uma pousada deliciosa em Ilha Grande, me disse que de vez em quando acaba a luz na ilha. Algumas pessoas reclamam e ficam bravas porque o ar condicionado deixa de funcionar e fica muito quente. Na mesma noite em que ela contou isso... Acabou a luz! Era uma hora da manhã e realmente ficou quente demais para ficar dentro do quarto. Mas não reclamei, muito menos fiquei brava.
Saí do quarto e olhei pra cima: a lua quase cheia já tinha ido embora. Não havia nenhuma nuvem no céu. Era possível ver a via láctea assim, a olho nu. Aproveitei essa sorte sem igual para ficar a noite inteira olhando para o céu. Eram cinco da manhã, ainda sem energia elétrica, e fui dormir numa rede do pátio, me refrescando com o vento.
Quem é que tem coragem de reclamar de uma queda de luz assim? Gosto de ar condicionado, mas troco ele fácil fácil por um céu como este.
Depois de entrar no topo da lista dos guias “Lonely Planet” entre os países para visitar em 2014, o Brasil garantiu o primeiro lugar entre as escolhas do site internacional da CNN. A Copa do Mundo é o principal motivo elencado pela CNN, que ressalta a paixão brasileira pelo futebol e a vocação festeira da nação.
Segundo a lista, o Brasil “tem a seleção com histórico mais estrelado, com cinco títulos da Copa do Mundo; é a terra natal de quem se considera o maior jogador do mundo, Pelé; e gerentes e chefes costumam exigir que os empregados tirem o dia de folga para assistir aos grandes jogos.”
Ainda pela CNN, a Copa do Mundo no Brasil será “no mínimo, memorável”. Como vir ao país é uma viagem longa para muitos turistas, o site recomenda aproveitar a viagem para visitar as praias do país, a Amazônia ou as Cataratas do Iguaçú.
O Globo

José Dirceu desiste do emprego para não prejudicar funcionários e proprietários do Hotel Saint Peter

O advogado José Luis Oliveira Lima, que defende o ex-ministro José Dirceu, anunciou em nota que seu cliente decidiu "abrir mão da oferta de emprego" do hotel Saint Peter, de Brasília. "Trata-se de uma decisão tomada com o objetivo de diminuir o sofrimento dos empresários que lhe fizeram a oferta e das centenas de funcionários que trabalham no grupo", justifica o advogado, que cita no texto a expressão "linchamento midiático".
Depois que Dirceu foi contratado pelo hotel, que segundo lembra Oliveira Lima, é "tradicional" na capital, o Jornal Nacional denunciou que a empresa tem como sócio um 'laranja', José Eugenio Silva Ritter, que mora num bairro pobre do Panamá. Na avaliação do advogado, o tratamento dado pela mídia à oferta de emprego, que reforça, "cumpria todas as formalidades exigidas em lei", "denuncia a intenção de impedir que o ex-ministro trabalhe".
A nota diz ainda que José Dirceu agradece a boa vontade dos proprietários do hotel por terem lhe contratado, mas que "não considera justo que outras pessoas (...) estejam obrigadas a partilhar da sanha persecutória que se abate contra ele". Mais cedo, num texto publicado no blog de Dirceu, o advogado havia questionado: "por que 400 pessoas podem trabalhar no hotel e o ex-ministro não?". E lembra que a constituição societária da empresa não diz respeito a Dirceu – e nem a seus 400 funcionários.
Leia aqui o texto publicado mais cedo no blog e abaixo a íntegra da nota de seu advogado.

Vila Nova de Milfontes

Localizada no concelho de Odemira, na margem norte da foz do Rio Mira. Tem cerca de 5'000 habitantes.
Esta localidade está ligada ao grande feito da aviação portuguesa que foi a primeira travessia área entre Portugal e Macau, realizada por Brito Paes e Sarmento Beires. Foi a 7 de Abril de 1924 que os pilotos partiram de Milfontes, rumo ao Oriente. Foi erguido na Praça da Barbacã, junto ao forte, um monumento que recorda a heróica viagem...Leia mais>>>

Praia de Arrifana

Praia da Arrifana está situada no concelho de Aljezur. Trata-se de uma praia com Bandeira Azul, cujo areal se estende por mais de 500m. Na sua extremidade Sul situa-se dentro de água uma rocha conhecida como a Pedra da Agulha, devido à sua forma vertical. As condições naturais da praia proporcionam aos surfistas ondas durante todo o ano, pois está protegida das tradicionais nortadas por um rochedo a Norte...Veja mais fotos no blog A terceira Dimensão

Turismo na Amazônia


Alguns amigos me perguntaram se a escolha da Amazônia como destino de férias no mês de dezembro que passou foi uma busca por isolamento do ritmo de vida urbano. Respondi que não. A opção pela região norte está inspirada no sentido de ampliação e interligação da convivência no mundo real. A floresta pulsa em ritmo e intensidade de variedades simultâneas, em uma biodiversidade de cadências que independe do tamanho dos acontecimentos em seu conceito de tempo, segurança, riqueza e permanência. Tudo é grandioso na selva porque a ideia de valor na natureza está associada ao todo e não a partes.

