Rui Falcão

[...] "Agora é tudo pelo PT "

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Rui Falcão
A estratégia do PT para os próximos dois anos é resumida pelo novo presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP), em entrevista publicada hoje pelo jornal O Globo sob o título "Em 2010, foi tudo pela Dilma. Agora, é tudo pelo PT". Com esta frase-síntese, Rui aponta nossos rumos e faz alerta aos militantes e lideranças do nosso partido quanto aos desafios desenhados no horizonte, o principal deles, as eleições municipais de 2012.

"O quanto antes o PT definir a tática e arregimentar alianças - defende Rui - maiores as chances de sucesso em 2012. E o sucesso em 2012 é precondição para, em 2014, tentar quebrar a supremacia tucana no governo estadual (de São Paulo e de Minas). Na definição da tática, os companheiros vão avaliar que, em 2010, foi tudo pela eleição da Dilma. Era a tática correta, também para aumentar nossa força no Senado e dar maior sustentação a ela."

"Agora, é tudo pelo PT, (para) fortalecer o PT. O que não significa desprezar aliados. A orientação geral deverá ser a de fortalecer o PT nas eleições de 2012, para criar condições de reeleger a Dilma em 2014 e conquistar novos espaços", explica Rui nesta entrevista a O Globo.

Apoio ao governo
O presidente nacional do PT analisa, também, o surgimento do PSD, hoje o aglutinador de quadros descontentes do DEM e do PSDB. Para ele, muitos que passaram a integrar o partido do prefeito paulistano Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB) querem compor com a base da presidenta Dilma nacionalmente. Rui observa, no entanto, que em São Paulo o partido surge na oposição, uma vez que seu fundador, o prefeito Kassab não se cansa de reiterar seu apoio incondicional a José Serra (PSDB).

Nesta entrevista, o dirigente petista reitera o apoio do partido à política econômica conduzida pelo governo Dilma Rousseff - apoio expresso, inclusive, na resolução do partido aprovada neste fim de semana (leia). Já sobre o combate à inflação, Rui pede "tranquillidade" neste momento e faz questão de reforçar que ele "não implica em arrochar salários, promover desemprego ou recessão."

Rui, também, bota por terra divergências inexistentes criadas pela mídia entre ele e a presidenta Dilma Rousseff. "Minha relação com ela é muito boa. Não há afastamento nem atrito. Eu a conheci nos anos 70, militamos juntos. Eu participei de toda a campanha, não é verdade que tenha sido alijado. Fiquei até o último dia, participei da posse e recebi um abraço afetuoso dela, celebrando a vitória. E aquela versão da campanha de que eu havia tirado dados de um computador é fantasiosa, não existiu. Estou processando o autor da calúnia, civil e criminalmente".

Não deixem de ver a entrevista de Rui Falcão .

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Osama Bin Laden

[...] A biografia do líder terrorista mais odiado pelo EUA

Filho de um milionário saudita, foi o grande aliado do país na expulsão da forças soviéticas do Afeganistão na década de 80 do século passado. Desde então, Osama começou a financiar grupos islâmicos. Em 1993, seu nome esteve envolvido no primeiro atentado ao World Trade Center. Em diversos momentos, ele falava em guerra santa e, em um vídeo, conta como arquitetou o atentado às torres gêmeas.

do Leitor


Laguardia
 disse...


Nação terrorista é aquela que não cuida de seus cidadãos com respeito.

Nação terrorista é aquela em que nos hospitais públicos o cidadão é deitado no chão por falta de leitos

Nação terrorista é aquela em que a qualidade da educação piora dia a dia

Nação terrorista é aquela que aumenta os salários de seus parlamentares em 60% e o salário mínimo em 5%

Nação terrorista é aquela em que os aposentados não são tratados com respeito, que o benefício da previdência não é suficiente para pagar os medicamentos

Nação terrorista é aquela que cobra de seus cidadãos os juros mais altos do mundo.

Nação terrorista é aquela em que os bebes morrem nos hospitais por falta de UTI pediátrica enquanto o salário dos governantes aumenta em mais de 100%

Nação terrorista é aquela que cobra altos impostos e nãotransfere recursos para a população

Nação terrorista é aquela em que o cidadão é transportado para o trabalho como gado para o abatedouro.