Passamos uma parcela do nosso tempo no Ecopark, um hotel de selva, outros dias em Manaus e o restante das férias circulando em táxi fluvial pelas atrações do Rio Negro, Solimões, seus braços e igarapés adjacentes, na companhia do agradável guia Francisco Alves, e em carro alugado pelas estradas que levam a Presidente Figueiredo, a represa de Balbina e, atravessando a nova e bonita ponte de mais de três quilômetros sobre o Rio Negro, para conhecer um pouco do desarrumado, embora acolhedor, município de Iranduba. O segredo desse tipo de viagem é mudar de agitação, evitando trocar as atribuições cotidianas por outras rotinas.

O guia Luizinho, que acompanhou a mim e ao meu filho Lucas, de 13 anos, numa luxuosa caminhada de duas horas pela floresta, esclareceu logo de cara que acha a floresta um lugar mais seguro do que a cidade. Nascido no Amapá e criado na selva, ele explica que andar na mata é apenas uma questão de atenção e de conhecimento da dinâmica da natureza, tendo em conta que a maioria dos bichos perigosos tem hábitos noturnos. Assim, não há como alguém ser picado por uma cobra se não pisar nela em seu descanso. É isso que faz com que ele assegure que as trilhas não são tão imprevisíveis como as ruas da cidade grande.

O viajante Seu Lunga

Seu Lunga viaja de ônibus e a poltrona ao seu lado está vazia. Numa parada do percurso uma senhora entra no ônibus e chegando perto de seu Lunga e pergunta:
- Senhor! Nessa cadeira tem alguém sentado?
Seu Lunga olha para o lado e resmunga:
- Se tiver eu to cego!

O que acontece nos cruzeiros para casais "liberais"


Entre os dias 10 e 17 deste mês de junho, um grupo de 370 casais - 20 deles brasileiros - embarcou em uma viagem de navio pela Europa, cruzando o Mar Adriático. Até aí nada de novo. O que diferencia esse de outros cruzeiros é que o objetivo principal dos pares a bordo não é só fazer turismo ou apreciar as belezas da Costa do Adriático, mas envolver-se sexualmente com outras pessoas ou casais, numa prática conhecida popularmente como 'swing'.
“Na Europa e nos Estados Unidos, esse tipo de viagem é bem comum e diversas empresas oferecem o serviço sem o menor constrangimento. No Brasil, tudo é muito mais discreto e restrito”, explica Paulo, 49 anos, proprietário da empresa Casal First Tour, que levou alguns dos casais brasileiros à já citada viagem de navio pela Europa. O empresário, que prefere não revelar o sobrenome, contou ao Delascomo funcionam esses cruzeiros destinados ao que ele chama de “suingueiros”. Continua>>>

O que José Serra foi fazer em Nova Yorque?

[...] Assistir "Cats"???? Marcos Pinho


[...] Certamente o real objetivo da viagem se deva a necessária revisão da contabilidade. O mar não está prá peixe para Cerra. Os c anais largamente usados por ele estão fechados. A Delta foi-se, outros estão presos. Pergunto eu, de onde sairá a grana da campanha? Francisco Ernesto Guerra

[...] ver de perto como é que os prefeitos de Nova York se candidatam, ganham as eleições e cumprem o mandato até o fim antes de pensar em se candidatar a novo cargo público. Muitos bons prefeitos de Nova York, inclusive, dedicaram o melhor de sua vida pública "apenas" (como se isso fosse pouco) sendo prefeito de Nova York e realizando grande obra na cidade, que melhorou muito a qualidade de vida e segurança na cidade. Gilberto Cruvinel

[...] aprender algo sobre o Programa Tolerância Zero, porque aqui o PSDB faz acordos com facções criminosas e depois, 'coitados', a população fica refém dos bandidos. Tarkus

[...] renovar o seu escudo à prova de bala de prata. Na volta, passa pela Transilvânia e retorna a São Paulo. João Bosco Rocha

[...] devolver o nextel, aquele que descobriram que não é a prova de grampo! Del40

[...] deve ter ido comprar alguns acessórios para a Parada Gay. Quem sabe ele não aparece com um modelito de fazer inveja à Isabelita dos Patins? Em época de eleição tudo é possível! Pode ser, também, que ele tenha ido fazer um tête-à-tête com os patetas do Manhattan Conection! Luiz Freitas

Considerações sobre a Europa


- As pessoas têm medo de entrar no elevador com outras pessoas. Rola uma cara de "Eu, heim, Creuza?". É super estranho. Não entram mesmo. De jeito algum. Elevadores enormes, que comportariam dez pessoas e ninguém entra se já tiver alguém dentro. Ou será que eu e Daniel Si temos cara de leprosos, terroristas ou contagiosos e isso é só com a gente? Vai saber.

- O Capuccino, na Itália, não tem nem chocolate, nem canela. É um mero café com Leite. Básico. Na Espanha, peça "café solo". Se pedir só "Café", virá café com leite.

-O pão, na França é duro feito nosso pão italiano. O pão, na Itália, parece mais o 'pão Francês' brasileiro e não é tão duro. Confuso? Acostume-se.

-As azeitonas daqui não tem gosto de nada. (Para azeitonas, tente o Chile.)

- A nossa macarronada "típica italiana", com aquele monte de parmesão ralado, por aqui é raro. Parmesão, só um pouquinho e só se você pedir. Caso contrário, nada. 

- Arroz, nem pensar. Feijão pra quê? Existe batata. Isso basta.

- Italiano não sabe fazer carne. Ponto. Rodamos a Itália toda de norte a sul e não comemos um só pedaço de carne bem feito. É tudo sem tempero (nem sal). O que eles entendem por carne de boi, resume-se a uma bistecona gigante que eles chamam de Bisteca Fiorentina (que não existe mais ao norte, perto de Veneza). Na Itália você verá apenas pasta, pizza e pasta e pizza e... eu já disse pasta? Pois é. Culinária de outros países é raro na Itália. Eles são fechados para isso. Quase não se vê. 

- Por toda Europa se vê um clima de rivalidade. como guetos e gangues, provocando-se, cutucando-se, desdenhando-se... Eles são bem 'separatistas'. A birra de um para com o outro é bem acentuada. Na Espanha, algumas regiões não se consideram espanholas e sim catalãs. Em Barcelona, por exemplo, não se ouve o espanhol. A língua oficial é o Catalão. (A nós, soa como uma mistura de espanhol, com italiano e até russo). Vá aprendendo as duas, por via das dúvidas. 

- As praias da Costa Brava (Espanha) não são de areia. São de pedras. Minúsculas, médias, grandes e assassinas... Você entra, todo feliz, e depois de cinco pisadas, os pés já estão esfolados. Dói. Dói pacas. E você pensa "esse povo não sabe o que é praia de verdade". A vantagem é que pedra não suja as coisas, porque pedra não gruda e você não leva para casa aquela areia fina, lembrança da praia que vai durar ainda por um tempão, dentro do forro do biquíni. A vista é bonita, mas a praia não é nada confortável. Em compensação (ou não), tem topless pra todo lado. Peitolas para todos os gostos e de todas as nacionalidades. Quase arrisquei um (topless) myself, mas não tive coragem. Deixei pra próxima. Daniel deve ter gostado. Aproveitou bem a "vista". Não dos castelos. 

- Já disse, mas repito: castelo por aqui, dá igual chuchu na serra. Se tem um morrinho, pode reparar, tem um castelo no alto do morrinho. Ou as ruínas de algum. 

- Quesito BELEZA: Meninas, empolguem-se! Os portugueses e os espanhóis são lindos. É um festival para os olhos. Delícias ambulantes e abundantes para onde se olhe. Mas... meninas, não se animem tanto. As espanholas também são de babar. Lindas, produzidas (maquiagem demais), charmosas, estilosas. É boniteza pra todo lado. E você pensa "esse mundo tá povoado demais".

- Espanhol gosta de tapa. Isso. Tapas. Tapas são petiscos. Petiscos variados. Em pequenas porções. Você come com a mão e em geral, são bem gordurosos. Muito azeite em tudo. O esporte preferido dos espanhóis, depois do futebol, é ir de bar em bar, provando tapas e bebericando mini cervejas. Mini, claro, porque se fossem grandes, no segundo bar já ia dar Perda Total e o cidadão não conseguiria mais passear e provar outros Tapas. Só não são obesos porque caminham muito, porque olha! De tapa em tapa, dá pra comer MUITO. 

-Ainda no quesito culinário, as especialidades da Espanha são as Tortillas (que são omeletes com recheios variados), os Jamóns (presuntos variados) e a Sangria (o equivalente ao nosso Ponche). Restaurantes a menu fixo do estilo Wok (china/Japão) são comuns por aqui.