Nação terrorista é aquela em que as estradas não recebem manutenção mínima para garantir a integridade física daqueles que por ela trafegam

Nação terrorista é aquela que permite que seus cidadãos construam suas casas em aterros sanitários que desabam durante as chuvas causando centenas de mortes.

Não há país mais terrorista do que aquele que pratica o terrorismo contra os seus próprios cidadãos.

Este comentário foi feito na postagem Nação terrorista

Sucessão

[...] de Bin Laden

Bin Laden já estava isolado. 

O perigo está em seu provável sucessor, Aymán Al-Zawahiri, ideólogo da Al Qaeda, considerado o homem que radicalizou o finado líder terrorista nos anos 80 e o afastou das linhas menos violentas da “Yihad” do Afeganistão. Ele havia se envolvido no assassinato do Presidente Anuar el Sadat. Preso e torturado pela polícia egípcia, Al-Zawahiri delatou que a cabeça do magnicídio era um oficial do Exército egípcio, Isam Al-Qamari, que qualificou como “uma pessoa nobre no sentido estrito dessa palavra” em suas memórias. Três anos depois, foi posto em liberdade e se transferiu para a Arábia Saudita, antes de ir para o Paquistão e o Sudão. Desses países, comandou a Yihad Islâmica Egípcia, um grupo que realizou violentos ataques contra civis, provocando, com isso, seu virtual desaparecimento. Al-Zawahiri viajou para os EUA para arrecadar fundos para sua Guerra Santa, até que esse grupo se fundiu em 1998 com Al-Qaeda.

Europa

POPULISMO DE DIREITA CRESCE!

El País 

1. Quando um partido populista, eurofóbico e anti-imigrante triunfou nas eleições gerais da Finlândia, semanas atrás, muitos se perguntavam o que tinha acontecido em um dos países símbolo da tolerância e do bem estar. Quando olharam ao redor, perceberam que os finlandeses não estavam sozinhos. Viram que no mapa da Europa proliferavam partidos que no passado foram considerados desvios políticos por seu radicalismo, mas que atualmente cativam boa parte do eleitorado. Em vários países europeus tornaram-se a terceira força mais votada.

2. Na França, as pesquisas preveem para eles um futuro brilhante. Marine Le Pen e Geert Wilders aguçam o temor da chamada Eurábia, a chegada dos muçulmanos. Alguns analistas chamam os extremistas de "partidos de protesto" porque sua missão é colher o desapontamento. Finlândia, Holanda, Noruega, Suécia, Itália, França... A lista dos países com uma ascensão de partidos populistas de direita é longa. E maior ainda é a sombra projetada por estas formações sobre os partidos tradicionais, que cada vez mais adotam algumas das teses extremistas a procura dos votos que sentem terem sido roubados pelos populistas, alertam os especialistas.

3. O populismo de direita apresenta diversas formas na Europa. Há, no entanto, denominadores comuns entre os que se destacam o eurocepticismo e a xenofobia, que vem a ser rejeitar os imigrantes muçulmanos. É comum também a presença em suas fileiras de um novo tipo de líderes, que têm pouco a ver com seus antecessores da mesma linha. Os novos políticos populistas são mais jovens - a maioria com cerca de quarenta anos - mais modernos e mais bonitos. Eles são carismáticos e tendem a ser grandes oradores. Conseguem distanciar-se do passado sombrio de seus partidos observando sua linguagem, com a qual são capazes de transmitir ideias xenófobas sem utilizar a linguagem rude e racista do passado. Eles finalmente conseguiram fazer ideias aceitáveis e digeríveis que até recentemente tinham pouco espaço no debate político.

4. Souberam capitalizar o cansaço dos eleitores com os partidos tradicionais, que perderam a capacidade de se conectar com o público. São chamados por alguns analistas de “partidos de protesto", porque sua missão principal é colher a decepção dos outros. E se arriscam com as polêmicas que os partidos tradicionais preferem evitar. Porque os eleitores querem ouvir falar sobre aquilo que os preocupa, e a imigração parece ser um desses temas.