- As cidades pequenas, medievais, cravadas nas montanhas, afastadas dos grandes centros turísticos são as mais encantadoras. É nelas que você vai sentir-se imerso na cultura do país, misturado ao dia a dia comum dessa gente incrível. Inclua essas cidades no roteiro. Elas te darão fôlego para aguentar as outras. Foram as minhas preferidas. (Siena, Sintra)

- Portugal é encantador. Portugal é como um abraço. O conforto de um sorriso e de um coração enorme. Além disso, Portugal tem bacalhau. Precisa mais?

- Veneza NÃO fede. Não é esse exagero todo, como todo mundo diz. São Paulo fede mais. Barcelona fede mais. Aliás, Barcelona parece que fica do ladinho do Tietê. 

- Paris... ah, Paris! Paris é imbatível, em todos os quesitos. TODOS. Inclua Paris em todas as viagens que fizer à Europa. Simples assim. Paris, sempre.

- A Europa é incrível. Tudo é muito diferente do Brasil. É muita história, muita, MUITA ARTE. Vim pra cá pobre. Voltarei rica. Rica do que realmente importa, que é o conhecimento, a experiência, a emoção vivida em cada pedacinho, em cada pintura, cada monumento, cada olhar.

Amanheci cantando: "Vento de maio, rainha de raio, estrela cadente. Chegou de repente o fim da viagem. Agora já não dá mais pra voltar atrás." (Lô Borges)

Foi por medo de avião...



Rocambole: o ministro parece enrolado
Suarento e gaguejante, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes apareceu na tela da Globo na noite de segunda-feira. Confirmou o encontro com Lula e reafirmou que “houve a conversa sobre o Mensalão”.
Ok. Mas em que termos? E o que isso teria a ver com a CPMI do Cachoeira/Veja? Gilmar respondeu no melhor estilo rocambole, o estilo de quem está todo enrolado:“Depreendi dessa conversa que ele [Lula] estava inferindo que eu tinha algo a dever nessa conversa da CPMI”.
“Depreendi”, “inferindo”. Hum…
De forma rocambolesca, Gilmar  Mendes piscou. Pouco antes, Lula publicara nota em que manifesta “indignação” com o teor da reportagem…
PSDB/DEM/PPS e a velha mídia, numa estranha parceria com o PSOL, tentam transformar o encontro Lula/Mendes em notícia, para impedir que venham à tona fatos gravíssimos já de conhecimento de alguns integrantes da CPI Cachoeira/Veja.
Qualquer ser pensante pode concluir por conta própria: se Gilmar sentiu-se “chantageado” ou “pressionado” por um ex-presidente, por que levou um mês (a reunião entre ele e Lula teria ocorrido em 26 de abril) para revelar esse fato ao Brasil? E por que o fez pela “Veja”, em vez de informar seus pares no STF, como seria sua obrigação? 
A explicação pode estar aqui, nos grampos que o tuiteiro Stanley Burburinho fez circular pela rede. Nesses grampos, depreende-se que um tal “Gilmar” (e o próprio agente da PF conclui que o citado parece ser ”Gilmar Mendes”) teria viajado num jatinho emprestado pelo bicheiro Cachoeira. Na companhia (ou compania?) de Demóstenes, o mosqueteiro da ética.
Parafraseando outro ministro do STF, Celso de Melo: “se” a viagem de Gilmar Mendes no jatinho do bicheiro se confirmar, estaríamos diante de um caso que não teria outra consequência possível, se não a renúncia ou o impeachment. Repito: “se” a viagem se confirmar. É preciso apurar. Os indícios são gravíssimos.
A entrevista para “Veja”, seguida do suarento balbuciar no JN da Globo, parece indicar desespero. Uma espécie de defesa antecipada. Fontes na CPI informam que haveria mais material comprometedor contra certo ministro do STF, nas escutas a envolver Cachoeira.  
A entrevista à “Veja”, portanto, teria como explicação aquela velha canção: “foi por medo de avião… que eu peguei pela primeira vez na sua mão”. 

Exemplo a ser seguido

Fechando a torneira

Até que enfim algo digno de louvor no ministério do Turismo, agora sob nova direção. O ministro Gastão Vieira assinou portaria, ontem, suspendendo o pagamento de todos os convênios celebrados com Organizações Não Governamentais para prestação de serviços de promoção de eventos e de cursos de treinamento de qualificação profissional.

Interrompe-se, assim, a lambança que vinha de diversas  administrações anteriores, quando ONGs fajutas, que nem sede tinham, mamavam nas tetas do governo. Eram e são dirigidas por amigos, correligionários políticos e até bandidos ligados aos detentores do poder. Até agora não escapa ninguém, porque as ONGs já foram em grande parte criadas pelo PMDB, no governo José Sarney, pelo PRN, no governo Fernando Collor, só não fazendo sua festa no governo Itamar Franco, mas multiplicadas pelo PSDB, no período de Fernando Henrique, e pelo PT, na administração do Lula.

Elas se intitulam não governamentais e deveriam, assim, buscar recursos na iniciativa privada, mas fora as exceções de sempre, valem-se dos cofres públicos e dos governantes da época. Esse primeiro exemplo do ministro do Turismo, fechando a torneira, é digno de ser seguido pelos demais  ministérios, porque não há um, sequer, que não esteja infestado de ONGs.

Gastrão Vieira pediu o auxílio do Tribunal de Contas da União, que promoverá ampla auditoria nos contratos celebrados pelo ministério do Turismo, em gestões anteriores, com entidades que nenhum serviço prestavam, senão à conta bancária de seus diretores.

Já que se fala de uma iniciativa elogiável, fica no ar a pergunta: não estaria na hora, também, de o governo começar a passar a vassoura nas chamadas terceirizações, tão a  gosto do neoliberalismo, mas outro antro de roubalheiras e explorações dos recursos públicos? Empresas de prestação de serviços de segurança, limpeza, promoções, jornalismo, exploração de rodovias e ferrovias, pedágios e até acompanhamento psicológico existem aos  montes,  sugando o tesouro nacional e remunerando miseravelmente seus servidores, sem quaisquer garantias trabalhistas. Se a hora é da faxina, que tal limpar também o porão?

Hotel espacial




Orbital Technologies
Estação espacial
A partir de 2016 você poderá adicionar mais um lugar para visitar durante as férias: o espaço. Pelo menos é isso que promete uma empresa russa, que tem planos de construir um hotel para até sete pessoas observarem a Terra lá de cima, segundo o Daily Mail.

Chamado de CSS (Commercial Space Station, ou Estação Espacial Comercial, em tradução livre), o hotel terá uma superfície de 20 metros quadrados e espaço para até sete pessoas se hospedarem ao mesmo tempo. O transporte para o local será feito através da nave russa Soyuz.

O preço não será para qualquer um. Cinco dias no espaço custarão US$ 100 mil por pessoa, mais cerca de US$ 500 mil pela viagem até a estação.

do Olhar Digital

Turista permanente



Em Havana descobri que nunca vou passar desapercebida. Seja pelo modo de vestir ou pelo sotaque na hora de falar (falo espanhol fluente mas não tenho sotaque "cubanês"), todas as vezes em que saio pelas ruas sou abordada várias vezes.
A cada minuto, taxistas vão me chamando com um assobio que parece para cachorro e gritando: táxi!
Já me aconteceu de estar descendo de um carro e outro motorista me gritar, mesmo tendo me visto sair do automóvel anterior.
Outra abordagem muito comum é a de venda de charutos. Como essas pessoas são ilegais, elas esperam que você passe bem pertinho nas calçadas das principais ruas da cidade para oferecer seus "cuban cigars".
Variações de oferta também ocorrem para passeios, artesanato e "lugares excelentes para comer".
No centro da cidade, são mães que treinaram crianças para dar a mão aos turistas que, inocentemente, acham que é um simples gesto infantil até a mãe aparecer.
São senhoras idosas reclamando que não podem pagar a conta de luz ou gás. Inclusive uma delas, desde a última vez que estive aqui, há quatro anos, continua no mesmo lugar e com o mesmo discurso.
São pessoas na porta dos supermercados, lojas, das casas de câmbio e bancos, entrando nos restaurantes, bares, e jovens na rua sem a menor cerimônia pedindo presentinhos que você possa ter na mala. 
Os favoritos são sabonetes, canetas e chocolates.
Outro dia uma senhora me pediu uma caneta. Abri a bolsa e dei. No que ela imediatamente retrucou: não tem mais, eu tenho 3 filhos! (Só que, infelizmente, não ando com 3 canetas na bolsa).
Alguns guias turísticos sobre Cuba, inclusive, recomendam levar essas coisas na mala e distribuir na rua.
Como resultado, muitos dos turistas que passam por aqui deixam para trás os produtos de higiene pessoal (que só se encontram em dólar ou de péssima qualidade em peso cubano), além de camisetas e outras peças de roupa que possam doar.
O que acaba criando o fenômeno das camisetas bizarras, mais ou menos o que acontece no Brasil com as camisetas de candidatos e patrocínios.
Se não acreditam em mim, perguntem a alguém que esteve recentemente visitando Havana.
A diferença é que, se você mora aqui e passa por isso todos os dias, o desgaste é inevitável. De qualquer maneira, se planeja visitar Cuba, recomendo que venha com presentinhos se quiser, mas que, principalmente, venha com uma boa dose de bom humor e paciência na mala.
Os gritos em cada esquina te farão lembrar de mim quando perguntarem, pela décima vez: "Where are you from?"