5. À primeira vista poderia parecer que a crise econômica e financeira, que tem semeado o medo diante de um futuro sombrio, poderia jogar a favor dos extremos. Não é, no entanto, um fator determinante, dizem os especialistas. Basta olhar em que países o ressurgimento populista é mais forte. Holanda, Finlândia, Noruega e Alemanha, onde os discursos anti-imigração são mais bem-sucedidos do que nunca, foram apenas golpeados pela crise financeira, que destruiu outras economias europeias. Por isso, dizem os analistas, o verdadeiro problema virá no dia em que eles ganharem força nos países mais afetados pela crise, como Espanha, Grécia, Portugal, ou Reino unido. Se nestes países as taxas de desemprego seguirem tão elevadas como agora, e no futuro não houver melhorias econômicas, o terreno estará fértil para que os extremistas – tanto de esquerda como de direita – floresçam.

Pax americana

A ação militar americana que levou à morte de Osama Bin Laden reafirma: tentar entender as relações dos Estados Unidos com o Islã pelas lentes da simplificação pode levar a soluções óbvias, e erradas, para problemas complexos.


É antiga a expressão, e aqui cai bastante bem.

O terrorista mais procurado do mundo era hóspede de uma casa instalada num importante complexo bélico paquistanês. Pertinho dali, a principal academia militar do país.

Tipo morar em Resende, nas redondezas de Agulhas Negras.

É bem razoável supor que alguém graúdo sabia da presença de Bin Laden ali. O Paquistão tem bomba atômica, tem um poderosíssimo aparelho militar e de inteligência. Não é governado por amadores.

E é igualmente razoável supor que Bin Laden recebia proteção do entorno. De gente bem relacionada, ou bem posicionada.

As relações — ou infiltrações — da Al-Qaeda no establishment do Paquistão têm sido objeto de preocupação dos americanos. O megapesadelo é o Paquistão nuclear cair sob o domínio da Al-Qaeda.

Os paquistaneses e os hoje alqaedianos combateram juntos, com apoio dos americanos, a ocupação soviética no Afeganistão. Os laços são antigos e quase naturais.

O fim da Guerra Fria rearranjou o jogo. E houve o 11 de setembro. E o Paquistão se equilibra no arame: é um importante aliado de Washington na guerra ao terror, mas também um foco de terrorismo potencial.

E não só potencial. O serviço secreto paquistanês é suspeito (uso “suspeito” para ser sutil) de ser uma organização terrorista. Que o digam os indianos.

A operação para liquidar Bin Laden olho no olho tem grande valor em si, mas deve também ser tomada como demonstração da vontade de guerrear da potência imperial. Sem o que potência nenhuma sobrevive.

É o que se passa na Líbia, mas com franceses e britânicos no papel de cabeças do império.

Trata-se da peculiar doutrina Obama de distribuir protagonismo imperial. Cada um no seu quintal.

E é divertido lembrar como a França guerreou na época contra a ideia bushiana de invadir o Iraque.

A teoria da disposição para o combate ajuda a explicar por que, afinal, o Iraque de Sadam Hussein acabou invadido e ocupado.
A aventura do Kweit não iria ficar por isso mesmo.

Potências imperiais podem quase tudo. Só não podem perder. Pois, quando perdem, seus governos caem. Ou acontece coisa pior.

Watergate foi Watergate, mas sem o Vietnã talvez o desfecho de Richard Nixon na Casa Branca fosse outro.

Depois de Nixon, houve Gerald Ford, nomeado pelos republicanos, e Jimmy Carter, eleito. Um democrata que perdeu o Irã e o Afeganistão. Quando tentou a reeleição foi mandado de volta para a Georgia plantar amendoim.

Por causa dessa regrinha, a eliminação cirúrgica de Osama Bin Laden vem a calhar para Barack Obama, mas também para os Estados Unidos diante da onda de revoltas e revoluções árabes.

Desde o começo, Obama preferiu não confrontar as rebeliões, mesmo quando voltadas contra aliados dele. É a política do estamos com vocês na luta pelas liberdades. Não somos aliados incondicionais de ditadores.

Desde que, naturalmente, os movimentos não se choquem com os objetivos estratégicos de Washington.

O mundo árabe é bem mais complexo do que a América Latina, mas a receita que se busca é a mesma. Transformações sociais e políticas, sim, desde que no contexto da pax americana.

Não por outro motivo Obama fez questão de nos apontar como exemplo para o mundo quando esteve aqui neste ano.
Alon Feuerwerker