Cubano vendedor de manga abordando "gringo" em bar
 Ana Carolina, jornalista, couchsurfer e autora do blog "Eu moro onde você tira férias"

Turismo

[...] entre na onda do segway



A pé é muito bom e é, disparado, como eu prefiro explorar os locais que visito. Mas para quem não é muito chegado a um esforço físico e prefere algo mais sedentário, eu não podia deixar de dar a dica. Não, não estou falando dos tradicionais “Hop on/Hop off”, aqueles ônibus de dois andares que circulam pelas cidades com a possibilidade de parar nos pontos turísticos e seguir o passeio no ônibus seguinte. Na verdade, falo de algo bem mais atual, prático e que promete muita diversão!
Assim, o que você acha de percorrer as ruas, contornar edifícios históricos, parques, praças e o que mais lhe vier à cabeça sobre as rodinhas de um Segway? Ah, não sabe o que é? Ora, aqui em Fortaleza eles não têm essa utilidade, pois, por enquanto, são os policiais do nosso “Ronda” que vão e voltam pelo calçadão da orla com o veículo. Pronto, você já sabe o que é!
Sobre Segways, grupo prepara-se para explorar Florença, na Itália. Crédito: Cultural Italy
Agora, voltando ao que interessa, a maquininha virou “febre” por aí afora. Barcelona, Berlim, Paris, Nova York, Lisboa e até a Ilha da Madeira são exemplos de muitos lugares que oferecem esse tipo de passeio ao visitante. Aqui pelo Brasil, Curitiba e Porto Alegre me parecem que são as únicas cidades onde essa “onda” já pegou.
Existe a possibilidade de apenas alugar o veículo ou ingressar em tours guiados, o mais comum. Infelizmente, o serviço não é gratuito, mas larga de ser pão duro e abre a carteira pra fazer algo diferente. Nem que seja pela curiosidade de conduzir um veículo elétrico. Ah, e não polui o meio ambiente.
O único desafio é tentar equilibrar-se na plataforma e inclinar-se para frente para fazer com que ande de forma mais lenta ou mais rápida. Mas não se preocupe porque ao contratar o passeio, você recebe uma pequena demonstração sobre conduzir o “brinquedinho”. Aposto que isso vai lhe arrancar muitas risadas. Depois, é só sair por aí!
Quanto custa? Confesso que, por onde andei, como nunca resolvi dar uma voltinha, não tive a curiosidade de perguntar, mas dei uma pesquisada aqui pela internet mesmo e vi que em cidades como Nova York, até três horas de passeio guiado saem por pouco mais de R$ 100. Em São Francisco, outra cidade dos Estados Unidos, o preço é mais camarada, cai para algo em torno de R$ 80. Já em Berlim, na Alemanha, volta ao patamar dos R$ 100, por uma hora e meia, podendo ser até mais se você quiser esticar a circulada. Em Curitiba, sai a partir de R$ 80.
Mais informações podem ser obtidas em sites como o da City Segway Tours, que traz opções em algumas cidades da Europa e dos Estados Unidos. Por aqui, você pode acessar as página dos serviços em Curitiba ePorto Alegre.

Turismo

Em lugar algum

Certa vez me vi perdido, sem referencial de nada, sem me dar conta para onde era o Norte ou o Sul. Era dia, mas me parecia noite escura, sem lua e sem estrelas para olhar, para contar, para fazer um pedido ou dividir um medo beirando o pavor. É ruim quando não se sabe onde está ou para onde pode ir e todas as lembranças são apenas aquelas do lugar de onde estamos vindo, mais nada. Queria voltar à origem e não sabia o caminho. Faltou-me o fôlego e havia um aperto enorme no peito, como a pressão de uma angústia que sufoco aos poucos. Depois de um tempo, recompus as emoções, assumi o adulto que já era e assumi o controle que permite o raciocínio lógico. Era preciso contar até três e havia todo o tempo do mundo para contar até muito mais. Perguntar não podia, porque não havia a quem. Aproveitei para fazer uma profunda reflexão e mergulhei na paz aparente de uma meditação que me fez companhia. Trouxe para o campo de uma visão imaginária as imagens dos rostos amigos e, mais ainda, daqueles a quem queria especial bem. O pavor parecia sumir e as primeiras pontinhas de coragem me enchiam de força. A saída estaria em algum lugar, era tudo uma questão de tempo. Lembrei que meus limites se haviam ampliado quando pensei em desistir no meio de um desafio e justo ali fui vítima de um revés que quase me deixou por terra. Juntei os restos de força que tinha e fui à luta. Quando dei por mim, estava com a sensação de haver vencido duplamente: pela força com que havia vencido o desânimo e pelo ideal que me havia conduzido à glória. Desde então, e até aquele momento, pequenos dissabores, pequenos, médios ou grandes problemas m, eram apenas coisas a serem resolvidas, e porque não aquele medo? Estava ali levado por uma dessas fugas tolas. Aquelas que arrastam a gente para cada vez mais longe das grandes decisões. Chegamos a pensar que fugir de um problema é resolvê-lo temporariamente. Quem consegue fugir da própria sombra? À noite? À noite as sombras estão dormindo, ao menor sinal de qualquer luz, lá está ela, fiel como sempre, a seguir adiante - quando o sol está às nossas costas - como um fiel escudeiro ou a nos seguir, se temos a luz de frente. Era uma daquelas fugas cheias de angústia por conta de recordações sem retorno. De repente, uma luz! Não era do céu, não era divina, não era milagre. Uma luz dessas que alguém acende quando nos toca o rosto, quando nos sorri sem cobranças, quando pura e simplesmente chega, senta ao nosso lado dizendo apenas "oi!". De repente, havia luz e depois o luar, o sol do dia seguinte e as paisagens eram coloridas, haviam sons de boa vizinhança, de vozes conhecidas, de lugares peculiares. Sons da volta, de mãos acenando, lenços agitados no ar, alegria de todo retorno tão ansiado. De repente, estava tudo muito mais bonito do que antes. As tristezas haviam ido embora, as mágoas haviam sumido e palavras doces diziam o quanto éramos bem-vindos. O importante foi não ter perdido a esperança no amanhã seguinte. Não ter perdido a fé na capacidade e na força que existe dentro de nós, de mesmo sofrendo injustiças, ter coragem de ser bom. Aqueles olhos azuis não me faziam mais falta nem me despertavam mais sadias inspirações. Descobri que haviam olhos negros, de mistérios profundos, que poderia tentar desvendar e os castanhos reais, tão cheios de ternura. Não saber para onde ir é a melhor forma de se chegar a um lugar onde nunca estivemos e aí descobrir, como descobri certa vez, que existe uma casa no fim do mundo, quando me decidi por conhecer John O´Groats, no extremo norte na Escócia. Quando me disseram que ali era nenhum lugar e que não havia nada para ver, insisti para chegar até lá e foi essa decisão que me levou a descobrir que entre nada e lugar algum existe um mundo incrível para se descobrir sozinho.

A. Capibaribe Neto

Turismo

Paris é sempre uma festa
Paris está linda, ensolarada e quente. E cheia de gente. De todo tipo, de todos os cantos do mundo, em grande quantidade. Sem qualquer exagero: Paris está lotada!

Boa parte disso se deve ao fato de ter sido um inverno muito rigoroso este que acabou agora, e os parisienses comemoram a primavera na rua: até nas margens do Sena, onde acampam em piqueniques que entram noite adentro. Estão até bem humorados!
E como tem brasileiro! Ouve-se a toda hora gente que passa, no meio da turistada que invade as calçadas, o falar brasileiro em famílias e grupos que passam ou sentam nas mesas dos cafés e restaurantes. A turma veio, e veio em peso.
Tem sempre alguma coisa acontecendo a céu aberto: nas pontes sem trânsito surgem cantores, acrobatas, mágicos, dançarinos, palhaços, todo tipo de perfomers.
Ontem, numa ponte, um grupo tocava jazz: corneta, sax alto, banjo e contrabaixo. O líder era o da corneta: americano, idoso, apresentava as músicas, contava quem as costumava tocar e sabia do que falava. A audiência era grande, de turistas e também de parisienses, e a música era excelente.
Paris tem um caso de amor com o jazz, e os americanos têm um caso de amor com Paris.
Eles se conheceram no final da Primeira Grande Guerra, quando as tropas americanas vieram lutar e aprender coisas aqui. Já nos anos vinte se apaixonaram, escritores, artistas e músicos americanos, brancos e negros, se instalaram aqui e divulgaram para o mundo toda a aura de encanto, do charme da cidade, da beleza, da cultura e – por que não? – da elegância e beleza de suas mulheres, da livre licenciosidade de sua vida e costumes.
Paris ficou “chic”, ditava a moda, e os americanos iam aprendendo que nem tudo é criar boi, matar índio ou fabricar automóvel e geladeira.
E assim reproduziram a cidade na literatura, na música e no cinema, e foi nessa onda que os EUA, na Segunda Guerra Mundial, vieram libertar a França e se entregar de vez aos braços de Paris.
De origem negra, nascido na América, adotado por Paris, o jazz se espalhou pelo mundo. E uma nova estética musical operou radical transformação na cultura branca e ocidental. Caducaram as mazurcas, as polcas, as valsas e quejandos.
A nova música, trazida pelas tropas negras do exército americano, deu origem às músicas que ouvimos hoje, em vários e diversos gêneros e estilos.
Como se diz por aí, Paris “repercutiu”: divulgou e o mundo topou. E lá na tal ponte, ao som do jazz, tudo isso acontecia, num lindo pôr-do-sol com o Hôtel de Ville ao fundo.
Edgar Flexa Ribeiro 

Turismo

[...] Ceará é 7º números de estrangeiros


Em relação ao Nordeste, o Estado fica na 2ª posição, no maior movimento de turistas internacionais do país, desde 2005

O fluxo de turistas estrangeiros em território cearense durante o ano passado contabilizou 95.786 chegadas e classificou o estado em 7º no ranking nacional e segundo no do Nordeste, de acordo com dados divulgados pela Embratur - Empresa Brasileira de Turismo -. O balanço de 2010 atestou também que as únicas vias de acesso ao Ceará foram aérea (79.346 chegadas) e marítima (16.440).

Na comparação, apesar de o estado ter tido uma baixa em relação a 2009 (98.882 chegadas), a classificação do Ceará foi não sofreu alteração nos dois anos, quando, também, São Paulo (2,016 milhões) encabeçou a lista seguido por Rio de Janeiro (982 mil), Paraná (725 mil) e Rio Grande do Sul (653 mil).

Dentre os nordestinos, a Bahia foi o estado que mais recebeu estrangeiros no país, com 165 mil turistas. Das 12 unidades da federação que figuraram no balanço da Embratur, Pernambuco (85.336) e Rio Grande do Norte (46.578) fecharam a participação nordestina

Recorde no País

Já o movimento de turistas estrangeiros no país em 2010 foi o maior dos últimos cinco anos. Dados da Embratur apontam que o Brasil recebeu 5,161 milhões de turistas de outros países. Isso significa uma expansão de 7,5% frente aos 4,802 milhões que vieram para cá em 2009. O número de 2010 ainda fica abaixo do recorde de 5,3 milhões de turistas que visitaram o Brasil em 2005.

A tendência é que esse dado seja suplantado em breve, de acordo com o presidente da Embratur, Mário Moysés. "Temos expectativa de crescer no mesmo ritmo, talvez entre 6% e 7% esse ano, e aumentar um pouco esse ritmo nos anos seguintes. Há um interesse maior pelo Brasil nos últimos anos, não só como destino turístico, mas como pela inserção do país no mundo. Isso tem impacto no turismo", afirmou, após participar da abertura da feira de turismo Brite 2011, no Rio.

Latinos em destaque

Os turistas estrangeiros gastaram, em média, US$ 1.146 em 2010; foram US$ 1.104 no ano anterior. A maior parte de estrangeiros que visitaram o Brasil veio da América do Sul. Foram pouco mais de 2 milhões de turistas vindos dos países vizinhos, sendo que a maior parte, em torno de 1,4 milhão, era argentina.

Aeroportos

Moysés ressaltou que há espaço para que mais turistas do continente venham para o Brasil. Para isso, explicou, é fundamental que a oferta de voos seja ampliada. "É muito importante diversificar os aeroportos de entradas de voos internacionais no país. O Brasil perde turistas no Nordeste porque não tem conectividade, há poucos voos diretos, e com escalas, há uma demora grande", observou.

A necessidade de melhorar a infraestrutura foi reconhecida pelo presidente da Embratur. Moysés, no entanto, insistiu que há outras preocupações que, se sanadas, podem minimizar esses problemas: "Temos um desafio na infraestrutura aeroportuária que precisa ser enfrentado, mas há outros elementos, como mostrar que as companhias podem atender outros destinos de maneira rentável que vai facilitar mais turistas".

do DN

Turismo

[...] Chapada dos Veadeiros
Um retrato da cultura, da tradição e da economia do local
Chapada dos Veadeiros - Caminhos da Reportagem
Caminhos da Reportagem
Caminhos da Reportagem desta quinta-feira (14)às 22h, viaja até a Chapada dos Veadeiros, uma região de cerrado e de belas paisagens que fica no nordeste de Goiás, a 240Km de Brasília. No programa, um panorama da cultura, da tradição, da culinária e das belezas naturais do lugar que hoje tem no turismo a principal atividade econômica.

Durante cinco dias a equipe de reportagem percorreu três cidades da região.  Alto Paraíso de Goiás, também conhecida pelo esoterismo; a vila de São Jorge, entrada do Parque Nacional da Chapada; e Cavalcante, onde está a maior concentração dos Kalungas, comunidade remanescente de escravos.
Repórter: Adriana Nasser
Cinegrafista: Fábio Damasceno
Produtora: Patrícia Araújo
Editora de Texto: Isabel De Agostini
Editor de Imagens: Wesley Gomes e Carlos Átila
Horário: quinta, às 22h
Reapresentação: sábado (16), à 1h45.